China e Vietname em tensão crescente no Mar da China
O Vietname vai realizar na próxima segunda-feira exercícios militares no Mar da China Meridional, disse um responsável da Marinha. A decisão promete agravar as tensões crescentes entre Hanói e Pequim, que acusou o país vizinho de “violar gravemente” a sua soberania. (...)

China e Vietname em tensão crescente no Mar da China
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-06-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Vietname vai realizar na próxima segunda-feira exercícios militares no Mar da China Meridional, disse um responsável da Marinha. A decisão promete agravar as tensões crescentes entre Hanói e Pequim, que acusou o país vizinho de “violar gravemente” a sua soberania.
TEXTO: “Exercícios com tiros reais da Marinha vietnamita terão lugar no dia 13 de Junho durante seis horas”, a 40 quilómetros da província de Quang Nam (Centro), indicou à AFP este responsável, que quis manter o anonimato. Vários países disputam as ilhas Paracels e Spratleys, arquipélagos que se pensa serem ricos em recursos petrolíferos e gás natural, e que provocam regularmente picos de tensão. A actual crise vem do mês passado, quando o Vietname acusou a China de ter “violado” a sua soberania depois de um acidente durante o qual um navio de exploração petrolífera ficou danificado por barcos chineses. Por seu lado, Pequim qualificou de “ilegal” a presença de embarcações vietnamitas nas águas disputadas. Um incidente semelhante ocorreu na quinta-feira, com novas acusações mútuas. As autoridades vietnamitas afirmaram que a China atacou um navio que conduzia pesquisa sísmica na região. O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Pequim afirmou num comunicado que o Vietname está a “violar gravemente” a soberania chinesa e a colocar em perigo os marinheiros chineses, cita a Reuters. Para além do Vietname, a China esteve também envolvida em querelas com as Filipinas nas últimas semanas. Um confronto militar parece pouco provável, adianta a Reuters, mas as tensões – que aumentaram com a modernização naval das forças de Pequim – podem vir agitar a diplomacia regional e poderão chegar a envolver os Estados Unidos.
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Palavras-chave ilegal
Erdogan aguarda "supermaioria" dos eleitores turcos
Os turcos votam hoje nas legislativas com o AKP, de Recep Tayyip Erdogan, como grande favorito. A dúvida não recai sobre quem será o vencedor de hoje, mas apenas se Erdogan conseguirá a “supermaioria” desejada. (...)

Erdogan aguarda "supermaioria" dos eleitores turcos
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.333
DATA: 2011-06-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os turcos votam hoje nas legislativas com o AKP, de Recep Tayyip Erdogan, como grande favorito. A dúvida não recai sobre quem será o vencedor de hoje, mas apenas se Erdogan conseguirá a “supermaioria” desejada.
