George Enescu: o festival que põe a Roménia no mundo
O festival mais importante da Roménia arrancou este domingo com dois dos maiores nomes da música clássica: Daniel Barenboim e Radu Lupu. Até ao final do mês são esperados em Bucareste mais de quatro mil artistas e 120 mil pessoas. (...)

George Enescu: o festival que põe a Roménia no mundo
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-09-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: O festival mais importante da Roménia arrancou este domingo com dois dos maiores nomes da música clássica: Daniel Barenboim e Radu Lupu. Até ao final do mês são esperados em Bucareste mais de quatro mil artistas e 120 mil pessoas.
TEXTO: A 21ª edição do Festival Internacional George Enescu, em Bucareste, arrancou este domingo com um concerto inédito: Daniel Barenboim, um dos maestros mais aplaudidos da actualidade, apresentou-se com a orquestra Staatskapelle Berlin, da qual é director, e convidou o romeno Radu Lupu, um dos maiores pianistas do mundo, para partilhar o palco. O festival, um dos mais importantes da Europa, estende-se até ao dia 28 de Setembro, e tem já 90% dos bilhetes vendidos. Se há momento em que a Roménia aparece no mapa cultural mundial é quando acontece este festival, que pretende celebrar o violinista e compositor romeno George Enesco (1881-1955). É o evento cultural mais importante do país e não é por isso de estranhar que nestes dias Bucareste ganhe uma nova vida e uma nova cor. Por todo o lado as referências ao festival, que acontece de dois em dois anos, estão presentes e a partir desta semana vão mesmo começar a acontecer concertos em algumas das praças principais da capital. Até ao final do mês é para aqui que a elite mundial da música está virada. Algumas das orquestras mais influentes como a Philharmonia Orchestra (Londres) ou a Concertgebouw de Amesterdão vão passar por aqui, assim como alguns dos mais prestigiados maestros (além de Barenboim, Antonio Pappano e Mariss Jansons) e músicos (os pianistas russos Evgueni Kissin e Boris Berezovski, as francesas Marielle e Katia Labèque e a chinesa Yuja Wang). O concerto que este domingo abriu o festival, esgotado há muitas semanas, é disso exemplo. “Este festival já se tornou numa marca para a Roménia”, diz ao PÚBLICO Oana Marinescu, directora de comunicação do festival, explicando que “esta é a forma de mostrarmos ao mundo que também nós romenos temos coisas boas, também nós temos uma cultura de qualidade e, acima de tudo, também nós somos criativos”. E continua: “Muitas vezes somos falados pelos motivos errados, percebemos isso na imprensa internacional em que quase sempre somos notícia por motivos negativos, ora é por causa da criminalidade ora é por corrupção. Com o festival pelo menos conseguimos que o mundo olhe para nós com outros olhos”. Este ano, por exemplo, a procura de bilhetes no estrangeiro aumentou 20%, adianta ao PÚBLICO Oana, explicando que até à semana passada já 20 mil entradas tinham sido compradas fora da Roménia. “E no total já foram vendidos 125 mil bilhetes, restando apenas sete mil para todo o evento”, acrescenta. Estes números dizem respeito aos 78 concertos que ao longo das próximas semanas vão acontecer na capital romena. “É preciso ver que isto tem um grande impacto na nossa economia. Não é apenas uma questão cultural como também económica. Vamos ter mais de quatro mil artistas, dos quais 3500 são estrangeiros. Sabe quantas noites reservadas isto significa nos hotéis? Sete mil”, afirma a responsável de comunicação, destacando ainda a presença de imprensa nacional e estrangeira no festival. “O turismo dispara quando há George Enescu, é uma óptima forma de nos promovermos. ”Essa mesma foi a ideia que o ministro da Cultura romeno, Daniel Barbu, reforçou na conferência de imprensa de apresentação do festival que aconteceu este domingo. Barbu destacou que apesar de todos os sacrifícios que o Governo tem vindo a fazer por causa da crise económica, o primeiro-ministro Victor Ponta vê este festival como essencial para o país. “Se esta edição é a mais importante e espectacular de sempre é porque ele trabalhou