Cavaco diz que "há uma nova esperança a nascer em Portugal"
Presidente fala na China pela primeira vez sobre a "saída limpa" anunciada pelo Governo há mais de uma semana. (...)

Cavaco diz que "há uma nova esperança a nascer em Portugal"
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.136
DATA: 2014-05-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: Presidente fala na China pela primeira vez sobre a "saída limpa" anunciada pelo Governo há mais de uma semana.
TEXTO: “À beira de terminar o programa de ajustamento”, que se iniciou em Maio de 2011, “o que me parece é que há e uma nova esperança a nascer em Portugal”, afirmou Cavaco Silva, ao dirigir-se a cerca de uma centena de quadros portugueses a viver na zona de Xangai, a capital financeira e económica da China. A intervenção resultou no primeiro comentário do Presidente da República desde que o Governo anunciou a saída “limpa” da troika. O Chefe de Estado, que está de visita à China a convite do seu homólogo, Xi Jimin aproveitou ainda para pedir aos portugueses que promovam “a imagem de Portugal”e “dos produtos portugueses” numa altura em que o país “entra numa nova fase da sua vida”. “Mantenham a ligação com a vossa terra, a terra onde tudo começou”, pediu. Explicou que a China “deu um grande salto nas relações com Portugal”e que “a descoberta progressiva” de Portugal por parte dos turistas chineses “foi um tema importante da conversa” que durante a manhã manteve com empresários chineses e as autoridades de Xangai. Nesse sentido, Portugal admite promover a criação de uma ligação aérea directa entre Portugal e a China, o que pode vir a ser feito por uma empresa de aviação chinesa. Cavaco Silva aproveitou para se mostrar impressionado com a mudanças registadas em Xangai, uma cidade, “diferente daquela que conheci, há 20 anos, aquando da minha última visita, enquanto primeiro-ministro”. Hoje, Xangai é “uma cidade onde foi erigido um projecto grandioso, e que me foi apresentado pelas autoridades de então. “
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Entidades TROIKA
Pires de Lima diz que exportações para a China vão ultrapassar os mil milhões até final do ano
Para promover as relações comerciais entre os dois países, nomeadamente no campo do turismo, o ministro da Economia diz que se deverá estabelecer uma ligação aérea directa entre Lisboa, Pequim e Xangai. (...)

Pires de Lima diz que exportações para a China vão ultrapassar os mil milhões até final do ano
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-13 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20140513170209/http://www.publico.pt/1635704
SUMÁRIO: Para promover as relações comerciais entre os dois países, nomeadamente no campo do turismo, o ministro da Economia diz que se deverá estabelecer uma ligação aérea directa entre Lisboa, Pequim e Xangai.
TEXTO: As exportações portuguesas para a China devem ultrapassar os mil milhões de euros no final de 2014, mais 350 milhões do que no ano anterior, admitiu nesta terça-feira o ministro da Economia, Pires de Lima, em Xangai, no quadro da visita do Presidente da República à China. Pires de Lima adiantou ainda que o número de turistas chineses triplicou, mas que o valor continua incipiente, razão pela qual as autoridades dos dois países ponderam, no futuro, criar as condições para haja uma ligação directa entre Lisboa, Pequim e Xangai — uma medida anunciada periodicamente pelo Governo português. As declarações do ministro, proferidas ao final da manhã (madrugada de Lisboa), foram realizadas depois de um encontro entre Cavaco Silva e o presidente da província de Xangai, e a que assistiram, do lado português, Pires de Lima, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, o embaixador de Portugal na China e o presidente da AICEP, Miguel Frasquilho. A agenda do chefe de Estado começou esta terça-feira com um “pequeno-almoço de trabalho” organizado pela Fosun, o fundo de investimento chinês que adquiriu o controlo da Fidelidade (30% do mercado segurador português), e que juntou as autoridades nacionais com 18 empresários e gestores chineses. Na reunião, que decorreu à porta fechada, estiveram, por exemplo, o presidente (Guo Guangchang) e o CEO (Liang Xinjun) da Fosun e os presidentes do Group Corporation (Wang Weimin), do S&N Hotels (Lu Cheng), do Shui On Group (Lo Vincent), da China Eastern Airlines (Liu Shaoyong) e da Beijing Capital Agriculture (Zhang Fuping). “Base de confiança”Para o ministro da Economia, “a base de confiança que se tem vindo a estabelecer entre as autoridades portuguesas