TEXTO: Se se confirmar o que dizem todas as sondagens, o Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), com forte base popular e o apoio de parte da classe média, sairá vencedor para cumprir um terceiro mandato consecutivo. A campanha de Erdogan assentou no crescimento “à chinesa” da economia turca, de 8, 9 por cento em 2010 (tornando-se na 17ª economia mundial), e numa inflação em queda, à roda dos seis por cento. A oposição optou por apontar as baterias para o autoritarismo crescente do primeiro-ministro e dos atentados às liberdades, em particular várias detenções de jornalistas. “Votei por um regresso a uma democracia normal na Turquia, onde as pessoas não têm medo de dar as suas opiniões”, declarou à AFP Engin Ünsal, funcionário reformado, que deu o seu voto à oposição. O histórico Partido Republicano do Povo (CHP) também denunciou o desemprego entre os jovens (22 por cento dos que não têm trabalho), sendo que quase metade dos eleitores turcos tem menos de 34 anos. Os 50 milhões de votantes (numa população de 73 milhões) têm até às 14h00 de hoje (12h00 em Lisboa) para depositar o seu voto e escolher os novos 550 deputados do Parlamento. A AFP descreve longas filas de pessoas que esperam a sua vez para votar, fazendo prever uma forte participação eleitoral. Há uma proibição, por vezes quebrada, de divulgação de sondagens à boca das urneas e os resultados oficiais são divulgados ao início da noite. O AKP está à espera de saber se conseguirá controlar pelo menos dois terços da Assembleia e assim fazer aprovar uma nova Constituição. Erdogan não esconde as suas intenções de conduzir a Turquia para um sistema presidencial, o que para uma parte importante da opinião pública poderá significar um aumento do autoritarismo. Caso o partido se fique pelos 330 deputados, é possível que organize um referendo, adianta a agência francesa. Com menos que isso, ou abandona o seu projecto, ou terá de conseguir apoios de outros partidos para avançar com as alterações. As sondagens indicam que, apesar de tudo, o AKP pode ficar dois pontos abaixo dos 47 por cento obtidos em 2007. Segue-se o pró-laico CHP, também com uma queda, e o MHP (Partido de Acção Nacionalista) que terá entre 10 e 12 por cento. Resta ainda saber quantos deputados que concorreram como “independentes” (especialmente pró-curdos) serão eleitos – uma forma de contornar a lei que impõe uma barreira de 10 por cento dos votos para uma representação parlamentar. Notícia corrigida às 14h40
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Palavras-chave lei medo desemprego
Forças sírias preparam grande ofensiva em Maarat al-Numaan
As forças armadas sírias continuam a sua progressão no Norte daquele país e, segundo revelaram fontes militares à BBC, está para breve uma grande ofensiva na cidade de Maarat al-Numaan para aniquilar os focos de inssurreição contra o Presidente Bashar al-Assad. (...)

Forças sírias preparam grande ofensiva em Maarat al-Numaan
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DATA: 2011-06-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: As forças armadas sírias continuam a sua progressão no Norte daquele país e, segundo revelaram fontes militares à BBC, está para breve uma grande ofensiva na cidade de Maarat al-Numaan para aniquilar os focos de inssurreição contra o Presidente Bashar al-Assad.
TEXTO: Segundo a BBC e a agência Reuters, as forças militares apoiadas por veículos blindados (entre eles tanques) estão a progredir em direcção a Maarat al-Numaan, através da auto-estrada Damasco-Aleppo, aplicando pelo caminho uma política de terra queimada. Esta opção já começara no domingo em Jisr al-Shughour e nas vilas e aldeias dos seus arredores. À medida que avançavam no terreno, os militares e outros elementos das forças de segurança - entre eles membros do grupo de elite alauíta shabbiha - vão destruindo tudo o que encontram, desde campos cultivados a habitações. O conceito é uma tradução do chinês Jiao Tu e refere-se à prática de queimar as colheitas para negar ao inimigo fontes de alimento. Com o decorrer dos séculos, alargou a outros recursos como o abrigo, os transportes e as comunicações. Segundo testemunhos ouvidos pela Reuters, em Jisr al-Shughour os homens de Bashar al-Assad e do seu irmão Maher (comandante da guarda presidencial e