Venda de 11% da REN deverá estar concluída até final de Junho
Acções da CGD e da Parpública vão ser vendidas em bolsa e numa oferta particular a investidores institucionais. (...)

Venda de 11% da REN deverá estar concluída até final de Junho
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: Acções da CGD e da Parpública vão ser vendidas em bolsa e numa oferta particular a investidores institucionais.
TEXTO: A operação de venda dos 11% da REN que ainda pertencem ao Estado deverá estar concluída até ao final de Junho, de acordo com um comunicado divulgado esta sexta-feira pela Parpública e pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), que têm 9, 9% e 1, 1%, respectivamente, do capital da empresa. No documento enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a CGD e a Parpública explicam que vão alienar um total de 58. 740. 000 acções da empresa liderada por Emílio Rui Vilar. A Parpública detém actualmente 52. 871. 340 acções de categoria B da REN, que representam 9, 9% do capital social, enquanto a CGD detém 5. 868. 660 acções de categoria B, ou seja, 1, 1% do capital social. Estas acções de categoria B serão automaticamente convertidas em acções ordinárias na sequência da operação. "Esta fase de reprivatização da empresa [a segunda, depois da entrada da State Grid e da Oman Oil, em 2012] deverá incluir uma oferta pública em Portugal dirigida a investidores de retalho e uma oferta particular dirigida a investidores institucionais dentro e fora de Portugal e fora dos Estados Unidos, sendo expectável que esteja concluída até ao final de Junho de 2014", refere o comunicado. Os assessores financeiros e jurídicos do Estado nesta operação são o Caixa Banco de Investimento, a Perella e a sociedade de advogados Campos Ferreira, Sá Carneiro & Associados. Com um free float (acções disponíveis para negociação no mercado) de apenas 18, 9% a REN tem com esta operação a possibilidade de “fomentar a liquidez” do título, uma das prioridades previstas no decreto-lei que deu início ao processo de reprivatização, de Novembro de 2011. Após a operação, os chineses da State Grid, que entraram em 2012 na empresa, manter-se-ão como maiores accionistas, com 25% do capital. Além da State Grid, também a Oman Oil tomou uma posição de 15% da REN no âmbito da primeira fase de reprivatização, que rendeu quase 600 milhões de euros ao Estado. Recentemente, um dos accionistas de referência da REN, Filipe de Botton, presidente da Logoplaste, assumiu que o investimento na empresa responsável pelo transporte da energia em Portugal tinha deixado de ser estratégico, assumindo um carácter meramente financeiro. Nessa ocasião, Botton demitiu-se também do cargo de administrador. Filipe de Botton detinha, através da EGF, uma posição de 8, 4% da REN. Segundo o site da REN, a posição da EGF na empresa é actualmente de 7, 8%, mantendo-se a entidade gestora como o segundo maior accionista português, a seguir ao Estado.
REFERÊNCIAS:
Muito antes de atingir a Terra, asteróide de Cheliabinsk colidiu com outro asteróide
A 15 de Fevereiro de 2013, caiu numa cidade da Sibéria uma rocha vinda do espaço e agora há mais dados sobre ela. (...)

Muito antes de atingir a Terra, asteróide de Cheliabinsk colidiu com outro asteróide
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento -0.05
DATA: 2014-05-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: A 15 de Fevereiro de 2013, caiu numa cidade da Sibéria uma rocha vinda do espaço e agora há mais dados sobre ela.
