Veneno de centopeia consegue aliviar a dor
Molécula agora descoberta pode ser mais eficaz do que a morfina no combate à dor crónica. (...)

Veneno de centopeia consegue aliviar a dor
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-10-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Molécula agora descoberta pode ser mais eficaz do que a morfina no combate à dor crónica.
TEXTO: O veneno da centopeia contém uma molécula que pode ser mais eficaz do que a morfina no alívio da dor, indica um estudo de investigadores australianos e chineses publicado esta segunda-feira. A descoberta pode contribuir para o desenvolvimento de medicamentos destinados a pessoas que sofrem de dor crónica, disse Glenn King, investigador da Universidade de Queensland, Austrália. Os cientistas analisaram os canais de sódio, proteínas humanas que desempenham um papel importante na emissão de sinais eléctricos aos neurónios e células excitáveis, particularmente uma proteína chamada “Nav1. 7”, crucial na transmissão da dor e cuja mutação provoca uma ausência desta sensação. “A dificuldade estava em encontrar moléculas que fossem selectivas para aquele canal específico”, explicou Glenn King ao canal televisivo ABC, citado pela agência noticiosa espanhola EFE. Os investigadores descobriram que o veneno da centopeia-chinesa-de-cabeça-vermelha (Scolopendra subspinipes mutilans) tem 150 vezes mais possibilidades de afectar a “Nav1. 7” em relação aos outros canais de sódio, alguns ligados a funções do coração e dos músculos. O veneno foi injectado em ratinhos de laboratório e estes não tiveram efeitos secundários ao nível da pressão arterial ou da pulsação. Nalgumas experiências, o efeito do veneno da centopeia foi semelhante ao da morfina e noutras foi muito mais potente, tendo Glenn King destacado que o primeiro não causa toxicodependência porque não bloqueia os receptores, como acontece com a morfina. Os cientistas, cujo trabalho foi publicado na revista norte-americana Proceedings of the National Academy of Sciences, esperam que aquela proteína funcione contra todos os tipos de dor. Segundo Glenn King, 20% das pessoas já sofreram nalgum momento dor crónica, que persiste durante três meses ou mais e cujos custos económicos foram estimados recentemente em 600. 000 milhões de dólares (443. 655 milhões de euros) anuais.
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Palavras-chave estudo
E é de bronze a segunda medalha de Portugal nos Europeus de ténis de mesa
Fu Yu não se qualificou para a final. (...)

E é de bronze a segunda medalha de Portugal nos Europeus de ténis de mesa
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-10-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: Fu Yu não se qualificou para a final.
TEXTO: Já se sabia que Portugal conquistaria uma segunda medalha nos Europeus de ténis de mesa deste ano e neste domingo ficou a saber-se que é de bronze, depois de Fu Yu não se ter conseguido qualificar para a final. A luso-chinesa perdeu com a sueca Fen Li por 2-4 (parciais de 11-9, 11-8, 11-8, 9-11, 7-11 e 11-5), ficando-se pelo terceiro lugar. A medalha de bronze de Fu Yu, a primeira de Portugal no sector feminino, é a segunda nestes Europeus, depois de dupla formada por Tiago Apolónia e João Monteiro ter no sábado conquistado o bronze na prova de pares. Portugal soma agora cinco medalhas em Europeus. Antes destes campeonatos, tinha três: ouro em pares para Marcos Freitas em Gdansk 2011, bronze na prova por equipas em Gdansk 2011 e bronze em pares para Tiago Apolónia e Marcos Freitas, em São Petersburgo 2008.
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Tempo domingo sábado
Portugal ganha duas medalhas no Europeu de ténis de mesa
Dupla Tiago Apolónia-Tiago Monteiro conquistou o bronze e Fu Yu assegurou, no mínimo, o terceiro lugar nos singulares femininos. (...)

Portugal ganha duas medalhas no Europeu de ténis de mesa
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.15
DATA: 2013-10-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: Dupla Tiago Apolónia-Tiago Monteiro conquistou o bronze e Fu Yu assegurou, no mínimo, o terceiro lugar nos singulares femininos.
