Abrandamento da economia chinesa reduz prestação da casa dos portugueses
Euribor a seis meses poderá entrar em terreno negativo, como já acontece com o prazo de três meses. (...)

Abrandamento da economia chinesa reduz prestação da casa dos portugueses
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento -0.07
DATA: 2015-10-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Euribor a seis meses poderá entrar em terreno negativo, como já acontece com o prazo de três meses.
TEXTO: Nos próximos meses, as famílias vão continuar a sentir uma redução na prestação da casa. O abrandamento da economia chinesa, pelo impacto que está a ter na economia mundial, é uma das causas para a queda das taxas a que estão associados os empréstimos à habitação, a Euribor, e que pode levar o prazo a seis meses a entrar em valores negativos. Como já acontece no prazo de três meses, se esta taxa entrar em terreno negativo o valor vai ser abatido ao spread, que é a margem comercial do banco, e que forma a taxa final. A diferença é que esta taxa é utilizada na maioria dos empréstimos à habitação em Portugal, abrangendo dessa forma um universo elevado de famílias. A Euribor a três meses, em valor negativo desde 20 de Abril, deverá continuar neste patamar em boa parte do próximo ano. O contrato de futuros para este prazo, com vencimento no próximo mês de Dezembro, apresenta um valor negativo de 0, 05% e o de Junho de 2016 aponta para um valor igualmente negativo de 0, 07%. Sobre a Euribor a seis meses não há contratos de futuros, mas a tendência é de continuação do movimento de queda. E “se as perspectivas não se alterarem nos próximos meses, esta taxa também pode entrar em terreno negativo”, admite Paula Carvalho, economista-chefe do BPI. A economista explica que as perspectivas são actualmente mais complicadas pela expectativa de forte desaceleração da economia chinesa e pelo menor crescimento da economia mundial. Este novo cenário, que está na origem da queda do preço do petróleo, é particularmente negativo para a zona euro, que volta a revelar indicadores preocupantes, como o regresso da inflação a terreno negativo. Estes factores, a que se junta o escândalo da manipulação das emissões da Volkswagen, que pode ter um forte impacto na produção e compra de automóveis, criam pressão sobre o Banco Central Europeu para reforçar as medidas de estímulo à economia da região. O mercado interbancário, onde se forma diariamente a Euribor através da média das taxas a que um conjunto alargado de bancos está disposto a emprestar dinheiro entre si, revela algum pessimismo em relação à evolução da economia na zona euro. Só assim se explica que a média mensal da Euribor a três meses se tenha fixado em -0, 037% em Setembro, contra -0, 028% em Agosto. A Euribor a seis meses, que está na base da maioria dos empréstimos das famílias portuguesas, fixou-se em 0, 035%, abaixo dos 0, 044% do mês anterior. O prazo de 12 meses, muito pouco utilizado no crédito à habitação, caiu de 0, 161% para 0, 157%. A queda das taxas reduz a prestação, mas o efeito é cada vez menor, embora tenha um impacto positivo a médio e longo prazo. Isso acontece porque a componente de amortização sobe quando a dos juros desce, o que anula parte da descida de juros, mas acelera a componente de amortização do capital em dívida. As taxas de Setembro serão utilizadas na revisão dos contratos que ocorrer em Outubro e uma simulação feita pelo PÚBLICO mostra que um empréstimo de 150 mil euros, com um spread de 0, 7% e associado à Euribor a três meses, vai pagar uma prestação de 459, 59 euros, menos 1, 21 euros face à última revisão. A mesma simulação para um empréstimo associado à Euribor a seis meses vai permitir uma poupança de quatro euros, face à última revisão, ocorrida em Maio. A queda da Euribor tem um impacto negativo para quem tem poupanças associadas a esta taxa, como é o caso dos Certificados de Aforro, que vão pagar 0, 962% para as subscrições a fazer em Outubro, abaixo de 1% que é o prémio base.
REFERÊNCIAS:
Tempo Maio Dezembro Junho Outubro Setembro Abril Agosto
Inflação pressiona BCE a comprar mais dívida
O optimismo na retoma europeia arrefeceu com a crise chinesa e o escândalo Volkswagen, enquanto a inflação se mantém a níveis muito baixos. (...)

Inflação pressiona BCE a comprar mais dívida
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.5
DATA: 2015-10-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: O optimismo na retoma europeia arrefeceu com a crise chinesa e o escândalo Volkswagen, enquanto a inflação se mantém a níveis muito baixos.
