Nova doença auto-imune tem sintomas como a sida, mas não é contagiosa
Desconhecia-se por completo há menos de dez anos, mas, a pouco e pouco, pessoas de origem asiática obrigaram os médicos a prestar atenção a uma nova doença, que tem semelhanças com a sida. Desde 2004 que a comunidade médica relata casos de doentes de meia-idade com dificuldade em debelar infecções, que, normalmente, são combatidas pelo corpo. Ao contrário da sida, causada pelo vírus VIH, esta nova doença é de origem auto-imune, por isso é o próprio sistema imunitário que se vira contra o doente e o deixa vulnerável às infecções. Mas não há nenhuma prova, frisam os cientistas, de que seja contagiosa. (...)

Nova doença auto-imune tem sintomas como a sida, mas não é contagiosa
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.136
DATA: 2012-09-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: Desconhecia-se por completo há menos de dez anos, mas, a pouco e pouco, pessoas de origem asiática obrigaram os médicos a prestar atenção a uma nova doença, que tem semelhanças com a sida. Desde 2004 que a comunidade médica relata casos de doentes de meia-idade com dificuldade em debelar infecções, que, normalmente, são combatidas pelo corpo. Ao contrário da sida, causada pelo vírus VIH, esta nova doença é de origem auto-imune, por isso é o próprio sistema imunitário que se vira contra o doente e o deixa vulnerável às infecções. Mas não há nenhuma prova, frisam os cientistas, de que seja contagiosa.
TEXTO: Esta síndrome ficou mais bem caracterizada num estudo publicado na revista New England Journal of Medicine, em Agosto. No artigo, a equipa de cientistas fez a análise do maior número até agora de doentes e verificou que a maioria produzia um anticorpo que atacava um elemento do sistema imunitário importante na neutralização de infecções - o que deixava estes pacientes vulneráveis a diversas infecções oportunistas. Continua, no entanto, sem se perceber quais são os factores que provocam a produção deste anticorpo. "Esta doença é semelhante à sida, porque existe um processo que ataca o sistema imunitário e incapacita alguém de se proteger de determinado tipo de infecções. É diferente da sida, porque a sida é causada por um vírus, o VIH", diz ao PÚBLICO Sarah Browne, cientista do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos. "A doença que descrevemos é quase de certeza provocada por um anticorpo que estes indivíduos produzem e que ataca uma proteína necessária ao funcionamento do sistema imunitário. "Quase tudo por saberBrowne é uma das autoras do estudo, que analisou 97 pessoas com este tipo de infecções. Os resultados mostraram que 88% destes pacientes tinham o anticorpo que atacava o interferão-gama, uma molécula fundamental para o processo imunitário. "O interferão-gama é uma proteína que todos nós fabricamos. Tem muitos papéis na regulação do sistema imunitário e é importantíssimo para lutar contra certas infecções, não todas", esclarece a investigadora. O interferão-gama é produzido por um tipo de glóbulos brancos, os linfócitos T, enquanto os anticorpos são produzidos pelos linfócitos B. Cinquenta e dois doentes do estudo tinham uma infecção causada por uma micobactéria e 45 sofriam de outras infecções oportunistas. Os cientistas não associaram a causa destas infecções à sida, nem estabeleceram nenhuma origem hereditária. Muitos doentes tinham um historial de meses e anos de infecções graves, febres, perda de peso e cansaço. Kim Nguyen é um destes casos. Esta costureira vietnamita de 62 anos, que vive no Tennessee, Estados Unidos, desde 1975, foi obrigada a ir ao médico em 2009 depois de anos de febre persistente, infecções nos ossos e outros sintomas fora do comum, relata a agência Associated Press (AP). "Para começar, ela é uma mulher pequena, mas quando a vi pela primeira vez pesava 42 quilos e, entretanto, perdeu peso até aos 39 quilos", disse Carlton Hays, médico da doente que trabalha em Jackson, Tennessee, em declarações à AP. Kim Nguyen foi depois seguida nos Institutos Nacionais de Saúde durante quase um ano. "Sinto-me óptima agora", diz Kim Nguyen. "Sentia-me tonta, com dores de cabeça, quase caía", explica. "Não conseguia comer nada. "Os sintomas da doença são tratados com antibióticos e outros medicamentos para as infecções. Mas nem sempre resultam e, às vezes, os sintomas regressam. "Alguns pacientes podem ficar muito doentes e, ocasionalmente, morrem", conta Sarah Browne, que começou a investigar esta doença em 2007, nos Institutos Nacionais de Saúde, quando se juntou aí ao laboratório de Steven Holland, outro autor do estudo. Este laboratório tem tratado alguns doentes, que, até agora, são todos de origem asiática. Os primeiros casos foram reportados em 2004, na Europa, mas eram de tailandeses e filipinos. Há outros três casos documentados no Reino Unido, outros nos Estados Unidos, mas a doença ocorre maioritariamente na Ásia Oriental.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave mulher doença estudo
Exportações chinesas subiram, mas abaixo do esperado
Analistas mantêm a convicção de que a economia da China está a recuperar. No Japão, o PIB caiu 3,5% entre Julho e Setembro. (...)

