Seul em estado de alerta e apelos à contenção após ataque da Coreia do Norte
Pode ser apenas mais um incidente – ainda que dos mais graves – na longa lista de incidentes entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul. Ou pode ser o princípio de um conflito mais sério. A troca de tiros de artilharia, ontem, junto a uma ilha próxima da fronteira marítima entre os dois lados da península, levou a China e os Estados Unidos a falarem a uma só voz: o confronto .Os analistas dizem que foi um dos piores ataques desde o fim da guerra da Coreia (1950-1953, que terminou sem um acordo de paz entre os dois vizinhos) e o Exército do Sul foi colocado em estado de alerta. (...)

Seul em estado de alerta e apelos à contenção após ataque da Coreia do Norte
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-11-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: Pode ser apenas mais um incidente – ainda que dos mais graves – na longa lista de incidentes entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul. Ou pode ser o princípio de um conflito mais sério. A troca de tiros de artilharia, ontem, junto a uma ilha próxima da fronteira marítima entre os dois lados da península, levou a China e os Estados Unidos a falarem a uma só voz: o confronto .Os analistas dizem que foi um dos piores ataques desde o fim da guerra da Coreia (1950-1953, que terminou sem um acordo de paz entre os dois vizinhos) e o Exército do Sul foi colocado em estado de alerta.
TEXTO: “Casas e montanhas estão a arder e as pessoas estão a retirar-se. Não se vê muito bem por causa das colunas de fumo”, relatou uma testemunha à estação de televisão YTN ainda antes de acabar a troca de disparos de obus, que durou uma hora. “Apesar dos nossos avisos repetidos, a Coreia do Sul disparou dezenas de tiros a partir da uma da tarde [menos nove horas em Lisboa]. . . e nós tomámos fortes medidas militares logo a seguir”, dizia um comunicado da agência KCNA da Coreia do Norte. O Governo sul-coreano reconheceu depois que estava a realizar exercícios navais na zona (o traçado da fronteira marítima não foi reconhecido por Pyongyang), garantindo que os tiros foram disparados para ocidente e não para norte, sem ter atingido o país vizinho. Mas retaliou. Foram lançados 80 obuses “em legítima defesa”, de acordo com o porta-voz do estado-maior sul-coreano, coronel Lee Bung-woo. EUA criticam acção bélicaO ataque de ontem surgiu depois de no fim-de-semana o cientista americano Siegfried Hecker ter revelado ao New York Times os pormenores da sua visita a novas instalações nucleares norte-coreanas. Hecker deu a conhecer o seu espanto com a sofisticação das instalações onde o regime pretende desenvolver uma segunda via para obter material nuclear, através do enriquecimento de urânio. Pyongyang quer um regresso às negociações a seis para a suspensão do seu programa atómico. Os disparos de ontem coincidem com a presença em Pequim do enviado dos EUA às conversações, Stephen Bosworth. “Ambos partilhamos a opinião de que um conflito destes é indesejável, e eu expressei-lhes o meu desejo de que haja contenção de ambos os lados e acho que concordámos com isso”, disse Bosworth aos jornalistas depois do encontro com responsáveis do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros. A China absteve-se de condenar o regime norte-coreano, dizendo publicamente estar “preocupada” com a situação. A Administração americana reiterou o seu apoio a Seul, depois de um gesto que o Departamento de Estado considerou como uma “acção beligerante” por parte das forças militares da Coreia do Norte. Mas os Estados Unidos dizem ser ainda “demasiado cedo” para preparar os seus 28 mil soldados mobilizados na Coreia do Sul para uma resposta. “Isto aconteceu há umas horas, por isso não estamos a olhar para uma coisa muito concreta nesta altura”, afirmou o coronel Dave Lapan, porta-voz do Pentágono. “Estamos ainda a monitorizar a situação e a falar com os nossos aliados. Mas eu não diria que nada foi iniciado em resultado do incidente”.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
China propõe reunião de emergência sobre Coreia do Norte
A China propôs hoje uma reunião internacional de emergência no início de Dezembro sobre o programa nuclear norte-coreano, numa altura de grande tensão na península coreana. Hoje, EUA e Coreia do Sul começaram com exercícios militares na zona. (...)

