Conselho de supervisão da EDP inclina-se para os chineses e alemães
A China Three Gorges e a alemã E.On são os concorrentes escolhidos pelo conselho geral e de supervisão da EDP, que ontem entregou à Parpública o parecer não vinculativo sobre as quatro propostas de compra dos 21,35% do Estado na eléctrica portuguesa. (...)

Conselho de supervisão da EDP inclina-se para os chineses e alemães
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-12-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: A China Three Gorges e a alemã E.On são os concorrentes escolhidos pelo conselho geral e de supervisão da EDP, que ontem entregou à Parpública o parecer não vinculativo sobre as quatro propostas de compra dos 21,35% do Estado na eléctrica portuguesa.
TEXTO: A preferência por estes dois concorrentes por parte do órgão que representa os accionistas da EDP - em detrimento das brasileiras Eletrobras e Cemig - acontece porque defendem que tanto a E. On como a China Three Gorges apresentam mais complementaridades face ao projecto da empresa, indicou ao PÚBLICO uma fonte conhecedora do processo. Na opção pelo grupo chinês, responsável pela construção e operação da barragem das Três Gargantas, a maior do mundo no rio Yangtze, terá sido decisivo o facto de os chineses oferecerem financiamento para a EDP prosseguir com o seu projecto, incluindo a internacionalização da empresa. A eléctrica portuguesa tem investimentos importantes no Brasil e nos Estados Unidos, tal como em Espanha, em especial na energia eólica. Por outro lado, de acordo com a mesma fonte, o conselho presidido por António de Almeida (do qual fazem parte 17 elementos) terá defendido que seria a empresa chinesa a oferecer mais independência à gestão da eléctrica portuguesa, uma vez que não concorrem nos mesmos mercados. Já no que respeita à E. On, que tem investimentos em energia eólica nos EUA e noutros países onde está a EDP - mas de menor dimensão que a companhia portuguesa - a preferência terá sido justificada com a existência de complementaridades de projecto. A aposta nas renováveis e a entrada no Brasil são duas das prioridades estratégicas dos alemães. Outro ponto que terá jogado a favor do interesse germânico será considerar-se que "sabem do negócio". Segundo a mesma fonte, os concorrentes brasileiros terão ficado de parte por não responderem na totalidade a questões do caderno de encargos ligadas ao financiamento e ao modelo de governação da EDP. No caso da Eletrobras, terá tido também influência uma notícia publicada segunda-feira no brasileiro Valor Econômico, que afirma que a companhia e a Iberdrola, o accionista mais importante da eléctrica portuguesa (6, 8%) a seguir ao Estado, terão formado uma aliança para tomarem conta da EDP. Fonte da Eletrobras negou ao PÚBLICO a existência desse acordo e referiu que a proposta da companhia brasileira é autónoma e visa manter a EDP independente. O projecto, acrescentou, é apostar na expansão da eléctrica portuguesa, aproveitando as complementaridades com a Eletrobras. Fontes ligadas ao processo, citadas ontem pelo site do Diário Económico, afirmaram que a Eletrobras terá também o aval no relatório da Parpublica, ficando de fora apenas a Cemig. A decisão final do Governo será tomada depois de uma análise do processo pela comissão especial criada para acompanhar a privatização da EDP.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Saab declara falência depois de falhar venda a chineses
O construtor automóvel sueco Saab declarou hoje falência, após dois anos de esforços para salvar a marca. (...)

Saab declara falência depois de falhar venda a chineses
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-12-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: O construtor automóvel sueco Saab declarou hoje falência, após dois anos de esforços para salvar a marca.
