Atentado na província chinesa de Xinjiang mata 31 pessoas
Os uigures, de origem muçulmana turca, denunciam a perseguição de Pequim. (...)

Atentado na província chinesa de Xinjiang mata 31 pessoas
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os uigures, de origem muçulmana turca, denunciam a perseguição de Pequim.
TEXTO: O Governo de Pequim responsabilizou os separatistas uigures por uma série de explosões na cidade de Urumqi, a capital da volátil província chinesa de Xinjiang, que mataram pelo menos 31 pessoas que frequentavam um mercado local pouco antes das oito da manhã desta quinta-feira. Segundo a agência Nova China, dois veículos todo-o-terreno forçaram a entrada num mercado ao ar livre lançando explosivos sobre a multidão. Uma testemunha ouvida por esta agência disse que houve "dezenas de deflagrações" até que um dos veículos explodiu. O ataque constituiu “um sério e violento incidente terrorista”, descreveu o ministério de Segurança Pública. O Presidente da China, Xi Jinping, prometeu “castigar severamente os terroristas”. Segundo os dados oficiais, 31 pessoas morreram e 93 ficaram feridas. Na rede social chinesa Weibo — que a AFP cita — foram publicadas imagens de corpos e carros incendiados e uma pessoa que disse ter assistido ao ataque deixou um testemunho: “Muitas explosões neste mercado situado em frente ao Palácio da cultura uigure. Vi chamas e fumo negro, carros incendiados. Os vendedores puseram-se em fuga, correndo para todos os lados e abandonando as suas mercadorias”. Os uigures são muçulmanos de origem turca que constituem a maioria étnica nesta vasta região semi-deserta mas muito rica em minerais. Nas últimas décadas Xinjiang assistiu à chegada de muitos milhares de Han (o maior grupo étnico da China) e os uigures denunciam que estão a ser perseguidos pelas autoridades centrais — dizem que estão a "ficar para trás" no campo económico e acusam Pequim de ter implementado uma política repressiva que visa acabar com a sua cultura e religião. No último ano, o movimento separatista uigure radicalizou a luta e realizou uma série de atentados — o mais surpreendente, ainda que não o mais mortífero, teve lugar em Outubro passado na Praça Tiannanmen de Pequim, quando um automóvel se lançou contra uma ponte pedonal e explodiu, matando dois turistas. Em Março, um ataque na estação ferroviária de Kunming no qual perderam a vida 29 pessoas também foi associado aos separatistas islâmicos de Xinjiang: em ambos os casos, os atacantes foram identificados como uigures. A vaga de violência levou o Presidente chinês, Xi Jinping, a visitar aquela província em Abril. No seu último dia na região, homens armados com facas e explosivos entraram na estação de comboios de Urumqi e mataram uma pessoa e feriram 79, antes de se suicidarem. A escalada de violência levou o Governo de Pequim a reforçar consideravelmente o aparato de segurança na província (e ontem também na capital do país). O ataque no mercado ocorreu poucos dias depois de ter sido divulgada a detenção de 39 pessoas acusadas de “incitamento à violência” através da distribuição de “vídeos terroristas” em Xinjiang. Em declarações à BBC, um porta-voz do Congresso Mundial Uigur classificou os incidentes de Xinjiang como “uma consequência directa das políticas de Pequim para a região”, e apelou ao fim da repressão pelas autoridades chinesas. Segundo escrevia a CNN, as autoridades chineses têm apontado para o grupo separatista Movimento Islâmico do Leste do Turquemenistão como o responsável pelos actos violentos na região – Turquemenistão Leste é o nome que os uigures dão à província de Xinjiang. Mas os analistas internacionais têm dúvidas sobre as capacidades operacionais desse grupo rebelde, e até da sua alegada ligação a redes terroristas internacionais, como por exemplo a Al-Qaeda.