TEXTO: Seis meses após ter lançado um programa de compra de dívida pública que é suposto durar até Setembro de 2016, o Banco Central Europeu já está sob pressão para prolongar e fortalecer os estímulos que oferece à economia da zona euro. Depois de um período em que o optimismo se reforçou bastante em relação à evolução positiva da economia europeia, no último mês vários factores têm aumentado as dúvidas sobre se aquilo que a entidade presidida por Mario Draghi tem feito é suficiente para garantir uma retoma económica forte e uma eliminação do risco de deflação. Esta quarta-feira, os sinais de preocupação foram dados pelo Eurostat que anunciou que a taxa de inflação na zona euro terá regressado em Setembro para valores negativos. A variação dos preços em relação ao período homólogo do ano anterior foi de -0, 1%, quando em Agosto se registava um crescimento de 0, 1%. É a primeira vez desde Março de 2015 (precisamente o mês em que o BCE deu início ao seu programa de dívida pública) que a inflação na zona euro cai para valores negativos. É verdade que o principal motivo para o regresso a uma taxa de inflação negativa está na queda dos preços dos combustíveis. Retirando este tipo de bens da análise, a inflação homóloga manteve-se inalterada em 1% durante o mês de Setembro. Contudo, os números agora divulgados pelo Eurostat tornam ainda mais claro que a batalha do banco central contra a ameaça da deflação está longe de ser uma batalha ganha. Os responsáveis do BCE sempre justificaram o facto de terem começado a injectar dinheiro na economia através da compra de activos com a necessidade de evitar um período prolongado de inflação baixa, que acabe por introduzir na economia pressões deflacionistas graves, em que a expectativa continuada de uma descida de preços leva a uma redução do consumo e do investimento. Neste momento, a taxa de inflação mantém-se de forma persistente a um nível muito abaixo do valor considerado adequado pelo BCE no médio prazo: “abaixo mas próximo dos 2%”. O que ainda pressiona mais o banco central é que não é só da inflação que surgem as preocupações em relação à força futura da retoma europeia. A instabilidade dos mercados na China e os efeitos de contágio que podem chegar à Europa no caso de uma quebra acentuada na maior economia asiática constituem um risco adicional que não existia em Março, quando o BCE começou a actuar. E na última semana, o escândalo em que está envolvida a empresa do sector automóvel Volkswagen tem o potencial para afectar a confiança dos consumidores e dos investidores na economia alemã, a que mais influência tem no desempenho da totalidade da zona euro. Para já, aquilo que tem vindo a ser afirmado pelos responsáveis do BCE é que ainda é muito cedo para se começar a pensar em fazer alterações à estratégia anunciada no início do ano, lembrando que passaram apenas 16 meses num programa de compra de activos (no valor de 60 mil milhões de euros ao mês) que é previsto durar 19 meses. No entanto, em Frankfurt, também não se coloca de lado a possibilidade de o programa se tornar mais ambicioso, ou aumentando o volume de compras ou, o que é considerado mais provável, prolongando o prazo da sua vigência. Entre os analistas, as apostas estão cada vez mais direccionadas para um prolongamento dos estímulos monetários na economia europeia. A agência de notação financeira Standard & Poor’s publicou esta quarta-feira um relatório em que defende que o programa de compras de dívida pública do BCE irá estender-se “provavelmente até meados de 2018”, atingindo um total de 2, 4 biliões (milhões de milhões) de euros.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave consumo
Lisboa é a nova companhia do Minho na lista das melhores universidades do mundo
Porto deixou de ter lugar entre as 400 primeiras do ranking da revista britânica Times Higher Education. Instituições asiáticas ganham preponderância a nível global. (...)

Lisboa é a nova companhia do Minho na lista das melhores universidades do mundo
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.568
DATA: 2015-10-01 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20151001175655/http://www.publico.pt/1671560
SUMÁRIO: Porto deixou de ter lugar entre as 400 primeiras do ranking da revista britânica Times Higher Education. Instituições asiáticas ganham preponderância a nível global.