nesse sentido”, disse o ministro da Cultura na conferência de imprensa. O Estado é aliás o principal “patrocinador” do evento, como explicou ao PÚBLICO Oana Marinescu, uma vez que o orçamento do festival é de nove milhões de euros, dos quais apenas um milhão é proveniente de contribuições privadas e da venda dos bilhetes. Tudo o resto é dinheiro do Estado. “E já que os romenos contribuem para isto com as suas taxas, ao menos que recebam alguma coisa de qualidade de volta”, reforçou na conferência de imprensa Ioan Holender, antigo director da Ópera de Viena e agora responsável artístico do festival. “Este é um evento que torna a sociedade melhor, um dos poucos que acontecem na Roménia e que é bem falado no mundo”, continuou Holender, destacando ainda a oportunidade que o festival representa para as novas gerações de músicos no país. “Têm aqui a oportunidade de partilhar o palco com algum dos nomes mais importantes do mundo”, afirmou, exemplificando depois com Radu Lupu. Lupu, que vive na Suíça, não actuava na Roménia há já vários anos e por isso o concerto desta noite foi recebido com especial emoção. A Sala mare a Palatului (a sala de concertos do Palácio Real) começou por aplaudir Barenboim e a sua orquestra mas foi quando Radu Lupu, que não dá entrevistas, surgiu em palco que se ouviu e sentiu o maior aplauso. Apelidado por muitos como o “mágico do piano”, Radu ainda tentou por várias vezes chamar Barenboim para seu lado para juntos receberem os aplausos mas o maestro fez questão de se deixar para segundo plano, deixando que o pianista se sentisse novamente em casa. Na conferência de imprensa, pouco antes do concerto, Ioan Holender revelou que a presença de Radu na programação foi um desafio de Barenboim. “Ele disse que vinha se actuasse com o Radu Lupu, foi ele que o convenceu a vir cá. Devemos isso ao Barenboim”, contou em tom de brincadeira Holender. “A fasquia está muito alta este ano. A partir daqui só pode melhorar”, concluiu ao PÚBLICO o ministro da Cultura. A programação completa do festival pode ser consultada aqui, onde podem ainda ser acompanhados alguns concertos que terão transmissão online. O PÚBLICO viajou a convite do Instituto Cultural Romeno
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave cultura
Serena Williams e Azarenka voltam a encontrar-se na final do Open dos EUA
Norte-americana procuta 17.º título do Grand Slam. (...)

Serena Williams e Azarenka voltam a encontrar-se na final do Open dos EUA
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-09-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Norte-americana procuta 17.º título do Grand Slam.
TEXTO: Serena Williams, norte-americana, líder do ranking mundial. E Victoria Azarenka, bielorrussa, número dois do mundo. O duelo de 2012 vai repetir-se na final deste ano do Open dos Estados Unidos em ténis, depois de as duas grandes dominadoras da modalidade se terem apurado facilmente para a final. Serena derrotou a chinesa Li Na, quinta cabeça de série, por 6-0 e 6-3, em apenas uma hora e 27 minutos. Azarenka também não precisou de muito tempo (1h34m) para vencer a italiana Flavia Pennetta, 83. ª do ranking. As duas tenistas, que juntas venceram seis dos últimos oito torneios do Grand Slam, encontram-se no domingo, reeditando a final do ano passado, ganha por Serena Williams. A norte-americana procura o 17. º título num torneio do Grand Slam (podendo igualar o recorde de Roger Federer), enquanto a bielorrussa tenta o terceiro triunfo num dos majors. Serena Williams só perdeu quatro encontros este ano, embora dois deles tenham sido precisamente frente a Azarenka, em Doha e Cincinnati. Neste sábado, jogam-se as meias-finais do torneio masculino, com o sérvio Novak Djokovic a defrontar o suíço Stanislas Wawrinka e o espanhol Rafael Nadal a medir forças com o francês Richard Gasquet.
REFERÊNCIAS:
Tempo domingo sábado
A mão de Bernardo Bertolucci no palmarés do Festival de Veneza
O documentário Sacro GRA recebeu o Leão de Ouro. Um palmarés em que o presidente do júri se cumpre como homem do underground infiltrado no mainstream — é assim que ele se gostaria de ver. (...)