REFERÊNCIAS:
Partidos LIVRE
Magnata chinês condenado à morte por associação criminosa
Liu Han era próximo do antigo ministro da Segurança Pública, Zhou Yongkang, um homem muito poderoso que também caiu em desgraça. (...)

Magnata chinês condenado à morte por associação criminosa
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento -0.2
DATA: 2014-05-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: Liu Han era próximo do antigo ministro da Segurança Pública, Zhou Yongkang, um homem muito poderoso que também caiu em desgraça.
TEXTO: O magnata chinês Liu Han, próximo do antigo chefe dos serviços de segurança Zhou Yongkang — detido e à espera de julgamento por corrupção —, foi acusado de associação mafiosa e condenado à morte. Um tribunal da província de Hubei considerou Liu Han e o irmão, Liu Wei, culpados de “chefiarem uma organização criminosa e assassina ao estilo da mafia”, relata a agência Xinhua (Nova China). A condenação de Liu Han foi, porém, lida no Ocidente como uma etapa do desmantelamento de uma rede ligada a Zhou, que foi um dos políticos mais influentes da última década na China e está a ser investigado por corrupção e abuso de poder e encontra-se, segundo fontes próximas do Governo, em prisão domiciliária. A investigação sobre Zhou Yongkang, um ex-membro do Comité Permanente do Partido Comunista, é vista como a quebra de uma das principais regras tácitas que regem o equilíbrio de poder na China. O tribunal considerou que, entre outros crimes, Liu Han e a sua organização obtiveram "grandes lucros através de actividades ilegais”, muitos com a “colaboração de funcionários governamentais”, de forma a controlar o jogo nas províncias de Guanghan e Sichuan. Também cometeram “vários crimes de morte”. Liu era o presidente do complexo mineiro do Grupo Sichuan Hanlong — que comprou a Sundance Resources australiana — e estava na lista da revista Forbes das pessoas mais ricas do mundo, em 148. º lugar. A imprensa estatal chinesa escrevera, recentemente, que o “bando” de Liu, sediado em Sichuan, tinha fortes ligações políticas que o levaram a ser nomeado delegado do comité de conselheiros da província. Nos últimos meses, vários altos funcionários de Sichuan ligados a Liu e a Zhou Yongkang — que foi secretário do partido na província antes de se tornar ministro da Segurança Pública, em 2003 — começaram a ser investigados. A guerra contra a corrupção dentro do aparelho oficial foi intensificada pelo Presidente Xi Jinping quando chegou ao poder, em Março de 2013, mas começou durante o período da transição da chefia, com os analistas a explicarem que foi usada na luta pelo poder em Pequim.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte guerra tribunal prisão chinês abuso
Norte-americanos ultrapassam chineses no capital da EDP
Accionistas de origem norte-americana ultrapassaram a posição da China, reunindo 36,26%, segundo a Bloomberg. (...)

Norte-americanos ultrapassam chineses no capital da EDP
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-06-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: Accionistas de origem norte-americana ultrapassaram a posição da China, reunindo 36,26%, segundo a Bloomberg.