TEXTO: Portugal mantém duas representantes entre as melhores universidades do mundo no ranking da revista britânica Times Higher Education (THE), que é publicado nesta quarta-feira. A Universidade do Minho continua a ter um lugar entre as 400 melhores pelo terceiro ano consecutivo, tendo agora a companhia da Universidade de Lisboa no último segmento do ranking. A instituição lisboeta ocupa o lugar que, no ano passado, pertencia à Universidade do Porto. Apesar de ter sofrido uma redução no número de representantes nos últimos anos nesta lista, uma das mais reputadas a nível internacional, o sistema universitário português consegue um resultado positivo, tendo em conta a quebra na performance das instituições europeias e a crescente ascensão das universidades asiáticas. Se, há três anos, Portugal tinha quatro universidades entre as 400 melhores do mundo para a THE (Aveiro, Porto, Coimbra e Nova de Lisboa), às quais, no ano seguinte, se juntou a Universidade do Minho (UM), o contingente nacional reduziu-se, já no ano passado, a apenas dois representantes (Minho e Porto). Agora, a UM mantém a sua posição na lista, aparecendo entre os lugares 351 e 400, o último segmento deste ranking internacional. Em Abril, esta instituição também tinha passado a ser a melhor representante nacional entre as 100 melhores instituições de ensino superior com menos 50 anos, também publicado pela THE. Para o reitor da UM, António Cunha este resultado é “revelador do trabalho da universidade, que tem vindo a afirmar-se e a ser reconhecida internacionalmente”. Além da UM, no ranking global, publicado esta quarta-feira, passa também a estar representada a Universidade de Lisboa (UL), que ocupa as mesmas posições da tabela. Este resultado reflecte, desde logo, o ganho de escala da instituição, decorrente da fusão entre as universidades Clássica e Técnica de Lisboa, oficializada no início do último ano lectivo. “O resultado estará certamente relacionado com esse efeito de massa”, reconhece o vice-reitor Rogério Gaspar, acrescentando uma outra explicação: “a qualidade dos trabalhos publicados” pelos investigadores da instituição. Este é, por isso, um resultado “muito significativo”, que “sublinha a importância” da UL no tecido universitário internacional, disse ao PÚBLICO. O editor do THE, Phil Baty, considera “encorajador” que Portugal tenha mantido a sua representação na lista, “especialmente tendo em conta a concorrência de nações emergentes da Ásia Oriental”, sublinha. No entanto, adverte que “há alguma preocupação de que o país é representado apenas na extremidade inferior da tabela". O reitor da Universidade do Minho concorda com esta ideia: “Pela qualidade das suas universidades, Portugal teria obrigação de ter mais algumas instituições no top-400 e mesmo algumas entre as 200 melhores”. A explicação para o facto de isto não acontecer está, para António Cunha, nos “erros dos últimos anos”, designadamente o desinvestimento contínuo no sector. Em termos globais, o California Institute of Technology mantém a liderança do ranking THE pelo quarto ano consecutivo. As universidades de Harvard e Oxford que, há um ano, partilhavam o segundo lugar, estão agora separadas: a norte-americana mantém a mesma posição e a britânica desce ao último posto do pódio. Nos restantes dez primeiros lugares estão as principais universidades de Estados Unidos e Reino Unido, como Stanford, Cambridge, MIT, Princeton ou Berkley. No entanto, a THE sublinha, na nota de divulgação dos resultados, as “provas preocupantes de declínio na América do Norte, com perdas significativas, tanto para os EUA e Canadá”, na lista deste ano. Também o Reino Unido perde três representantes no top 200, ao passo que o poder se concentra cada vez mais no Sudeste Asiático. A Ásia tem agora 24 universidades no top 200, das quais seis estão no top 50. A Universidade de Tóquio (23ª) é a sua melhor representante. Esta é a 11ª edição do ranking THE, feito em parceria com a Thomson Reuters. Esta é a lista de universidades mais abrangente, com 13 indicadores de desempenho, que avaliam a investigação, transferência de conhecimento, o ambiente de ensino e a percepção da reputação das instituições pelos seus pares.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Portugal foi o país da UE com maior peso de investimento chinês em 2014
Os 1839 milhões de investimento directo correspondem a 1% do PIB, colocando o país acima do Reino Unido, Itália e Holanda. (...)

Portugal foi o país da UE com maior peso de investimento chinês em 2014
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2015-05-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os 1839 milhões de investimento directo correspondem a 1% do PIB, colocando o país acima do Reino Unido, Itália e Holanda.