TEXTO: De acordo com a informação dada por um tribunal local à AFP, os documentos com o pedido de falência foram hoje de manhã depositados, prevendo-se que o tribunal de Vänersborg examine agora o requerimento. Um comunicado publicado no site do tribunal declara que são três as empresas do grupo alemão que se declaram em falência: Saab Automobile Aktiebolag, Saab Automobile Tools AB e Saab Automobile Powertrain. “O tribunal tem por objectivo tratar do pedido e nomear um liquidatário muito rapidamente”, informa o mesmo documento. O director-geral da marca sueca, Victor Muller, era anteriormente esperado hoje no tribunal porque estava agendada uma audiência para decidir se os três meses de protecção da empresa, que ajudavam a Saab enquanto se procurava um acordo, deveriam ser ou não prolongados. Muller procurou chegar a acordo para evitar o encerramento da Saab, em especial junto dos chineses do fabricante automóvel Youngman e da distribuidora Pang Da. No entanto, a tentativa foi boicotada pela General Motors (GM), que se recusa a transferir conhecimentos tecnológicos que ainda detém para as empresas chinesas. As tentativas de venda da Saab aos chineses eram consideradas como a última hipótese de evitar a falência, que já ameaçava a marca quando a GM a alienou à Swedish Automobile no início de 2010, por 400 milhões de dólares. A última tentativa falhou este sábado. A Saab viu-se obrigada a parar a produção em Abril devido à não entrega de peças pelos fornecedores, devido a facturas que estavam por pagar. A empresa emprega 3. 700 pessoas, que não recebem salários desde Novembro.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave tribunal
Chineses mais próximos de ganharem corrida à EDP
Os representantes da China Three Gorges terão sido hoje contactados pelo Governo, para discutirem detalhes da proposta para a compra de 21,35% do capital da EDP, confirmou ao PÚBLICO uma fonte próxima do processo. (...)

Chineses mais próximos de ganharem corrida à EDP
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.25
DATA: 2011-12-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os representantes da China Three Gorges terão sido hoje contactados pelo Governo, para discutirem detalhes da proposta para a compra de 21,35% do capital da EDP, confirmou ao PÚBLICO uma fonte próxima do processo.
TEXTO: O Conselho de Ministros, que está ainda a decorrer, poderá decidir hoje o vencedor do processo de privatização da saída do Estado da eléctrica portuguesa, no qual concorrem também os alemães da E. On, a Eletrobras e a Cemig. Tanto os chineses como os alemães têm sido apontados como os mais fortes neste processo. A Three Gorges oferece a proposta financeira mais vantajosa, enquanto a E. On tem tido o apoio do Governo alemão. De acordo com o Financial Times, Pedro Passos Coelho terá sido contactado directamente pela chanceler alemã, Merkel, por causa dos interesses da E. On na corrida à EDP. O novo accionista, que durante quatro anos deverá ficar impedido de comprar mais acções na eléctrica ou vender aquelas que adquirir, vai ter um papel decisivo na gestão ao tornar-se naquele que mais peso tem em termos de direitos de voto. As regras de governação da empresa limitam a 20% os direitos de voto de cada um dos accionistas.
REFERÊNCIAS:
Grupo chinês pode instalar produção auto em Portugal
Os investimentos da China em Portugal, que irá adquirir 21,35% da EDP através da companhia Three Gorges, poderão estender-se à construção de uma unidade de montagem automóvel no país. (...)

Grupo chinês pode instalar produção auto em Portugal
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-12-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os investimentos da China em Portugal, que irá adquirir 21,35% da EDP através da companhia Three Gorges, poderão estender-se à construção de uma unidade de montagem automóvel no país.