TEXTO: Tal como em 2011, Portugal saiu do Campeonato da Europa de ténis de mesa, que está a decorrer em Schwechat, Áustria, com duas medalhas. Tiago Apolónia e João Monteiro conquistaram este sábado a de bronze na variante de pares masculinos. Fu Yu também subirá ao pódio em singulares femininos. Já neste domingo ficou a saber-se que a medalha é de bronze, já que a luso-chinesa perdeu nas meias-finais. A participação lusa no evento poderia ainda ser mais destacada, pois a selecção nacional não ficou muito longe de somar mais duas medalhas, uma vez que Tiago Apolónia (singulares) e Marcos Freitas (fazendo par com o croata Andrej Gacina) foram afastados nos quartos-de-final. Fu Yu, que nasceu na China há 34 anos e adquiriu recentemente a nacionalidade portuguesa, entrou na história do ténis de mesa luso nesta sua estreia pela selecção. Nunca nenhuma mesatenista nacional se tinha classificado entre as 16 melhores do Europeu, barreira que ultrapassou na sexta-feira. Depois, a jogadora do Grupo Desportivo do Centro Social do Juncal afastou, já este sábado, nos quartos-de-final, a alemã Kristin Silbereisen, actual n. º 8 do ranking europeu, por 4-3 (11-9, 7-11, 8-11, 2-11, 11-4, 11-5 e 11-9), depois de uma grande recuperação. Mais tarde, frente à n. º 3 europeia, a holandesa Li Jiao, já duas vezes campeã europeia de singulares e três por equipas, venceu 4-1 (13-11, 11-6, 9-11, 11-6 e 11-9). Yu, entre a qualificação e o quadro principal, ganhou os oito jogos realizados e garantiu a primeira medalha de sempre do sector feminino e em singulares. Neste domingo, a portuguesa, que não está cotada no ranking europeu, perdeu com a sueca Li Fen (31. ª). Na outra meia-final também se defrontarão duas jogadoras nascidas na China, as alemãs Shan Xiaona e Han Ying. A primeira medalha garantida por Portugal na Áustria foi em pares masculinos. João Monteiro e Tiago Apolónia asseguraram o bronze no triunfo nos quartos-de-final sobre os turcos Ahmet Li e Bora Vang, por 4-1 (11-8, 11-6, 9-11, 11-9 e 11-9). Os dois portugueses não conseguiram depois superar o croata Ruiwu Tan e o polaco Zeng Yi Wang nas meias-finais e perderam por 2-4 (11-9, 11-9, 7-11, 9-11, 13-11 e 11-6). Apolónia teve oportunidade de somar outra presença nas meias-finais, mas foi batido pelo grego Panagiotis Gionis (2-4) em singulares. Antes de iniciar esta competição, Portugal somava três medalhas em Europeus. Tiago Apolónia repetiu este sábado a de bronze obtida em pares em 2008, então numa dupla com Marcos Freitas. Em 2011, na Polónia, conseguiu outra de bronze na prova por equipas, responsabilidade de Freitas, Apolónia e Monteiro, o mesmo trio que esteve perto das meias-finais nos Jogos Olímpicos de Londres. No mesmo evento, Freitas sagrou-se campeão europeu de pares ao lado do croata Andrej Gacina.
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Palavras-chave social
Rui Costa sobe para o quarto lugar na Volta a Pequim
O português está a terminar a temporada na China. (...)

Rui Costa sobe para o quarto lugar na Volta a Pequim
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-10-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: O português está a terminar a temporada na China.
