Deslizamento de terras faz 46 mortos na China, 19 são crianças
Deslizamento de pedras e terra soterrou casas na aldeia de Zhenxiong, na província de Yunnan. (...)

Deslizamento de terras faz 46 mortos na China, 19 são crianças
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DATA: 2013-01-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Deslizamento de pedras e terra soterrou casas na aldeia de Zhenxiong, na província de Yunnan.
TEXTO: Um deslizamento de terras ocorrido na região sudoeste da China na noite de sexta-feira fez 46 mortos, incluindo 19 crianças, segundo o balanço definitivo do incidente avançado este sábado pelas autoridades da província de Yunnan. O deslizamento ocorreu na noite passada, tendo os corpos das últimas vítimas sido encontrados esta manhã após uma operação de socorro que contou com o apoio de perto de mil soldados, bombeiros, polícia e mineiros, avança a agência oficial de notícias Xinhua. Uma torrente de lama e pedras caiu sobre a aldeia de Zhenxiong, formando um monte de terra com cerca de 30 metros de espessura, adianta a Xinhua. Pelo menos habitações ficaram destruídas e duas outras danificadas. Além das 46 pessoas que morreram, mais de 60 animais ficaram soterrados. O deslizamento ocorreu após dez dias de chuvas fortes e queda de neve na região e numa altura em que a província de Yunnan está a ser afectada por temperaturas negativas consideradas anormais para a época pelos serviços de meteorologia chineses. A província de Yunnan tinha já sido afectada por um sismo de magnitude 5, 6, em Setembro do ano passado, no qual morreram 81 pessoas, e ainda por um outro deslizamento de terras, um mês mais tarde, que soterrou 18 crianças numa escola.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave escola
É uma caneta, escreve em 3D e já é um fenómeno do crowdfunding
Criadores da 3Doodler pediam 30 mil dólares para apoiar o lançamento do produto, mas em quatro dias conseguiram 1,5 milhões, ou seja, 50 vezes mais. (...)

É uma caneta, escreve em 3D e já é um fenómeno do crowdfunding
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DATA: 2013-02-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: Criadores da 3Doodler pediam 30 mil dólares para apoiar o lançamento do produto, mas em quatro dias conseguiram 1,5 milhões, ou seja, 50 vezes mais.
TEXTO: Imagine um dinossauro. Pode desenhá-lo no papel e pendurar a folha na parede. Ou então pode pegar na 3Doodler, a primeira caneta que desenha a três dimensões, e criar um verdadeiro boneco com a forma do animal. A ideia está a agradar a muitos: para comercializar esta caneta, os criadores pediam uma ajuda de 30 mil dólares. Em quatro dias conseguiram 50 vezes mais. O anúncio foi colocado na passada terça-feira na página da Kickstarter, uma plataforma online de crowdfunding – conceito que se traduz no financiamento colaborativo – em que qualquer pessoa pode doar uma determinada quantia para apoiar um projecto. Os criadores da 3Doodler, que fundaram a empresa WoobleWorks, pediam ajuda para financiar a fabricação das canetas e o controlo de qualidade do produto. Nesta sexta-feira, já tinham conseguido quase 1, 5 milhões de dólares (cerca de 1, 13 milhões de euros) – e ainda têm um mês para angariar mais. O projecto caminha a passos largos para ser um dos mais financiados através desta plataforma: o primeiro lugar da lista pertence ao Peeble, um relógio costumizado, com aplicações, que pode ser ligado ao iPhone e ao Android. Para comercializar este relógio, os criadores conseguiram cerca de dez milhões de dólares (7, 5 milhões de euros). O funcionamento da 3Doodler é semelhante ao das impressoras a três dimensões que já existem no mercado, tecnologia que há poucos dias foi eleita pelo Conselho da Agenda Global para as Tecnologias Emergentes, do Fórum Económico Mundial, como uma das dez mais promissoras de 2013. A principal diferença é que a caneta será mais barata (75 dólares) e leve (200 gramas). O utilizador insere a tinta – em forma de tubo fino e feita de ABS, um termoplástico utilizado habitualmente para fazer produtos moldados – e aperta uma espécie de gatilho. Do bico da caneta sai um fio de plástico derretido, que rapidamente solidifica em contacto com o ar. O plástico pode ser tocado, mas não convém tocar na ponta metálica da caneta, que estará a 270 graus centígrados. A ideia na base da 3Doodler demorou cerca de um ano a sair do papel e partiu das mentes brilhantes de dois engenheiros norte-americanos, Max Bogue e Peter Dilworth. Bogue trabalhava numa empresa de brinquedos na China quando conheceu Dilworth, um investigador que já tinha trabalhado no MIT, onde ajudou, por exemplo, a criar robots em forma de dinossauro. Os dois juntaram a criatividade e o conhecimento do mercado chinês para criar um produto que querem que seja acessível a todos: uma caneta e dois sacos de plástico custarão 75 dólares, cerca de 56 euros. Bogue e Dilworth esperam ter a caneta no mercado em Dezembro. Esta caneta não é um brinquedo, avisam, mas é fácil de usar. “Se consegue rabiscar, riscar ou levantar um dedo no ar, pode usar uma 3Doodler”, garantem os autores da ideia. Não é preciso ter um software especial, nem um computador. Basta ligar a caneta à corrente, esperar uns minutos para que aqueça, e depois é usar a imaginação. Pode ser usada para fazer modelos em 3D, joalharia, arte decorativa, reparações, ou mesmo para fazer uma réplica da Torre Eiffel, como sugerem os criadores.