de uma temida unidade blindada do Exército) incendiaram campos cultivados, queimaram habitações, destuíram lojas e mataram pelo menos dez camponeses. A cidade foi bombardeada e os soldados patrulharam as ruas disparando rajadas de metralhadora. O Norte da Síria é um dos principais focos dos protestos contra o regime de Assad e do partido Baas (outro grande centro de contestação situa-se no Sul do país, em Deraa). De Jisr al-Shughour e arredores fugiram, na última semana, sete mil pessoas que cruzaram a fronteira com a Turquia. Fontes da BBC dizem que esta investida sem precedentes desde o início dos protestos e manifestações, há três meses, se deveu a ter sido ali que começaram a ocorrer deserções no campo dos Assad. Activistas contactados pela BBC falaram ontem à noite de mais um grupo de soldados que recusou disparar contra a população civil - entre 30 e 50. Mas os dados são imprecisos pois não há jornalistas no terreno; os estrangeiros não estão autorizados a entrar no país e a imprensa local é controlada pelo regime. Damasco insiste que o que se passa na Síria é uma inssurreição de gangues armados instigada por países estrangeiros que pretendem criar um conflito sectário. Neste país onde existe uma presidência hereditária (Bashar herdou o cargo do pai, Hafez al-Assad), e o poder está nas mãos da elite alauíta (um ramo xiita), quando a maioria da população é sunita. Desde o início dos protestos contra o regime, terão morrido mais de 1100 pessoas. Uma resolução contra a Síria está desde a semana passada em apreciação no Conselho de Segurança das Nações Unidas e instalou-se o impasse, com a Rússia e a China a advertirem que poderão votar contra, e o Brasil e a Índia a manifestarem-se contra uma posição do Conselho. Notícia actualizada às 12h00
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Palavras-chave homens campo chinês
De repente, as empresas passaram a ser as salvadoras da pátria
O ciclo da dívida acabou. O crescimento está nas mãos das empresas capazes de vender lá fora. Um desafio gigantesco para um país habituado a consumir. (...)

De repente, as empresas passaram a ser as salvadoras da pátria
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DATA: 2010-05-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: O ciclo da dívida acabou. O crescimento está nas mãos das empresas capazes de vender lá fora. Um desafio gigantesco para um país habituado a consumir.
TEXTO: Em Novembro de 2000 a revista britânica The Economist dedicou a Portugal um extenso trabalho para apresentar ao mundo uma história de sucesso. "A economia está a crescer mais de 3, 5 por cento ao ano. O desemprego está abaixo dos cinco por cento. Os padrões de vida aumentaram muito rapidamente", lia-se. Sete anos depois, Portugal tinha perdido o fascínio e a revista lastimava "O novo doente da Europa". O que tinha acontecido ao país vibrante de 2000?Nas últimas semanas, Portugal tornou-se um dos principais alvos das dúvidas dos mercados financeiros. Não tanto por causa do défice público, que está abaixo do do Reino Unido, por exemplo, ou da dívida do Estado, que fica muito longe da da Bélgica. O que move a suspeita dos analistas financeiros, dos investidores e das organizações internacionais é a debilidade da economia. Ou, por outras palavras, da dificuldade das empresas nacionais de poderem competir no mercado mundial. As contas não iludem: "Portugal, no começo do século XXI, entrara no período de mais longo abrandamento do crescimento económico desde a Segunda Guerra Mundial", observa Rui Ramos na sua História de Portugal. E as previsões para os próximos anos reforçam o desencanto: o país vai continuar a empobrecer relativamente. O que aconteceu para justificar esta espécie de condenação? O problema, que a crise mundial tornou mais cruel, tem dez anos e nunca foi encarado de frente. Nos dias do deslumbramento da Expo-98 e do crescimento que parecia ilimitado, os governos de Cavaco e de António Guterres fizeram opções que ainda hoje condicionam a nossa vida. Cavaco Silva aprovou o Novo Sistema Retributivo da Função Pública, que na década seguinte implicou um crescimento na ordem dos dez por cento ao ano dos custos do pessoal do Estado. Nos anos de Guterres, a função pública foi engrossada com mais 50 mil funcionários. Entre 1995 e 2005, Portugal