TEXTO: O asteróide que explodiu sobre Cheliabinsk, cidade da região dos Montes Urais, na Sibéria, Rússia, deixando mais de mil pessoas feridas, já tinha colidido com outro asteróide muito antes de atingir a Terra – concluiu agora um estudo. Análises ao mineral jadeíte, ou jade chinês, que estava incrustado nos fragmentos recuperados depois da explosão, revelam que o asteróide que originou o meteorito caído na Terra já tinha embatido num outro asteróide maior, a uma velocidade relativa de 4800 quilómetros por hora. Essa colisão terá ocorrido há 290 milhões de anos e espera-se que esta descoberta permita perceber melhor como é que o asteróide acabou numa rota de colisão com a Terra. “O impacto deve ter causado a separação do asteróide de Cheliabinsk do seu corpo inicial e conduziu-o à Terra”, diz o investigador Shin Ozawa, da Universidade de Tohoku, no Japão, coordenador do estudo publicado na revista “Scientific Reports”. A maior parte do asteróide de 20 metros de diâmetro que explodiu por cima de Cheliabinsk, a 15 de Fevereiro de 2013, incinerou-se numa bola de fogo, como resultado do calor produzido pela fricção à medida que entrava na atmosfera a 67. 600 quilómetros por hora. Explodiu 30 quilómetros acima do solo, libertando 30 vezes mais energia do que a bomba nuclear lançada sobre a cidade japonesa de Hiroxima pelos Estados Unidos, em 1945. Mas muitos fragmentos sobreviveram. A explosão sobre Cheliabinsk provocou ondas de choque que destruíram edifícios e partiram os vidros das janelas. Mais de mil pessoas ficaram feridas pelos destroços. Agora, as análises aos pedaços do meteorito revelaram uma forma invulgar de jadeíte no interior de materiais vítreos conhecidos como veios de choque, que se formam depois de uma rocha ter colido, derretido e voltado a solidificar. A jadeíte forma-se apenas em condições de pressão e temperatura extremas, e a forma encontrada no meteorito de Cheliabinsk indica, segundo a equipa, que o asteróide do qual proveio colidiu com outro asteróide que tinha pelo menos 150 metros de diâmetro. Os cientistas ainda estão a analisar os fragmentos do meteorito e a calcular a sua trajectória exacta em direcção à Terra. À agência Reuters, Shin Ozawa descreveu o meteorito de Cheliabinsk como “uma amostra única”: “É um dos objectos próximos da Terra que, de facto, atingiu a Terra. ”O asteróide de Cheliabinsk causou a segunda maior explosão de um destes objectos de que há registo na história. Em 1908, a explosão de um asteróide terá libertado mil vezes mais energia do que a bomba de Hiroxima. Essa explosão de 1908, perto do rio Podkammenaia Tunguska, na Sibéria, derrubou uns 80 milhões de árvores numa área de 2000 quilómetros quadrados. Os primeiros fragmentos do meteorito de Tunguska foram recuperados só no ano passado e os resultados do seu estudo ainda não foram publicados.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave estudo corpo chinês
Vaga de prisões na China nas vésperas do 25.º aniversário de Tiananmen
"A reacção está a ser mais dura do que nos últimos anos", diz a Human Rights Watch. (...)

Vaga de prisões na China nas vésperas do 25.º aniversário de Tiananmen
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DATA: 2014-05-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: "A reacção está a ser mais dura do que nos últimos anos", diz a Human Rights Watch.
TEXTO: Aproxima-se o 25. º aniversário da repressão do movimento pró-democracia da Praça Tiananmen e as autoridades chinesas estão a realizar uma operação que visa neutralizar os dissidentes. Chama-se “manutenção da estabilidade” e devido a ela dezenas de pessoas forma detidas ou presas. Segundo o jornal The New York Times, perto de uma dúzia de conhecidos académicos, intelectuais e dissidentes foram detidos por actos como publicar “selfies” tiradas na praça e fazendo o sinal de vitória com os dedos. Os jornalistas ocidentais foram advertidos que não devem aproximar-se de Tiananmen nas próximas semanas, caso contrário poderão sofrer consequências, relata o Times. Noutros anos, a praça foi totalmente encerrada. “A reacção [das autoridades] está a ser mais dura do que nos últimos anos”, disse a este jornal americano Maya Wang, investigadora da organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch em Hong Kong. A Amnistia Internacional compilou uma lista de 50 pessoas que diz terem sido presas em toda a China nas semanas antes do 25. º aniversário — os analistas dizem que sempre houve detenções nos aniversários do movimento pró-democracia e da sua repressão (morreram centenas de pessoas), mas notam que a data redonda, um quarto de século, levou o Governo de Pequim a tomar medidas mais duras do que noutros anos. Alguns analistas políticos ocidentais consideram que este aumento da dureza das operações contra a dissidência se prende também com o estilo e com os obejctivos do Presidente Xi Jinping, que está no cargo há 15 meses e que silenciou a dissidência política interna (dentro do Partido Comunista Chinês) e se esforça por silenciar a externa, a da sociedade civil. Um activista da luta contra a sida na China, Hu Jia, foi confinado à sua casa, numa espécie de prisão domiciliária. Um grupo de budistas foi preso. Um soldado artista que, no atelier de um amigo, fez um trabalho a reflectir o esforço do Governo para que todo o país esqueça o que se passou há 25 anos, foi detido. Interrogadas, detidas ou presas foram outras pessoas, mais mediáticas. Vários elementos de um grupo que realizou, numa casa particular, um seminário sobre os acontecimentos de 1989 — alguns dos participantes são familiares de activistas mortos há 25 anos na praça — foram chamados à polícia e interrogados. Cinco ficaram presos, entre eles Hao Jian, professor da Academia de Cinema de Pequim; Xu Yoyyu, filósofo da Academia de Ciências; Pu Zhiqiang, um conhecido advogado. O escritório de Pu foi revistado pela polícia, que levou informação que estava nos computadores e em papel, entre ela toda a documentação relativa ao artista plástico Ai Weiwei (dissidente, que foi preso por fuga ao fisco), que foi cliente de Pu, segundo as declarações de um dos sócios do escritório. A esta vaga de prisões reagiu, esta quarta-feira, a União Europeia, através de Catherine Ashton. "Estamos profundamente preocupados com as recentes prisões e detenções de um grande número de defensores dos direitos humanos, advogados e intelectuais", lê-se num comunicado do Serviço Europeu de Ação Externa (SEAE), que Ashton chefia.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos humanos prisão espécie chinês
China julga 55 pessoas num estádio de Xinjiang
As acusações de terrorismo e separatismo fazem crer que a maior parte dos réus eram uigures. (...)

China julga 55 pessoas num estádio de Xinjiang
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DATA: 2014-05-29 | Jornal Público
SUMÁRIO: As acusações de terrorismo e separatismo fazem crer que a maior parte dos réus eram uigures.
TEXTO: O Governo chinês recuperou os julgamentos colectivos da Revolução Cultural maoísta. Na província de Xinjiang (Nordeste), 55 pessoas foram julgadas num estádio, acusadas de terrorismo, separatismo e assassínio. Três foram condenadas à morte. A notícia foi dada pelos media oficiais chineses, que poucos pormenores adiantaram sobre as pessoas que foram julgadas. Sabe-se que os condenados à morte assassinaram uma família usando “métodos extremamente cruéis”, segundo as mesmas fontes. As acusações de separatismo e terrorismo fazem crer que muitos dos réus serão uigures. Os uigures são muçulmanos de origem turca e acusam o Governo de Pequim de perseguição étnica. Têm realizado atentados em vários pontos da China e o Governo iniciou, em Xinjinag, uma operação antiterrorista — na semana passada, em cinco atentados bombistas suicidas, morreram 39 pessoas. O julgamento teve lugar no estádio da cidade de Yili, que fica junto à fronteira com o Cazaquistão. Os presos chegaram dentro de carrinhas azuis de caixa aberta, de onde nunca saíram. Vestiam uniformes cor-de-laranja e estiveram todo o julgamento de cabeça baixa e guardados por polícias e soldados armados. Sete mil pessoas assistiram ao julgamento nas bancadas. Os julgamentos colectivos são uma remeniscência da Revolução Cultural de Mao Tsetung, nos anos 1960-70, quando grandes grupos de pessoas eram reunidas para os seus crimes anti-revolucionários serem denunciados e punidos. Nos anos 1980-90 este género de julgamentos foi usado como arma de dissuasão perante o aumento