A mão de Bernardo Bertolucci no palmarés do Festival de Veneza
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-09-08 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20130908160253/http://www.publico.pt/1605183
SUMÁRIO: O documentário Sacro GRA recebeu o Leão de Ouro. Um palmarés em que o presidente do júri se cumpre como homem do underground infiltrado no mainstream — é assim que ele se gostaria de ver.
TEXTO: É a primeira vez, em 15 anos, que um filme italiano leva a consagração máxima no Festival de Veneza: Sacro GRA de Gianfranco Rosi, recebeu o Leão de Ouro da 70. ª edição, atribuído este sábado no Lido de Veneza — Così ridevano, de Gianni Amelio, foi o italiano anterior. Dir-se-ia que anda aqui a mão (italiana) do presidente do júri, Bernardo Bertolucci, que ainda escolheu uma compatriota como melhor actriz: Elena Cotta, em Via Castellana Bandiera, de Emma Dante. Talvez ande, mas que não se acuse Bernardo de excesso de patriotismo. Goste-se mais ou menos dos filmes premiados, problematize-se as dificuldades (ou não) de Gianfranco Rosi em tornar as personagens e as suas histórias — que procurou durante seis meses de investigação — emanações de um lugar, o Grande Raccordo Anulare (GRA), 64 quilómetros de autoestrada à volta de Roma; veja-se no prémio do júri a Stray Cats, de Tsai Ming-liang, a confirmação da acusação de que o malaio, que até faz irromper no seu universo descarnado a fábula e a infância (homenagem a A Sombra do Caçador, de Charles Laughton), está a filmar para os festivais. . . questione-se tudo isso, e até os dois prémios a um filme grego, Miss Violence, que sacrifica (quase) tudo em favor do “efeito choque”. . . Mas é irrecusável que este é um palmarés inquieto, que procurou, que arriscou. Arriscou nos filmes mais idiossincráticos da competição, e é preciso então referir ainda o silencioso mas traumático The Police Officer’s Wife, Philip Groning, Prémio Especial do Júri, e do lote o mais bem logrado — e uma forma de estar ao lado da violência, como algo que não escapa ao humano, o que em tudo é o oposto do que faz o filme grego. E faz mais o palmarés do júri de Bertolucci: ao consagrar o filme de Rosi, realizador que se estreou na competição de Veneza depois de aí ter dado sinais de si, em secções paralelas, com Below Sea Level e El Sicario Room 164 (melhor filme no DocLisboa 2012), sinaliza a força mais irreprimível em várias secções deste festival: o do documentário ou das chamadas ficções do real. A 70ª edição de Veneza vai ser lembrada por ter sido o ano em que apresentou, fora de competição, At Berkeley, de Frederick Wiseman e ‘Till Madness do Us Part, de Wang Bing: a partir do olhar sobre a mítica universidade californiana, e as suas dificuldades orçamentais, no primeiro caso, e com a imersão num hospital psiquiátrico chinês (o segundo, o filme maior de todo o festival), o americano e o chinês entregaram-nos serenas e tremendas visões do humano, da sua capacidade de se reformular. E podemos ainda incluir e contar com o plano final de Via Castellana Bandiera, quando os figurantes de um filme atravessam literalmente o plano da ficção com as suas vidas, a de habitantes de um bairro de Palermo. E porque tudo isto faz sentido, a César o que é de César: reservar para Philomena, de Stephen Frears, que durante todo o festival foi o objecto consensual, o prémio que de facto merecia: o de argumento e não outro, o Leão de Ouro que muitos defenderiam. O filme de Frears, em que um jornalista cínico ajuda uma mãe crente a encontrar o filho que a Igreja católica irlandesa lhe tirou, cinquenta anos atrás, é uma maquinaria aperfeiçoada com os requintes do calculismo. E pronto, foi assim que Bernardo, retratado em Bertolucci on Bertolucci, belíssimo documentário de Walter Fasano e Luca Guadagnino, cumpre a sua visão de si como homem do underground infiltrado no mainstream.