TEXTO: As participações de origem norte-americana na EDP ultrapassaram a posição da China, reunindo 36, 26% do capital da eléctrica portuguesa, de acordo com informação da agência financeira Bloomberg. No início de 2013 os capitais norte-americanos ultrapassavam por pouco os 10% na eléctrica, mas em Agosto do mesmo ano essa percentagem já rondava os 25%. A partir de Março deste ano regista-se um novo reforço dos investidores dos EUA e a 1 de Junho, os accionistas norte-americanos - com destaque para o Capital Group, JP Morgan e BlackRock - já concentravam mais de um terço (36, 26%) do capital da EDP, ultrapassando a participação chinesa, que na mesma data acumulava 25, 24%. O total de accionistas oriundos do Luxemburgo tinha uma posição de 7, 08%, seguidos de Portugal (6, 51%), Noruega (2, 84%), Argélia (2, 81%), Qatar (2, 68%), Reino Unido (2, 47%), Espanha (1, 93%) e Alemanha (0, 74%). No último ano, a José de Mello, o BCP e o BES reduziram a presença portuguesa na eléctrica liderada por António Mexia, que desde Dezembro de 2011 tem a empresa estatal chinesa China Three Gorges (CTG) como principal accionista, depois de ter adquirido ao Estado português 21, 35% da EDP. Dentro do capital de origem norte-americano, o Capital Group é o que detém maior posição, com 10, 13%, seguido da JP Morgan, com 2, 10%, e da BlackRock com 2%, de acordo com a última estrutura accionista da eléctrica, que data de 4 de Abril. Cerca de 8, 52% do capital da EDP é de origem desconhecida, de acordo com informação da agência financeira. Segundo os dados disponíveis, a aposta de empresas e fundos de origem norte-americanos na EDP registou um grande aumento em Março deste ano, mantendo-se em alta desde então. Questionado sobre o tema, um dos analistas de um banco de investimento internacional, que pediu para não ser identificado, disse à Lusa que para uma multinacional de serviços básicos (utilities) como a EDP "é normal que exista uma posição significativa de accionistas com sede nos Estados Unidos". Contudo, "o recente aumento de accionistas norte-americanos na EDP poderá ser visto como consequência de três factores", disse o analista. O primeiro, é que os investidores norte-americanos "tornaram-se bastante confiantes nas perspectivas económicas do sul da Europa e, especificamente, de Portugal", disse, adiantando que nas reuniões com investidores daquela zona geográfica denota-se "um aumento do apetite" sobre o histórico das acções da EDP e, "em geral, pelas utilities do Sul da Europa, desde finais de 2012. Em segundo, o suporte financeiro dado pela CTG à EDP e, por último, a quebra do valor das acções (em Novembro de 2012 caíram para 1, 9 euros) tornaram a empresa atractiva, nomeadamente para investidores dos Estados Unidos, segundo o analista.
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Entidades EUA
Lucros da Apple sobem impulsionados pelo iPhone
As vendas de iPads voltaram a cair. O mercado chinês foi aquele onde a empresa mais cresceu. (...)

Lucros da Apple sobem impulsionados pelo iPhone
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-07-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: As vendas de iPads voltaram a cair. O mercado chinês foi aquele onde a empresa mais cresceu.
TEXTO: O telemóvel que transformou o negócio da Apple há sete anos continua a dar cartas. As receitas da empresa aumentaram 6% no trimestre passado, atingindo 37, 4 mil milhões de dólares, e os lucros subiram 12%, para 7, 7 mil milhões. O crescimento foi conseguido sobretudo graças a um aumento de vendas do iPhone, o produto mais vendido da Apple. A Apple vendeu 35 milhões iPhones no segundo trimestre deste ano, mais 13% do que no mesmo período de 2013. As vendas representam 53% do total de receitas. Nos vários aparelhos da marca, os computadores Mac até foram os que mais cresceram – 18%, para 4, 4 milhões de unidades – mas este é um negócio muito mais pequeno nas contas da empresa. Já as vendas de iPods afundaram 36%, uma tendência provocada pelo facto de os smartphones, cada vez mais populares, servirem também como leitor de música. Os iPads, por seu lado, caíram 9%, para 13 milhões de unidades vendidas. O tablet da Apple enfrenta não apenas a concorrência de aparelhos do género equipados