TEXTO: Em causa estará uma parceria entre um grupo chinês e um grupo português, que fontes próximas do processo indicam que é a Salvador Caetano, e que instalaria por seu turno uma fábrica de autocarros no maior mercado automóvel do mundo. As primeiras referências a esse possível acordo foram feitas na quinta-feira à noite pelo ex-líder do PSD Marques Mendes. "O grupo chinês instalará uma importante fábrica de automóveis aqui em Portugal e o grupo português instalará uma fábrica para construção de autocarros eléctricos na China", indicou, durante um comentário no programa Política Mesmo da TVI24. Marques Mendes disse também que o negócio teria valores financeiros "muito significativos" e que decorre da aprovação da entrada da Three Gorges no capital da EDP, sem identificar quais seriam os grupos automóveis envolvidos. O acordo relativo à empresa de electricidade portuguesa terá sido o impulso necessário à concretização deste novo investimento. Já há vários meses que a Salvador Caetano está a estudar a internacionalização para mercados emergentes, entre os quais a China, com o objectivo de instalar fora do país linhas de montagem de autocarros de aeroporto (presentes em mais de 90% do mercado mundial), de autocarros turísticos e também eléctricos. Estes últimos ainda estão em fase de testes. Contactada ontem pelo PÚBLICO, uma porta-voz da Salvador Caetano referiu que a empresa desconhece os termos do acordo de compra de 21, 35% da empresa de electricidade portuguesa. O que o grupo nortenho está a fazer é "um estudo bastante profundo" dos mercados da América Latina, da China e da Rússia "até ao final do primeiro semestre de 2012", disse a mesma responsável, acrescentando que está em análise a criação de linhas de montagem nesses países. Diminuir custosJá em Maio passado, o presidente da CaetanoBus, José Ramos, tinha adiantado à Lusa que a empresa estava a estudar a instalação de duas fábricas no estrangeiro, para se concretizar em 2012 e começarem a laborar em 2013, uma das quais na China e outra num mercado da América Latina, nomeadamente Brasil ou Colômbia. O objectivo da empresa será "reduzir custos com o aumento de produção, uma vez que os gastos de projecto são diluídos por mais unidades, e com a redução das despesas de logística", indicou na altura. Em causa está também a diminuição dos custos alfandegários para esses mercados. Até hoje, a empresa nunca referiu qualquer parceria para a instalação de uma linha de montagem de automóveis chineses em Portugal, mas a verdade é que também Pequim enfrenta dificuldades para comercializar carros na Europa. As dificuldades de homologação para cumprimento das regras europeias de emissão de gases têm travado a entrada de marcas chinesas. A própria Salvador Caetano tem desde 2007 um acordo de cooperação com a Brilliance, que se afirma como a maior fabricante chinesa de minibus e produz também componentes automóveis. A Brilliance tem uma parceria (joint-venture) com a BMW, para a produção de modelos da marca na China, e em 2009 desistiu de fabricar os seus próprios automóveis ligeiros. Um dos objectivos da empresa tem sido vender no mercado europeu, mas a comercialização na Península Ibérica não avançou até hoje. "Só a partir de 2013 é que poderá haver factos concretos", disse a porta-voz da empresa de Gaia. Turbinas eólicas e BCPAlém da instalação de uma fábrica automóvel em Portugal, no horizonte estão outros investimentos com origem em Pequim. Um será a entrada de um banco chinês no capital do BCP, um assunto que, como o PÚBLICO ontem noticiou, foi abordado informalmente entre as autoridades portuguesas e de Pequim, na sequência da privatização da EDP. Outro investimento, este já inscrito na proposta que a Three Gorges apresentou no âmbito do concurso à entrada na empresa de electricidade portuguesa, é a construção de uma fábrica de turbinas eólicas em Portugal. O investimento será feito pela Goldwind, que tem ligações à Three Gorges, e prevê-se que em Janeiro comece a prospecção no terreno para decidir onde ficará a nova unidade. A perspectiva é que entre em laboração até ao Verão de 2013.
REFERÊNCIAS:
Partidos PSD
Chineses têm até final de Junho para pagar pela EDP
A segunda tranche relativa à compra de 21,35% da EDP, que acresce aos 600 milhões de euros que serão pagos até ao final do ano, tem de ser entregue ao Estado até 30 de Junho. (...)

Chineses têm até final de Junho para pagar pela EDP
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-12-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: A segunda tranche relativa à compra de 21,35% da EDP, que acresce aos 600 milhões de euros que serão pagos até ao final do ano, tem de ser entregue ao Estado até 30 de Junho.