REFERÊNCIAS:
Dennis Rodman jurou amizade "para a vida" a Kim Jong Un
O polémico antigo basquetebolista tinha dado a entender que queria ir libertar um cidadão norte-americano mas no regresso da Coreia do Norte reagiu com violência às perguntas dos jornalistas. (...)

Dennis Rodman jurou amizade "para a vida" a Kim Jong Un
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-09-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: O polémico antigo basquetebolista tinha dado a entender que queria ir libertar um cidadão norte-americano mas no regresso da Coreia do Norte reagiu com violência às perguntas dos jornalistas.
TEXTO: Não contente com a primeira polémica, o antigo basquetebolista norte-americano Dennis Rodman voltou neste mês à Coreia do Norte para uma segunda visita ao líder do país, Kim Jong Un, que considera ser “um amigo para a vida”. Ao longo do ano, na rede social Twitter, Rodman tinha vindo a dar sinais de que gostaria de voltar ao país para conseguir libertar o missionário norte-americano Kenneth Bae que foi condenado a 15 anos de trabalhos forçados. Contudo, após aterrar na Coreia do Sul, quando foi questionado pelos jornalistas sobre o tema, o antigo rei dos ressaltos da NBA e um dos mais polémicos basquetebolistas de sempre (que é aliás conhecido como o “verme”) reagiu violentamente e disse vários palavrões. Pelo contrário, fez questão de mostrar várias fotografias suas ao lado de Kim Jong Un e de insistir nos elogios ao líder do país, independentemente do que os “outros” pensem. Já em Fevereiro deste ano o antigo basquetebolista tinha estado de visita à Coreia do Norte numa das alturas mais tensas nas relações entre os dois países devido à realização de testes com armas nucleares por parte dos norte-coreanos. Na altura assistiu a um jogo ao lado de Kim Jong Un. Também andou a ver as vistas de Pyongyang, como mostra este vídeo da televisão norte-coreana. Durante o jogo de basquetebol, com uma lata de Coca-Cola à frente, usou óculos escuros e um chapéu e sentou-se à esquerda de Kim, que é tido como um fanático de basquetebol e que terá fotografias com vários jogadores da NBA dos tempos em que estudava num colégio suíço. Conversaram directamente um com o outro, sem precisarem de tradutores, e, segundo testemunhas citadas na altura pela agência chinesa Xinhua, houve momentos de gargalhada. Segundo um porta-voz da delegação dos Globetrotters e da produtora de televisão VICE, Rodman disse a Kim que seria seu “amigo para toda a vida”. O antigo jogador dos Detroit Pistons e dos Chicago Bulls foi a Pyongyang com alguns jogadores dos Globetrotters para filmar com a VICE um documentário para o canal HBO, mas o que ressaltou foi a sua relação com o polémico Kim Jong Un. A viagem de Rodman causou algum desconforto às autoridades norte-americanas, que admitiram nada poder fazer para o impedir. “Não impedimos cidadãos norte-americanos de ir à Coreia do Norte. Nesta sua viagem privada para ensinar basquetebol a crianças, nós, simplesmente, não vamos tomar posição sobre o assunto”, declarou ainda em Fevereiro Patrick Ventrell, porta-voz do Departamento de Estado norte-americano.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave social
Prémio Début da Trienal de Arquitectura para atelier Bureau Spectacular
No valor de cinco mil euros, foi atribuído ao atelier norte-americano Bureau Spectacular/Jimenez Lai, em Chicago. (...)

Prémio Début da Trienal de Arquitectura para atelier Bureau Spectacular
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.6
DATA: 2013-09-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: No valor de cinco mil euros, foi atribuído ao atelier norte-americano Bureau Spectacular/Jimenez Lai, em Chicago.