com Android, como também dos vários telemóveis de grandes dimensões que têm surgido no mercado (incluindo pela mão da líder Samsung) e cujo tamanho do ecrã os aproxima dos tablets mais pequenos. No segundo trimestre de 2013, as vendas já tinham caído 14%, em forte contraste com o que se passou há dois anos, quando o iPad disparou 84%. O mercado chinês (a Apple agrega os números da China, Hong Kong e Taiwan) foi aquele onde as receitas mais subiram: as vendas aumentaram 28% naqueles territórios. Na Europa e no resto dos países asiáticos o crescimento foi de 6%, e nos EUA e no Japão, de apenas 1%. Com o mercado dos smartphones já maduro em muitos países europeus e nos EUA – especialmente no segmento de topo de gama, onde o iPhone se encaixa – os fabricantes estão a voltar-se para os países emergentes, onde a adopção tem muito mais margem para crescer. No final do ano passado, a Apple conseguiu, depois de intensas negociações, chegar a um acordo para vender o iPhone com a operadora China Mobile, a maior do mundo, com 791 milhões de clientes, segundo números da própria empresa. Nesta região, porém, a Apple, que sempre teve uma estratégia assente em aparelhos topo de gama, concorre com telemóveis mais baratos de fabricantes locais, como a chinesa Xiaomi e a taiwanesa Huawey. Por outro lado, para impulsionar a adopção de iPhones e iPads no mercado empresarial, a Apple assinou este mês uma parceria com a IBM. As duas empresas vão desenvolver aplicações para profissionais e a IBM vai vender os aparelhos da Apple aos clientes empresariais.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Hu Jintao avisa que a crise entre as Coreias pode descontrolar-se
As tensões na península coreana podem ficar fora de controlo se a crise não for bem orientada, avisou hoje o Presidente chinês, Hu Jintao, ao seu homólogo norte-americano, Barack Obama. (...)

Hu Jintao avisa que a crise entre as Coreias pode descontrolar-se
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-12-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: As tensões na península coreana podem ficar fora de controlo se a crise não for bem orientada, avisou hoje o Presidente chinês, Hu Jintao, ao seu homólogo norte-americano, Barack Obama.
TEXTO: Na actual situação, se não forem resolvidas apropriadamente, as tensões poderão aumentar na península coreana ou ficar fora de controlo, o que não será do interesse de ninguém”, afirmou Hu, de acordo com uma declaração do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros. “A tarefa mais premente no presente é lidar calmamente com a situação”, adiantou. Esta foi a primeira vez que Hu e Obama falaram desde que a Coreia do Norte atacou uma ilha sul-coreana, há 13 dias. As palavras do líder chinês foram interpretadas como uma tentativa de mostrar que Pequim não alinhou com Pyongyang, apesar de não ter condenado o ataque, refere a Reuters. Por seu lado, Obama exortou Pequim, o principal aliado da Coreia do Norte, a colaborar com os EUA e outros países para “enviar uma mensagem clara ao regime de Kim Jong-il de que as suas provocações são inaceitáveis”, lê-se num comunicado da Casa Branca citado pela AFP. “O Presidente insistiu na necessidade de a Coreia do Norte acabar com o seu comportamento provocador e de cumprir as suas obrigações internacionais, nomeadamente no que se refere à declaração dos Seis de 2005” sobre o congelamento do programa nuclear. Os dois líderes realçaram também a importância de uma cooperação para “atingir objectivos partilhados”, ou seja, a desnuclearização da península coreana. Hoje, os chefes da diplomacia dos EUA e dos seus aliados japoneses e sul-coreanos irão reunir-se para debater o incidente que causou dois mortos militares e dois civis – e que é visto por muitos como o mais grave desde o fim da guerra da Coreia (1950-1953) que terminou com a assinatura de um armistício e sem acordo de paz. Os responsáveis chineses não foram convidados para o encontro em Washington, apesar de Pequim ser o anfitrião das negociações sobre o programa nuclear da Coreia do Norte. O telefonema de Obama a Hu pode ser uma tentativa de evitar a percepção de que a reunião entre a Coreia do Sul, os EUA e o Japão serve para formar um bloco contra a China, a Rússia e a