China propõe reunião de emergência sobre Coreia do Norte
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-11-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: A China propôs hoje uma reunião internacional de emergência no início de Dezembro sobre o programa nuclear norte-coreano, numa altura de grande tensão na península coreana. Hoje, EUA e Coreia do Sul começaram com exercícios militares na zona.
TEXTO: A China, “depois de muita reflexão, propôs a realização de negociações de emergência que reúnam os chefes das delegações das negociações a Seis para trocar pontos de vista sobre os temas que estão a causar forte preocupação”, declarou Wu Dawei, responsável pela delegação chinesa nas negociações internacionais sobre o fim do programa nuclear norte-coreano. “A comunidade internacional – em particular os parceiros das negociações a Seis – está profundamente preocupada” com as tensões na península coreana, sublinhou Wu Dawei aos jornalistas, cinco dias depois do bombardeamento por Pyongyang da ilha sul-coreana de Yeonpyeong. Quatro sul-coreanos, incluindo dois civis, morreram e 18 ficaram feridos. O ataque norte-coreano aconteceu dias depois de Pyongyang ter anunciado uma nova central de enriquecimento de urânio a responsáveis norte-americanos, com o objectivo de produzir combustível nuclear. A negociação a Seis inclui as duas Coreias, Estados Unidos, Japão, Rússia e China. Estados Unidos e Coreia do Sul fazem exercícios militaresA tensão mantém-se elevada na península coreana, especialmente hoje quando os Estados Unidos e Coreia do Sul fazem exercícios militares. Segundo a BBC, os habitantes da ilha Yeonpyeong foram aconselhados a permanecer em abrigos durante o dia de hoje e os jornalistas receberam indicações para sair da ilha. Estes exercícios, que já estariam programados antes da mais recente crise, estão a ser realizados no Mar Amarelo, 125 quilómetros a Sul da fronteira marítima entre as duas Coreias. Pouco depois do início dos exercícios, Pyongyang avisou que vai responder se as suas águas territoriais forem violadas.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave ataque comunidade
Wikileaks: China aposta na reunificação das Coreias
A China continua a ser o grande aliado da Coreia do Norte, mas os últimos telegramas da fuga do Wikileaks divulgados pelos jornais que a eles tiveram acesso mostram que Pequim joga com muitas cartas na Península, tendo já assinalado que aceitará a reunificação das duas Coreias e tendo começado aos poucos a afastar-se do regime liderado por Kim Jong-il. (...)

Wikileaks: China aposta na reunificação das Coreias
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-11-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: A China continua a ser o grande aliado da Coreia do Norte, mas os últimos telegramas da fuga do Wikileaks divulgados pelos jornais que a eles tiveram acesso mostram que Pequim joga com muitas cartas na Península, tendo já assinalado que aceitará a reunificação das duas Coreias e tendo começado aos poucos a afastar-se do regime liderado por Kim Jong-il.