TEXTO: Iniciativa da Trienal de Arquitectura de Lisboa, evento que começou na quinta-feira e vai decorrer na capital durante três meses, o prémio, em primeira edição, visa distinguir jovens arquitectos ou estúdios com média etária inferior a 35 anos. O anúncio e entrega do Prémio Début Trienal de Lisboa decorreu numa cerimónia realizada na quinta-feira à noite no Museu da Eletricidade, em Lisboa, onde a Trienal tem patente uma das exposições deste ano, “Futuro Perfeito”. A esta edição do prémio, patrocinado pelo Millennium BCP, concorreram cerca de 180 estúdios/jovens arquitectos, e chegaram dez à final, dois deles portugueses: o atelier SAMI, em Setúbal, e FALA, no Porto. Eram ainda finalistas o Assemble (Londres), o Atelier Hirschbichler (Zurique), Frida Escobedo (México), Gruppe (Zurique), Lópold Lambert (Nova Iorque), Pedro y Juana (México), e SO-IL (Nova Iorque). Em declarações à agência Lusa, José Mateus, presidente da Trienal, sublinhou o facto de “o prémio ser português, mas ter um caráter internacional, aberto a estúdios e arquitectos de todo o mundo”. O atelier vencedor é descrito no sítio online da Trienal, que este ano tem o título “Close, Closer”, como uma equipa de média etária de 34 anos. “Tendo construído uma reputação com base em publicações fantásticas e especulativas, Jiminez Lai é um arquitecto cuja abordagem narrativa conjuga uma posição teórica e um trabalho projectual cuidado”, refere a Trienal. Jimenez Lai fundou em 2008 o Bureau Spectacular, atelier onde desenvolve o seu trabalho que passa pelo cruzamento de histórias e ficções com a arquitectura. Muito do seu pensamento sobre a prática da arquitectura está nos livros de banda desenhada que faz, e cujas narrativas frequentemente se materializam em instalações, modelos ou pequenos edifícios. Actualmente também professor assistente na Universidade de Illinois, em Chicago, antes de abrir o seu próprio atelier Jimenez Lai viveu e trabalhou num abrigo deserto em Taliesin, antiga casa de Verão do arquitecto Frank Lloyd Wright, e num contentor no cais de Roterdão, no Atelier Van Lieshout. O seu manifesto, Citizens of No Place, foi publicado pela Princeton Architectural Press. O júri do prémio foi presidido pela curadora-geral da Trienal, a britânica Beatrice Galilee, a espanhola Eva Franch i Gilabert, o chinês Ou Ning, a mexicana Tatiana Bilbao e o português Diogo Seixas Lopes.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês
Moreira da Silva chama ainda este mês responsáveis da China Three Gorges
Ministro quer informações sobre investimentos do accionista maioritário da EDP. (...)

Moreira da Silva chama ainda este mês responsáveis da China Three Gorges
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-09-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: Ministro quer informações sobre investimentos do accionista maioritário da EDP.
TEXTO: O ministro responsável pela Energia, Jorge Moreira da Silva, vai chamar ainda este mês os responsáveis da China Three Gorges, accionista maioritário da EDP, para pedir informações sobre investimentos, como a instalação de uma fábrica de eólicas em Portugal. "O ministro solicitou à China Three Gorges um ponto da situação sobre esses investimentos a apresentar numa reunião a realizar ainda em Setembro", disse fonte oficial do gabinete do ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva. Isto porque, acrescentou, "por ocasião da privatização da EDP, foram criadas expectativas de investimento, nomeadamente, na instalação de uma unidade industrial de aerogeradores [fábrica de turbinas eólicas]" em Portugal. O compromisso de instalação da fábrica de turbinas eólicas no país foi anunciado a 30 de Novembro de 2011, através da Goldwind, empresa participada pela China Three Gorges (CTG) que concorria na altura à privatização da EDP [aquisição de 21, 35% da EDP], e segundo a qual a unidade contribuiria em 500 milhões de euros para as exportações portuguesas. Em comunicado, a Goldwind, um dos maiores produtores mundiais de turbinas eólicas e a segunda maior empresa do sector da China, especificou na altura que a fábrica avançaria "até ao Verão de 2013" e que previa começar os trabalhos de instalação da nova unidade já no início de 2012, "com a contratação de uma equipa