TEXTO: Este é o prazo estabelecido pela resolução do Conselho de Ministros que determina a escolha da China Three Gorges como vencedora do concurso para a privatização da EDP, e que foi hoje publicada em Diário da República. O valor a pagar até ao final de Junho pela empresa chinesa será de cerca de dois mil milhões de euros, tendo em conta que até ao final de 2011 a Three Gorges tem de avançar com uma primeira tranche de 600 milhões, no âmbito do contrato promessa de compra e venda. No total, a oferta chinesa pela participação na eléctrica portuguesa ascendeu a 2, 69 mil milhões de euros, sendo superior às restantes propostas em cima da mesa. A resolução hoje publicada, que tinha sido aprovada em Conselho de Ministros na última quinta-feira, dia em que foi conhecido o vencedor do concurso, lembra também que todas as informações relativas a esta oitava fase de reprivatização da EDP serão colocadas à disposição do Tribunal de Contas e da CMVM.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave tribunal
Mexia mantém-se na EDP e chineses entram no conselho de supervisão
A assembleia-geral da EDP, que foi convocada esta noite para dia 20 de Fevereiro, vai manter António Mexia na frente da eléctrica e admite quatro representantes da China Three Gorges no conselho geral e de supervisão. (...)

Mexia mantém-se na EDP e chineses entram no conselho de supervisão
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: A assembleia-geral da EDP, que foi convocada esta noite para dia 20 de Fevereiro, vai manter António Mexia na frente da eléctrica e admite quatro representantes da China Three Gorges no conselho geral e de supervisão.
TEXTO: Na equipa proposta para a administração da EDP, mudam apenas dois nomes, incluindo a presidente da EDP Renováveis, Ana Maria Fernandes, e também Cruz Morais. No lugar destes dois administradores, entram agora João Marques da Cruz, que estava à frente da EDP Ásia, e ainda Miguel Stilwell de Andrade, que era administrador da EDP Distribuição. Quanto a Ana Maria Fernandes, irá ser proposta como directora-presidente da EDP Brasil, no âmbito dos accionistas desta última empresa, na qual a eléctrica portuguesa é o maior accionista. Para o lugar da gestora deverá entrar por seu turno Manso Neto, que acumula com um lugar na administração da própria EDP. O novo presidente executivo da EDP Renováveis irá ter uma posição próxima da China Three Gorges, uma vez que esta área é fundamental na estratégia dos chineses ao comprarem os 21, 35% do Estado da empresa. Da mesma forma, no dia 20 de Fevereiro irão também a votos alterações ao conselho geral e de supervisão da EDP, que representa os principais accionistas e no qual não se sentam apenas os concorrentes da eléctrica, como a Iberdrola. Ora, esta regra, propõe-se também na ordem do dia para a próxima assembleia geral, deverá passar a ter uma excepção para accionistas parceiros industriais e que sejam donos de mais de 20% do capital. Da lista de novos membros propostos para o conselho geral e de supervisão fazem assim parte quatro representantes da China Three Gorges, incluindo o presidente da empresa, Cao Guangjing, que passa a ser vice-presidente deste órgão social. Já Eduardo Catroga, que era até agora um dos membros do conselho, é proposto para assumir a presidência em substituição de António de Almeida. Outro dos pontos propostos pelo núcleo duro dos accionistas da eléctrica portuguesa é a subida de 20 para 25% dos direitos de voto dos accionistas, uma proposta desenhada à medida dos chineses, que estão também interessados em adquirir os 4% que estão nas mãos do Estado. Ainda assim, os novos membros do conselho geral e de supervisão só deverão assumir funções quando o contrato de compra dos 21, 35% se concretizar, o que deverá acontecer em Março ou Abril depois das aprovações das autoridades.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos social
EDP prepara mudanças à medida do novo parceiro chinês
Accionistas da EDP propõem alteração dos estatutos para adaptar a empresa à entrada da China Three Gorges no capital. (...)