foi o país da Europa onde a despesa pública mais cresceu (6, 9 por cento). Para que a espiral de despesas ficasse completa faltava ainda contar com a participação dos privados. O corte das taxas de juro provocou o disparo no consumo. Em 1998/99 a compra de automóveis aumentou 30 por cento. Em dez anos, 700 mil portugueses adquiriram casa própria. Como num jogo, quando se gastam trunfos numa opção, deixam-se outras sem recurso. A euforia gastadora alimentava-se de juros baixos e salários altos. Com os recursos alocados no consumo público e privado, as empresas obrigadas a competir no mercado mundial foram esquecidas. Com custos laborais mais altos do que a concorrência, com o investimento a dirigir-se para carros ou casas, as empresas foram falindo ou perdendo nervo. Em muitos sectores, as empresas tiveram de concorrer com os chineses com salários e custos europeus. Enquanto o país perdia posições no exterior, o ritmo das importações acelerou. Com as poupanças exauridas e sem recursos próprios para pagar o nível de consumo, Portugal entrou numa espiral de endividamento. A balança de transacções correntes, que na primeira metade da década de 1990 estava equilibrada, entrou em desvario: em 1994, 2, 3 por cento do que o país consumia era financiado pelo estrangeiro; nos anos 2000, nunca esteve abaixo dos 7, 5 por cento e atingiu até 12, 1 por cento em 2008. Em cada passo desta estratégia, economistas como Silva Lopes ou Daniel Bessa chamavam a atenção para a "perda de competitividade do país". Quando a euforia do gasto público e privado abrandou, a economia estagnou e o país empobreceu. O rendimento per capita passou de mais 80 por cento da média da União Europeia a 25 para 70 por cento. Portugal foi ultrapassado pela República Checa, Grécia, Malta e Eslovénia em termos de riqueza. Em 2003, já depois da entrada no euro, foi o primeiro país a violar o pacto de estabilidade e crescimento, que impõe limites para o défice e a dívida pública. O Governo de José Sócrates tentou responder a alguns desses problemas, aprovando um novo modelo de financiamento das pensões ou tentando travar o crescimento dos custos da função pública. Mas as causas que limitam a capacidade de as empresas poderem ser mais concorrenciais não se alteraram. Apesar dos avisos, os custos laborais, empurrados pelo sector público ou pelas empresas que não se sujeitam à concorrência internacional, como a PT ou a EDP, continuaram a aumentar. As exportações permanecem abaixo dos 30 por cento do PIB, um valor muito reduzido para economias com a dimensão da portuguesa. Enquanto houve crédito fácil, a ilusão da prosperidade pôde ser vendida. Agora com a desconfiança sobre a solvabilidade do Estado, o coro dos que reclamam reformas profundas aumenta de tom. O consumo já não pode ser a mola do crescimento. As expectativas recaem agora nos "bens transaccionáveis". Nas empresas que exportam e que concorrem no exterior com os produtos da China ou dos países de Leste. Nada será feito num estalar de dedos. O "ajustamento" do consumo e a redução dos gastos públicos serão "penosos e ainda se vão prolongar no tempo", avisa o académico António Figueiredo. Desta vez, porém, não parece haver alternativa. Sem contenção nos gastos, sem que a subida dos salários seja compensada pelo aumento da produtividade, não há criação de riqueza. Os alemães sabem isso há muito. Os portugueses acabam de o aprender.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave guerra consumo espécie desemprego
China reafirmou política relativa à taxa de câmbio da sua moeda
O Presidente da China, Hu Jintao, reiterou hoje em Pequim, durante a abertura de um diálogo de alto nível com os Estados Unidos, que o país vai continuar com a reforma da taxa de câmbio da sua moeda nacional (o yuan), parada há dois anos, mas não se comprometeu com qualquer calendário. (...)

China reafirmou política relativa à taxa de câmbio da sua moeda
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-06-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Presidente da China, Hu Jintao, reiterou hoje em Pequim, durante a abertura de um diálogo de alto nível com os Estados Unidos, que o país vai continuar com a reforma da taxa de câmbio da sua moeda nacional (o yuan), parada há dois anos, mas não se comprometeu com qualquer calendário.