da criminalidade no país. Voltam agora como como arma de “teatro político”, como diz a análise da BBC. A luta armada separatista dos uigures intensificou-se nos últimos anos. Acusam o Governo de Pequim de querer abafar a etnia, proibindo os costumes, a língua e a religião e através de uma campanha de migração que está a levar cada vez mais população han (a maior etnia da China) para Xinjiang. Neste momento, 45% da população desta província é uigure e 40% já é han. Depois dos cinco atentados bombistas, e em declarações à BBC, um porta-voz do Congresso Mundial Uigur considerou que os atentados são “uma consequência directa das políticas de Pequim para a região”, e apelou ao fim da repressão pelas autoridades chinesas. Segundo a CNN, as autoridades chineses estão a investigar possíveis relações entre o Congresso Mundial Uigur ao grupo separatista Movimento Islâmico do Leste do Turquemenistão — Turquemenistão Leste é o nome que os uigures dão à província de Xinjiang. Mas os analistas internacionais têm dúvidas sobre as capacidades operacionais desse grupo, e até sobre sua ligação a redes terroristas internacionais, como por exemplo a Al-Qaeda.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte género chinês assassínio perseguição
Gangnam Style sobe a parada com dois mil milhões de visualizações e bate recordes do YouTube
O vídeo mais visto de sempre do YouTube continua a ser o single sul-coreano, que só este ano foi visto mais de cem milhões de vezes naquela plataforma de vídeo na Internet e cujos recordes foram pulverizados neste fim-de-semana. (...)

Gangnam Style sobe a parada com dois mil milhões de visualizações e bate recordes do YouTube
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: O vídeo mais visto de sempre do YouTube continua a ser o single sul-coreano, que só este ano foi visto mais de cem milhões de vezes naquela plataforma de vídeo na Internet e cujos recordes foram pulverizados neste fim-de-semana.
TEXTO: Quando se pensava que a velocidade dos dias já tinha reduzido Gangnam Style a uma memória fugidia de um fenómeno viral em que uma estrela sul-coreana galopava nas pistas de dança, mas sobretudo no YouTube, eis que Psy e o seu grande êxito voltam com estrondo: mais de dois mil milhões de visualizações do clip, recorde absoluto não só para o músico mas para a própria plataforma de vídeo. O número foi atingido nas primeiras horas deste fim-de-semana e é uma entrada fulgurante de um single com dois anos (estreou-se online em Julho de 2012) nos registos de recordes não só da música, mas do vídeo online. “Dois mil milhões de visualizações é um número tanto honroso quanto esmagador”, disse o próprio Psy em comunicado, citado pela agência de notícias AFP, prometendo que este novo sucesso o levará a produzir novos conteúdos em breve – nos próximos dias deve ser lançada a sua colaboração com o rapper norte-americano Snoop Dogg. Só desde o início deste ano, o vídeo da música que brinca com os hábitos e a ostensão dos novos-ricos da avenida Gangnam, uma das zonas mais caras de Seul, obteve mais de cem milhões de visualizações. A AFP precisa que, apesar de Psy ser idolatrado no seu país, apenas 3% dos seus visitantes do seu canal oficial na web a clicar em Gangnam Style são sul-coreanos. Já em Dezembro de 2012, apenas seis meses após a sua estreia, o vídeo tinha batido recordes ao tornar-se o primeiro a atingir os mil milhões de visualizações no YouTube. Gangnam Style tem então a coroa do vídeo mais visto do YouTube, cujo top 15 conta ainda com mais duas canções de Psy – o único que lhe pode fazer frente nas contas da popularidade online é Justin Bieber, ídolo adolescente que já entrou na idade adulta e cujo single Baby, já de Janeiro de 2010, é o único a ter ultrapassado a marca dos mil milhões de visualizações. A penetração do fenómeno Gangnam Style foi tal que, para além da popularização da sua coreografia e da frase "Hey, sexy lady", gerou réplicas entre as quais a feita pelo artista plástico e crítico chinês Ai Weiwei.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave adolescente chinês
JP - inspiring knowledge distribui telemóveis Wiko em Portugal
Marca francesa tem vindo a conquistar quota de mercado com smartphones de baixa e média gama. (...)