TEXTO: Os documentos divulgados mostram que o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros de Seul, Chun Yung-woo (hoje conselheiro do Presidente Lee Myung-bak), soube por dois responsáveis do Governo chinês que Pequim acredita que o futuro passará pela reunificação sob o controlo de Seul e que tem a ganhar com isso. As extraordinárias oportunidades de negócio para as empresas chinesas, acrescentou, ajudaram a eliminar as inquietações de Pequim no seu convívio com a nova Coreia. Os interesses comerciais da China “centram-se hoje nos Estados Unidos, no Japão e na Coreia do Sul – não na Coreia do Norte”. No cenário de instabilidade grave no país, a China diz-se pronta a receber até 300 mil norte-coreanos sem precisar de ajuda externa. A conversa de Chun com Kathleen Stephens, embaixadora dos Estados Unidos em Seul, aconteceu em Fevereiro, meses depois do segundo teste nuclear e de ensaios de mísseis realizados por Pyongyang. Por causa desses testes, assegura Chun, Pequim disse ao aliado que a sua actividade estava “a ameaçar a segurança mundial”. Chun explica a Kathleen Stephens que uma nova geração de líderes do Partido Comunista Chinês já não considera a Coreia do Norte um aliado útil ou confiável e não está disposta a “arriscar um novo conflito na península”, escreve o diário “The Guardian”. Esta nova visão começou a desenvolver-se com o primeiro teste nuclear da Coreia do Norte, em 2006. Segundo Chun, Pequim considera que Pyongyang já entrou em colapso económico e descreve o comportamento do aliado como o de “uma criança mimada” que faz tudo “para chamar a atenção do ‘adulto’”, os Estados Unidos. Um diplomata chinês de um país da Ásia Central citado nos documentos comentou com um colega norte-americano que em Pyongyang “são os militares que verdadeiramente governam” e que os objectivos do seu país na Coreia do Norte passam por “honrar os compromissos de combater a proliferação nuclear, manter a estabilidade da região e evitar que Kim Jong-il fique louco”. Sem um Den XiaopingO embaixador de Pequim em Seul, Cheng Yonghua, lamenta por seu turno que a Coreia do Norte não tenha seguido as reformas económicas chineses e comentou a um norte-americano que era uma pena que Pyongyang não tenha um Den Xiaoping, o político que começou a conduzir a China na direcção da economia de mercado. Os telegramas acabam em Fevereiro, antes do início de uma série de acções que culminaram há uma semana num dos piores incidentes desde o fim da guerra das Coreias, em 1953, quando um bombardeamento da ilha sul-coreana de Yeonpyeong matou quatro sul-coreanos, incluindo dois civis, e deixou 18 feridos. Seul acusa o Norte. Pelo meio, Pyongyang terá lançado um torpedo contra uma fragata sul-coreana, matando 46 marinheiros. Há três semanas revelou ter uma fábrica de enriquecimento de urânio. O jornal “The New York Times” nota que nada disto foi antecipado nos telegramas trocados pela diplomacia norte-americana, onde muito se especula sobre o futuro colapso do país.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave guerra ajuda criança chinês
Dissidentes da Wikileaks vão lançar outra organização
Um grupo de antigos elementos da WikiLeaks, que discorda de Julian Assange, tenciona lançar em meados deste mês a sua própria organização do género, noticiou a Spiegel Online, edição internacional da revista alemã “Der Spiegel”. (...)

Dissidentes da Wikileaks vão lançar outra organização
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-12-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um grupo de antigos elementos da WikiLeaks, que discorda de Julian Assange, tenciona lançar em meados deste mês a sua própria organização do género, noticiou a Spiegel Online, edição internacional da revista alemã “Der Spiegel”.