Exportações chinesas subiram, mas abaixo do esperado
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.3
DATA: 2012-12-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: Analistas mantêm a convicção de que a economia da China está a recuperar. No Japão, o PIB caiu 3,5% entre Julho e Setembro.
TEXTO: As exportações chinesas aumentaram 2, 9% em Novembro, em comparação com o mês homólogo de 2011. O indicador, divulgado nesta segunda-feira, ficou aquém das expectativas dos analistas que estimavam uma subida de 9%. Este fim-de-semana foram divulgados dados sobre a produção industrial e as vendas no retalho que registaram, em Novembro, os melhores números dos últimos oito meses, um sinal de que a economia da China está a recuperar. A produção industrial cresceu mais de 10% face a 2011. Já as vendas no retalho dispararam quase 15%, acima das previsões. Os números relativos às exportações acabaram por desiludir os analistas que, ainda assim, mantêm a convicção de que a China está a recuperar. Espera-se uma forte recuperação no quarto trimestre, já que o crescimento é motivado, sobretudo, pela procura interna, disse Zhang Zhiwei, economista chefe no Nomura, em Hong Kong, citado pela BBC. PIB no Japão a contrairEsta segunda-feira também foram divulgados dados do Produto Interno Bruto (PIB) no Japão. Entre Julho e Setembro, caiu 3, 5% em comparação com o mesmo período de 2011. Esta queda foi atribuída à revisão em baixa do investimento público. Face ao segundo trimestre, o PIB japonês recuou 0, 9%, fazendo temer uma nova recessão. Tóquio aprovou recentemente um novo pacote de estímulo financeiro de mais de oito mil milhões de euros para fazer crescer a economia em 0, 2%.
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Palavras-chave japonês
Economia chinesa abrandou mas começou a recuperar no último trimestre
A China registou em 2012 um crescimento económico de 7,8% do PIB, o menor dos últimos 13 anos. Mas os sinais do último trimestre apontam para a recuperação. (...)

Economia chinesa abrandou mas começou a recuperar no último trimestre
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-01-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: A China registou em 2012 um crescimento económico de 7,8% do PIB, o menor dos últimos 13 anos. Mas os sinais do último trimestre apontam para a recuperação.