REFERÊNCIAS:
Derrame de petróleo na Tailândia chega a ilha turística
Autoridades temem que maré negra chegue ao território continental e cause mais prejuízos. (...)

Derrame de petróleo na Tailândia chega a ilha turística
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DATA: 2013-07-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: Autoridades temem que maré negra chegue ao território continental e cause mais prejuízos.
TEXTO: Um derrame de petróleo ocorrido no fim-de-semana ao largo da Tailândia atingiu esta terça-feira a ilha de Koh Samet, afastando turistas e levantando o temor de que a poluição cause prejuízos ainda maiores. A ilha fica a 230 quilómetros da capital Banguecoque e é um destino turístico popular sobretudo entre russos e chineses. Pelo menos uma das suas praias – Ao Prao – ficou coberta de negro e foi interditada. Enquanto equipas de emergência tentam limpar a poluição, com pás, baldes, pás e mantas absorventes, os turistas estão a deixar a ilha. “Estamos a mover os visitantes para outros locais, se quiserem sair”, disse o ministro do Turismo, Somsak Phurisisak, citado pela agência Reuters. Cerca de 50. 000 litros de petróleo bruto foram vertidos para o mar, sábado, devido a uma fuga num pipeline a 20 quilómetros da costa tailandesa. Estima-se que 5000 litros terão atingido a ilha de Koh Samet. As autoridades temem, agora, que parte do material que ainda está no mar chegue ao continente, afectando o turismo e as pescas. Dispersantes estão a ser pulverizados sobre a maré negra, a partir de aviões. O pipeline é perado pela empresa PTT Global Chemical, que pediu desculpas pelo acidente e disse que a fuga já foi controlada.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave negro negra
Identificada a estrutura do cérebro que comanda as acções intencionais
Cientista português ajudou a identificar área do cérebro que controla a passagem de uma acção automática para uma acção intencional. Descoberta pode vir a ajudar pessoas com vícios e compulsões. (...)

Identificada a estrutura do cérebro que comanda as acções intencionais
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DATA: 2013-08-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Cientista português ajudou a identificar área do cérebro que controla a passagem de uma acção automática para uma acção intencional. Descoberta pode vir a ajudar pessoas com vícios e compulsões.
TEXTO: Muitas das acções humanas são automáticas. Uma delas é carregar no botão com o número do andar de casa quando se entra no elevador. Depois de se repetir esta acção durante dias, é um descanso não gastar um segundo a pensar neste gesto. Mas se algo muda, como termos de visitar o vizinho que mora noutro andar, então convém prestar atenção ao que estamos a fazer para não seguirmos, erradamente, para casa. Esta tomada de atenção, que resulta numa acção pensada mas muito similar — carregar noutro botão do elevador —, decorre de uma mudança ocorrida no nosso cérebro. Um estudo liderado pelo neurocientista português Rui Costa identificou a estrutura cerebral responsável por esta mudança. Os resultados relativos a esta descoberta, publicados nesta terça-feira na revista Nature Communications, podem oferecer uma nova estratégia para o tratamento de comportamentos obsessivo-compulsivos. “Fala-se dos hábitos [acções automáticas] e das acções intencionais, mas não se estuda muito como é que se passa de uma acção para a outra”, diz Rui Costa, que agora é chefe do grupo de Neurologia da Acção do Centro para o Desconhecido da Fundação Champalimaud, em Lisboa. Mas este estudo começou antes de Rui Costa vir para Portugal em 2009, e conta com Christina Gremel, investigadora do Instituto Nacional para o Abuso do Álcool e do Alcoolismo, um dos muitos