TEXTO: Os activistas em causa, como Daniel Domscheit-Berg, de 32 anos, criticam a WikiLeaks, criada em 2006 pelo australiano Assange, por se concentrar demasiado nos Estados Unidos e pretendem divulgar documentação mais abrangente, oriunda também de outras diplomacias. Julian Assange, que a Interpol acaba de colocar numa lista, notificando as polícias de todo o mundo que é procurado na Suécia para responder a acusações de assédio sexual, tem sido o rosto mais visível de uma organização que se apresentou como tendo sido fundada por dissidentes chineses, jornalistas, matemáticos e técnicos dos Estados Unidos, de Taiwan, da Europa, da Austrália e da África do Sul. Depois da publicação no domingo de mais de 250 mil telegramas diplomáticos norte-americanos, Assange está na calha para vir a ser considerada pela revista “Time” a Personalidade do ano de 2010, mas também tem atrás de si a Interpol, segundo a qual a Suécia o quer interrogar por uma acusação de delito sexual, que já negou. Os antigos companheiros criticam o estilo supostamente autocrático deste activista de 39 anos, já galardoado no Reino Unido pela Amnistia Internacional, tendo divulgado uma sua nota interna: “Sou o coração e a alma desta organização, o seu fundador, filósofo, organizador, financeiro e tudo o mais”. Agora, o grupo dissidente tenciona lançar a sua plataforma. Ainda não divulgou o nome, mas esclareceu que não se trata de entrar em competição com a velha fórmula, antes adoptando uma abordagem diferente. Enquanto isto, a mãe de Assange, Christine, pediu na cadeia australiana de televisão ABC que deixem de lhe perseguir o filho, sob a suspeita de “violação e agressão sexual”. “Muito do que dizem sobre Julian é falso”, afirmou Christine Assange, que segundo a ABC tem um teatro de marionetas na localidade de Noosa, no estado australiano de Queensland.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave filho violação sexual assédio
Coreia do Sul alerta para novo ataque de Pyongyang
A Coreia do Norte pode estar a preparar um novo ataque de artilharia como aquele que, na semana passada, provocou uma intensa troca de tiros na ilha de Yeonpyeong. Esta é a convicção dos serviços secretos sul-coreanos, conhecida horas depois de Seul dizer que planeia novos exercícios militares no Mar Amarelo. (...)

Coreia do Sul alerta para novo ataque de Pyongyang
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.136
DATA: 2010-12-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Coreia do Norte pode estar a preparar um novo ataque de artilharia como aquele que, na semana passada, provocou uma intensa troca de tiros na ilha de Yeonpyeong. Esta é a convicção dos serviços secretos sul-coreanos, conhecida horas depois de Seul dizer que planeia novos exercícios militares no Mar Amarelo.
TEXTO: Segundo uma conversa citada pela agência de notícias Yonhap, o director dos serviços secretos sul-coreanos, Won Sei-hoon, terá feito um comentário numa comissão parlamentar sobre “uma grande possibilidade de o Norte fazer um novo ataque”, num momento em que Pyongyang se depara com a sucessão de Kim Jong-il. Seul e Washington anunciaram voltar às manobras militares de que durante os últimos quatro dias se ocuparam na península coreana e que o Norte diz ser “um crime” e uma intrusão no seu espaço marítimo – o Mar Amarelo. “O calendário e os meios militares que vão participar ainda não foram decididos”, disse à Yonhap Kim Young-cheol, oficial sul-coreano. Mas, segundo fonte citada pela BBC, as manobras conjuntas com os Estados Unidos para reforçar a “dissuasão contra a Coreia do Norte” – como tinha defendido Washington – poderão acontecer ainda em Dezembro ou no início do próximo ano. À parte, Seul está a preparar em 29 sítios do país outros exercícios navais que deverão começar na próxima semana e continuar durante as seguintes. As medidas anunciadas pela Coreia do Sul inserem-se na resposta firme que o Presidente Lee Muyng-bak quer dar ao regime de Kim Jong-il, a quem prometeu pagar pelos disparos que mataram dois civis e dois militares a 23 de Novembro na pequena ilha de Yeonpyeong. Esta versão é negada pela Coreia do Norte, dizendo que o ataque de artilharia foi uma resposta a disparos do Sul nas suas águas territoriais, e sobre a qual a China se pronunciara, não responsabilizando exclusivamente o Norte pelo incidente mais grave desde a guerra entre 1950-53. Mas hoje, o último aliado de Pyongyang disse pela voz do ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Yang Jiechi, não ter intenção de proteger ninguém. A posição de Pequim é decidida com base “nos méritos de cada episódio”, disse.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime guerra ataque chinês
Cadeira vazia para Guillermo Fariñas em Estrasburgo
O psicólogo e jornalista cubano Guillermo Fariñas, galardoado pelo Parlamento Europeu com o Prémio Sakharov para a Liberdade de Expressão, aconselhou as autoridades europeias a não se “deixarem enganar pelos cantos de sereia” do Governo de Cuba, que acusou de andar a “simular mudanças económicas imaginárias” apenas para poder beneficiar das ajudas e investimentos dos países da União. (...)