TEXTO: A economia chinesa melhorou na recta final de 2012 e cresceu 7, 9% do Produto Interno Bruto (PIB) no último trimestre do ano, anunciou nesta sexta-feira o gabinete de estatísticas nacional chinês. O resultado coloca o crescimento de 2012 nos 7, 8%, o pior resultado desde 1999. Mas os sinais positivos do quarto trimestre na produção industrial e no impulso renovado de investimento parecem mostrar que 2013 pode ser um ano de retoma do ritmo de crescimento chinês. Parte da recuperação económica que a China registou no último trimestre de 2012 deve-se ao aumento de investimento por parte do Governo como resposta às crescentes preocupações sobre a falta de crescimento económico, escreve o Financial Times. O crescimento trimestral do PIB nunca afundou mais do que o objectivo do Governo, mas os resultados do terceiro trimestre representaram o produto de sete trimestres consecutivos com o crescimento em queda. A par do investimento governamental, as taxas de juro sofreram um corte também a meio do ano, o que contribuiu para um melhor clima económico sobre o investimento em propriedade imobiliária. A produção industrial cresceu também 10, 2% no quarto trimestre. Também as vendas no comércio a retalho aumentaram significativamente em Dezembro. De acordo com a Bloomberg, que cita os dados do gabinete de estatísticas, as vendas neste sector dispararam 15, 2% no último mês. O crescimento chinês de 2012 ultrapassou a meta de 7, 5% do PIB estabelecido em Março pelo Governo chinês. Este marco continua a servir como meta para o crescimento de 2013, apesar dos bons sinais que o último trimestre trouxe para a economia chinesa. As previsões do Banco Mundial foram também batidas pelo desempenho chinês. O crescimento de 7, 8% do PIB em 2012 ultrapassou as perspectivas revistas de 7, 7% lançadas pelo Banco Mundial. À Bloomberg, o economista chinês Yao Wei afirmou que os números do final de 2012 “confirmam que a China está disfrutar de uma recuperação cíclica”. A economia chinesa tem vindo a sofrer, sobretudo, de quebras nas exportações para a Europa e da desaceleração do seu sector industrial. As melhorias da recta final de 2012 focaram-se principalmente no mercado interno e não alteraram a redução nas exportações. No total de 2012, as exportações cresceram 7, 9% comparadas com 2011, um resultado muito inferior aos 20, 3% que foram registados em 2011 em comparação com o ano anterior.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês
Filho de general chinês preso porque terá participado em violação em grupo
A ideia de impunidade de Li Tianyi tem sido alvo de contestação na China, principalmente na Internet. (...)

Filho de general chinês preso porque terá participado em violação em grupo
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento -0.01
DATA: 2013-02-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: A ideia de impunidade de Li Tianyi tem sido alvo de contestação na China, principalmente na Internet.
TEXTO: Aos 15 anos, Li Tianyi conduzia um BMW pelas ruas de Pequim e agrediu um casal que seguia noutro carro e impedia a passagem do automóvel que conduzia sem carta. Aos 17, o jovem filho de um famoso cantor na China com posto de general no Exército Popular de Libertação foi detido por suspeita de envolvimento num caso de violação em grupo. O pai, Li Shuangjiang, está no topo da lista das personalidades mais importantes da sociedade chinesa por ser um cantor patriota, um estatuto que tem sido aproveitado pelo filho mas de forma polémica. Em 2011 foi condenado a um ano de detenção por ter agredido um casal. Esta sexta-feira foi detido por suspeita de estar envolvido numa violação em grupo. Em Setembro de 2011, Li Tianyi, na altura com 15 anos, seguia num BMW pelas ruas de Pequim quando reagiu violentamente ao facto de um outro carro ter parado à sua frente, impedindo que seguisse viagem. Li e um amigo, que seguia noutro carro com placas de matrícula do Governo (que se revelariam, mais tarde, serem falsas), agrediram o homem e a mulher que ocupavam a viatura alvo de protesto. Na altura, Li Tianyi não tinha carta de condução e terá ameaçado testemunhas a não revelarem dados sobre o acidente à polícia. Gritou-lhes: "Quem se atreve a ligar para o 110?", o número de emergência da polícia. Mas acabou detido e condenado a um ano de prisão num centro de detenção juvenil. Além deste caso, o jovem é acusado de pelo menos 36 violações do código de estrada por conduzir sem carta. Quando o filho foi