institutos nacionais de saúde dos Estados Unidos. Já se conheciam as três áreas do cérebro que estavam envolvidas na passagem de uma acção automática para uma acção intencional: o córtex órbito-frontal, que fica numa região mais externa do cérebro perto da testa, e dois gânglios de base que ficam numa região mais interior do cérebro, chamados “estriado lateral” e “estriado medial”. No passado, o estriado lateral foi associado a acções automáticas, enquanto o estriado medial foi ligado a acções intencionais. O córtex órbito-frontal fica a montante e projecta neurónios nos dois estriados. Mas desconhecia-se se a passagem de uma acção automática para uma intencional implicaria a substituição da actividade neuronal no estriado lateral pela actividade no estriado medial ou se, ao invés, estaríamos perante um jogo com actividade entre os dois gânglios. “Pusemos eléctrodos muito finos dentro do cérebro de ratinhos para poder ler a actividade destas três zonas”, diz Rui Costa, explicando a experiência que realizou. Depois, a equipa colocou os ratinhos em duas casinhas, cada uma com uma alavanca que, pressionada, dava direito a água com açúcar. Mas as alavancas funcionavam de modo diferente: numa das casas, havia uma espécie de slot machine, que dava a recompensa à sorte. Na outra, quanto mais o ratinho carregava na alavanca, mais água com açúcar recebia. Isto permitiu à equipa testar a mudança de um comportamento repetitivo nos ratinhos que estavam na casa com a slot machine e que ficavam a carregar na alavanca — como as pessoas que jogam nas slot machines dos casinos —, para um comportamento intencional na outra casa. “A actividade no córtex órbito-frontal correlacionava-se muito com a mudança do hábito para um comportamento intencional”, diz Rui Costa, referindo-se às medições feitas nas três regiões do cérebro dos ratinhos. Mais: quando silenciaram a actividade no córtex órbito-frontal, os animais mantiveram-se sempre com comportamentos automáticos. Já quando a estimularam, todos os animais transitaram de uma acção automática para uma intencional. A equipa também verificou que esta mudança não significou o silenciamento da actividade neuronal do estriado lateral e a activação do estriado medial. Apesar de a actividade passar a ser maior no estriado medial, os dois gânglios mantiveram-se activos numa única rede. A descoberta da importância do córtex órbito-frontal nestas acções pode vir a ser importante no controlo de vícios ou problemas obsessivo-compulsivos. “Esta área é a que mais aparece afectada na compulsão, em que a pessoa perdeu o controlo: lava as mãos frequentemente e, apesar de ter acabado de lavar as mãos, não consegue controlar o gesto”, exemplifica Rui Costa. “A nossa esperança é fazer com que estas pessoas voltem a controlar as suas acções através de uma experiência não invasiva. ” Para isso, o cientista pretende colocar eléctrodos na cabeça de doentes, na zona do córtex órbito-frontal, para activar os neurónios nesta região utlizando uma estimulação electromagnética. Poderá assim testar se estas pessoas voltam a ter controlo das suas acções.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave estudo espécie abuso
Dois novos fósseis lançam mais confusão sobre o aparecimento dos mamíferos
Eram pequenos, um vivia no chão, o outro nas árvores. Estavam separados por alguns quilómetros e cinco milhões de anos, no tempo dos dinossauros. (...)

Dois novos fósseis lançam mais confusão sobre o aparecimento dos mamíferos
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DATA: 2013-08-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: Eram pequenos, um vivia no chão, o outro nas árvores. Estavam separados por alguns quilómetros e cinco milhões de anos, no tempo dos dinossauros.