e chinesas é determinante para concretizar negócios numa perspectiva de médio e longo prazo”, o que tem permitido “à China participar em projectos de investimento em Portugal nos últimos dois anos na área da energia ou do investimento”. O crescimento da relação comercial sino-portuguesa, embora ainda “incipiente", de 650 milhões de euros em 2013, “subiu 50% nos primeiros três meses do ano”. “A China já é o 10. º maior cliente de produtos portugueses e tudo aponta para que as vendas possam aumentar até final do ano para mais de mil milhões de euros em sectores dos mais diversificados”, disse. Pires de Lima adiantou que a evolução “só foi possível por ter havido uma conciliação dos esforços de empresas portuguesas com um trabalho de diplomacia económica”. Por último, o ministro deu nota que quer os investidores chineses, quer as autoridades portuguesas consideraram importante "o facto de a relação turística entre os dois países ter triplicado”, embora o valor continue a ser muito reduzido. Para isso, Pires de Lima afirmou que, “no futuro, será muito importante o estabelecimento de uma ligação aérea entre Lisboa, Pequim e Xangai", um entendimento partilhado pelas duas partes. Recorde-se que desde há vários anos que os governantes portugueses anunciam periodicamente a intenção de criar uma ligação aérea directa de Portugal à China (a TAP já voou directamente para Macau, mas os voos foram descontinuados), o que nunca se concretizou. O ministro declinou responder às perguntas dos jornalistas que acompanham a comitiva presidencial na visita oficial de Cavaco Silva à China.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês
Alunos portugueses vão ter mandarim nos programas do 3.º ciclo e secundário
Ministro da Educação deu um horizonte de três a cinco anos para avançar com a medida (...)

Alunos portugueses vão ter mandarim nos programas do 3.º ciclo e secundário
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento -0.15
DATA: 2014-05-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: Ministro da Educação deu um horizonte de três a cinco anos para avançar com a medida
TEXTO: O ensino do mandarim vai passar a integrar, como opção, os programas curriculares do 3. º ciclo e do secundário, anunciou na manhã deste sábado, em Pequim, o ministro da Educação Nuno Crato. O governante integra a visita oficial do Presidente Cavaco Silva à China. A medida foi tema de conversa e de consenso em todas as reuniões realizadas nos últimos dias entre as autoridades portuguesas e chinesas (Presidentes da República e ministros), mas também entre empresários dos dois países. “Há uma grande notícia nesta visita”, começou por dizer Nuno Crato, quando falava aos jornalistas, momentos antes de embarcar de Pequim para Macau, onde termina a visita presidencial. O ministro salientou os acordos de cooperação nas áreas da educação, da ciência, da tecnologia e da divulgação da língua portuguesa, alguns assinados na presença dos dois Presidentes, Aníbal Cavaco Silva e Xi Jinping, bem como dos respectivos ministros da Educação e da Ciência e Tecnologias. “Este entendimento abre novas perspectivas de cooperação" entre os dois Estados, avançou o ministro. "Há hoje na China um grande interesse na aprendizagem do português nomeadamente por parte dos jovens", observou Nuno Crato. "É um interesse que se vai desenvolver. ” O governante destacou o seguinte: “O mandarim pode ser integrado no plano curricular das escolas portuguesas como opção, e haverá disponibilidade do Instituto Confúcio [o equivalente chinês do Instituto Camões] para colaborar", uma disponibilidade que as autoridades chinesas também manifestaram. Recorde-se que o tema da divulgação da lingua portuguesa foi central na viagem de Cavaco Silva à China, tendo este estado na Universidade de Estudos Estrangeiros de Pequim, a discursar para estudantes que frequentam o curso de português. Crato deu um horizonte temporal "entre três a cinco anos" para que a medida de introdução do estudo do mandarim como opção nas escolas liceus portuguesas seja implementada nalguns estabelecimentos de ensino. “Os professores virão da China e de Portugal. ”Todo este interesse nas áreas culturais foi apadrinhado pelos dois Presidentes da República, evidenciou o ministro da Educação. “Tudo isto abre novas perspectivas para a cooperação entre os dois países”, concluiu. Recorde-se que em Portugal já existem escolas, públicas e privadas, que oferecem mandarim aos alunos, sobretudo os do 1. º ciclo, como é o caso dos estabelecimentos de ensino de São João da Madeira.