EDP prepara mudanças à medida do novo parceiro chinês
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.068
DATA: 2012-01-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: Accionistas da EDP propõem alteração dos estatutos para adaptar a empresa à entrada da China Three Gorges no capital.
TEXTO: A China Three Gorges vai entrar com 21, 5% numa EDP com estatutos feitos à sua medida, que irão ser votados pelos accionistas no próximo mês. Primeiro, o limite aos direitos de voto deverá subir para 25%, já tendo em atenção que os chineses pretendem adquirir outros cerca de 4% que se mantêm nas mãos do Estado. Por outro lado, o conselho geral e de supervisão também deverá passar a aceitar concorrentes directos da eléctrica portuguesa. Em causa estão as propostas que irão a votos na assembleia geral extraordinária agendada para 20 de Fevereiro, e que foram divulgadas ao mercado na última sexta-feira à noite, feitas por alguns dos accionistas representados no conselho geral e de supervisão: BCP, BES, José de Mello Energia, Cajastur e Parpública, que representam em conjunto 34, 85% dos direitos de voto. Isto contando ainda com a participação do Estado, que enquanto o contrato de venda não se concretizar mantém o seu poder de decisão dentro da eléctrica. Quanto ao novo accionista chinês, que aguarda agora pela autorização das autoridades reguladoras internacionais, incluindo dos Estados Unidos, para concretizar a entrada na EDP, passa a ter quatro representantes no conselho geral e de supervisão, que superintende a estratégia da eléctrica e representa os accionistas de referência, devido à alteração dos estatutos da empresa. Com efeito, tendo em atenção que se trata de um parceiro industrial com um acordo de parceria para os próximos quatro anos, uma das novas propostas é para a alteração das regras relativas a concorrentes directos. Actualmente, desde que seja aprovado por maioria qualificada, um accionista que actue no mesmo sector da EDP já pode fazer parte do conselho que superintende a estratégia da empresa. No entanto, as novas regras agora em cima da mesa visam dispensar essa ida a votos. Isto porque determinam que um accionista com mais de 20% das acções e com um acordo de parceria estratégica com a EDP deixa de ser considerado "pessoa colectiva concorrente" e passa, por isso, a ter assento no órgão que representa os accionistas de referência (com mais de 2%). Esta alteração das regras consegue manter a Iberdrola de fora. Os espanhóis são o segundo maior accionista e dono de 6, 8% da EDP, competindo com a empresa portuguesa no seu próprio mercado. Caso a lista agora proposta para o conselho geral e de supervisão venha a ser aceite no dia 20 de Fevereiro, à mesma mesa irão passar a estar mais de meia dúzia de novas caras, incluindo quatro da China Three Gorges. O presidente do conselho de administração da companhia que gere o complexo hidroeléctrico da barragem das Três Gargantas, no rio Yangtzé (Iansequião), chama-se Cao Guangjing e deverá assumir a vice-presidência do órgão que superintende a estratégia da eléctrica portuguesa. Não estará sozinho, pois ficará acompanhado por mais três representantes da empresa. Já o responsável máximo do conselho passa a ser Eduardo Catroga. O antigo ministro das Finanças, que já era vogal desde 2006, passará a estar acompanhado por outro ex-ministro das Finanças de Cavaco Silva, Braga de Macedo. Com este entra também Celeste Cardona, ex-ministra da Justiça e antiga deputada do CDS-PP. O empresário Ilídio Pinho e Paulo Teixeira Pinto, ex-presidente executivo do BCP, são outros estreantes no conselho geral e de supervisão da EDP. Quanto ao conselho de administração, António Mexia mantém-se à frente de uma equipa na qual mudam apenas duas caras, com a entrada de Marques da Cruz e de Miguel Stilwell de Andrade. O primeiro é agora administrador da EDP Internacional e responsável da EDP Ásia, mas antes de 2005 foi presidente do ICEP e da companhia aérea Air Luxor, onde entrou depois de sair da TAP. Quanto a Miguel Stilwell, está na empresa desde 2000 e agora é administrador da EDP Distribuição, depois de ter passado também pela área de fusões e aquisições do grupo.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos chinês
Pequim não pode nem quer “comprar a Europa”, garante Governo chinês
A China não pode, nem quer “comprar a Europa”, embora esteja na disposição de a ajudar a ultrapassar a crise da dívida, afirmou hoje o primeiro-ministro, Wen Jiabao, num encontro onde esteve também a chanceler alemã, Angela Merkel. (...)