TEXTO: O ciclista Rui Costa (Movistar), campeão do mundo de estrada, ascendeu nesta segunda-feira ao quarto lugar da classificação geral da Volta a Pequim, após a quarta etapa, em prova liderada pelo seu companheiro de equipa Benat Intxausti. Rui Costa, que subiu três lugares na classificação geral, foi quarto na etapa disputada entre Yanging e o alto da montanha de Mentougou Miaofeng, a seis segundos do vencedor, o espanhol Benat Intxausti, que totalizou 3h43m26s. Intxausti venceu ao sprint o irlandês Daniel Martin, que liderava o grupo perseguidor, no qual seguia Rui Costa. Benat Intxausti lidera a classificação com o tempo total de 17h11m50s, seguido do irlandês Daniel Martin, a 10 segundos, do espanhol David Lopez, a 13s, e de Rui Costa, a 16s. O terceiro a cortar a meta foi o espanhol David Lopez, que concluiu com o mesmo tempo de ciclista português. O outro ciclista português em prova, Nélson Oliveira (RadioShack), terminou a etapa na 37. ª posição, a 1m55s do vencedor, e desceu para o 32. º lugar da geral. O francês Nacer Bouhanni (FDJ. fr), que liderava à partida para a quarta etapa, terminou a etapa a mais de 16 minutos do vencedor e desceu à 82. ª posição da geral. A prova chinesa, que este ano soma a sua terceira edição, termina na terça-feira com uma etapa urbana de 117 quilómetros, que terá início na praça Tianamen e fim no estádio olímpico Ninho do Pássaro.
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Tempo segunda-feira terça-feira
Rui Costa ficou em quarto lugar na Volta à Pequim
Ciclista português conservou posição alcançada na véspera. (...)

Rui Costa ficou em quarto lugar na Volta à Pequim
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-10-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: Ciclista português conservou posição alcançada na véspera.
TEXTO: O ciclista português Rui Costa (Movistar), campeão mundial de estrada, terminou nesta terça-feira a Volta a Pequim em 4. º lugar, a 18 segundos do vencedor e companheiro de equipa, o espanhol Benat Intxausti. Depois de na segunda-feira ter ascendido à quarta posição, Rui Costa manteve hoje a posição, ao ser 24. º no final de uma quinta e última etapa discutida ao sprint e que teve vitória de Luka Mezgec. O esloveno cumpriu em 2h23m56s os 117 quilómetros da etapa, que teve início na Praça Tiananmen e meta no estádio Ninho de Pássaro, em Pequim. Intxausti também conseguiu conservar a sua liderança e venceu a prova chinesa com o tempo total de 19h35m46s horas, menos dez segundos do que o irlandês Daniel Martin. Nelson Oliveira (RadioShack), o outro português presente em Pequim, foi hoje 34. º com o mesmo tempo do vencedor, concluindo a prova chinesa na 31. ª posição, a 2. 08 minutos.
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Tempo segunda-feira terça-feira
Reino Unido dá luz verde a nova central nuclear
Dois novos reactores produzirão electricidade para seis milhões de habitações. (...)

Reino Unido dá luz verde a nova central nuclear
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.112
DATA: 2013-10-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: Dois novos reactores produzirão electricidade para seis milhões de habitações.
TEXTO: O Governo britânico deu luz verde a uma nova central nuclear no país, a primeira a ser construída nos últimos 25 anos. Serão dois novos reactores, com capacidade para abastecer seis milhões de habitações, a instalar em Hinkley Point, no Sudoeste da Inglaterra, onde já existe uma central em operação e outra desactivada. O projecto é do grupo energético francês EDF, parcialmente suportado por capitais chineses. A decisão final estava dependente de um acordo sobre o preço a pagar pela electricidade produzida, valor que foi finalmente acordado entre o Governo e a EDF, segundo anunciado nesta segunda-feira pelo gabinete do primeiro-ministro, David Cameron. Por cada megawatt-hora de electricidade produzida na futura central de Hinkley Point C, a EDF receberá 89, 50 libras (105 euros). O valor é polémico, pois representa quase o dobro do preço médio da electricidade à saída das centrais de produção. Além disso, o anúncio do acordo é feito num momento em que os britânicos enfrentam a perspectiva de grandes aumentos na factura energética para este Inverno. A Southern Electric e a British Gas, duas das maiores empresas do sector, anunciaram já aumentos na ordem dos 8% a partir de Novembro. O Governo argumenta, no entanto, que qualquer impacto na factura não será sentido senão dentro de dez anos, em 2023, quando se espera que a central entre em funcionamento. Além disso, o Governo acredita que o mercado energético será diferente nessa altura e que, com a renovação do parque nuclear do Reino Unido, será possível poupar 90 euros por ano na factura eléctrica em 2030. O Reino Unido tem 16 reactores nucleares em funcionamento, os quais respondem por cerca de um quinto do abastecimento eléctrico do país. As centrais são, no entanto, antigas – 29 reactores foram já encerrados e os que estão operacionais não têm mais de dez anos de vida útil pela frente. Renovar o parque nuclear é uma das apostas do Governo britânico para reduzir as emissões de dióxido de carbono nas próximas décadas. A última central a entrar em funcionamento no Reino Unido foi a de Sizewell B, no Sudeste do país. Começou a ser construída em 1988 e passou a produzir electricidade em 1995. A EDF tem planos também para construir uma nova central em Sizewell. Se não avançar, o preço fixo da electricidade produzida em Hinkley Point C sofrerá um ligeiro aumento, para 92, 50 libras (109 euros). Duas empresas chinesas - a China National Nuclear Corporation a a China General Nuclear Power Corporation - farão parte do consórcio que construirá a central, com uma participação de 30 a 40% no investimento.