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Palavras-chave educação estudo chinês
Casa Branca pede “calma” ao Vietname após “provocação” da China
Pretensões territoriais da China incomodam cada vez mais países (...)

Casa Branca pede “calma” ao Vietname após “provocação” da China
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.048
DATA: 2014-05-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: Pretensões territoriais da China incomodam cada vez mais países
TEXTO: Repetindo que a decisão de construir uma plataforma chinesa para procurar petróleo em águas disputadas constitui “um acto de provocação”, Washington apela agora “a todas as partes para que reduzam as tensões e tratem as questões de soberania de forma pacífica e no respeito pela lei internacional”. O apelo dirige-se a chineses e vietnamitas, mas foram os segundos que nos últimos dias saíram à rua em protestos que acabaram com a destruição de várias fábricas chinesas, muitas dezenas de feridos e pelo menos dois mortos. Os apelos da Casa Branca serão certamente bem-vindos numa região onde as pretensões territoriais da China incomodam cada vez mais países, mas não deixam de saber a pouco. “Nós temos pressionado os Estados Unidos para mudarem a sua política e tomarem partido”, diz à Reuters um responsável do Ministério da Defesa filipino. “Quero ver os EUA a igualar com acções as palavras ditas pelo Presidente Obama na sua visita recente às Filipinas. ”Pequim reivindica de forma cada vez mais activa territórios do mar do Sul da China que abrangem zonas em disputa – que vários outros, para além do Vietname e das Filipinas, o Japão, o Brunei e Taiwan, consideram suas. Há estudos que indicam a existência de grandes reservas de petróleo e gás natural na área. Não são ainda certas a dimensão dos estragos nem o número de vítimas provocados pelos protestos e ataques a fábricas concentrados nos parques industriais perto de Ho Chi Minh, a maior cidade do Vietname. Pequim fala em dois mortos, o médico de um hospital disse à Reuters ter visto 21 corpos e recebido pelo menos 100 feridos. Os protestos diminuíram, mas na sexta-feira ainda continuavam. O chefe da Segurança Pública da China exigiu este sábado ao Vietname que tome medidas para travar a violência anti-China e punir os atacantes. “O Governo vietnamita tem de ser responsabilizado pelos ataques violentos contra as empresas e os trabalhadores da China”, disse Guo Shengkun ao telefone com o seu homólogo, Tran Dai Quang, cita a agência oficial Xinhua. Tran assegurou a Guo que Hanói já mobilizou um enorme dispositivo policial e deteve inúmeros suspeitos. Memórias e passadoAté este mês, escreve a revista Economist, as relações entre o Vietname e a China pareciam só poder melhorar, com cada vez mais negócios a serem assinados e o comércio a florescer. O Vietname, com uma longa história de ocupação e resistência aos grandes poderes mundiais, tem um passado complexo com os chineses, que já foram aliados e agressores. Em 1979, os dois vizinhos comunistas quebraram laços pela última vez, numa curta mas sangrenta guerra fronteiriça. O regime vietnamita reagiu com indignação ao avanço chinês para a construção da plataforma petrolífera, acompanhado pelo envio de vários navios. Facto raro, permitiu manifestações em Hanói e deixou que estas fossem cobertas por jornalistas. Críticos conhecidos do Governo juntaram-se, agitaram bandeiras e gritaram slogans nacionalistas. Depois, vieram os ataques violentos e a reacção foi ambivalente: num texto enviado aos cidadãos, o primeiro-ministro, Nguyen Tan Dung, “pediu a cada vietnamita para dar mostras do seu patriotismo”, defendendo em simultâneo “que não pode ser permitido aos maus elementos instigarem acções extremistas que prejudiquem os interesses e a imagem do país”. As tensões deverão continuar entre os dois países, enquanto da Ásia vão repetir-se apelos aos EUA. A Casa Branca não tem nenhum tratado que a obrigue a defender o Vietname, mas tem essa obrigação com outros aliados na região, como as Filipinas. E em Washington já há analistas a defenderem “o aumento de uma presença naval em, apoio ao Vietname. Para Elizabeth Economy e Michael Levi, do think tank Council on Foreign Affairs, “isso daria aos EUA a capacidade de avaliar as capacidades chineses e de ajudar a travar a escalada na situação”.