condenado em 2011, Li Shuangjiang, responsável pelo departamento de música da Academia de Artes no Exército Popular de Libertação, disse publicamente que estava “verdadeiramente desolado” com o comportamento do filho. Esta sexta-feira, os meios de comunicação social chineses avançam que o nome do jovem aparece associado a um caso de violação em grupo em Pequim. A polícia confirma que Li Tianyi foi detido na noite de quinta-feira mas recusa-se a avançar mais informações. A versão inglesa do jornal oficial do Partido Comunista Chinês, o People's Daily, revelou que cinco suspeitos, incluindo um de apelido Li, foram detidos nos últimos dois dias por suspeita de envolvimento num caso de violação em grupo que terá ocorrido, no último domingo, num hotel em Pequim. Li Tianyi cresceu numa família abastada. Tanto o pai como a mãe são conhecidos cantores, com actuações frequentes em espectáculos e na televisão. O percurso polémico do rapaz tem sido motivo de grande discussão em sites chineses, nomeadamente no microblogging Weibo, uma espécie de Twitter chinês, com comentários acesos a criticar o comportamento de jovens ricos e privilegiados do país. Além de Li, um outro caso semelhante indignou os chineses. O filho de um comissário da polícia que conduzia embriagado atropelou um estudante universitário e deixou o local sem lhe prestar socorro. A vítima morreu. Ao abandonar o local, Li Qiming desafiou os que assistiram ao acidente a denunciá-lo e fez questão de gritar “Sou o filho de Li Gang”, o nome do comissário. A frase tornou-se viral na Internet e passou a ser uma espécie de slogan para alertar para as discriminações que existem no tratamento dos chineses comuns e dos mais privilegiados. Li Qiming acabou por ser condenado a seis anos de prisão.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave filho mulher prisão homem social violação espécie chinês
Organização chinesa acusa Apple de pactuar com abusos laborais
Relatório mostra condições de vida e trabalho em três fábricas de um grupo taiwanês que produz iPhones, iPads e computadores Mac. Multinacional americana diz que vai investigar. (...)

Organização chinesa acusa Apple de pactuar com abusos laborais
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-07-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: Relatório mostra condições de vida e trabalho em três fábricas de um grupo taiwanês que produz iPhones, iPads e computadores Mac. Multinacional americana diz que vai investigar.
TEXTO: A China Labor Watch, uma organização não lucrativa que analisa as condições de trabalho em fábricas na China, diz ter encontrado violações das condições de trabalho em três fábricas que trabalham para a Apple, incluindo trabalho de menores, horas extraordinárias não pagas e alojamentos desadequados. Com base em inquéritos aos trabalhadores à saída dos edifícios, feitos entre Março e Julho, a organização relata violações das leis laborais e violações “éticas” em três fábricas do grupo taiwanês Pegatron, nas quais são produzidos iPhones, componentes de iPads e computadores Mac. A investigação culminou num relatório com o título “Promessas não cumpridas da Apple” e num pequeno vídeo com imagens das condições de vida e de trabalho nas fábricas (e com uma referência ao fabrico de um “iPhone barato”). A China Labor Watch acusa as fábricas de obrigar os trabalhadores a permanecerem em pé durante turnos de 11 horas, de os alojar em dormitórios com oito a 12 pessoas por quarto e com um número insuficiente de chuveiros e sem água quente, de não conceder licenças de maternidade a funcionárias que não sejam casadas, de ter forçado trabalhadores a aceitarem horas de trabalho não remunerado e de não os informar sobre os perigos dos químicos com que trabalham. Ao todo, as acusações agrupam-se em 15 categorias, onde cabem ainda danos ambientais com consequências para as populações locais. “Em suma, as fábricas da Pegatron estão a violar um grande número de leis internacionais e chinesas, bem como os padrões do código de conduta de responsabilidade social da própria Apple”, lê-se num comunicado. A organização lembra ainda que a Apple afirmou em Maio que a regra da empresa de 60 horas semanais de trabalho nas fábricas estava a ser cumprida em 99% dos casos, mas que as leis chinesas estipulam um máximo de 49 horas por semana. No caso da Pegatron, a China Labor Watch diz que o trabalho semanal ronda as 66 a 69 horas. “A Apple tem uma tolerância zero para lapsos na qualidade