Pequim não pode nem quer “comprar a Europa”, garante Governo chinês
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-02-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: A China não pode, nem quer “comprar a Europa”, embora esteja na disposição de a ajudar a ultrapassar a crise da dívida, afirmou hoje o primeiro-ministro, Wen Jiabao, num encontro onde esteve também a chanceler alemã, Angela Merkel.
TEXTO: “Algumas pessoas acham que [a disponibilidade para um auxílio] significa que a China vai comprar a Europa”, afirmou Wen no fórum económico organizado em Cantão, no Sul do país. Mas “a China não tem essa intenção, nem essa capacidade”. Ontem, depois da sua chegada à China, para uma visita de três dias, Merkel esforçou-se por dar ao Governo garantias sobre a estabilidade do euro e a capacidade da União Europeia em ultrapassar a crise. De acordo com alguns especialistas, Pequim detém cerca de 420 mil milhões de euros em títulos da dívida europeia. Também na quinta-feira, Wen apontara para a “urgência” de a UE resolver a crise da dívida e indicou que o seu país está a estudar formas de se “envolver mais profundamente” numa solução. O primeiro-ministro referiu que Pequim está disponível para uma “participação acrescida” no Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e no Mecanismo Europeu de Estabilidade, fundo de auxílio aos países do euro que deverá substituir o FEEF em Julho. Mais tarde, acrescentaria que essa participação seria feita através do Fundo Monetário Internacional. Segundo diplomatas alemães ouvidos pela Reuters, os comentários foram os mais explícitos até agora feitos pela China no que diz respeito a uma contribuição para o fundo. E foram o suficiente para que se assistisse a uma subida do euro face ao dólar. Mas o facto de Wen se ter referido mais tarde ao FMI – que pretende criar um fundo adicional de 500 mil milhões de euros para o resgate dos países da zona euro – também pode mostrar que há alguma falta de entendimento dentro do Governo chinês. “Não há um consenso interno sobre como resolver o problema europeu”, afirmou à agência Zhao Xijin, vice-director do Finance and Securities Institute da Universidade Renmin. “Ir através do FMI é jogar pelo seguro. Do ponto de vista da política externa, de outros pontos de vista, não é necessário mais discussão. A China já é membro do FMI e está preparada para assumir as responsabilidades da liderança”, adianta o analista. Para a UE, o apoio directo da China aos seus fundos seria encarado como um voto de confiança vindo do exterior – e beneficiaria mais directamente os seus Estados-membros, já que uma participação no FMI não seria necessariamente aplicada na Europa. Mas, para Pequim, usar o FMI está mais de acordo com as suas prioridades na política externa, aumentando o envolvimento chinês (e posição) numa organização internacional multilateral, comentou Zhang Haibin, director do International Organization Studies da Universidade de Pequim. “A China tem muitas divisas estrangeiras, mas pouca experiência em utilizá-las. As finanças são um campo muito técnico e a China não tem muita especialização”, adiantou. Para além disso, a opinião pública chinesa não concorda com o resgate europeu, onde a média do PIB de 32100 dólares per capita é quatro vezes superior à da China. “Há alguma verdade nesta posição popular”, diz Zhao. A quinta visita de Merkel à China em seis anos ocorre a duas semanas da Cimeira China-UE, que nos dias 14 e 15 reunirá na capital chinesa os presidentes da Comissão e do Conselho Europeus, Durão Barroso e Herman Van Rompuy. A contribuição de Pequim para os fundos de resgate europeus estará muito provavelmente em cima da mesa. A chanceler quer ainda que o Governo chinês garanta um maior acesso das empresas alemãs ao seu mercado e um reforço da “parceria estratégica” entre as duas principais potências exportadoras do mundo.