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Entidades EUA
Putin e Xi Jinping falham negócio milionário de gás natural
Visita oficial do Presidente russo a Xangai inclui manobras militares conjuntas. (...)

Putin e Xi Jinping falham negócio milionário de gás natural
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento -0.2
DATA: 2014-05-20 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20140520170208/http://www.publico.pt/1636733
SUMÁRIO: Visita oficial do Presidente russo a Xangai inclui manobras militares conjuntas.
TEXTO: Numa altura em que tanto a Rússia como a China são protagonistas de conflitos territoriais, o Presidente chinês, Xi Jinping, recebeu o seu homólogo russo em Xangai, onde os dois países realizaram exercícios militares conjuntos. A cereja no topo da visita para selar esta aliança de duas potências com assento permanente – e direito de veto – no Conselho de Segurança das Nações Unidas –, seria assinar um contrato milionário para o fornecimento de gás natural à China, um balão de oxigénio para a economia russa. Mas falhou acordo sobre o preço. Esta é a primeira visita de Estado de Putin à China deste que Xi Jinping assumiu a presidência – a primeira visita de Xi ao estrangeiro, quando assumiu a liderança, no início de 2013, tinha sido Moscovo. A aliança das duas potências continua firme e, agora que as relações da Rússia com o Ocidente azedaram de uma forma nunca vista desde o fim da Guerra Fria, interessa a Moscovo mostrar que não está isolada. Um ponto alto da visita de Putin seria a assinatura de um acordo para que a Gazprom, a empresa maioritariamente detida pelo Estado, exporte para a China 38 mil milhões de metros cúbicos de gás natural anualmente a partir de 2018. É muito, mas é menos de um quarto da quantidade de gás que a Rússia vende à Europa. A China, como maior consumidor de energia, seria um parceiro natural da Rússia mas, por agora, apenas 9% do total das importações chinesas de petróleo e 1% das de gás são provenientes da Rússia, diz a revista Foreign Policy. Os chineses, negociadores duros, querem um bom preço. "A China quer mesmo fazer descer o preço. E tem outras opções, como um projecto próprio em Sichuan e a possibilidade de vir a importar gás liquefeito aos Estados Unidos", comentou à Reuters Gordon Kwan, analista da Nomura Research. É tentador ver no momento escolhido para formalizar este acordo que está a ser negociado há uma década uma resposta à crise ucraniana. O primeiro-ministro russo Dmitri Medvedev admitiu mesmo, numa entrevista à Bloomberg, “a possibilidade teórica de enviar para a China o gás que não for enviado para a Europa”. Mas a Foreign Policy sublinha, em vez disso, que a Rússia precisa de ampliar o mercado para o gás natural, num momento em que o Fundo Monetário Internacional declarou já a sua economia em recessão. A visita de Putin inclui ainda manobras militares ao largo de Xangai entre os dois países, nas quais participam 14 navios, e pretendem mostrar a sintonia de interesses das duas nações. “Ilustram a determinação insuperável da China e da Rússia de fazer frente, juntas, às novas ameaças e novos desafios para salvaguardar a segurança e estabilidade regionais”, comentou o Presidente Xi. No caso da China, são vários os conflitos territoriais no Pacífico – com o Japão, por causa das ilhas Senkaku, a que os chineses chamam Diaoyu, ou com o Vietname, por exemplo, depois de ter instalado uma plataforma petrolífera perto de umas ilhas cujo domínio disputa com Hanói. A iniciativa desencadeou graves motins no Vietname, e levou a China a fazer uma evacuação em massa dos seus cidadãos que viviam naquele país. Para a Rússia, o problema é a Ucrânia – e a anexação da Crimeia.