Cadeira vazia para Guillermo Fariñas em Estrasburgo
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento -0.1
DATA: 2010-12-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: O psicólogo e jornalista cubano Guillermo Fariñas, galardoado pelo Parlamento Europeu com o Prémio Sakharov para a Liberdade de Expressão, aconselhou as autoridades europeias a não se “deixarem enganar pelos cantos de sereia” do Governo de Cuba, que acusou de andar a “simular mudanças económicas imaginárias” apenas para poder beneficiar das ajudas e investimentos dos países da União.
TEXTO: Fariñas enviou uma declaração gravada aos parlamentares europeus, reunidos em sessão plenária em Estrasburgo – o dissidente do regime castrista, que este ano cumpriu uma greve de fome de mais de 130 dias pela libertação dos presos políticos, não foi autorizado a viajar pelas autoridades cubanas. “Peço-vos que não cedam às reivindicações da elite governamental cubana”, apelou, sublinhando que “nada se alterou no sistema autocrático” do seu país. Descrevendo-se como “uma pequena parcela da rebelião que alimenta o povo cubano”, Guillermo Fariñas pediu aos países europeus para reverem a sua política relativamente a Cuba e manterem a pressão sobre Havana, nomeadamente exigindo a revogação de todas as penas por delitos de consciência e a aceitação de partidos políticos de oposição e de uma imprensa livre e independente. Fariñas deixou ainda críticas veladas ao acordo negociado pela Igreja Católica de Cuba e mediado pelo governo espanhol que conduziu à libertação – e posterior exílio – de 52 presos políticos. “É um erro pensar que eles foram postos em liberdade. Tanto eles como as suas famílias suportam um exílio psicológico, dado que os seus entes queridos são alvo dos abusos do governo neo-estalinista cubano”, considerou. A cerimónia de entrega do prémio contou com uma cadeira vazia, “o o melhor exemplo de como a luta pelos direitos humanos é importante”, explicou o Presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek. “Mesmo que activistas como Guillermo Fariñas sejam perseguidos e encarcerados, a sua voz não pode ser silenciada. O papel do Parlamento Europeu é amplificar a sua voz”. Já em edições anteriores, o prémio foi entregue na ausência do vencedor. A birmanesa Aung San Suu Kyi (1991) e o chinês Hu Jia (2008), cumpriam pena de prisão quando foram homenageados pelo Parlamento Europeu. As “Damas de Branco” cubanas, que receberam o prémio em 2005, também não obtiveram visto de Havana para viajar para a Europa.
REFERÊNCIAS:
Partidos LIVRE
DECO encontra quatro jogos de luzes de Natal perigosos
A associação de defesa do consumidor DECO encontrou quatro jogos de luzes de Natal perigosos e já alertou as autoridades para que sejam retirados do mercado. (...)

DECO encontra quatro jogos de luzes de Natal perigosos
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento -0.6
DATA: 2010-12-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: A associação de defesa do consumidor DECO encontrou quatro jogos de luzes de Natal perigosos e já alertou as autoridades para que sejam retirados do mercado.