local". Segundo a empresa chinesa, a nova unidade produziria "800 turbinas eólicas por ano ocupando uma área de cerca de oito hectares e terá um forte impacto na criação de postos de trabalho especializados em Portugal", sendo que a nova fábrica teria "ainda um impacto positivo no sector da construção civil, estando prevista a entrega da empreitada da nova fábrica a empresas locais". Contudo, na passada quarta-feira o Jornal de Negócios avançou que a fábrica de turbinas eólicas em causa "não vai sair do papel" e "fica na gaveta" e que os chineses "desistiram de investir na unidade de turbinas eólicas que foi incluída nas propostas com que a CTG ganhou a privatização da EDP". O Expresso, na sua edição deste sábado, divulga ainda que a construção da fábrica "não fez parte das claúsulas vinculativas que constaram no processo de privatização da EDP". "O que o novo acionista maioritário da EDP tinha dito em Novembro de 2011, numa adenda ao contrato (antes de saber quem seria o ganhador dos 21, 35% da EDP então em venda pelo Estado português) era que se comprometia a estudar a hipótese de construção de uma fábrica de eólicas em território nacional", frisa o Expresso, citando uma fonte próxima do processo, que reforça ainda tratar-se "apenas de um processo de intenções, nada de vinculativo". O semanário adianta ainda que as cláusulas do processo de privatização da EDP eram o acesso a financiamento no valor de dois milhões de euros, já efectuado a 50%, a compra de várias participações minoritárias em parques eólicos da EDP, o que está em curso, a criação de um centro de investigação na área das renováveis (ainda por cumprir) e a abertura de sucursais de dois bancos (no caso, chineses) em Portugal, sendo que o Bank of China já abriu uma representação em Lisboa.
REFERÊNCIAS:
Tempo Setembro Novembro
Sem-abrigo devolveu mochila com 42 mil dólares e foi agraciado com 100 mil
Boa acção de Glen James pode vir a resolver os seus problemas financeiros. Os donativos para ajudá-lo não param de aumentar. (...)

Sem-abrigo devolveu mochila com 42 mil dólares e foi agraciado com 100 mil
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-09-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: Boa acção de Glen James pode vir a resolver os seus problemas financeiros. Os donativos para ajudá-lo não param de aumentar.
TEXTO: Glen James, um sem-abrigo de Boston, EUA, pode vir a receber em dobro aquilo que fez por outra pessoa. Esta semana encontrou uma mochila com 42 mil dólares (31 mil euros) e entregou-a à polícia. Devido à acção de bom samaritano, James teve honras de uma cerimónia de agradecimento organizada pelas autoridades e de uma iniciativa que pode mudar a sua vida. Um jovem organizou uma angariação de fundos online e, segundo números desta quinta-feira, foram já doados mais de 100 mil dólares (74. 700 euros). O valor continua a subir. No último sábado, James, de cerca de 50 anos, entregou uma mochila com dinheiro e travellers checks a polícias que faziam patrulha no bairro de Dorchester e deu-lhes como morada o abrigo onde estava a pernoitar. Ainda no mesmo dia, a mochila foi entregue ao seu proprietário, um homem com passaporte chinês. Dois dias depois, James era o homenageado numa cerimónia organizada pela polícia de Boston que quis enaltecer a sua “honestidade”. James afirma que nunca ponderou ficar com o dinheiro. “Mesmo que estivesse desesperado por dinheiro, nunca ficaria, nem com um cêntimo, do dinheiro encontrado”, sublinhou num comunicado que escreveu, citado pelo jornal Boston Globe. James conta que durante 13 anos trabalhou como funcionário no arquivo de um tribunal, até ser despedido. Há cinco anos que é sem-abrigo. Na nota enviada citada pelo jornal refere que tem dificuldades em arranjar trabalho devido a um problema num ouvido que lhe provoca vertigens prolongadas. A história sensibilizou Ethan Whittington, um jovem de 27 anos, que a partir de Midlothian, na Virginia, lançou uma angariação de fundos para James no site de doações gofundme. com. “Vamos todos ligar-nos e ajudar este homem a mudar a sua vida. Qualquer doação ajuda. Vamos assegurar-nos que ainda há esperança e humanidade na nossa grande nação”, escreveu Whittington no lançamento da iniciativa online, na última segunda-feira. Dinheiro, géneros