dos seus produtos. Se surge uma questão de qualidade, a Apple fará tudo o que puder para a corrigir imediatamente. Mas, aparentemente, existe um menor sentimento de urgência em responder a abusos de direitos laborais”, acusa a China Labor Watch. A multinacional reagiu afirmando que vai investigar as acusações. “Vamos investigar a fundo estas alegações, assegurar que são tomadas acções correctivas onde necessário e reportar quaisquer violações ao nosso código de conduta”, afirmou à agência Bloomberg uma porta-voz da empresa em Pequim. À Bloomberg, o director financeiro da Pegatron afirmou que não contrata menores e que, nos últimos meses, os funcionários do grupo têm feito uma média de 45 a 50 horas de trabalho semanal. A Apple foi já várias vezes acusada de trabalhar com fornecedores que não respeitam os direitos dos trabalhadores. Um dos casos mais mediáticos aconteceu em 2010, quando houve uma vaga de suicídios numa fábrica da Foxconn, também taiwanesa e com fábricas em território chinês. A empresa acabou por melhorar as condições de trabalho, nomeadamente com aumentos salariais, e decidiu colocar redes em torno do edifício para evitar suicídios. A Foxconn foi alvo de uma extensa investigação do jornal The New York Times, que foi também publicada em chinês. Em Março do ano passado, o director executivo da Apple, Tim Cook, visitou as linhas de produção e garantiu que a multinacional americana estava empenhada em assegurar as condições de trabalho nas fábricas que contrata.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos social chinês
Empresa norte-americana retira leite em pó do mercado chinês
Depois da neozelandesa Fonterra é a vez da Abbott. (...)

Empresa norte-americana retira leite em pó do mercado chinês
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: Depois da neozelandesa Fonterra é a vez da Abbott.
TEXTO: A empresa norte-americana Abbott iniciou esta terça-feira a retirada de duas remessas de leite em pó na China, perante a possibilidade de contaminação com a bactéria que pode causar botulismo e ser fatal para quem consuma aquele produto. Depois do presidente da Fonterra, a maior empresa de lacticínios neozelandesa, ter vindo a público pedir desculpa por ter posto no mercado leite contaminado, é a vez da norte-americana Abbott juntar-se, uma vez que adquiriu à Fonterra o concentrado de proteína de soro de leite que alegadamente está contaminado. A neozelandessa anunciou que tinha vendido a oito clientes, embora não tenha revelado os seus nomes. A Abbott informa em comunicado que os produtos não foram produzidos com materiais contaminados da Fonterra, mas embalados em linhas de produção da empresa neozelandesa, revela a agência de notícia chinesa Xinhua. Segundo o Ministério das Indústrias Primárias da Nova Zelândia, este componente, utilizado na produção de produtos alimentares infantis ou bebidas desportivas, foi exportado para a Austrália, China, Malásia, Vietname, Tailândia e Arábia Saudita. "As linhas de produção (da Fonterra) não foram totalmente higienizadas após a contaminação dos produtos", refere o documento. A Abbott iniciou a retirada preventiva de dois carregamentos de leite em pó produzidos em Maio deste ano, incluindo 7181 caixas, 112 das quais já vendidas, e as restantes ainda seladas. Governo toma conta da criseNa segunda-feira o primeiro-ministro neozelandês veio a público revelar preocupação com o caso e, de forma inédita, esta terça-feira, o seu Executivio decidiu enviar agentes às unidades de produção da Fonterra, para gerir a crise no grupo, noticia a AFP. É inédito porque se trata do envolvimento do Estado numa crise privada, ou seja, um caso raro, reconheceu o ministro do Desenvolvimento Económico da Nova Zelândia, Stephen Joyce, mas é necessária para o restabelecimento da confiança dos consumidores em todo o mundo nos produtos lácteos do seu país, que respondem por um quarto das exportações neozelandesas, justifica. À Rádio Nova Zelândia, o ministro disse que as informações fornecidas pela Fonterra no início do caso provaram ser falsas, resultando na emissão de recomendações contraditórias. "Tudo isto é muito frustrante, é o mínimo que podemos dizer", disse o governante. Cerca de 90% dos lotes contaminados foram encontrados e o resto deverá estar localizado na quarta-feira à tarde, acrescentou. O Governo planeia endurecer a legislação e os controlos à Fonterra, a maior do país, para prevenir novos casos de contaminação dos seus produtos lácteos.