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Tempo Novembro
Rio de Janeiro em alerta para protestos contra leilão de petróleo
Empresas irão licitar quantidade de lucro a dar ao Estado brasileiro. Mas trabalhadores da indústria protestam contra "privatização" do petróleo do grande campo do pré-sal de Libra. (...)

Rio de Janeiro em alerta para protestos contra leilão de petróleo
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-10-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: Empresas irão licitar quantidade de lucro a dar ao Estado brasileiro. Mas trabalhadores da indústria protestam contra "privatização" do petróleo do grande campo do pré-sal de Libra.
TEXTO: O leilão para a exploração do Libra, o maior campo petrolífero do Brasil - e o maior do mundo posto no mercado - vai ser hoje realizado, entre uma grande polémica sobre o modelo negócio. A segurança foi reforçada e será assegurada pelo Exército, com receio de protestos populares. Desde quinta-feira que uma greve dos trabalhadores da Petrobrás tem afectado a produção em vários campos petrolíferos. Os trabalhadores acusam o Governo de querer vender o campo de Libra, um de um conjunto do pré-sal (ver caixa) da Bacia de Santos (desde o estado do Rio de Janeiro até ao de Santa Catarina). Temendo manifestações e protestos no dia do leilão, as autoridades tinham já ontem deslocado para o local onde decorre o leilão - o Hotel Windsor Barra, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, um grande dispositivo de segurança do exército, com vários veículos de apoio e ainda helicópteros a baixa altitude. Para além das greves e protestos, tem havido ainda tentativas de impedir o leilão através de acções judiciais. O antigo director da Petrobrás Ido Sauer, promotor de uma delas, defende que o país não deveria "entregar a empresas estrangeiras uma riqueza preciosa que pertence ao povo brasileiro". O antigo director da petrolífera estatal diz ainda que o problema em abdicar de parte da exploração (dois concorrentes de força são chineses), é que os interesses geopolíticos ou estratégicos podem ser diferentes: "Os chineses podem querer aumentar a produção global de petróleo para diminuir o preço do barril, enquanto nós poderíamos lucrar com uma política de controlo da produção para manutenção dos preços num patamar mais elevado. "Entraves a investimentoMas se há quem critique o leilão classificando-o como uma privatização do enorme campo petrolífero, do outro lado do espectro ideológico, diz a BBC, analistas e consultores dizem que o modelo escolhido espartilha demasiado o vencedor, argumentando que foi por isso que gigantes como a Chevron, a BP ou a Exxon-Mobil ficaram de fora do conjunto de licitadores. O Governo tem defendido este modelo de exploração do campo dizendo, primeiro, que o campo não serve de nada se não for explorado. Segundo, o modelo prevê a "partilha da produção": quem vencer partilhará investimento e lucros da venda do petróleo com a Petrobrás, e esta tem um mínimo de 30% de participação garantido. No leilão, as empresas irão dizer quanto darão ao Estado brasileiro (o mínimo é 41, 65% do "lucro de petróleo", o que sobra depois de pago o investimento e custos de operação, mas o Governo disse esperar chegar aos 75%). "Não estamos em vias de privatizar o petróleo do pré-sal, pelo contrário. Vamo-nos apropriar dessa riqueza imensa que está sob o mar e no interior da terra. Não nos serve de nada de continuar onde está", disse o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão. Do outro lado, as críticas dizem que para além de afugentar o investimento estrangeiro, este modelo de negócio pode sobrecarregar a Petrobrás. Adriano Pires, director do Centro Brasileiro de Infra-estrutura (CBIE), disse à revista brasileira Exame que ao sobrecarregar a Petrobrás, "pode comprometer o desenvolvimento sustentável do sector a longo prazo". Cleveland Jones, um geólogo do Instituto do Petróleo da Universidade do Rio de Janeiro, disse à Reuters que a petrolífera, que já está com dificuldade em financiar-se, irá deixar de investir em campos mais promissores, como o recém-descoberto de Sergipe, que é mais perto da costa, mais fácil de explorar e com petróleo de maior qualidade do que o de Libra.