TEXTO: Há 65 milhões de anos, no final do Cretácico, um cataclismo livrou a Terra dos dinossauros e deu aos mamíferos a oportunidade de prosperarem. Rapidamente, estes pequenos animais ocuparam muitos nichos que então ficaram livres. Desta forma, este grupo, do qual o homem descende, divergiu e acabou por evoluir nas formas que hoje conhecemos. Cem milhões de anos antes, em pleno parque Jurássico, os mamíferos já existiam mas não é unânime há quanto tempo tinham aparecido. A descoberta agora de dois fósseis de espécies diferentes, mas aparentadas, de animais que morreram entre há 165 e 160 milhões de anos veio lançar ainda mais confusão. Uma das espécies, mais primitiva, sugere que os mamíferos tinham acabado de aparecer. Outra tem características morfológicas mais evoluídas e sugere que o aparecimento dos mamíferos deu-se 215 milhões de anos, ainda durante o Triásico. Um comentário da edição desta quarta-feira na Nature aos dois artigos, publicados também nesta revista, defende que será preciso esperar pela descoberta de novos fósseis para tentar destrinçar este paradoxo paleontológico, que está ligado às nossas origens mais remotas. Depois do fim dos dinossauros e em relativamente poucos milhões de anos, os mamíferos ocuparam o mar, a terra e o ar. Há animais com trombas, longos pescoços, membranas aladas ou barbatanas. Há mamíferos adaptados a viver nas árvores e outros que ficaram cegos por se manterem uma vida inteira debaixo de terra, como algumas espécies de toupeiras. Os marsupiais têm uma bolsa na barriga, onde se dá parte do desenvolvimento das crias, e algumas espécies como o ornitorrinco põem ovos. A divergência é muita, portanto. Mas os fósseis têm mostrado que há 165 milhões de anos, quando os dinossauros reinavam na Terra, havia ainda outros grupos que, se não eram mamíferos, tinham pelo menos características anatómicas que associamos a esta classe. Grupos, esses, que entretanto se extinguiram. O Arboroharamiya jenkinsi e o Megaconus mammaliaformis, as duas espécies agora descobertas, faziam parte da ordem Haramiyida – um dos grupos que existiu nessa época ancestral e confusa da evolução dos mamíferos e que, entretanto, não sobreviveu ao tempo. Ainda não se sabe se os Haramiyida eram mamíferos ou apenas partilhavam características desta classe de animais. Aliás, estas duas descobertas vêm pôr mais lenha na fogueira desta discussão e de toda a origem dos mamíferos. O Megaconus mammaliaformis, descoberto pela equipa de Zhe-Xi Luo, da Universidade de Chicago, viveu entre há 165 e 164 milhões de anos no que é hoje o interior da região da Mongólia Interior, no Nordeste da China. No chão…O Megaconus seria do tamanho de um grande esquilo e vivia ao nível do chão. O fóssil está bastante bem preservado e mostra que este animal tinha pêlos por todo o corpo, menos na barriga. Os dentes indicam que era omnívoro, já que estavam adaptados a mastigar plantas, mas também insectos e minhocas, e talvez outros pequenos vertebrados. Esta espécie tinha os três ossos que nos mamíferos servem para ouvir, mas neste animal os ossos ainda estavam ligadas à mandíbula, o que já não acontece nos mamíferos. Por outro lado, o osso do tornozelo é semelhante ao do tornozelo de outros animais pré-mamíferos. Estas são características consideradas primitivas colocam, segundo os autores, os Haramiyida fora do grupo dos mamíferos e levam à equipa a concluir os mamíferos teriam então de ter evoluído mais recentemente. Mas a sul do local onde se encontrou o fóssil do Megaconus mammaliaformis, na continuação da mesma formação geológica mas já na província chinesa de Shandong, a equipa de Xiaoli Wang, da Academia de Ciências Chinesa, descobriu um fóssil de outra espécie classificada também como Haramiyida. Mas as características deste outro fóssil obrigaram a equipa a desenhar outra árvore evolutiva dos mamíferos. …E nas árvoresO Arboroharamiya jenkinsi vivia nas árvores há 160 milhões de anos. Pesaria cerca de 354 gramas, teria uma pequena cabeça e seria herbívoro ou omnívoro. Os ossos do ouvido deste pequeno animal estão dispostos como os dos mamíferos. Ora de acordo com esta e outras características, a equipa de Xiaoli Wang coloca os Haramiyida dentro dos mamíferos, onde estão os placentários, os marsupiais, os monotrématos como o ornitorrinco, e os multituberculados, outro grupo que já desapareceu. A inclusão dos Haramiyida nos mamíferos “implica que estes tenham surgido há pelo menos 215 milhões de anos – uma data muito mais antiga do que muitos paleontólogos aceitam, mas que que está de acordo com uma estimativa recente”, escrevem Richard Cifelli, do Museu de História Natural de Oklahoma, e Brian Davi, da Universidade de Louisville, no Kentucky, Estados Unidos, num comentário na Nature. Para apresentar aquelas características dos mamíferos, o antepassado do Arboroharamiya jenkinsi e de todos os outros mamíferos teve de ter surgido muitos milhões de anos antes. Richard Cifelli e Brian Davi consideram que estas duas alternativas obrigam a novas interpretação sobre a história inicial e as adaptações mais importantes que determinaram o aparecimento dos mamíferos. “Mas, em última análise, serão necessários mais e melhores fósseis para refinar o conhecimento sobre a divergência das espécies no início da evolução dos mamíferos”, conclui o comentário.
REFERÊNCIAS:
Autoridades de Guangdong anunciam primeiro caso de nova estirpe de gripe das aves
Mulher de 51 anos em estado crítico. Caso provoca preocupação na vizinha Hong Kong. (...)

Autoridades de Guangdong anunciam primeiro caso de nova estirpe de gripe das aves
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.193
DATA: 2013-08-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: Mulher de 51 anos em estado crítico. Caso provoca preocupação na vizinha Hong Kong.