TEXTO: A Deco testou 16 jogos de luzes e desses quatro apresentam perigos, nomeadamente de “choque eléctrico, sobreaquecimento e propagação de incêndio”. “Testámos 16 jogos de luzes para averiguar se o panorama mudou desde o alerta da Comissão Europeia de Dezembro de 2009. Na altura, conclui-se que 30% das grinaldas vendidas na Europa apresentavam sérios riscos de segurança. Os resultados do nosso estudo são preocupantes: um quarto das luzes testadas é perigoso”, diz a DECO no sítio na Internet (http://www. deco. proteste. pt/). A associação de defesa do consumidor aconselha os portugueses a optarem “por luzes de Natal com transformador”. “Já alertámos a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica e pedimos que os produtos perigosos sejam retirados das lojas”, diz a DECO. Além disso, acrescenta, “a rotulagem não indica a voltagem e fornece informação pouco clara sobre o uso para interior ou exterior” e “algumas indicações estão erradas”. “São defeitos que denunciam a utilização abusiva da marcação CE pelos fabricantes”, salienta. Os sistemas eliminados pela DECO e os locais onde são vendidos são os seguintes:Grupo MCI guirnalda 50 bombillas 54000 - AKI/Leroy MerlinMultifunction rice light - Estrela Eterna loja chinesa Trunfo feliz guirlanda série de natal LED-100-240V - Estrela Eterna loja chinesa Wangs twinkle lights GS-RFK-120L white - VIVA
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Entidades DECO
Coreia do Norte: enviado norte-americano assinala "progressos" em Pyongyang
O enviado norte-americano à Coreia do Norte, Bill Richardson, avaliou que o regime de Pyongyang está a caminhar na direcção certa e a fazer “progressos” para resolver o presente clima de forte tensão na península coreana ao ter admitido o regresso ao país dos inspectores nucleares internacionais. (...)

Coreia do Norte: enviado norte-americano assinala "progressos" em Pyongyang
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-12-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: O enviado norte-americano à Coreia do Norte, Bill Richardson, avaliou que o regime de Pyongyang está a caminhar na direcção certa e a fazer “progressos” para resolver o presente clima de forte tensão na península coreana ao ter admitido o regresso ao país dos inspectores nucleares internacionais.
TEXTO: Richardson, frisando que esta visita à Coreia do Norte foi feita sob carácter “não oficial”, destacou como sinal positivo o facto de o regime de Pyongyang ter aceite a visita de inspectores da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA, organismo das Nações Unidas) à central de Yongbyon para verificarem que não está ali a ser produzido urânio enriquecido passível de ser utilizado em armas nucleares. O governador do Novo México sublinhou ainda que Pyongyang também revelou “pragmatismo” na decisão de não responder militarmente aos exercícios de artilharia feitos ontem pela vizinha Coreia do Sul na ilha de Yeonpyeong, numa zona disputada entre os dois países no Mar Amarelo. O cenário foi bem diferente a 23 de Novembro, quando os norte-coreanos retaliaram um exercício da Coreia do Sul com o disparo de centenas de obuses, causando a morte de dois marinheiros e dois civis sul-coreanos. A China, o último aliado da Coreia do Norte no palco internacional, reiterou hoje a importância de o país admitir as visitas dos inspectores internacionais, ao mesmo tempo que insistiu na necessidade de negociações para resolver a presente crise entre Seul e Pyongyang – tecnicamente ainda em guerra – continuando a evitar responsabilizar exclusivamente os norte-coreanos pela presente crise. “A Coreia do Norte tem o direito de usar energia nuclear para fins pacíficos, mas também tem que permitir a entrada dos inspectores da AEIA”, avançou a porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Jiang Yu.
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Palavras-chave morte guerra chinês
Facebook foi o site mais consultado nos Estados Unidos em 2010
É rede social mais utilizada em todo o mundo e, em 2010, alcançou uma dupla vitória: o Facebook não só ultrapassou a Google como o site mais visitado nos Estados Unidos, como também foi a palavra mais procurada nos motores de pesquisa. (...)

Facebook foi o site mais consultado nos Estados Unidos em 2010
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.5
DATA: 2011-01-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: É rede social mais utilizada em todo o mundo e, em 2010, alcançou uma dupla vitória: o Facebook não só ultrapassou a Google como o site mais visitado nos Estados Unidos, como também foi a palavra mais procurada nos motores de pesquisa.