TEXTO: “A China vai continuar progressivamente a fazer progredir a reforma do mecanismo de taxa de câmbio do renminbi com base no princípio da tomada independente de decisões, do controlo e do progresso gradual”, disse o chefe do Estado chinês, reafirmando a posição tradicional do país, no dia em que começou mais uma cimeira China-EUA, com as questões económicas no centro do debate entre a maior potência económica mundial a principal economia emergente. A taxa de câmbio do yuan, também designado renminbi, é assunto de controvérsia entre a China e os seus parceiros comerciais, a começar pelos EUA, que consideram que está fortemente subavaliada, face ao peso económico chinês. O secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, disse hoje, citado pela agência Bloomberg, que uma moeda mais orientada para o mercado ajudaria as autoridades a ter um crescimento sustentado, a manter a inflação baixa e a ajustar o modelo de crescimento do país. Consideram que essa subavaliação gera distorções no comércio internacional, permitindo à China vender os seus produtos a baixo preço, o que no ano passado a tornou no maior exportador mundial. Em 2005, a China desligou o yuan da cotação fixa face ao dólar, adoptando um pacote de divisas em relação ao qual o deixava flutuar dentro de certos limites. Apesar disso, desde o Verão de 2008, em resposta à crise mundial, ligou novamente a sua moeda ao dólar, que desde então ficou inalterada numa cotação de 6, 8 por dólar – quando entre 2005 e 2008 se tinha valorizado cerca de 21 por cento.
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Entidades EUA
Xangai2010: ministro da Economia enaltece a História e o futuro no Dia de Portugal
O ministro português da Economia, Inovação e Desenvolvimento, José Vieira da Silva, enalteceu hoje os 500 anos de relações com a China e definiu Portugal como “um país moderno e aberto ao mundo”. (...)

Xangai2010: ministro da Economia enaltece a História e o futuro no Dia de Portugal
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-06-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: O ministro português da Economia, Inovação e Desenvolvimento, José Vieira da Silva, enalteceu hoje os 500 anos de relações com a China e definiu Portugal como “um país moderno e aberto ao mundo”.
TEXTO: “Portugal orgulha-se de ser o país europeu que tem as mais antigas relações directas com a China, mas o que traz a Xangai não é só a História”, disse Vieira da Silva no dia de Portugal na Expo 2010. A imagem transmitida pelo pavilhão português no certame é de “um Portugal moderno, aberto ao mundo, e comprometido com a qualidade de vida dos seus cidadãos”, acrescentou. Vieira da Silva falava numa sessão solene com a presença da ministra do Ambiente e Ordenamento do Território, Dulce Pássaro, e de Liao Xiao Jun, vice ministro chinês das Finanças. Portugal “está apostado num desenvolvimento sustentado e economicamente competitivo, como testemunha o investimento nas energias renováveis”, realçou ainda Vieira da Silva. O ministro português elogiou a “extraordinária qualidade” da Expo 2010, considerando-a “bem representativa do papel fundamental que a China desempenha hoje no mundo”. O dia de Portugal na Expo vai ser assinalado também com dois espectáculos - de Mariza e do grupo Amália Hoje - e uma Arruada Minhota, com um rancho folclórico e um grupo de Zés Pereiras de Viana do Castelo. Maior exposição universal de sempre, com cerca de 240 países e organizações internacionais, a Expo2010 decorre de 1 de Maio a 31 de Outubro, dedicada ao tema “Better City, Better Life” (Melhores Cidades, Maior Qualidade de Vida). Portugal apresenta-se como “uma praça para o mundo” e “um mundo de energias”, conceitos que procuram ampliar a posição geoestratégica do país (“porta do Atlântico”) e a “criatividade e inovação” dos portugueses. O pavilhão português - um edifício de 2000 metros quadrados, revestido de cortiça - evidencia os 500 anos de contacto com a China e a actual aposta nas energias renováveis, colocando Portugal na “vanguarda eólica da Europa”. “É uma simbiose entre o que fomos e o que pretendemos ser”, afirmou o comissário geral de Portugal, Rolando Borges Martins. O espaço, desenhado por um arquitecto português radicado em Macau, Carlos Macedo e Couto, inclui uma loja e uma cafetaria-restaurante que serve pastéis de nata, caldo verde, bifanas, frango assado e outros pratos típicos.