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Palavras-chave guerra chinês
Lucy Li tem 11 anos e vai jogar golfe com as melhores do mundo
A californiana é a mais jovem de sempre a qualificar-se para o Open dos EUA feminino. (...)

Lucy Li tem 11 anos e vai jogar golfe com as melhores do mundo
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.55
DATA: 2014-05-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: A californiana é a mais jovem de sempre a qualificar-se para o Open dos EUA feminino.
TEXTO: O golfe é conhecido como um desporto de grande longevidade. Arnold Palmer, por exemplo, teve a sua última participação num torneio de Masters aos 71 anos. Mas há quem quebre recordes pelo outro extremo. Aos 11 anos, Lucy Li tornou-se na segunda-feira na golfista mais nova de sempre a qualificar-se para o Open dos Estados Unidos e, durante o próximo mês, vai defrontar alguns dos melhores nomes da modalidade, em Pinehurst, na Carolina do Norte. Apesar da óbvia curta carreira, a jovem foi a melhor da sua faixa etária durante um torneio em Abril. Aos dez anos, Li já disputava os campeonatos amadores norte-americanos. A jovem californiana bateu o recorde de Lexi Thompson que, em 2007, participou no US Open, com 12 anos e quatro meses. O feito de Lucy recorda a história de Guan Tianlang que, com 14 anos, participou num torneio de Masters em 2013. Na altura, a família do jovem chinês queixou-se da pressão a que Guan foi sujeito, com inúmeras solicitações da imprensa. “A CBS, a ESPN e outras cadeias de televisão enviaram os seus repórteres a Guangzhou”, contou, na altura ao The Guardian, Hanwen, o pai de Guan Tianlang.
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Palavras-chave chinês
Privatização da EGF reúne pelo menos quatro candidatos
Litígios com autarquias e indefinições regulatórias continuam a marcar processo de privatização da empresa pública de gestão de resíduos. (...)

Privatização da EGF reúne pelo menos quatro candidatos
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento -0.3
DATA: 2014-05-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: Litígios com autarquias e indefinições regulatórias continuam a marcar processo de privatização da empresa pública de gestão de resíduos.
TEXTO: Terminou esta terça-feira o prazo para a recepção de propostas não vinculativas pelo capital da EGF, um negócio polvilhado de risco e incertezas que garantiu o interesse de pelo menos quatro interessados. Os agrupamentos EGEO/Antin e Odebrecht/Solví, bem como o grupo minhoto DST e a Suma, empresa da Mota-Engil, entregaram na Parpública as suas propostas indicativas por 100% do capital da empresa que gere o lixo de 60% da população portuguesa. “Vamos sozinhos e com um preço que nos parece justo”, disse ao PÚBLICO o presidente do grupo minhoto DST, José Teixeira. Tendo em conta “os riscos regulatórios e os riscos relacionados com a relação com as autarquias, o nosso receio era que um eventual parceiro nos fizesse baixar o preço e não nos permitisse passar à fase seguinte”, acrescentou o presidente da DST. O responsável, que garantiu que a empresa não fecha a porta a uma futura parceria numa fase mais adiantada do processo, se isso fizer sentido, destacou como um dos trunfos da DST as “relações directas com mais de 120 municípios” nas várias áreas de negócio do grupo, como as eólicas, as águas e as telecomunicações. “Temos muita experiência a trabalhar com as câmaras, que não são nenhum papão, acrescentam sempre valor”, afirmou. A mesma experiência no relacionamento com os municípios foi destacada na segunda-feira pelo agrupamento EGEO/Antin, num encontro com a imprensa. A EGEO, que está presente no sector dos resíduos urbanos e industriais, aliou-se à Antin, sociedade gestora de fundos de investimento em concessões na área do ambiente, energia, transportes e telecomunicações para concorrer à privatização da EGF. Apostados em estabelecer um clima de “verdadeira comunicação” com os municípios, os dois sócios (representados por Filipe Serzedelo, presidente executivo da EGEO, e Bernardo Sottomayor, sócio da Antin) vêem na EGF uma empresa com capacidade de crescimento e com um modelo que faz sentido exportar para países com “sistemas ambientais menos evoluídos” que o português. Também a Suma, empresa do grupo Mota-Engil, apresentou a sua proposta individual, segundo confirmou ao PÚBLICO o presidente executivo do grupo, Gonçalo Moura Martins. E, em