JP - inspiring knowledge distribui telemóveis Wiko em Portugal
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.5
DATA: 2014-07-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: Marca francesa tem vindo a conquistar quota de mercado com smartphones de baixa e média gama.
TEXTO: A JP - inspire knowledge (antiga JP Sá Couto, a empresa dos computadores Magalhães) vai passar a distribuir em Portugal telemóveis da marca francesa Wiko. “A assinatura desta parceria permite à JP - inspiring knowledge distribuir os modernos smartphones e acessórios Wiko em todo o território nacional”, informou a empresa esta terça-feira, em comunicado. A empresa não terá um exclusivo da distribuição e os telemóveis da Wiko estarão, ao abrigo desta parceria, "em pequenos revendedores, como a NovoAtalho ou a PC Diga, e lojas de informática", esclareceu a empresa, em respostas ao PÚBLICO. A Wiko é uma empresa francesa, fundada em 2011, mas 95% do capital é detido pelo fabricante chinês de telemóveis Tinno Mobile. Tem vindo a ganhar quota mercado em alguns países, entre os quais França e Portugal, onde entrou em Setembro do ano passado, com um portefólio de telemóveis de baixa e média gama. Vende telemóveis livre de operador, com preços que oscilam aproximadamente entre 80 e 300 euros. De acordo com números da própria empresa, dados recentemente ao PÚBLICO, a Wiko tinha, em Maio, uma quota de 11% do mercado de smartphones e vendia 15% dos aparelhos livres de operadores. Já a IDC, em números relativos ao primeiro trimestre, estimava que a Wiko tivesse uma fatia de apenas 2% do mercado total de smartphones. Para este ano, a marca tem o objectivo de vender 200 mil telemóveis em Portugal. Artigo actualizado: acrescentados pormenores da parceria.
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Partidos LIVRE
Crise do GES pode limitar valor das ofertas apresentadas pela EGF
Condições exigidas pelos bancos internacionais aos potenciais compradores da empresa pública de gestão de resíduos tornam mais caro o acesso ao crédito. (...)

Crise do GES pode limitar valor das ofertas apresentadas pela EGF
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.1
DATA: 2014-07-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: Condições exigidas pelos bancos internacionais aos potenciais compradores da empresa pública de gestão de resíduos tornam mais caro o acesso ao crédito.
TEXTO: A crise desencadeada no final de Junho pela situação das empresas do Grupo Espírito Santo (GES) está a condicionar a capacidade de alguns candidatos à privatização da EGF garantirem os financiamentos necessários para assegurar a operação. O PÚBLICO sabe que alguns candidatos têm enfrentado dificuldades na negociação dos financiamentos e falam mesmo num “estrangulamento” provocado pelo tumulto do GES. É uma situação que “assusta os bancos internacionais” e “reduz o valor da EGF” porque as condições de financiamento acabam por ser mais penalizadoras para as empresas, explicou ao PÚBLICO o responsável de uma das candidaturas. Em causa está não só o valor da EGF, mas também a dívida de cerca de 220 milhões de euros da empresa (da qual mais de metade corresponde a um crédito do BEI - Banco Europeu de Investimento, com garantia estatal), que terá de ser refinanciada pelo comprador. Este financiamento do BEI é considerado por alguns candidatos “como o maior constrangimento” no processo de privatização, disse outra fonte, admitindo que as propostas pelo capital da empresa que recolhe e trata o lixo da maioria dos portugueses poderão reflectir essa dificuldade. Se alguns candidatos podem apresentar uma proposta com financiamento assegurado, poderá dar-se o caso de outros apenas conseguirem “uma carta dos bancos a assegurar a sua capacidade financeira”, mas sem crédito fechado. Pode acontecer que o Governo receba propostas com financiamento garantido mais baixas, e outras menos sólidas, mas mais altas. “Qual delas irá escolher?”, questionou um dos responsáveis. O PÚBLICO sabe que algumas das empresas interessadas na EGF vêem com bons olhos a extensão do prazo para entrega de propostas vinculativas, que termina no dia 31 de Julho. Pelo menos duas concorrentes, os agrupamentos Portugal Ambiental (composto pelas brasileiras Odebrecht e Solví) e EGEO/Antin, solicitaram o adiamento à Parpública (holding que controla as participações sociais do Estado). Apesar deste interesse em fazer resvalar a entrega das propostas firmes para Setembro, o ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, já afirmou que mantém o objectivo de cumprir o calendário e receber as ofertas finais em Julho. Das sete propostas iniciais, o fundo chinês Beijing Capital terá sido o único a perder o interesse na EGF. Além dos dois agrupamentos referidos, mantêm-se no processo a Suma (Mota-Engil), a DST, a belga Indaver e a espanhola FCC.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês
Sismo faz 150 mortos e 1300 feridos no sudoeste da China
O chão tremeu na província de Yunnan por volta das 16h30 locais (9h30 em Lisboa). (...)