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Tempo Maio
Smartphones ultrapassam telemóveis convencionais
A líder Samsung aumentou a distância face à Apple, que é a única não asiática na lista das cinco maiores fabricantes, mostram dados da Gartner. (...)

Smartphones ultrapassam telemóveis convencionais
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento -0.14
DATA: 2013-08-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: A líder Samsung aumentou a distância face à Apple, que é a única não asiática na lista das cinco maiores fabricantes, mostram dados da Gartner.
TEXTO: Os smartphones representaram, no segundo trimestre deste ano, 51% de todos os telemóveis enviados para os retalhistas, de acordo com números da Gartner. É a primeira vez que a analista regista um maior número de smartphones do que de telemóveis convencionais a seguirem para o retalho. Os dados, divulgados nesta quarta-feira, indicam que, em todo o mundo, os fabricantes enviaram para venda 435 milhões de aparelhos, mais 3, 6% do que no segundo trimestre de 2012. O segmento dos smartphones cresceu (mais 46, 5% face ao período homólogo), ao passo que os telemóveis convencionais continuaram em queda (menos 21%). Os números estão em linha com os de outras analistas, que já tinham registado a tendência. O crescimento no mercado dos smartphones foi conseguido sobretudo graças à procura de aparelhos equipados com sistema operativo Android, que passaram de 98, 7 milhões de unidades para 177, 9 milhões, o que se traduziu num aumento de quota de mercado de 64, 2% para 79%. Os iPhones tiveram um crescimento mais modesto, passando de 21, 9 milhões de aparelhos para 31, 9 milhões, e a Apple viu a quota de mercado cair para de 18, 8% para 14, 2%. O sistema Windows Phone, da Microsoft, está em terceiro lugar, mas tem uma fatia de apenas 3, 3%. Os BlackBerry ficam-se pelos 2, 7%. A sul-coreana Samsung, líder na tabela de fabricantes, conseguiu aumentar ligeiramente a distância face à Apple, tendo agora uma quota de mercado de 31, 7%. A Apple é a única empresa não asiática entre as cinco maiores marcas. Nesta lista, seguem-se a LG (sul-coreana), a Lenovo e a ZTE (ambas chinesas). Feitas as contas ao mercado total de telemóveis, a Samsung continua na frente: praticamente um em cada quatro telemóveis enviados para venda eram desta marca. A Nokia aguenta-se em segundo lugar, com 14% do mercado, embora esteja a perder utilizadores. Em terceiro está a Apple.
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Tempo quarta-feira
Rapaz chinês a quem arrancaram os olhos pôs implantes mas não voltará a ver
Crime terá sido cometido por uma tia. Cirurgião ofereceu-se para colocar próteses estéticas mas menino de seis anos não recuperará visão. (...)

Rapaz chinês a quem arrancaram os olhos pôs implantes mas não voltará a ver
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-09-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: Crime terá sido cometido por uma tia. Cirurgião ofereceu-se para colocar próteses estéticas mas menino de seis anos não recuperará visão.