TEXTO: As autoridades chinesas anunciaram um novo caso de gripe das aves H7N9 na província de Guangdong, Sul. A maior parte dos casos vinha a registar-se na parte oriental da China continental. A agência Nova China divulgou no fim-de-semana um balanço com 44 mortes. O primeiro caso humano do vírus H7N9 tinha sido detectado em Março, em Xangai. Desde então, registaram-se 134 casos confirmados, e 44 pessoas morreram. A grande maioria dos casos – assim como o novo caso agora detectado em Guangdong – ocorreram em pessoas que trabalhavam em aviários. A mulher que está agora em estado crítico trabalhava no abate de aves num mercado local. As autoridades responderam encerrando mercados de aves em várias cidades, o que ajudou a diminuir os contágios pelo vírus, que não provoca sintomas nas aves. O número de infecções pela nova estirpe do vírus da gripe das aves baixou recentemente – em Julho foi detectado apenas um caso –, mas um estudo da semana passada do British Medical Journal dizia que a gripe poderia estar mais adormecida com o calor do Verão e regressar no Outono. Outro estudo na mesma revista médica evocava a primeira transmissão “provável” do vírus entre humanos, um caso de pai e filha logo em Março. Ainda que tivessem sido identificados vários casos nas mesmas famílias, não se tinha ainda estabelecido a possibilidade de transmissão humana, que aumenta o perigo do vírus. As autoridades de Guangdong dizem que das cerca de 100 pessoas próximas da mulher agora doente, nenhuma parece ter contraído o vírus. De Hong Kong, as autoridades prometem continuar a supervisionar as entradas no território para conter a progressão do vírus – a fronteira entre Guangdong e Honk Kong, diz o Wall Street Journal, tem o ponto de passagem mais movimentado do mundo, com mais de meio milhão de pessoas a passar, por dia, para ambos os lados.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave filha humanos mulher estudo abate aves
Agora também temos o Pinóquio-rex
Nova espécie de tiranossauro de focinho muito comprido deu origem à criação de um novo grupo destes dinossauros carnívoros bípedes. (...)

Agora também temos o Pinóquio-rex
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: Nova espécie de tiranossauro de focinho muito comprido deu origem à criação de um novo grupo destes dinossauros carnívoros bípedes.
TEXTO: O T-rex, ou Tyrannosaurus rex, é um dos dinossauros mais conhecidos. Mas agora também temos o "Pinóquio-rex", a alcunha que os cientistas deram a um novo tiranossauro de focinho alongado que viveu há 66 milhões de anos na Ásia e foi encontrado numa obra de construção civil perto da cidade de Ganzhou, no Sul da China. Este feroz carnívoro bípede é um primo afastado e contemporâneo do famoso T-rex, ambos extintos por um meteorito que caiu na Terra pouco depois. Já tinham sido descobertos dois fósseis de animais juvenis com as mesmas características. No entanto, não permitiam grandes certezas até hoje: se ainda estivessem a crescer, o focinho poderia mais tarde deixar de ser alongado. Com a nova descoberta de ossos do crânio, do pescoço, da coluna vertebral e da cauda deste animal, as provas que os cientistas tanto procuravam chegaram finalmente. Foram publicadas na revista Nature Communications, num estudo coordenado por Junchang Lü, do Instituto de Geologia da Academia Chinesa das Ciências Geológicas. Em comparação com o T-rex, que tinha mandíbulas poderosas e dentes grossos, o focinho bem longo do Pinóquio-rex representava cerca de 70% do crânio e os dentes eram mais finos. “Esta é uma espécie diferente de tiranossauro”, diz Steve Brusatte, da Universidade de Edimburgo (Escócia), um dos autores do estudo citado num comunicado de imprensa da sua instituição. “Tinha um sorriso com os habituais dentes do T-rex, mas o focinho era mais longo e tinha uma fileira de cornos no nariz. Deve ter tido um ar um pouco cómico, mas terá sido tão perigoso como qualquer outro tiranossauro, ou talvez até um pouco mais rápido e discreto. ”Teria até nove metros de comprimento e 800 quilos, sendo assim mais ágil do que o seu primo famoso. Mas se Pinóquio-rex é a sua alcunha, o nome científico deste dinossauro é Qianzhousaurus sinensis, inspirado na antiga designação da cidade de Ganzhou . A sua descoberta levou os cientistas a criar um novo grupo de tiranossauros de narizes grandes – e agora esperam encontrar mais membros seus. Texto editado por Teresa Firmino
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave estudo espécie animal
A superpotência continua a ser indispensável
O problema é a liderança americana ser ocupada pela “incerteza”. E isso quase ninguém quer. (...)