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Palavras-chave campo
Venda de empresas não financeiras já gerou um encaixe para a CGD de cerca de 850 milhões
Banco já vendeu participações na Cimpor, Zon, Galp, Brisa, HPP e agora PT. (...)

Venda de empresas não financeiras já gerou um encaixe para a CGD de cerca de 850 milhões
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento -0.4
DATA: 2013-10-24 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20131024160310/http://www.publico.pt/1610191
SUMÁRIO: Banco já vendeu participações na Cimpor, Zon, Galp, Brisa, HPP e agora PT.
TEXTO: No último ano e meio, a CGD poderá ter encaixado cerca de 850 milhões de euros com a alienação de várias participações em empresas como a Cimpor, a Zon, a Galp, a Brisa, a HPP ou agora a PT. A imposição de venda das acções consta do memorando de entendimento assinado entre Portugal e a troika (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), no quadro do programa de apoio financeiro a Portugal, que prevê ainda que a CGD deixe o sector segurador, com a alienação da Caixa Seguros (avaliado em mais de mil milhões de euros), uma operação que o Governo quer concluir até final do ano. O movimento de saída do grupo estatal CGD do capital de empresas portuguesas, algumas consideradas estratégicas, arrancou em Março de 2012, quando o presidente do grupo, José Matos, anunciou a venda de 9, 8% do capital da Cimpor à Camargo Corrêa, no quadro da OPA lançada pela InterCement (a holding do grupo brasileiro). O banco estatal encaixou 354, 5 milhões de euros. Meses depois, em Junho, a empresária angolana Isabel dos Santos comunicou que chegara também a acordo com a CGD para adquirir as acções da instituição financeira (10, 88%) na Zon, um investimento da ordem de 87, 4 milhões de euros. O negócio permitiu à empresária passar a controlar 28, 72% da operadora de telecomunicações nacional. E, em Agosto, de 2012, a CGD voltou a aparecer para revelar, agora, que ia abandonar a Brisa, onde possuía 1, 6%, o equivalente a 9, 6 milhões de acções, o que lhe permitiu encaixar cerca de 26, 5 milhões de euros. O negócio não evitou que o banco estatal registasse uma perda (acumulada) de cerca de 15 milhões de euros com a venda dos títulos da concessionária de auto-estradas. Antes do ano terminar, em Novembro, a CGD deixou a petrolífera Galp, onde detinha há mais de uma década uma posição de 1%, considerada simbólica pelo Estado português. O banco arrecadou cerca de 100 milhões de euros. No mesmo mês já tinha negociado a venda do seu negócio hospitalar, HPP, por 85, 6 milhões de euros (um saldo positivo de 40 milhões de euros), ao grupo brasileiro AMIL. Antes, no final de 2011 a CGD já tinha passado para a Parpública a sua posição de 25, 05% que detinha na EDP. De seguida a Parpública dispersou pelo mercado cerca de 10% do capital da operadora. Esta foi uma forma de o Tesouro continuar a receber dividendos e de angariar dinheiro para abater à dívida pública. Esta quinta-feira foi a vez de José Matos anunciar que ia vender os títulos da Portugal Telecom, onde o banco dominava 6, 11%, através de uma oferta particular de acções dirigida a investidores qualificados. Embora o valor final da operação, que está a decorrer, não seja ainda conhecido, os analistas estimam que possa gerar um encaixe para o grupo público até 200 milhões de euros. O processo de alienação de posições em empresas não financeiras deverá ficar concluído com a venda da Caixa Seguros, Fidelidade, Multicare e Cares. O caderno de encargos já definido pelo Governo estabelece os termos e condições da venda directa. A comunicação social já deu conta de que apareceram cinco propostas de aquisição do grupo segurador estatal (com uma quota de mercado superior a 30%): uma do grupo chinês Fosum International e outras quatro de fundos de investimento dos Estados Unidos. As avaliações à Caixa Seguros, realizadas pela Deloitte, deverão apontar, face aos 1, 5 a 1, 7 mil milhões referidos em 2011, para um valor máximo entre 1, 2 a 1, 3 mil milhões de euros. A intenção do Ggoverno é concluir este dossier até final do ano. Do universo bancário a CGD possuía cerca de 3% do BCP, um banco concorrente, acções que tem estado a vender, com menos-valias que ainda não foram reveladas.