Sismo faz 150 mortos e 1300 feridos no sudoeste da China
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-08-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: O chão tremeu na província de Yunnan por volta das 16h30 locais (9h30 em Lisboa).
TEXTO: Um sismo de magnitude 6, 1 na escala de Richter registado este domingo de manhã no sudoeste da China fez pelo menos 150 mortos e 1300 feridos, de acordo com a agência noticiosa oficial chinesa. Outras 180 pessoas ainda estão desaparecidas. A terra tremeu às 16h30 locais (9h30 em Lisboa) no nordeste da província de Yunnan, uma região montanhosa, segundo as agências internacionais que citam diversos media estatais chineses. A agência chinesa Xinhua descreve que muitas habitações da zona ficaram bastante destruídas e a televisão pública CCTV diz que foram deslocadas para o local várias equipas de resgate que incluem bombeiros e dezenas de elementos das forças de segurança. O Instituto de Pesquisa Geológica norte-americano anunciou que o tremor de terra teve epicentro a cerca de 11 quilómetros a noroeste da cidade de Wenping, a 10 quilómetros de profundidade, no distrito de Ludian. Praticamente todos os mortos já identificados são de Qiaojia County, na região de Zhaotong, onde aparetemente os estragos terão sido maiores. “O sismo destruiu por completo muitas casas e provocou o desabamento de partes de outras, sobretudo edifícios residenciais de construção mais antiga” e frágil, mas também caíram muros e socalcos, noticiou a agência China News. De acordo com comentários colocados em redes sociais e citados pelas agências noticioas, haverá zonas em que as condutas de água rebentaram e há cortes de energia eléctrica. A região montanhosa onde confluem as províncias de Yunnan, de Sichuan e de Guizhou que foi agora afectada pelo tremor de terra tem zonas de difícil acesso. É possível que o número de vítimas mortais e de feridos aumente nas próximas horas e dias à medida que as equipas forem progredindo no terreno. No distrito de Ludian, onde foi detectado o epicentro, foram já contabilizados mais de 120 mortos. Nos dois distritos vizinhos, as vítimas mortais vão já em mais de três dezenas. Mas há também, pelo menos, outras 180 pessoas dadas como desaparecidas. De acordo com a televisão pública chinesa, este sismo foi o mais forte dos últimos 14 anos naquela província. Mas em 1970 um tremor de terra de magnitude 7. 7 fez pelo menos 15 mil vítimas mortais.
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Tempo domingo
Lisboa vai ter uma loja social sobre rodas e uma cozinha comunitária com serviço de take-away
A Câmara de Lisboa vai financiar, ao abrigo do Programa BIP/ZIP, 39 projectos da iniciativa de juntas de freguesia e organizações não governamentais. (...)

Lisboa vai ter uma loja social sobre rodas e uma cozinha comunitária com serviço de take-away
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.033
DATA: 2014-08-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Câmara de Lisboa vai financiar, ao abrigo do Programa BIP/ZIP, 39 projectos da iniciativa de juntas de freguesia e organizações não governamentais.