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Agricultural Bank of China está a preparar a maior entrada em bolsa do mundo, mas poderá receber menos do que esperava
O Agricultural Bank of China (ABC) vai avançar com a sua primeira oferta pública de venda de acções nas bolsas de Xangai e de Hong Kong, no que se prevê que seja a maior operação de sempre ao nível mundial. (...)

Agricultural Bank of China está a preparar a maior entrada em bolsa do mundo, mas poderá receber menos do que esperava
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento -0.13
DATA: 2010-06-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Agricultural Bank of China (ABC) vai avançar com a sua primeira oferta pública de venda de acções nas bolsas de Xangai e de Hong Kong, no que se prevê que seja a maior operação de sempre ao nível mundial.
TEXTO: A operação, que foi conhecida no dia 5, representará a venda de 15 por cento do capital. Apesar de ainda não se saber oficialmente o valor a que serão colocadas as acções do quarto maior banco comercial da China em activos, os primeiros números adiantados pela imprensa local falavam em cerca de 30 mil milhões de dólares (cerca de 25 mil milhões de euros). No entanto, segundo uma análise da Haitong Securities, citada pela Bloomberg, dificilmente o ABC conseguirá angariar mais do que 22 mil milhões de dólares. E o anúncio, feito ontem, pelo Bank of Communications (BoCom) de que iria rever em baixa o aumento de capital que tinha planeado veio mostrar que nem as instituições financeiras chinesas estão imunes à crise. A emissão de novas acções do BoCom, avaliada em cerca de 4, 8 mil milhões de dólares, representa menos vinte por cento do valor que estava planeado arrecadar por esta instituição. “A estratégia do BoCom é um reflexo das actuais condições do mercado e de algum receio dos investidores face às acções dos bancos”, afirmou um analista citado pela Reuters. “O mercado está a obrigar os bancos a repensar a dimensão dos seus projectos de angariação de capital e o Agricultural poderá ser forçado a fazer o mesmo”, acrescentou a mesma fonte. “A China não vai ficar imune a um abrandamento da economia global”, referiu Lan Wang Simond, responsável por cinco mil milhões de dólares de investimentos da suíça Pictet & Cie Banquiers, que conta com acções do Industrial and Commercial Bank of China (ICBC) e do Bank of China na sua carteira de activos. O presidente do China Constrution Bank, Guo Shuqing, já afirmou à Reuters, em Maio, que iria adiar para 2011 a angariação de 11 mil milhões de dólares que pensara efectuar este ano. Os bancos chineses precisam de captar dezenas de milhares de milhões de dólares no mercado de modo a reforçar os seus balanços, depois de o Governo ter exigido regras mais apertadas no que respeita aos capitais próprios. Por outro lado, há o receio do aumento do crédito mal parado, depois do elevado ritmo de empréstimos que se tem vindo a verificar nos últimos anos e que se tornou ainda mais evidente em 2009, de modo a impulsionar o crescimento.
REFERÊNCIAS:
Tempo Maio
Carregamento de carros eléctricos será gratuito até ao final de 2011
O carregamento de carros eléctricos será gratuito “durante os primeiros tempos” e, pelo menos, até ao final do ano que vem. A garantia foi dada ao PÚBLICO pelo administrador da EDP, Jorge Morais, empresa que é o principal accionista da sociedade gestora do Mobi.e, a rede de mobilidade eléctrica de Portugal. (...)