Coreia do Norte, comentou à Reuters Sun Zhe, director do Centro de Relações Sino-americanas da Universidade de Tsinghua, em Pequim. Desde o incidente na ilha de Yeonpyeong (dois dias depois de a Coreia do Norte ter revelado avanços no programa nuclear) que a China tem pedido um regresso às conversações a seis. Mas os EUA, a Coreia do Sul e o Japão rejeitaram a proposta chinesa. Afirmam que apenas regressarão à mesa negocial se Pyongyang enviar sinais de que pretende realmente suspender o seu programa nuclear. A conversa entre os dois Presidentes decorreu enquanto a Coreia do Sul realizava novos exercícios navais, com disparos reais, desafiando vários avisos lançados pelo vizinho do Norte. O diário “Washington Post” apontava hoje para uma mudança de abordagem da Administração norte-americana face à China, que passará pela crítica em privado a Pequim por ter permitido que a Coreia do Norte tenha lançado um programa de enriquecimento de urânio e ataques contra o Sul. Um alto responsável afirmava ao jornal que Washington está a redefinir políticas com o Japão e a Coreia do Sul para ajudar a formar um bloco “anti-China no Nordeste Asiático que os responsáveis dizem não desejar, mas que poderá ser necessário”. O diário adianta que as autoridades norte-americanas têm acusado a China de fechar os olhos às violações norte-coreanas das resoluções da ONU, acordos internacionais e armistício que Pequim ajudou a negociar.
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU EUA
China e Coreia do Norte reunidas para debater tensão na península coreana
O Presidente norte-coreano reuniu esta quinta-feira com um alto responsável chinês dos Negócios Estrangeiros em Pyongyang, num encontro “consensual”, um dia depois de os Estados Unidos falarem na necessidade de reforçar a aliança militar com a Coreia do Sul e o Japão. (...)

China e Coreia do Norte reunidas para debater tensão na península coreana
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-12-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Presidente norte-coreano reuniu esta quinta-feira com um alto responsável chinês dos Negócios Estrangeiros em Pyongyang, num encontro “consensual”, um dia depois de os Estados Unidos falarem na necessidade de reforçar a aliança militar com a Coreia do Sul e o Japão.
TEXTO: Do encontro entre o diplomata chinês Dai Bingguo e Kim Jong-Il sabe-se apenas que as partes discutiram consensualmente o apaziguamento das tensões na península coreana, descreveu a agência oficial chinesa Xinhua. A reunião entre Pequim – o principal aliado da Coreia do Norte – Pyongyang aconteceu numa altura em que a China pede que as duas Coreias, Japão, Rússia, China e Estados Unidos voltem à mesa das negociações sobre o programa nuclear na península coreana, e um dia depois de Adm Mike Mullen, alto oficial norte-americano, ter insistido na urgência em mostrar força entre os Estados Unidos, a Coreia do Sul e o Japão para “dissuadir as acções da Coreia do Norte”. Mullen disse esperar que o Japão se junte às operações militares conjuntas entre Seul e Washington na península coreana depois do incidente entre o Norte e o Sul a 23 de Novembro na ilha sul-coreana de Yeonpyeong – considerado o mais grave entre os dois vizinhos desde a guerra de 1950-53. Desde essa altura, a tensão entre o Norte e o Sul tem crescido de parte a parte. A península no nordeste asiático, entende o oficial norte-americano, está hoje “mais volátil do que alguma vez esteve nos últimos 50 anos”, por causa do “comportamento perigoso do regime norte-coreano, suportado pelos seus amigos na China”, que não responsabiliza inteiramente o Norte pelo bombardeamento de Novembro, do qual resultaram quatro mortos sul-coreanos. Na próxima semana, um alto responsável norte-americano vai a Pequim para conversar sobre a crise na península coreana, depois de, esta semana, a China ter pressionado de novo os Estados Unidos para serem retomadas as negociações multilaterais sobre o programa nuclear norte-coreano. “Os chineses têm uma enorme influência sobre o Norte mais do que qualquer outro país. E, portanto, apesar de um interesse partilhado para reduzir a tensão, [Pequim e Pyongyang] parecem reticentes em utilizá-lo”, contrapôs ontem em Seul, citado pela AFP.