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Entidades TROIKA
Snowden tem informações sobre colaboração entre EUA e outros países
Responsáveis dos serviços secretos norte-americanos estão a avisar países sobre possível revelação. Entre esses países estão alguns que não são vistos como aliados dos EUA. (...)

Snowden tem informações sobre colaboração entre EUA e outros países
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento -0.12
DATA: 2013-10-26 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20131026160315/http://www.publico.pt/1610348
SUMÁRIO: Responsáveis dos serviços secretos norte-americanos estão a avisar países sobre possível revelação. Entre esses países estão alguns que não são vistos como aliados dos EUA.
TEXTO: Os documentos obtidos por Edward Snowden incluem informações sobre programas de espionagem partilhados entre os EUA e outros países, entre os quais alguns que não são vistos publicamente como aliados de Washington. Os responsáveis pelos serviços secretos dos EUA estão a alertar várias nações para a possibilidade de esses segredos virem a ser revelados, avança nesta sexta-feira o The Washington Post. "Sem dúvida que é algo que nos preocupa, tal como o facto de a recolha [de dados sobre países aliados europeus] estar a ser noticiada. Talvez até seja mais preocupante, porque isto significa que podemos perder a capacidade de recolha de dados e também prejudicar as relações", disse ao jornal norte-americano uma fonte do Congresso, citada sob anonimato. De acordo com o The Washington Post, um dos programas envolve a espionagem de alvos na Rússia com a colaboração "valiosa" de um país da NATO. "Se os russos soubessem do que se trata, não seria difícil tomarem as decisões necessárias para pôr fim ao programa", cita o jornal. Mas a informação avançada nesta sexta-feira pelo The Washington Post serve também para aumentar a pressão sobre Edward Snowden, que se encontra na Rússia. As fontes contactadas pelo jornal fazem questão de sublinhar que o próprio Snowden garantiu que não irá divulgar informações sobre operações de espionagem comuns em todos os países. Na semana passada, o antigo analista informático disse, numa entrevista ao The New York Times, que há "zero por cento de hipóteses de os russos ou os chineses terem recebido quaisquer documentos". Numa entevista ao jornal britânico The Guardian, em Junho, Edward Snowden disse que avaliou "cuidadosamente" os documentos que forneceu aos jornalistas Glenn Greenwald e Barton Gellman e à realizadora de documentários Laura Poitras – as três pessoas que têm divulgado, principalmente no The Guardian e no The Washington Post, os programas de espionagem da NSA que envolvem a intercepção e o registo de comunicações de milhões de cidadãos e de chefes de Estado e de Governo. O receio das autoridades norte-americanas, ainda de acordo com as fontes anónimas citadas pelo The Washington Post, é que sejam revelados documentos ainda mais sensíveis, que podem pôr em perigo a base da operação dos serviços secretos em assuntos que não envolvem a privacidade dos cidadãos. "Dependemos em larga medida da partilha de informações com parceiros estrangeiros, na maioria dos casos governos – ou, em alguns casos, organizações dentro de governos. Se eles nos dizem alguma coisa, nós guardamos segredo. E esperamos o mesmo da parte deles", cita o jornal norte-americano. Se esta relação de confiança for posta em causa, "esses países, no mínimo, vão pensar duas vezes antes de decidirem se partilham alguma informação". Em Julho, o jornalista Glenn Greenwald – que anunciou recentemente a sua saída do The Guardian – avisou que os documentos obtidos por Edward Snowden que não foram divulgados podem ser "o pior pesadelo" da História dos Estados Unidos.