A superpotência continua a ser indispensável
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.4
DATA: 2014-05-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: O problema é a liderança americana ser ocupada pela “incerteza”. E isso quase ninguém quer.
TEXTO: 1. Vladimir Putin prossegue a sua estratégia ucraniana. Não se sabe exactamente até onde pretende ir, mas o Presidente russo sabe que tem um limite para fazer engolir a sua ofensiva antiocidental, mesmo que, no curto prazo, pareça ser dono dos acontecimentos. Na quinta-feira passada, assumiu o seu papel de líder “responsável”, defendendo o adiamento do “referendo” para decidir se a Ucrânia Oriental quer ser parte da Ucrânia. Já ninguém acreditou nas suas palavras fora das fronteiras da Rússia. As urnas de voto já estão preparadas, incluindo com os boletins lá dentro. Ninguém sabe nem quer saber como é que o referendo é organizado. Putin continua, imperturbável, a contar a sua história de ficção, que seria cómica se não fosse trágica para os ucranianos e para quem vier a seguir, e não constituísse uma ameaça séria à segurança europeia e internacional. Há duas maneiras de comer um salame, disse Joschka Fischer, o antigo chefe da diplomacia alemã, para descrever a táctica de Putin. Tentar comê-lo de uma só vez é impossível. Cortá-lo em rodelas finas para comer uma a uma, é uma maneira muito mais eficaz. “Hoje, o Kremlin está a aplicar a ‘táctica do salame’ à Ucrânia. ” A Alemanha é um país fundamental neste braço-de ferro que Putin decidiu travar com o Ocidente. Por mais divisões que possa haver entre as suas elites políticas e económicas, Angela Merkel parece que compreendeu o que estava em causa. Não hesitou em considerar a política ucraniana da Rússia como uma ameaça à segurança europeia. Continua a dizer que a Europa tem de estar dispostas a subir a parada em matéria de sanções (a Alemanha é o país provavelmente mais afectado). Percebeu que a cooperação com os EUA é fundamental. Nem todos os países europeus alinham pelo mesmo diapasão. Mas, enquanto a Alemanha aguentar, Putin tem certamente um problema que não previu. O Presidente russo apostou quase tudo na “fraqueza” dos EUA, cansados de garantir a segurança internacional, mas sobretudo na fraqueza europeia. São estes dois cálculos que lhe podem correr mal. Nem a América é tão fraca como muita gente a pinta, nem o mundo, incluindo a Europa, está preparado para aceitar o vazio de poder que a retracção americana causaria. 2. Se tentássemos fazer a lista dos problemas internacionais que Washington tem de enfrentar, correríamos o risco de ficar cansados logo a meio da tarefa. A tragédia humana na Síria e o rumo invernal das Primaveras Árabes, sobretudo no Egipto; o eterno impasse nas negociações do conflito israelo-palestiniano; o Irão e o risco de proliferação nuclear no Médio Oriente; a ascensão da China e a intranquilidade dos seus vizinhos, incluindo o Japão; os “buracos negros” na África, que alimentam o terrorismo islâmico; e, agora, a viragem estratégica da Rússia para uma política antiocidental e, consequentemente, revisionista da ordem internacional vigente. Se acrescentarmos as “resistências” das novas potências emergentes, incluindo as democráticas, ao poder norte-americano (mesmo que não estejam dispostas a alinhar com a Rússia), o quadro mundial que Obama tem de enfrentar, enquanto garante último da segurança internacional, aconselha alguma prudência nas críticas que lhe são feitas. Como dizia Hillary Clinton, quando chefiava o Departamento de Estado, toda a gente critica o poder americano mas toda a gente nos vem bater à porta sempre que há um problema sério. 3. A crítica mais frequente à política externa de Obama, sobretudo internamente, é o seu comportamento perante os aliados. O problema, dizem muitos analistas americanos, é que alguns desses aliados começam a desconfiar da sua determinação em defendê-los. O Japão não tem a certeza de poder contar com o apoio militar americano no caso de um conflito com a China (que pode começar com a anexação chinesa da pequena ilha habitada por tartarugas no Mar da China Oriental). Obama esteve em Tóquio recentemente para tentar dissipar essas dúvidas, incluindo a ilha das tartarugas. Fez o mesmo com os países que rodeiam a China, do Vietname (com quem ainda não tem um tratado de cooperação e que Pequim nem sempre trata da melhor maneira), à Coeria do Sul ou às Filipinas, que querem manter a presença americana na Ásia mas temem as represálias (incluindo económicas) de Pequim. A Arábia Saudita desconfia das negociações de paz com o Irão, olhando para a Síria como a montra da pouca vontade americana de pôr ordem no Médio Oriente. Finalmente, na Europa, o aliado entre os aliados, que dava mostras da alguma incomodidade com o “pivô” americano para a Ásia, as coisas são um pouco