comunicado, os grupos brasileiros Odebrecht e Solví confirmaram igualmente a entrega de uma proposta não vinculativa através do consórcio Portugal Ambiental (PA). Uma proposta que assenta na “experiência internacional e capacidade técnica da Odebrecht Ambiental e da Solví na recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos”, salientaram. Outro investidor estrangeiro que até à data era dado como certo na corrida ao capital da EGF, a chinesa Sound Global, desistiu do negócio, tal como o Diário Económico noticiou, devido às incertezas regulatórias e à oposição das autarquias, que têm questionado a constitucionalidade do processo e ameaçado com providências cautelares. Além destes riscos jurídicos (que segundo o ministro do Ambiente e Energia, Jorge Moreira da Silva, estão perfeitamente acautelados e não minam a segurança do processo), também os riscos e incertezas decorrentes do novo quadro regulatório – ao qual faltam inúmeras variáveis que permitem determinar quanto vale a empresa e quanto poderão os privados efectivamente ganhar com o negócio - preocupam os candidatos à privatização da EGF. Uma série de incógnitas que esperam ver esclarecidas na fase seguinte do processo, quando lhes for dada mais informação para apresentarem as suas propostas vinculativas sobre a totalidade do capital da EGF, mas também sobre o valor por acção de cada um dos 11 sistemas multimunicipais (já que o concurso dá aos municípios a possibilidade de venderem as suas acções ao privado). As propostas indicativas serão agora avaliadas e os candidatos que passarem à fase seguinte receberão um convite, num prazo que não deverá ser inferior a 30 dias, para apresentar as ofertas vinculativas. Mas durante esse período em que a Parpública estiver a fazer o seu trabalho de casa, os municípios que se assumem contra a privatização deverão continuar também a expressar o seu desagrado. A Assembleia Municipal do Seixal aprovou esta terça-feira uma proposta da autarquia para não vender a participação no capital da Amarsul (que trata os resíduos sólidos na região de Setúbal e é detida em 51% pela EGF e em 49% pelos nove municípios da região) e a Câmara Municipal reiterou a intenção de “utilizar todos os meios ao seu alcance, legais e estatutários, na defesa intransigente do serviço público".
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Tempo segunda-feira terça-feira
Privatização da EGF atrai sete candidatos
Grupo espanhol FCC, da multimilionária Esther Koplowitz, mostra interesse na privatização do tratamento do lixo. (...)

Privatização da EGF atrai sete candidatos
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: Grupo espanhol FCC, da multimilionária Esther Koplowitz, mostra interesse na privatização do tratamento do lixo.
TEXTO: A fase de apresentação de propostas não vinculativas pelo capital da EGF, sub-holding da Águas de Portugal para o sector dos resíduos sólidos urbanos, saldou-se com sete demonstrações de interesse, de acordo com o comunicado divulgado nesta quarta-feira pela Parpública. A holding que gere as participações do Estado em empresas públicas nada revelou quanto à identidade dos candidatos mas, tal como noticiado pelo Diário Económico, a espanhola FCC, da multimilionária Esther Koplowitz, é efectivamente a grande surpresa desta fase preliminar da privatização. Além da FCC, que em Portugal controla a construtora RRC e a Aquália (que em Portugal atua em Abrantes, Elvas e Fundão), também apresentaram propostas vinculativas um fundo chinês e um fundo belga. Na corrida estão ainda as brasileiras Odebrecht e Solví, que constituíram para o efeito o agrupamento de empresas Portugal Ambiental, o grupo de Braga DST, a SUMA (da Mota-Engil) e o agrupamento EGEO/Antin. As propostas escolhidas para passar à fase seguinte receberão um convite para apresentar uma oferta vinculativa quer pelo capital da EGF, quer pelo valor por acção atribuído a cada um dos 11 sistemas multimunicipais que compõem a empresa. Nessa fase, poderá haver a entrada de novos candidatos em associação aos já existentes ou mesmo aproximações entre os actuais candidatos. Certo é que o parceiro estratégico com experiência técnica na área da gestão de resíduos não poderá ter menos do que 10% da entidade que vier a ser criada para concorrer à privatização. O calendário do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia aponta para que a recepção de propostas vinculativas ocorra em Julho.