e empregoA resposta chegou em doações entre os cinco e os 500 dólares (entre três e 370 euros). Na tarde desta quinta-feira, mais de 100 mil dólares tinham sido avançados por quatro mil pessoas. A meta inicial eram 50 mil dólares, como explica Whittington à NBC News. “Pensei, ele encontrou cerca de 42 mil dólares, vamos dar-lhe 50 mil. Não esperava o que recebemos. Estou extasiado”. James e Whittington não se conhecem pessoalmente. Falaram pela primeira vez, ao telefone, na terça-feira quando começaram a ser avançados os primeiros donativos. Na conversa, James agradeceu a iniciativa mas o jovem percebeu que o homem ficou preocupado com a forma como o dinheiro lhe seria entregue e de que forma poderia geri-lo. Essa também foi uma das questões levantadas por algumas das pessoas que fizeram um donativo no gofundme. com. “Temos de encontrar alguém que o possa ajudar financeiramente”, afirmou Whittington, que quer garantir que tudo seja feito como James pretende, “porque o dinheiro é dele”. Whittington quer depositar o dinheiro numa conta bancária em nome de James mas confessa à NBC News que gostava de lho entregar pessoalmente em Boston. Além do dinheiro surgiram outros donativos para James. Computadores, consultas médicas pagas, alimentos e até ofertas de emprego. O sem-abrigo está assoberbado com tudo o que se está a passar. Whittington garante que irá ser ajudado.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Google disponibiliza constituições de todo o mundo
Ferramenta permite filtrar os documentos por país e data e aceder às partes de todas as constituições que dizem respeito ao mesmo assunto. (...)

Google disponibiliza constituições de todo o mundo
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.4
DATA: 2013-09-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: Ferramenta permite filtrar os documentos por país e data e aceder às partes de todas as constituições que dizem respeito ao mesmo assunto.
TEXTO: O Google apresentou nesta segunda-feira em Nova Iorque uma ferramenta para consultar online as constituições em vigor em todos os países, com o objectivo de ajudar à redacção desses textos em países em transição depois de conflitos ou crises políticas. “Queríamos pegar nas constituições e organizá-las, torná-las disponíveis universalmente para que sejam úteis para os diferentes governos que estão em processos constitucionais”, declarou Jared Cohen, director do Google Ideias, ao apresentar o Constitute, num hotel de Manhattan. “Estas constituições e documentos governamentais representam uma oportunidade importante para esses países”, considerou Cohen. O Google desenvolveu a ideia ao financiar o “Projecto Constituições Comparativas”, conduzido pelos especialistas Zachary Elkins (Universidade do Texas), Tom Ginsburg (Universidade de Chicago) e James Melton (Universidade de Londres), em cooperação com o Centro Cline para a Democracia da Universidade de Illinois. O site permite o acesso por país e por ano a todas as constituições do mundo, até Setembro de 2013. Também inclui 350 entradas temáticas, facilitando a comparação de cada texto em diferentes questões, como os direitos das minorias ou o financiamento de campanhas eleitorais. A segunda etapa do projecto prevê incorporar cada constituição escrita desde 1789. Outra ideia é fazer com que o site esteja disponível nas seis línguas oficiais das Nações Unidas: inglês, francês, espanhol, russo, árabe e chinês. Presente no lançamento, o presidente da Tunísia, Moncef Marzouki, disse que ficou “fascinado” com o projecto, que “será extremamente útil” para países como o seu, em crise por causa das dificuldades em aprovar uma constituição e uma lei eleitoral. A Assembleia Nacional Constituinte da Tunísia, eleita dois anos após a revolução de 2011 que deu origem à chamada Primavera Árabe, tem-se esforçado para chegar a um consenso entre o Governo liderado pelo partido islâmico Ennahda e a oposição.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos lei chinês
Primeiro leilão da Christie’s na China rendeu 18,9 milhões de euros
Um colar de rubis, vendido por mais de dois milhões de euros, e uma tela de Picasso, que rendeu 1,6 milhões, foram as peças mais valorizadas no leilão inaugural da Christie’s em Xangai (...)