diferentes. Muita gente acredita que Putin deu uma enorme ajuda à relação transatlântica em todas as suas dimensões, quando se lembrou de invadir a Ucrânia. Ainda é cedo para sabermos qual é o fim desta história. Mas, apesar da Líbia ou do Mali, dois conflitos em que Obama pôs em prática a sua nova divisão de tarefas com a Europa em matéria de segurança regional, ou apesar da Síria, Putin conseguiu trazer de volta os EUA e voltou a dar aos dois lados do Atlântico uma razão forte para preservarem a sua aliança. A Europa acordou (ou, pelo menos, espera-se que sim) da sua “distracção” em relação a um mundo que lhe é cada vez menos favorável, depois de anos e anos a cortejar o Presidente russo. Para a Alemanha é uma questão fundamental, que definirá o seu lugar na Europa nos próximos tempos. Para os países de Leste que são hoje membros da NATO e da União Europeia, da Polónia à Roménia, passando pelos Bálticos, a presença americana voltou a ser uma questão vital. Resta saber se a compreensão do que está em causa é suficiente para unir as três capitais decisivas (Londres, Paris e Berlim) numa estratégia de médio prazo que fala sentido.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA NATO
Cavaco lembra que a China "espera que a outra parte não fique sentada à espera"
O Presidente da República terminou neste domingo em Macau a sua visita de Estado a China, manifestando-se "muito optimista" quanto aos resultados. Empresários de Macau pediram uma ligação aérea directa a Lisboa. (...)

Cavaco lembra que a China "espera que a outra parte não fique sentada à espera"
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento -0.12
DATA: 2014-05-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Presidente da República terminou neste domingo em Macau a sua visita de Estado a China, manifestando-se "muito optimista" quanto aos resultados. Empresários de Macau pediram uma ligação aérea directa a Lisboa.
TEXTO: Ao deixar este domingo a Região Administrativa Especial de Macau, o Presidente da República viaja para Portugal com uma convicção: a sua visita de Estado, a convite do presidente Xi Jinping, “elevou para outro patamar as parcerias estratégicas que Portugal estabeleceu com a República Popular da China”. Cavaco Silva deixou um recado: tudo fez para promover as relações sino-portuguesas nos domínios empresarial, académico e cientifico, mas um país da dimensão da China "espera que a outra parte não fique à espera que as coisas cheguem de mão beijada”. Na última semana, Cavaco Silva viajou pela China, num périplo que o levou a Xangai, o maior centro financeiro da Ásia, e a Pequim, a capital politica onde foi recebido ao mais alto nível com honras militares de grande aparato pelo Presidente da República Xi Jinping, bem como pelo primeiro-ministro, Li Keqiang. Antes de regressar a Lisboa, o Chefe de Estado aproveitou a sua estadia em Macau, a última etapa da visita á China, para dar uma conferência de imprensa, onde fez um balanço “muito positivo”: “Face ao apoio inequívoco à cooperação com Portugal em vários domínios [ensino da língua portuguesa, científico, académico e empresarial] que ouvi da parte do presidente da república e do primeiro-ministro da China, interrogo-me sobre tudo o que pode resultar daqui. E pode resultar muito, se formos capazes de dar seguimento a tudo o que foi feito. ” Enumerou: “Foram assinados 29 acordos e memorandos de entendimento entre os dois governos, empresas e universidades. Penso que nunca houve, no passado, algo semelhante. "“Temos rapidamente de agarrar as portas que foram abertas, as manifestações de boa vontade que encontrámos a todos os níveis”, avisou. “Um país da dimensão da China espera que a outra parte se movimente, que não fique sentada na cadeira à espera que as coisas cheguem de mão beijada. ” Há “um trabalho a fazer", acrescentou o Presidente, dizendo-se "convencido de que o Governo português não deixará de fazer todos os possíveis para aproveitar”, O Presidente da República recorda que na sua estadia na China promoveu 18 encontros com entidades politicas, empresariais e académicas. E fez 15 intervenções públicas. “O balanço foi muito positivo", reiterou para salientar que encontrou grande abertura das autoridades chineses para aprofundar a cooperação bilateral, o que mostra “bem a relação especial que Portugal tem com a África e a América Latina. ” Por isso, Cavaco Silva acredita que os contactos estabelecidos em Xangai e Pequim “vão dar certamente os seus frutos", por tudo aquilo que ouviu directamente dos empresários - quer em termos de investimento quer em termos de relações comerciais. O chefe de Estado deixou um recado aos partidos: para garantir sucesso nesta iniciativa é necessário ter condições de “estabilidade política” e continuar a prestar atenção às relações com a China, uma prioridade da politica