TEXTO: Pela primeira vez, o Facebook consegue ultrapassar a Google em tráfego, com 8, 9 por cento, contra 7, 2, nos primeiros 11 meses do ano – segundo a estatística anual da Experian Hitwise. Logo a seguir à Google, surgem o e-mail e o site do Yahoo, e, em quinto lugar, o Youtube. Embora a página do Facebook lidere percentualmente em relação à Google, o mesmo não acontece quando somados todos os seus sites (9, 9 por cento). No top das pesquisas, o Facebook assegura também o primeiro lugar, mantendo a posição de top que já detinha em 2009, e consegue colocar ainda em segundo lugar a expressão “facebook login” e mais duas expressões que incluem a palavra “facebook” no top dez. “Youtube” é terceira palavra mais pesquisada, subindo uma posição em relação a 2009. Com 500 milhões de utilizadores activos, o site criado em 2004 por Mark Zuckerberg triplicou o seu valor em apenas um ano, valendo, actualmente, perto de 41, 2 mil milhões de dólares – mais do que o eBay e o Yahoo –, mesmo não estando na bolsa. Um dos próximos objectivos da rede social é a entrada no mercado chinês, onde o site está bloqueado desde 2009 e que conta com 500 milhões de utilizadores com acesso à Internet.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave social chinês
Facebook já vale 50 mil milhões de dólares
A popular rede social Facebook, criada em 2004 pelo então estudante universitário Mark Zuckerberg, vale actualmente 50 mil milhões de dólares (mais de 37 mil milhões de euros). Mais do que, por exemplo, a Time Warner, a Yahoo ou o eBay. (...)

Facebook já vale 50 mil milhões de dólares
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.3
DATA: 2011-01-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: A popular rede social Facebook, criada em 2004 pelo então estudante universitário Mark Zuckerberg, vale actualmente 50 mil milhões de dólares (mais de 37 mil milhões de euros). Mais do que, por exemplo, a Time Warner, a Yahoo ou o eBay.
TEXTO: O Facebook atingiu este valor depois de uma injecção de capital - no valor de 500 milhões de dólares - por parte do banco Goldman Sachs e dos investidores russos da Digital Sky Technologies, há muito parceiros do projecto da rede social que não está cotada em bolsa, refere o “The New York Times”. Esta aposta da Goldman Sachs, considerado um dos bancos de investimento mais astutos de Wall Street, assinala a importância crescente do Facebook, que ameaça inclusivamente gigantes como o Google. Ainda em 2010, aliás, o Facebook alcançou uma dupla vitória: o não só ultrapassou a Google como o site mais visitado nos Estados Unidos, como também foi a palavra mais procurada nos motores de pesquisa. Pela primeira vez, o Facebook conseguiu ultrapassar a Google em tráfego, com 8, 9 por cento, contra 7, 2, nos primeiros 11 meses do ano – segundo a estatística anual da Experian Hitwise. Esta injecção de capital dá ao Facebook mais poder para recrutar funcionários de excelência (muitos dos quais estão a ser roubados ao Google), desenvolver novos produtos e adquirir mais empresas que ajudem a melhorar a experiência de navegação na rede social. Tudo isto vindo de uma empresa que começou num quarto de um dormitório de Harvard e que ainda nem sequer está cotada em bolsa. Acerca deste assunto, Mark Zuckerberg - CEO da empresa - comentou, em Novembro último, que o melhor é que as pessoas não “sustenham a respiração” à espera de uma possível entrada em bolsa. Porém, de acordo com o “New York Times”, citando fontes próximas deste assunto, é possível que isso venha a acontecer em 2012. Com mais de 500 milhões de utilizadores activos e uma média de 700 mil novos membros todos os dias, o site criado por Zuckerberg triplicou o seu valor em apenas um ano. Um dos próximos objectivos é a entrada no mercado chinês, onde o site está bloqueado desde 2009 e que conta com 500 milhões de utilizadores com acesso à Internet. Este recente investimento faz aumentar a especulação em torno da soma que o Facebook poderia render anualmente caso estivesse cotada em bolsa. Alguns analistas avançam com o número de 2 mil milhões anuais, indica o “NY Times”. Representantes do Facebook, da Goldman e da Digital Sky Technologies recusaram-se a comentar esta injecção de capital. Notícia corrigida às 14h25
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave social chinês