TEXTO: Um menino chinês de seis anos a quem arrancaram os olhos em circunstâncias ainda mal explicadas foi operado na terça-feira num hospital do sul do país por um cirurgião de Hong Kong. O médico ofereceu-se para lhe colocar uns implantes quando soube do caso. As próteses imitam uns olhos reais e são capazes de reproduzir movimentos como o local para onde o rapaz está a olhar, mas não lhe devolvem a visão. Guo Bin, também conhecido como Bin Bin, deverá receber ainda no hospital uns sensores que lhe permitirão ter uma maior consciência dos espaços onde se move, para poder evitar obstáculos e contornar barreiras, relata o Guardian. “Tal como os seus pais, estamos cheios de esperança”, declarou ao mesmo jornal Guo Zhiping, o irmão do pai do menino. “Mas ainda temos de lhe dizer que a sua visão está perdida para sempre”, acrescentou. Esta cirurgia divide-se em duas fases. Na primeira, Guo Bin recebe dois implantes orbitais. Quando tudo corre bem e o doente está estável, a segunda fase é implementar os globos oculares adaptados em termos de forma e cor ao doente em questão, mas que servem apenas para minimizar os impactos estéticos. Nesta fase da ciência, ainda não será possível devolver-lhe a visão. Porém, as maiores incógnitas permanecem sobre o que aconteceu no ataque de 24 de Agosto, dia em que os olhos de Guo Bin foram arrancados. De acordo com a última versão da polícia o menino estaria a brincar perto de sua casa, na província de Shanxi, suspeitando-se que a sua tia seja a autora do crime. Não foi identificado um motivo para o ataque, referindo-se apenas eventuais discórdias familiares. Entretanto a mulher matou-se. Contudo, os pais do rapaz recusam acreditar que tenha sido a tia a cometer este acto brutal e alegam que o relatório policial tem incoerências, nomeadamente porque a tia trabalhava numa fábrica e não teria tido tempo de cometer o crime e de voltar ao local de trabalho. Na altura em que o caso foi divulgado chegou a relacionar-se com tráfico de órgãos humanos uma vez que os olhos teriam sido recuperados mas sem as córneas. De acordo com a mãe, a criança desapareceu enquanto brincava perto de casa. Cerca de quatro horas depois foi encontrado por familiares. Segundo o próprio rapaz, terá sido levado por uma mulher, que falava com uma pronúncia estranha.
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Palavras-chave crime humanos ataque mulher criança chinês
Chineses da EDP protestam contra novo imposto sobre produtores eléctricos
Empresa escreveu a Portas, a reclamar que o Governo lhe tinha garantido que não ia mudar o quadro regulatório. (...)

Chineses da EDP protestam contra novo imposto sobre produtores eléctricos
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.136
DATA: 2013-10-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Empresa escreveu a Portas, a reclamar que o Governo lhe tinha garantido que não ia mudar o quadro regulatório.
TEXTO: Os accionistas chineses da EDP, a China Three Gorges, estão contra a nova contribuição especial que o Governo anunciou na semana passada para os produtores de electricidade, alegando que a parte portuguesa não está a respeitar as garantias que deu na privatização da empresa. A primeira reacção oficial de protesto contra o que a CTG considera ser uma “desagradável surpresa” foi enviada este fim-de-semana, por correio electrónico, ao vice-primeiro-ministro Paulo Portas, de acordo com fonte conhecedora do processo. A CTG entende que o anúncio do Governo é “particularmente grave”, por contrariar “repetidas garantias” que lhe tinham sido dadas pelo Governo “ao mais alto nível”, de que seria mantida a estabilidade do quadro regulatório do sector eléctrico. O maior accionista da EDP, com 21, 35% dos votos, defende que a nova medida “pode afectar negativamente os resultados da EDP”, diminuindo o seu valor e , desse modo, o valor da sua participação accionista. A empresa que é dona da maior barragem do mundo e detida pelo Estado chinês diz que o valor que pagou pela EDP tinha por base essas garantias e que “isso foi essencial para a decisão da CTG, nomeadamente a avaliação que fez” da empresa. A medida, segundo a CTG, vai contra o que tem sido a história do acordo accionista: “até agora, todos os compromissos têm sido honrados por ambas as partes”. Os chineses invocam que têm cumprido a parte que lhes cabia no quadro da parceria estratégica assinado com o Governo, especialmente ao nível de uma cooperação crescente, entendendo que não é isso que acontece neste momento do lado português, com o referido anúncio. Dizem esperar, por isso, uma alternativa que não afecte o valor da empresa e “permita que o processo de cooperação crescente continue a desenvolver-se”. A CTG cita na mensagem como exemplos de cooperação a aquisição de parcelas minoritárias em empresas da EDP (sublinhando serem operações que têm libertado capital da EDP), o empréstimo de 1, 8 mil milhões de euros do Banco da China e do Banco de Desenvolvimento da China, as negociações para investimentos conjuntos das duas empresas fora da União Europeia e a recente missão que levou 40 empresários portugueses a Pequim, entre outros. O ministro do Ambiente e Energia, Jorge Moreira da Silva, anunciou na semana passada que a contribuição especial sobre as empresas produtoras de electricidade, através da qual o Governo português tenta responder a pelo menos duas questões da troika (medida alternativa a novos cortes na despesa e descida do nível de rendas do sector energético), deverá gerar uma receita adicional de 100 milhões de euros no próximo ano, de acordo com as previsões oficiais. O presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP Eduardo Catroga foi uma das vozes a defender os interesses dos accionistas chineses na empresa, considerando que a medida significava o incumprimento de garantias dadas pelo Estado português. Este domingo à tarde, o gabinete de Paulo Portas dizia não ter ainda conhecimento da missiva.