Carregamento de carros eléctricos será gratuito até ao final de 2011
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.4
DATA: 2010-06-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: O carregamento de carros eléctricos será gratuito “durante os primeiros tempos” e, pelo menos, até ao final do ano que vem. A garantia foi dada ao PÚBLICO pelo administrador da EDP, Jorge Morais, empresa que é o principal accionista da sociedade gestora do Mobi.e, a rede de mobilidade eléctrica de Portugal.
TEXTO: Embora este seja um sistema aberto, ao qual outras empresas de distribuição de electricidade poderão aderir, ao ser fundadora do projecto a EDP poderá aproveitar os primeiros meses de arranque para fidelizar clientes. Cada condutor de um veículo eléctrico terá um cartão de carregamento (um pouco à semelhança do Multibanco), que informará o posto de carregamento qual é o seu fornecedor. Ao ser a primeira empresa a disponibilizar este tipo de cartões, e com a estratégia de gratuidade durante vários meses, a EDP poderá desde logo captar diversos utilizadores, que, em princípio, apenas mudarão para um futuro concorrente no abastecimento se o preço for mais convidativo. No que respeita aos carregamentos dos veículos, o responsável pelo Gabinete para a Mobilidade Eléctrica em Portugal (Gamep, ligado ao Governo), João Dias, afirmou ao PÚBLICO que os primeiros postos do sistema piloto serão inaugurados em Julho, em Lisboa (actualmente existem apenas protótipos). Segundo este responsável, que, tal como Jorge Morais, foi um dos participantes do seminário sobre o Mobi. e realizado no pavilhão de Portugal na Expo de Xangai, o objectivo é ter, pelo menos, 320 locais de carregamento no terreno até ao final do ano. A ideia é que exista uma rede mínima já disponível, pronta a ser utilizada, quando chegarem ao mercado português os primeiros veículos eléctricos, os Leaf da Nissan, que serão comercializados a partir de Dezembro. Até ao final do ano que vem, estima-se que o número de postos de carregamento chegue aos 3500. O seminário sobre o Mobi. e, presidido pelo ministro da Economia, Vieira da Silva, contou ainda com a participação de Luís Lobo, da Novabase, e terá outra sessão amanhã. Na audiência estavam cerca de três dezenas de representantes de empresas e organismos chineses, entre as quais a Shanghai University of Electric Power, a Shanghai Automative Industry Corporation (SAIC) e a State Grid Shanghai Jiulong Electric Technology (que tem vindo a desenvolver projectos nesta área). O jornalista viajou a convite da EDP
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Exportações portuguesas para a China aumentaram 80 por cento nos primeiros quatro meses do ano
As exportações de produtos portugueses para a China cresceram 80 por cento nos primeiros quatro meses deste ano face a idêntico período de 2009, atingindo os cem milhões de euros. (...)

Exportações portuguesas para a China aumentaram 80 por cento nos primeiros quatro meses do ano
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.25
DATA: 2010-06-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: As exportações de produtos portugueses para a China cresceram 80 por cento nos primeiros quatro meses deste ano face a idêntico período de 2009, atingindo os cem milhões de euros.