Primeiro leilão da Christie’s na China rendeu 18,9 milhões de euros
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.25
DATA: 2013-09-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um colar de rubis, vendido por mais de dois milhões de euros, e uma tela de Picasso, que rendeu 1,6 milhões, foram as peças mais valorizadas no leilão inaugural da Christie’s em Xangai
TEXTO: O primeiro leilão da Christie’s na China, um lote de 42 peças que incluía o primeiro quadro de Pablo Picasso alguma vez posto à venda no país, rendeu 156 milhões de yuan (18, 9 milhões de euros), anunciou esta sexta-feira o Shanghai Daily na sua edição online em língua inglesa. “Estou muito satisfeito com os resultados: foi o sítio certo, com o público certo e no momento certo”, disse ao diário de Xangai o director da Christie’s, Steven Murphy, comentando os resultados do leilão, que decorreu quinta-feira numa apinhada sala de um hotel de Xangai. A obra de Picasso, uma tela de 1969 intitulada Homem Sentado, rendeu 9, 6 milhões de yuan (1, 6 milhões de euros), mas não foi a peça mais cara. Um colar de rubis com 30 pedras ovais, incrustadas em borboletas feitas de diamantes, foi comprado por 18 milhões de yuan (2, 18 milhões de euros). Um quadro de Cai Guoqiang, um prestigiado artista e curador chinês radicado em Nova Iorque, rendeu 15 milhões de yuan (1, 8 milhões de euros), verba que será doada a um museu de arte moderna na terra natal do artista, Quanzhou, na província de Fujian, no leste da China. O director dos escritórios da leiloeira londrina na China, Cai Jinqing, disse que este leilão, ao qual assistiram perto de mil pessoas, “é um marco nos 247 anos de história da Christie e abre um novo capítulo para o seu desenvolvimento no continente chinês”. A China é já o segundo maior mercado de arte do mundo, a seguir aos Estados Unidos, e em 2011 chegou a ocupar o primeiro lugar, evidenciando a emergência de uma nova burguesia cada vez mais rica e cosmopolita. Além de obras de arte moderna de artistas chineses e ocidentais – o já referido Homem Sentado de Picasso, mas também peças de Giorgio Morandi, Alexander Calder, Andy Warhol ou Ed Ruscha –, o leilão inclui ainda vários lotes de jóias e relógios, e abriu com alguns vinhos franceses de colecção.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homem chinês
O Livro Vermelho de Mao vai ter uma nova edição
A publicação da obra tinha praticamente estagnado ainda antes da morte de Mao Zedong (...)

O Livro Vermelho de Mao vai ter uma nova edição
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.068
DATA: 2013-09-29 | Jornal Público
SUMÁRIO: A publicação da obra tinha praticamente estagnado ainda antes da morte de Mao Zedong
TEXTO: Não será especialmente pequeno e a capa será apenas parcialmente vermelha, diz o diário britânico Guardian: a nova versão do segundo livro mais editado do mundo, depois da Bíblia, vai aparecer nas prateleiras chinesas numa altura em que a retórica maoísta voltou através de Xi Jinping, Presidente chinês e responsável máximo do Partido Comunista deste país, refere o jornal. Depois de durante a Revolução Cultural terem circulado cerca de mil milhões de cópias das Citações de Mao Zedong – mais conhecidas como Pequeno Livro Vermelho –, a publicação desta obra tinha praticamente estagnado ainda antes da morte de Mao, em 1976, e não surgiram quaisquer novas edições nos últimos anos. O lançamento desta versão apenas parcialmente vermelha está agora previsto para Novembro, pouco antes do aniversário do nascimento de Mao (26 de Dezembro) e do Natal. Ainda ao Guardian, o editor desta nova versão, Chen Yu, um coronel da Academia de Ciência Militares chinesa que por dois anos terá trabalhado com uma equipa de 20 profissionais, diz: “Apenas queremos editar o livro, como outros académicos trabalham Confúcio… Não temos objectivos políticos complicados. ”
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte chinês