TEXTO: A criação de uma cozinha comunitária com “um serviço de take-away social” no Bairro da Boavista, a abertura de uma “loja social itinerante” em São Domingos de Benfica, a produção de “uma linha de produtos ecológicos e artesanais para lavagem de roupa” no Bairro da Bela Flor e a dinamização de actividades dedicadas a 11 países diferentes nas ruas de Arroios são alguns dos projectos vencedores da mais recente edição do Programa BIP/ZIP, promovido pela Câmara de Lisboa. Os 39 projectos eleitos, de um total de 146 candidaturas apresentadas, têm agora um ano para ser executados, prevendo-se a sua conclusão até ao fim de Julho de 2015. No total, o município vai investir cerca de 1, 6 milhões de euros neste programa, apresentado como “um instrumento de política municipal de desenvolvimento local que visa dinamizar parcerias locais através de intervenções diversas para melhoria dos ‘habitats’ abrangidos”. Nesta edição, segundo as contas da câmara, vão ser desenvolvidas “mais de 250 actividades”, em 40 dos 67 Bairros e Zonas de Intervenção Prioritária da cidade. Entre eles o Bairro da Boavista, onde a Junta de Freguesia de Benfica, a associação de moradores e uma outra associação de desenvolvimento local se uniram em torno do projecto “Boavista take-away”, que foi aquele ao qual o júri do Programa BIP-ZIP atribuiu uma pontuação mais elevada. A ideia, como explica a presidente da junta, é realizar obras numa cozinha já existente nas instalações da Associação Recreativa de Moradores e Amigos do Bairro da Boavista, transformando-a numa cozinha comunitária onde os residentes poderão cozinhar, mas também obter formação que lhes dê ferramentas para “criarem o seu próprio emprego”. Dessa cozinha, acrescenta Inês Drummond, espera-se que venham a sair refeições destinadas a alimentar famílias carenciadas, mas também a ser vendidas “a preços competitivos” no local. A autarca socialista acrescenta que, sendo um dos objectivos o “combate à exclusão social”, este projecto não irá restringir-se ao bairro, no qual se estima que vivam cerca de 4500 pessoas. Nesse sentido, está prevista a realização de pequenos mercados nas ruas de Benfica onde, como se explica na candidatura apresentada, os intervenientes neste projecto “poderão mostrar e vender os seus dotes culinários, trazendo a vida do bairro para a restante freguesia”. Entre os 39 projectos com concretização prevista até Julho do próximo ano está um outro que abrange o Bairro da Boavista, mas também o da Bela Flor, em Campolide. Intitulado “Boa”, este projecto prevê a criação de “um espaço de co-work/co-produção”, onde moradores do primeiro bairro irão produzir lixívia e detergente para a loiça a partir de materiais como folhas de eucalipto de Monsanto, e residentes do segundo bairro se dedicarão ao fabrico de detergentes para a roupa. Já na freguesia vizinha de São Domingos de Benfica vai surgir, pelas mãos da junta, de três centros sociais e paroquiais da zona e do Modatex - Centro de Formação Profissional da Indústria Têxtil, Vestuário, Confecção e Lanifícios, uma “loja social itinerante”. Segundo se explica no formulário de candidatura, na loja, que funcionará numa carrinha adaptada para o efeito, “será promovida a venda ou doação de bens de vestuário, brinquedos, calçado, manuais escolares”, sendo igualmente prestado “um serviço de customização e arranjos de roupa”. Essas actividades serão asseguradas por residentes da Rua Direita da Palma de Baixo, artéria que se caracteriza por uma ausência de comércio de proximidade. “Combater o isolamento social da população idosa e desemprega” é um dos principais objectivos deste projecto. Em Arroios, a junta, o Alto Comissariado para as Migrações e duas associações vão levar para a rua a multiculturalidade de que é feita a freguesia: em cada mês haverá uma semana com iniciativas destinadas a dar a conhecer a “cultura, gastronomia e costumes” de um determinado país. “Uma imagem que traduz a visão deste projecto”, diz-se na candidatura, “consiste na Avenida Almirante Reis decorada com candeeiros chineses, com danças, dragões, gueixas e samurais, com barraquinhas de comida e artesanato”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave cultura exclusão social
Papa apela à reconciliação entre Coreias no início de visita a Seul
Francisco vai estar cinco dias na Coreia do Sul. À chegada falou na necessidade de tomar o caminho da diplomacia e de passar a mensagem de paz aos jovens. (...)