REFERÊNCIAS:
Étnia Asiático
Khadafi ameaça trocar petrolíferas ocidentais por chinesas e indianas
O dirigente líbio Muammar Khadafi, a braços com uma prolongada revolta popular que ameaça degenerar em guerra civil, afirmou hoje que a produção de petróleo na Líbia está “no nível mais baixo” e ameaçou substituir as empresas ocidentais por sociedades da China e Índia. (...)

Khadafi ameaça trocar petrolíferas ocidentais por chinesas e indianas
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-03-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: O dirigente líbio Muammar Khadafi, a braços com uma prolongada revolta popular que ameaça degenerar em guerra civil, afirmou hoje que a produção de petróleo na Líbia está “no nível mais baixo” e ameaçou substituir as empresas ocidentais por sociedades da China e Índia.
TEXTO: “A produção petrolífera está actualmente no nível mais baixo”, disse Khadafi na sequência da saída do país das empresas petrolíferas ocidentais que operam no país, confrontado desde 17 de Fevereiro com uma revolta contra o regime. O presidente da Agência Internacional de energia (AIE) já veio entretanto dizer que Arábia Saudita pode compensar totalmente a falha de produção na Líbia, mesmo que esta pare e as exportações sejam suprimidas. Este país, o maior produtor da OPEP, garantiu ontem que quer manter a estabilidade do mercado. “Os campos e os portos petrolíferos estão seguros e sob controlo, mas são as companhias petrolíferas que têm medo”, advertiu o líder líbio. “Morreremos para defender o petróleo e todos os que ameaçam o nosso petróleo devem compreendê-lo. Estamos preparados para receber companhias indianas e chinesas para substituir as empresas ocidentais”, acrescentou. A última remessa de petróleo proveniente da região petrolífera do leste do país foi enviada a 19 de Fevereiro. Na sequência da rebelião armada, uma vasta zona do leste da Líbia permanece controlada pelas forças da oposição.
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Palavras-chave medo
Partido Comunista chinês marca 90 anos com propaganda maciça e obras de engenharia
Os sinais de nervosismo em Pequim sobre a inflação, eventuais protestos, dissidências internas e até a agitação de águas no mundo árabe estão por estes dias esquecidos - graças ao crescimento económico sustentado do país e a firmeza da mão do Estado, constantes, e também para que toda a China celebre em júbilo os 90 anos do Partido Comunista, ontem em dia maior com uma grande cerimónia na capital. (...)

Partido Comunista chinês marca 90 anos com propaganda maciça e obras de engenharia
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento -0.03
DATA: 2011-07-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os sinais de nervosismo em Pequim sobre a inflação, eventuais protestos, dissidências internas e até a agitação de águas no mundo árabe estão por estes dias esquecidos - graças ao crescimento económico sustentado do país e a firmeza da mão do Estado, constantes, e também para que toda a China celebre em júbilo os 90 anos do Partido Comunista, ontem em dia maior com uma grande cerimónia na capital.