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Palavras-chave chinês
Caixa Geral de Depósitos regressou aos lucros no primeiro trimestre
Banco público fechou os primeiros três meses do ano com um resultado líquido de 22,4 milhões de euros (...)

Caixa Geral de Depósitos regressou aos lucros no primeiro trimestre
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.25
DATA: 2014-05-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: Banco público fechou os primeiros três meses do ano com um resultado líquido de 22,4 milhões de euros
TEXTO: Nos primeiros três meses de 2014, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) destacou-se do sector apresentando lucros de 22, 4 milhões de euros (prejuizo de 36, 4 milhões no período homologo anterior). O valor resulta da actividade normal do banco e não reflecte ainda o encaixe da venda do controlo da Caixa Seguros, o que terá apenas impacto nas contas do grupo no segundo trimestre. Num encontro com jornalistas, o presidente executivo (CEO) do banco público, José Matos, destacou o regresso do banco público aos lucros em consequência de quatro factores: continuação da melhoria da margem financeira (aumento de 32, 9%); melhoria dos resultados operacionais (mais 108% ou mais 57, 8% corrigido o efeito extraordinário decorrente da reposição dos subsidios de férias); melhoria dos resultados da actividade internacional (lucros de 22, 7 milhões); contenção de custos (redução em 11, 2%). O rácios de capital subiram para 11, 9% (o recomendado pelo BdP é de 10%) e para 9, 6% (a EBA recomenda 9%). O CEO realçou ainda o facto de a CGD ter cumprido “integralmente” a estratégia definida pela actual equipa de gestão, que elegeu como desígnio a aposta na actividade bancária pura e dura, uma orientação que consta também da carta de missão que lhe foi entregue pelo anterior ministro das Finanças, Vítor Gaspar. Os objectivos (limpeza do balanço, financiamento à economia e foco na actividade bancária, com venda de participações noutras áreas) foram tanbém incluidos no programa de ajustamento definido pela troika. Nos primeiros meses do ano sairam da Caixa 82 trabalhadores. José Matos lembrou que o banco teria tido um lucro de 42, 1 milhões de euros, caso não tivesse pago os juros do empréstimo estatal de CoCos. Evidenciou ainda que as contas do primeiro trimestre não reflectem a privatização da Caixa Seguros à Fosun, que só foi concretizada a 15 de Maio. Em causa está a passagem de 80% (ou 85% ) da Caixa Seguros (Fidelidade, Multicare e Care) para o universo da Fosun por cerca 1, 6 mil milhões de euros (ou 1, 650 mil milhões se adquirir os 5% reservados aos trabalhadores), 400 milhões de euros a mais do que o anunciado na assinatura do acordo luso-chinês. Aos mil milhões de euros previstos e aos 209 milhões de dividendos garantidos, há que somar mais 364 milhões. Esta verba provêm sobretudo da valorização da carteira de activos das seguradoras, em particular, da componente de tíulos de divida pública nacional. Aliás, passaram para a posse da Fosun cerca de quatro mil milhões de euros de Obrigações do Tesouro nacionais, o que torna a China um dos maiores detentores de divida portuguesa. A CGD considerou já o negócio de venda da Caixa Seguros um sucesso, pois reforçou o encaixe (a CGD garantiu que entre o momento do acordo e a formalização da transacção em caso de valorização das OT a Fosun pagaria o diferencial). Uma operação que terá impacto não só nos resultados do segundo trimestre, mas, sobretudo, no reforço dos rácios de capital. Notícia actualizada às 20h37
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Entidades TROIKA
CGD escapa a onda de prejuízos entre os maiores bancos portugueses
O grupo público apresentou um lucro de 22,4 milhões de euros, enquanto os restantes de raiz portuguesa registavam prejuízos. (...)

CGD escapa a onda de prejuízos entre os maiores bancos portugueses
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: O grupo público apresentou um lucro de 22,4 milhões de euros, enquanto os restantes de raiz portuguesa registavam prejuízos.