Papa apela à reconciliação entre Coreias no início de visita a Seul
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-08-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: Francisco vai estar cinco dias na Coreia do Sul. À chegada falou na necessidade de tomar o caminho da diplomacia e de passar a mensagem de paz aos jovens.
TEXTO: É a primeira visita de um Papa à Ásia em 15 anos. Com essa responsabilidade na bagagem, Francisco chegou nesta quinta-feira à Coreia do Sul, país com perto de cinco milhões de católicos, cerca de 11% da população, para uma estadia de cinco dias. Prudente nas palavras sobre o conflito que opõe as duas Coreias, pediu que a “demonstração de forças” seja trocada pelo diálogo e pela diplomacia. Ainda antes de chegar à Coreia, Francisco deixou uma mensagem ao Presidente chinês enquanto o avião do Vaticano atravessava o espaço aéreo do país, o que aconteceu pela primeira vez desde 1989, ano em que foi recusado um pedido papal para sobrevoar o território chinês. “Ao entrar no espaço aéreo chinês, estendo os melhores cumprimentos a Vossa Excelência e aos seus concidadãos, e invoco as bênçãos divinas de paz e de bem-estar sobre a nação”, disse a Xi Jinping. China e Vaticano não têm relações diplomáticas oficiais. Desde que o Partido Comunista Chinês chegou ao poder foi criada uma igreja fora da autoridade do Vaticano. A visita do Papa demostra isso. Há informações de que as autoridades chinesas fizeram ameaças a padres e fiéis católitos que pretendiam participar nas celebrações na Coreia do Sul. Apesar de não haver qualquer representante da China nas cerimónias em Seul, é esperado que jovens a estudar no país vizinho o façam. Em território sul-coreano, a pressão de Pequim foi também notícia. Quando o avião papal ainda estava em voo, a Coreia do Norte lançou três mísseis de curto alcance, um exercício que o ministro da Defesa de Seul fez questão de mencionar, apesar de ter ocorrido a várias centenas de quilómetros do avião do Papa. O disparo terá feito parte da retaliação norte-coreana a operações semelhantes feitas pelos EUA e a Coreia do Sul, mas também terá sido uma forma de chamar a atenção para o poder militar de Pyongyang numa altura em que o seu rival está no centro das atenções. Francisco chegou ao final da manhã de ontem a Seul, onde até 18 de Agosto terá uma agenda que inclui, além de uma recepção na residência oficial da Presidente sul-coreana, encontros com jovens, com familiares de vítimas do naufrágio do ferry Sewol, em Abril, no qual morreram mais de 300 pessoas, a beatificação de 124 mártires católicos que recusaram renunciar à sua fé no século XIX, e uma missa pela paz e reconciliação. A Coreia do Norte foi convidada por Seul a enviar dez católicos para assistirem à missa da próxima segunda-feira, mas Pyongyang recusou. O convite poderá não fazer sentido. Segundo relatórios da ONU, os cristãos são proibidos de praticar a sua religião e perseguidos no país. À chegada a terra, o Papa dirigiu-se à Presidente Park Geun-hye e a outros membros do Governo e falou da necessidade de “reconciliação” na península coreana, um grande passo para a “estabilidade de toda a região e também para um mundo cansado de guerra”. Francisco sublinhou a importância da diplomacia, “possível com uma escuta tranquila, e do diálogo, em vez de recriminações mútuas, críticas infrutíferas e demonstrações de força”. Aos sul-coreanos deixou um primeiro apelo em defesa da paz. “Penso que será especialmente importante reflectirmos sobre a necessidade de dar aos nossos jovens o presente da paz”. A Presidente sul-coreana respondeu ao apelo. “Acredito que alcançar uma unificação na península coreana livre de armas nucleares é uma aspiração de pessoas defensoras da paz e do amor no mundo, incluindo Sua Santidade. ”
REFERÊNCIAS:
Partidos LIVRE