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Entidades TROIKA
Birmânia anuncia libertação de 56 presos políticos
Amnistia precede deslocação do Presidente Sein Thein à cimeira de líderes asiáticos no Brunei. (...)

Birmânia anuncia libertação de 56 presos políticos
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-10-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: Amnistia precede deslocação do Presidente Sein Thein à cimeira de líderes asiáticos no Brunei.
TEXTO: O Governo da Birmânia (Myanmar) vai libertar nesta terça-feira 56 prisioneiros políticos, naquela que é a terceira vaga de amnistias concedidas desde 2011, quando a junta militar que governava o país deu lugar a um executivo eleito, chefiado pelo ex-general Thein Sein. Segundo os serviços prisionais, os 56 indivíduos amnistiados são membros de grupos rebeldes das minorias kachin e shan, com quem o Governo acaba de iniciar conversações com vista à assinatura de um acordo de cessar-fogo. Os combatentes do Exército Independentista de Kachin, acantonados no extremo Norte do país, são o único grupo étnico separatista que ainda não normalizou relações com o poder central de Rangum. A concessão do perdão e libertação deste grupo de 56 prisioneiros precedeu a deslocação do Presidente Thein Sein à cimeira dos líderes regionais asiáticos no Brunei. Em Julho, quando viajou para Londres, o antigo general prometeu tirar das cadeias todos os prisioneiros por “delitos de consciência” até ao fim deste ano. Nesse mês, um perdão presidencial permitiu a saída de 73 indivíduos da prisão. As detenções políticas arbitrárias eram uma das componentes do regime autoritário que durou 50 anos, mas a junta militar negou sempre a existência de presos políticos. Com a transição do poder para um governo civil, foi constituído um comité para definir o estatuto destes indivíduos – activistas políticos da oposição, monges, jornalistas, advogados e artistas – em comparação com a restante população prisional. O número de presos políticos é difícil de confirmar: as estimativas variam entre os 200 e os 140, que é o número avançado pela Liga Nacional para a Democracia da actual deputada de oposição e prémio Nobel Aung San Suu Kyi. O dirigente da associação de Assistência aos Antigos Prisioneiros Políticos da Birmânia, Bo Kyi, disse à Reuters que os seus documentos apontam, para a permanência de 133 detidos sem acusação e de 232 activistas à espera de julgamento. As reformas políticas encetadas por Thein Sein nos últimos dois anos têm merecido o elogio da comunidade internacional, que depois da realização de eleições legislativas com a participação da oposição ou o fim da censura nos media concordou em relaxar o regime de sanções aplicadas à Birmânia. No entanto, várias organizações de defesa dos direitos do homem têm criticado a política de libertação a conta-gotas dos presos políticos do país, alegando que o regime está a usar estas amnistias como uma moeda de troca política nas negociações internacionais para a retoma do investimento e do apoio ao desenvolvimento do país.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos prisão homem comunidade