TEXTO: A informação foi adiantada pelo ministro da Economia, Vieira da Silva, num encontro com jornalistas que decorreu no interior do pavilhão de Portugal na exposição de Xangai. Os sectores da pasta e do papel, das máquinas e ferramentas e dos vinhos foram os principais impulsionadores desta subida, tendo Vieira da Silva realçado que a China foi um dos poucos mercados que, no ano passado, manteve uma dinâmica de crescimento na importação de produtos nacionais. De acordo com o ministro da Economia, deverá ser anunciada em breve a criação uma linha de crédito específica para o apoio às exportações de bens e serviços para este país, embora não tenha adiantado o valor em causa. Na data em que foi comemorado o Dia de Portugal na Expo de Xangai (ver página 7), o ministro da Economia recebeu a visita do vice-ministro das Finanças da China, Liao, no pavilhão de Portugal. Segundo Vieira da Silva, a China tem hoje uma dupla imagem de Portugal: por um lado, a de um país que fabrica produtos tradicionais; por outro lado, a de um mercado que "fornece bens e serviços modernos, com ligações ao desenvolvimento sustentável" em áreas como as energias renováveis. O projecto Mobi. e (sistema nacional de carregamento de veículos eléctricos), concebido pela EDP, Efacec e Novabase, foi, aliás, um dos que mereceram mais atenção por parte do governante chinês. Na área do ambiente, a ministra da tutela, Dulce Passáro, também presente em Xangai, vai assinar amanhã um memorando com as autoridades chinesas no sentido de financiar projectos que reduzam os impactos ambientais. A estratégia, inserida no âmbito do Protocolo de Quioto, permitirá a Portugal diminuir as emissões de gases poluentes e atingir os objectivos a que se comprometeu, sem cortar tudo no seu próprio mercado. O crescente número de consumidores chineses pode também ser uma oportunidade para o turismo. No entanto, segundo Vieira da Silva, falta ainda delinear a estratégia mais adequada para captar este perfil de turistas, já que preferem férias de circuito em vez de escolher um único destino. Questionado pela TSF sobre as declarações de Cavaco Silva, que pediu aos portugueses para passarem férias em território nacional, Vieira da Silva afirmou esperar que essa atitude não seja replicada por outros chefes de Estado, já que isso significaria a perda de uma importante fonte de receitas. No entanto, acabou por relembrar que o Governo tem dinamizado programas de valorização do turismo interno, algo que ajudou a suster a queda do sector. O jornalista viajou a convite da EDP
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês
Ilhas gregas à venda para pagar dívida do Estado
A Grécia está disponível para vender ou alugar a longo prazo algumas das suas 6000 ilhas para poder pagar a dívida do país, noticiou hoje o diário britânico The Guardian. (...)

Ilhas gregas à venda para pagar dívida do Estado
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-06-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Grécia está disponível para vender ou alugar a longo prazo algumas das suas 6000 ilhas para poder pagar a dívida do país, noticiou hoje o diário britânico The Guardian.
TEXTO: Segundo o jornal britânico, um terço da área da ilha de Mykonos, um dos principais destinos turísticos do país, está à venda. Este terço da ilha pertence ao Estado, que procura um comprador para injectar capital novo e desenvolver um complexo turístico, afirmou o jornal, que cita uma fonte próxima das negociações. Por outro lado, investidores, maioritariamente russos e chineses, estão interessados em propriedades da ilha de Rodes a pensar em futuros destinos no Mediterrâneo para os clientes, cada vez mais abastados, daqueles países. Entre os supostos interessados está o magnata russo Roman Abramovich, o multimilionário proprietário do clube de futebol britânico Chelsea, apesar de um porta-voz ter negado qualquer investimento imediato. Segundo o portal da Internet Private Islands, a ilha de Nafsika, no mar Jónico, está à venda por 15 milhões de euros. Por menos de dois milhõesOutras, no entanto, vendem-se por menos de dois milhões de euros, ou seja, por um preço inferior a uma casa nos bairros londrinos de Chelsea ou Mayfair, afirma o jornal. “É algo que entristece. Vender ilhas ou zonas que pertencem ao povo grego devia ser o último recurso”, afirmou Makis Perdikaris, diretor da Greek Island Properties. Mas, adiantou o empresário, “primeiro é importante desenvolver a economia e atrair investimentos estrangeiros e internos para criar a infra-estrutura necessária. O importante é obter financiamento”. A City de Londres, que rejeita investir na Grécia devido ao risco desencadeado pela crise, congratulou-se com a decisão de vender algumas das ilhas gregas. “É uma vergonha que se tenha chegado a este extremo, mas pelo menos demonstra que a Grécia está decidida a tomar todas as medidas necessárias para tentar cumprir as suas obrigações”, explicou ao jornal Gary Jenkins, analista da empresa Evolution Securies.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave vergonha