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Entidades EUA NATO
Explosão junto a sede do Partido Comunista no Norte da China faz um morto
Ataque aconteceu dez dias depois do ataque com um jipe na praça Tiananmen, em Pequim. (...)

Explosão junto a sede do Partido Comunista no Norte da China faz um morto
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.1
DATA: 2013-11-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: Ataque aconteceu dez dias depois do ataque com um jipe na praça Tiananmen, em Pequim.
TEXTO: Pelo menos uma pessoa morreu e oito ficaram feridas ontem numa série de pequenas explosões frente a uma sede provincial do Partido Comunista Chinês, no Norte do país. Foi o segundo incidente em apenas dez dias a visar centros de poder na China, em vésperas da reunião que vai juntar em Pequim a liderança comunista para discutir reformas económicas. A explosão aconteceu às 07h40 (23h40 em Portugal continental) à porta da sede do PCC em Taiyuan, cidade de quatro milhões de habitantes e capital da província de Shanxi, conhecida pela exploração de inúmeras minas de carvão. “A julgar pelas bolas de metal espalhadas pelo local, a polícia suspeita de um engenho artesanal”, adianta um despacho da agência de notícias Xinhua, acrescentando que responsáveis do partido na província se deslocaram ao local do ataque, imediatamente isolado pelas autoridades. A televisão estatal CCTV noticiou que os engenhos terão sido colocados em canteiros de flores à porta da sede do partido. Contudo, algumas testemunhas contaram à Xinhua ter visto uma carrinha explodir, espalhando destroços pela zona. A polícia chinesa não revelou que pistas estão a ser seguidas e o correspondente da BBC em Pequim recordou que, apesar de pouco noticiados, os ataques com bombas ou engenhos incendiários não são inéditos na China. Muitos foram autoria de pessoas desesperadas, como foi o caso de um deficiente que, em Julho, provocou uma explosão no aeroporto de Pequim para protestar contra uma suposta agressão policial que teria sido alvo tempos antes. Um mês antes, 47 pessoas morreram num incêndio de um autocarro na província de Xiamen, provocado por um homem que queria “fazer ouvir as suas queixas pessoais”, noticiou a imprensa local. Mas a explosão de Taiyuan ganhou maior relevo por acontecer a três dias do início de uma reunião magna do Comité Central do PCC em que serão discutidos os planos económicos para os próximos anos. Um acontecimento que levou as autoridades a reforçar a segurança, sobretudo depois do inusitado ataque de dia 28 na praça Tiananmen, em Pequim: um jipe saiu da estrada, atropelou mortalmente dois turistas e após colidir acabou por incendiar-se, matando os três ocupantes. Depois do silêncio oficial, a polícia chinês atribuiu o ataque a separatistas uiguires, minoria muçulmana dominante na província de Xinjiang (Noroeste), palco nos últimos anos de violentos confrontos étnicos. Uma dezena de pessoas daquela etnia foi presa por suspeita de envolvimento no ataque e, já nesta semana, foi demitido o comandante militar naquela província. Ao contrário desse incidente, quando as autoridades foram céleres a retirar da Internet as imagens do jipe a arder, as redes sociais encheram-se ontem de fotografias do ataque em Taiyuan, com vários utilizadores a declararem-se chocados com o uso de bombas com esferas de metal – projectadas a grande velocidade multiplicam os efeitos da explosão. O estado de um dos oito feridos é descrito como grave e as detonações, apesar de fracas, danificaram mais de 20 automóveis que se encontravam nas imediações. Outros utilizadores associaram o ataque às pressões económicas e sociais que crescem no país, apesar do crescimento económico e da repressão. Este ataque, escreveu no site de microblogging um utilizador identificado Xurizhaohaifeng, citado pela BBC, “é a prova de que as políticas repressivas não trazem estabilidade, apenas vai conduzir a explosões ainda mais furiosas”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave ataque homem minoria chinês