TEXTO: A Caixa Geral de Depósitos (CGD) foi único banco, entre os quatro maiores de raiz portuguesa, a evitar prejuízos no primeiro trimestre. O banco público apresentou na quarta-feira um resultado líquido positivo de 22, 4 milhões de euros, destoando assim do vermelho que marcou as contas do BCP, do BES e do BPI referentes aos três primeiros meses do ano. Entre os maiores do sistema, o Santander Totta também apresentou lucros, mas trata-se de uma instituição que tem estatuto de sucursal e, por isso, cruza as suas contas com a sede em Espanha. E, no campeonato da banca de média dimensão, o Montepio Geral surgiu também ontem a reportar lucros de 35, 5 milhões de euros, o que compara com prejuízos de 15, 8 milhões no ano passado. Neste caso, a melhoria da margem financeira acabou por compensar as imparidades que tiveram que ser assumidas, refere a instituição. No campeonato alta finança, a grande surpresa veio do Banco BPI, que apresentou, no primeiro trimestre deste ano, um prejuízo de 104, 8 milhões de euros, que comparam com um lucro de 40 milhões que tinha sido obtido no período homólogo de 2013. Na apresentação de resultados, o banco liderado por Fernando Ulrich referia que o resultado foi penalizado pelo contributo negativo da actividade doméstica e pelas menos-valias registadas com a venda de dívida pública de Portugal e Itália. O BES agravou os seus prejuízos no período, neste caso pela constituição de provisões de 380 milhões de euros, mais 58, 5% do que tinha sido obrigado a realizar entre Janeiro e Março de 2013. Daquele valor, a fatia mais grossa destinou-se a provisionar o mercado interno. O BCP também apresentou prejuízos no primeiro trimestre (41 milhões de euros), mas em clara recuperação face a 2013 (prejuízo de 152 milhões de euros). Na apresentação de resultados, o banco assinala que o mercado doméstico mantém um comportamento negativo e que foi a actividade internacional que influenciou a recuperação. Só na Polónia, o banco controlado pelo BCP apresentou um lucro de 37, 2 milhões de euros, 30, 3% acima do período homólogo. Sem Caixa SegurosÚltimo banco entre os grandes a apresentar resultados, a CGD surpreendeu com um lucro de 22, 4 milhões de euros, face a um prejuízo de 36, 4 milhões no mesmo período do ano passado. A recuperação resulta da actividade normal do banco e não reflecte ainda o encaixe da venda do controlo da Caixa Seguros, o que terá apenas impacto nas contas do grupo no segundo trimestre. Num encontro com jornalistas, o presidente executivo (CEO) do banco público, José Matos, destacou o regresso do banco público aos lucros em consequência de quatro factores: continuação da melhoria da margem financeira (aumento de 32, 9%); melhoria dos resultados operacionais (mais 108%); melhoria dos resultados da actividade internacional (lucro de 22, 7 milhões); contenção de custos (redução em 11, 2%). Os rácios de capital subiram para 11, 9% (o recomendado pelo BdP é de 10%) e para 9, 6% (a EBA recomenda 9%). O CEO realçou ainda o facto de a CGD ter cumprido “integralmente” a estratégia definida pela actual equipa de gestão, que elegeu como desígnio a aposta na actividade bancária pura e dura. Os objectivos (limpeza do balanço, financiamento à economia e venda de participações noutras áreas) foram também prioridades. Nos primeiros meses do ano, saíram da Caixa 82 trabalhadores. José Matos lembrou que as contas do primeiro trimestre não reflectem a privatização da Caixa Seguros à Fosun, concretizada a 15 de Maio. Em causa está a passagem de 80% (ou 85%) da Caixa Seguros para o universo da Fosun por cerca 1600 milhões de euros (ou 1650 milhões se adquirir os 5% reservados aos trabalhadores), 400 milhões de euros a mais do que o anunciado na assinatura do acordo luso-chinês. Aos mil milhões previstos e aos 209 milhões de dividendos garantidos, há que somar mais 364 milhões. Esta verba provém sobretudo da valorização da carteira de activos das seguradoras, em particular da componente de títulos de dívida pública nacional.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave doméstica chinês