externa portuguesa que terá de ser protagonizada pelos governantes, mas também pelos empresários. Como exemplo do entendimento sino-português Cavaco Silva referiu o desbloqueamento dos entraves à exportação de lacticínios portugueses para a China, havendo 32 empresas certificadas que podem começar a exportar. Outro dossier em vias de ser resolvido, pela comissão mista, prende-se com a venda de carne de suíno à China. O Presidente da República lembrou que Portugal tem de crescer em três pilares: investimento; exportações; e turismo. Daí que a visita seja também uma oportunidade de diversificação de mercados, nomeadamente, de turistas [há 450 milhões de turistas que manifestam interesse em visitar Portugal, explicou]. Se em Pequim e Xangai, nos encontros empresariais e politicos, houve conversas no sentido de estabelecer uma linha aérea directa com Lisboa, o tema foi também abordado com as autoridades de Macau, para onde a TAP chegou a voar, mas acabou por desistir alegando falta de rentabilidade. Só que nos últimos anos esta região administrativa especial de "um país e dois sistemas" sofreu uma mudança vertiginosa, ao destronar, nos últimos anos, Las Vegas como a capital do jogo. Com 650 mil habitantes, Macau recebe todos os meses dois milhões de turistas, a maior parte chineses, e as receitas anuais do jogo totalizam cerca de 35 mil milhões de euros.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave carne
Duas obras de artistas portugueses censuradas na China durante visita oficial de Cavaco Silva
Instalação de Miguel Palma e filme de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata retirados da exposição Onde é a China, em Pequim, noticia o semanário Expresso. (...)

Duas obras de artistas portugueses censuradas na China durante visita oficial de Cavaco Silva
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DATA: 2014-05-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: Instalação de Miguel Palma e filme de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata retirados da exposição Onde é a China, em Pequim, noticia o semanário Expresso.
TEXTO: Duas obras de artistas portugueses foram censuradas pelas autoridades chinesas e retiradas da exposição Onde é a China, no World Art Museum de Pequim, uma hora antes da chegada do Presidente da República, Cavaco Silva, para a inauguração da mostra durante a sua visita oficial à China, noticia o semanário Expresso neste sábado. A instalação Yami Chop Suey, de Miguel Palma, e o filme Alvorada Vermelha, de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata, foram retirados pelas autoridades chinesas, que confiscaram também os catálogos da exposição. De acordo com o Expresso, os acontecimentos remontam a 16 de Maio, quando Cavaco Silva estava na China em visita oficial, tendo o chefe de Estado português estado presente na inauguração da mostra. Contudo, segundo disseram os serviços da Presidência ao semanário, a presença do Presidente da República foi apenas um item da agenda da mesma visita oficial, não tendo Cavaco Silva sabido “de qualquer problema relacionado com a censura a obras portuguesas”, escreve o semanário. Onde é a China, que se encontra desde 29 de Maio no Museu do Oriente, em Lisboa, é uma exposição de pintura, escultura, vídeo e fotografia que visa mapear a complexidade das relações e mudanças culturais e sociais naquele país, convocando artistas de ambos os países. Da sua presença em Pequim foram então excluídos Yami Chop Suey, uma instalação-performance em modo de paródia sobre uma encomenda de comida chinesa e uma toalha de mesa na qual se mapeia o mundo, com a China no seu centro, e Alvorada Vermelha, o filme sobre a transformação de animais em alimentos no Mercado Vermelho de Macau que passou na edição de 2011 do festival IndieLisboa. Ao que conta o Expresso, tudo aconteceu uma hora antes da inauguração, além de terem sido confiscados os catálogos da exposição. O jornal cita ainda um documento oficial enviado aos curadores de Onde é a China? em que se apresentam os motivos para a exclusão da peça de Miguel Palma: “esta obra de arte causaria sentimento de desconforto e experiências sensoriais negativas na audiência chinesa. Para manter a exposição popular na China, por favor remova esta obra”. Tanto um dos comissários da mostra quanto os artistas visados confirmam a censura destes trabalhos, falando Miguel Palma em “tristeza” – “Tenho imensa pena de [este objecto artístico] não ser visto na China” – e Guerra da Mata de “coisas amargas” – “Não quero comentar as razões da censura, porque isso seria uma incompatibilidade de termos. Não existem razões para a censura”. João Rui Guerra da Mata acrescenta ainda no semanário: “Gostava de me sentir representado pelo Presidente da República”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave guerra exclusão alimentos