TEXTO: Fundado em Xangai pelos finais de Julho de 1921 - mas com data de "nascimento" definida a 1 de Julho -, o Partido Comunista Chinês (PCC) eclodiu como uma organização revolucionária pela mão de uma dezena de intelectuais, entre os quais o "timoneiro" Mao Tsé Tung. É hoje o maior partido do mundo, com 80 milhões de membros, e uma estrutura tecnocrática que preside aos destinos da segunda maior economia mundial. Ao longo dos anos, o partido, único e sem verdadeiro mandato eleitoral, construiu a sua legitimidade nos argumentos de competência de gestão e força nacional - em especial no que toca ao crescimento económico do país, impulsionado sobretudo pelo seu poderio industrial. Esta semana de celebrações dos 90 anos coincidiu, aliás, com a apresentação de três enormes projectos da grandiosidade da engenharia chinesa: a maior ponte do mundo, que se estende ao longo de 26 quilómetros entre Qingdao e Huangdao; o maior gasoduto, com os seus 8700 quilómetros, desde Xingjiang até Guangzhou; e - em cabeça de cartaz - a nova ligação ferroviária de alta velocidade, anunciada como um "derrube das barreiras físicas entre o Norte e o Sul", ao reduzir a distância entre Pequim e Xangai para menos de cinco horas. "Vai desbravar corredores de oportunidades ao longo da costa", elogiava na edição de ontem o China Daily, sublinhando que os bilhetes para as primeiras viagens "se vendem tão depressa quanto são processados" nas 24 estações da nova linha férrea, com mais de 1300 quilómetros de extensão. Vá ao cinema patrióticoNa aproximação ao aniversário do PCC assistiu-se igualmente a uma maciça campanha de propaganda, com uma série de eventos que incluíram um concurso de canções que terá atraído mais de 100 mil pessoas a Chongqing - para escolher a melhor "Canção Vermelha" - e a estreia em seis mil salas de um filme histórico sobre os anos da fundação do partido e os sucessos de Mao. Intitulado O Início da Grande Renascença, teve já 218 milhões de espectadores em apenas duas semanas. O êxito da película - que repete a fórmula já usada em 2009 por outro filme de igual teor e propósitos, A Fundação de Uma República - foi assegurado pelo especial funcionamento do regime de Pequim, que domina a indústria cultural: um cartaz de 178 estrelas do cinema chinês, uma superprodução de mais de 70 milhões de yuan (7, 5 milhões de euros) e a obrigatoriedade de exibição ao mesmo tempo que foi proibida a estreia de alguns dos mais esperados blockbusters norte-americanos do Verão, que poderiam rivalizar pela apetência dos espectadores.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês
Euro atingiu o nível mais baixo dos últimos quatro anos
As inquietações sobre o endividamento e o crescimento nos países europeus continuavam a dominar hoje de manhã os mercados, com o euro a atingir o seu valor mais baixo dos últimos quatro anos, o encerramento em baixa das bolsas asiáticas e as bolsas europeias a começarem o dia em perda. (...)

Euro atingiu o nível mais baixo dos últimos quatro anos
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-05-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: As inquietações sobre o endividamento e o crescimento nos países europeus continuavam a dominar hoje de manhã os mercados, com o euro a atingir o seu valor mais baixo dos últimos quatro anos, o encerramento em baixa das bolsas asiáticas e as bolsas europeias a começarem o dia em perda.
TEXTO: A moeda única europeia afundou-se para 1, 2234 dólares nos mercados asiáticos, cerca da 1h30 de Lisboa, o seu nível mais baixo desde Abril de 2006, antes de subir ligeiramente. Cerca das 6h15 de Lisboa, o euro valia 1, 213 dólares, um nível inferior ao de sexta-feira à noite (1, 2365 dólares). Os mercados estão também atentos à reunião de ministros das Finanças da zona euro marcada para as 14h de hoje em Bruxelas. Os países da moeda única vão tentar encontrar, novamente, uma solução para a desconfiança dos mercados, que se traduz num afundamento do euro, apesar de um gigantesco plano de apoio decidido na semana passada. Acontece que, para além da dívida, os investidores receiam que o já fraco crescimento da zona euro seja posto em causa pelos severos planos de cortes orçamentais que se espera que acpnteçam. Segundo Hideaki Inoue, responsável de câmbios na Mitsubishi UFJ Trust and Banking, os agentes do mercado interrogam-se sobre “se a austeridade orçamental é realmente a melhor coisa a fazer, dado o efeito negativo que isso desencadeará na economia”.