REFERÊNCIAS:
Entidades UE FMI
Chineses pagam entrada na Petrogal Brasil em Março
O aumento de capital da Sinopec nos negócios da Galp no Brasil está previsto para a última semana de Março, indicou hoje o presidente executivo da petrolífera portuguesa, Manuel Ferreira de Oliveira. (...)

Chineses pagam entrada na Petrogal Brasil em Março
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-03-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: O aumento de capital da Sinopec nos negócios da Galp no Brasil está previsto para a última semana de Março, indicou hoje o presidente executivo da petrolífera portuguesa, Manuel Ferreira de Oliveira.
TEXTO: Dos sete lugares do conselho de administração da Petrogal Brasil, dois irão pertencer ao novo accionista chinês, anunciou o responsável máximo da Galp, durante uma conferência de imprensa realizada em Londres, no âmbito do Capital Markets Day. Ferreira de Oliveira confirmou que os chineses irão pagar os 4, 8 mil milhões de euros por 30% da Petrogal Brasil até final deste mês. Outros 400 milhões de euros correspondem ao assumir de dívida da empresa pela Sinopec. Dos 4, 8 mil milhões, 10 a 20% deverão ser investidos para financiar as necessidades de investimento de curto prazo, enquanto o restante será emprestado aos accionistas da Petrogal Brasil e depois reembolsado entre 2013 e 2016, à medida das necessidades de investimento. A jornalista viajou a convite da Galp
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês
Apple paga 47 milhões para usar o nome iPad na China
A Apple aceitou pagar 60 milhões de dólares (47 milhões de euros) para resolver o litígio sobre a propriedade do nome iPad que mantinha com um fabricante chinês, anunciou nesta segunda-feira o Supremo Tribunal da província de Guangdong (Sul do país). (...)

Apple paga 47 milhões para usar o nome iPad na China
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-07-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Apple aceitou pagar 60 milhões de dólares (47 milhões de euros) para resolver o litígio sobre a propriedade do nome iPad que mantinha com um fabricante chinês, anunciou nesta segunda-feira o Supremo Tribunal da província de Guangdong (Sul do país).
TEXTO: A sociedade Proview Technology, que comercializava até 2009 um computador de secretária chamado IPAD, tinha levado a Apple a tribunal, na China, afirmando deter os direitos para aquele nome na China e tentou proibir a venda do tablet do fabricante americano naquele país asiático. Na sequência de um acordo concluído a 25 de Junho, a Apple concordou entregar 47 milhões de euros à Proview Technology e pediu na semana passada a um tribunal intermediário da cidade de Shenzhen que faça aplicar a justiça. Hoje mesmo, o tribunal fez chegar ao departamento chinês da indústria e do comércio a decisão de transferir a marca IPAD para a Apple, o que significa que a Proview Technology deixará de gozar do direito de usar esse nome, segundo um comunicado do Supremo Tribunal de Guangdong. “Isso significa que o diferendo entre a Apple e a Proview sobre os direitos da marca iPad foi resolvido de maneira satisfatória”, diz o comunicado publicado no site do Supremo Tribunal. Ao ter apresentado uma queixa contra a venda do iPad da Apple em diversas cidades chinesas, a Proview conseguiu fazer com que o tablet fosse apreendido em pelo menos duas localidades. A Proview registou o nome IPAD a partir do ano 2000 em diversos países, incluindo na China. A Apple tinha posteriormente adquirido junto da Proview os direitos para usar esse nome para o mundo inteiro, mas a empresa chinesa sustentou que a aquisição não se aplicava à China. Em Fevereiro, os advogados da Proview tinham anunciado que eles iriam tentar um processo contra a Apple na justiça americana a fim de pedir milhares de milhões de dólares de compensação por danos aos interesses da companhia.
REFERÊNCIAS:
Étnia Asiático