REFERÊNCIAS:
Tempo Abril
Chineses fazem renascer o sonho de Sines
Quem chega à zona portuária de Sines pela estrada marginal que acompanha a cidade ao longo da costa depara-se com outdoors onde se lê em grandes letras: "Porta atlântica para a Europa." Porto de águas profundas, com boas condições para receber navios de grande calado e numa zona geográfica privilegiada em termos marítimos, o maior porto português de carga parece ter as condições necessárias para ser um grande entreposto marítimo. (...)

Chineses fazem renascer o sonho de Sines
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-11-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: Quem chega à zona portuária de Sines pela estrada marginal que acompanha a cidade ao longo da costa depara-se com outdoors onde se lê em grandes letras: "Porta atlântica para a Europa." Porto de águas profundas, com boas condições para receber navios de grande calado e numa zona geográfica privilegiada em termos marítimos, o maior porto português de carga parece ter as condições necessárias para ser um grande entreposto marítimo.
TEXTO: No entanto, aqueles grandes cartazes continuam há vários anos no plano das promessas. Sines continua a ter algumas fragilidades no que respeita aos acessos ferroviários e rodoviários à Europa e debate-se com vários concorrentes de peso na vizinha Espanha, como Valência, Barcelona e Algeciras. Uma das ambições é aliás transformar-se num grande porto de alimentação e escoamento de mercadorias da região de Madrid (a grande plataforma logística da Península Ibérica). Singapura e agora a China olham-no ainda assim como uma possibilidade para colocarem as suas exportações nas portas da Europa. O plano estratégico desenhado pela administração portuária até 2015 traça o desenvolvimento do porto como grande plataforma de carga e descarga de contentores e de transhipment para navios mais pequenos. A movimentação de contentores tem tido um forte ritmo de crescimento nos últimos anos, embora Sines esteja ainda em terceiro lugar entre os portos nacionais, a seguir a Lisboa e ao porto de Douro e Leixões. O chamado terminal XXI começou a ser construído há cerca de 10 anos e é explorado desde 2004 pelas autoridades portuárias de Singapura, numa concessão que tem um período de 30 anos renovável por outros 30. É ali, protegidos por um molhe do mar aberto, que chegam duas vezes por semana gigantescos navios porta-contentores que ligam a Europa ao Extremo Oriente através do chamado Lion Service. A capacidade actual é para 400 mil TEU (unidade de medida que equivale a um contentor de 20 pés), limite que a administração espera alcançar este ano. Mas não será por isso que a capacidade fica esgotada - o cais do terminal de contentores concessionado à PSA está em obras de ampliação para receber até 1, 4 milhões de TEU e já no próximo ano deve expandir a capacidade para receber dois navios de contentores ao mesmo tempo. Mas a APS pretende também aproveitar a área que tem sob jurisdição, contígua ao terminal XXI e ainda por construir, que sai fora da concessão da PSA. Entre o cais explorado pelas autoridades de Singapura e a central termoeléctrica de São Torpes, onde terminam os terrenos do porto, há espaço ainda para receber mais um ou dois terminais de contentores. Esse projecto teria de passar por novos parceiros e pelo lançamento de concursos públicos, indicou ao PÚBLICO a presidente da administração do porto de Sines (APS), Lídia Sequeira. O interesse das autoridades chinesas pode passar por aí, tendo em vista que o alargamento do canal do Panamá, a concluir em 2014, aproximará mais a China da Europa. O porto necessita por outro lado de diversificar os armadores que serve, uma área em que os chineses têm também já uma presença importante. Outra área de desenvolvimento potencial é a zona logística que, juntando a área intraportuária à zona exterior ao porto (explorada pela AICEP Global Parques), ultrapassa 200 hectares. Afinal, pode ser que a promessa de abrir a porta atlântica para a Europa se escreva também em mandarim.
REFERÊNCIAS:
Cidades Lisboa Porto Madrid Singapura Sines