TEXTO: O investimento directo chinês em Portugal atingiu os 1839 milhões de euros (2000 milhões de dólares) no ano passado, sendo apenas ultrapassado, no mercado europeu, pelo Reino Unido, Itália e Holanda. No entanto, a economia portuguesa foi a que absorveu o maior peso do capital chinês ao nível da União Europeia, já que é preciso ter em conta a dimensão da riqueza dos países em causa. Expostos de forma simples, os dados avançados pelo presidente da Associação de Comerciantes e Industriais Luso-Chinesa, Choi Man Hin (que é também presidente da Estoril-Sol) não mostram o facto mais relevante: que o investimento chinês no ano passado correspondeu a 1, 06% do PIB português, ficando bastante acima dos outros países. Aquele que mais se aproxima é a Holanda, com 0, 32% do PIB (ver infografia). A maior parte do contributo foi dada pela Fosun, que no espaço de poucos meses passou do anonimato a maior investidor chinês, com a compra da Fidelidade, da ES Saúde e de uma fatia de 5% da REN (dominada pela chinesa State Grid), atirando o valor das aquisições da Fosun para os 2, 2 mil milhões de euros. Além disso, há outros pequenos negócios, e os montantes dos vistos gold. Desde o final de 2012 até Março deste ano, os chineses aplicaram, pelo menos, cerca de 910 milhões de euros nos vistos gold (fazendo o cálculo entre o valor mínimo para receber o visto, 500 mil euros, e o número de vistos aprovados). As diferenças entre os dados citados por Choi Man Hin (cuja fonte é o grupo Rhodium, em dólares) e os considerados pelo PÚBLICO devem-se ao facto de nem todos os investimentos virem directamente da China, além de questões cambiais. A velocidade e intensidade de entrada de capitais chineses na Europa ficou bem atestada por Choi Man Hin (presente na cerimónia de apresentação do site Portuguese Economy Probe em mandarim, na terça-feira) quando referiu que o investimento directo deste país chegou aos 16, 5 mil milhões de euros no ano passado, mais 50% do que em 2013. Os principais sectores visados foram a energia, o agro-alimentar, o imobiliário e a agricultura. A tendência deverá manter-se, ou até mesmo acelerar, como mostra a compra do BES Investimento pela Haitong (cujo desfecho precisa ainda da luz verde dos reguladores), a aquisição da Pirelli em Itália (já este ano) ou o interesse da Fosun e da Hanbang no Novo Banco (dois entre cinco candidatos). Caso a Fosun ou a Hanbang fiquem com o banco intervencionado no Verão do ano passado (a proposta financeira é o requisito mais importante), será o maior negócio de aquisição de uma empresa portuguesa, rondando os 4000 milhões de euros. Apesar de o seu peso ainda não rivalizar com o de outros países em termos de investimento acumulado, os montantes dos últimos anos e a visibilidade dos negócios têm deixado algumas personalidades em alerta. "Faz-me muita impressão que, num curto espaço de tempo, haja tanto investimento chinês", afirmou recentemente o presidente executivo do BPI, Fernando Ulrich (afastado da corrida ao Novo Banco). Citado pela Lusa, referiu que se sentia “chocado” por Portugal "ser o porta-aviões da China para entrar na Europa". "Ninguém fica escandalizado que o presidente da Fosun seja membro do comité do Partido Comunista chinês”, acrescentou. Presente na cerimónia de apresentação do Portuguese Economy Probe (um site destinado a divulgar dados da economia portuguesa no estrangeiro para promover a imagem e investimentos no país), o presidente da Associação Portuguesa de Bancos fez questão de ser mais diplomata, em nome do sector, ao afirmar que não havia nenhuma razão para os candidatos chineses não serem bem recebidos. Alicerçada numa lógica do Estado chinês de maior internacionalização das suas empresas (a política de “Go global”), ao mesmo tempo que se defrontam com uma forte concorrência no seu mercado interno e procuram novas valências, a investida chinesa ganhou novas oportunidades com a crise do euro e a falta de liquidez das empresas portuguesas (e não só). Assente em vastas reservas monetárias, o Estado chinês apoia de forma directa ou indirecta as empresas do seu país (sejam elas estatais ou não) para ganharem novos mercados. Só em Portugal, e desde 2011, o valor dos negócios já ultrapassa os 11 mil milhões de euros, valor que pode chegar rapidamente aos 15 mil milhões com a venda do Novo Banco.
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Palavras-chave chinês
Chineses da Fosun oficializam compra da Fidelidade
Esta sexta-feira será divulgado o novo conselho de administração presidido por Guo Guangchang. (...)

Chineses da Fosun oficializam compra da Fidelidade
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2015-12-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Esta sexta-feira será divulgado o novo conselho de administração presidido por Guo Guangchang.
TEXTO: As acções equivalentes a 80% do grupo Fidelidade foram esta quinta-feira transferidas para as mãos do grupo chinês Fosun, deixando a Caixa Geral de Depósitos e ter o controlo accionista das seguradoras. A CGD manterá o resto do capital. Este foi o documento mais importante assinado esta quinta-feira em Pequim, na presença dos presidentes dos dois países, Cavaco Silva e Xi Jinping. O presidente da CGD, José Matos, e o presidente da Fosun, Guo Guangchang protagonizaram o momento da passagem do poder do grupo estatal português para o fundo de investimento chinês. Esta sexta-feira será divulgado o novo Conselho de Administração presidido por Guo Guangchang, de 48 anos, que detém 58% da Fosun, e que terá como vice-presidentes João Palma, gestor da CGD, e Jorge Magalhães Correia, o actual presidente do grupo Caixa Seguros, que se manterá como presidente executivo, mas agora de uma empresa detida por um grupo chinês.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês
Arrefecimento chinês não afectou exportações portuguesas
Minérios e sector alimentar ajudaram a uma subida de 3% nas vendas. (...)

Arrefecimento chinês não afectou exportações portuguesas
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2016-02-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Minérios e sector alimentar ajudaram a uma subida de 3% nas vendas.
TEXTO: O abrandamento da economia chinesa, que tem estado a pressionar os mercados financeiros (e com isso várias empresas) e causar receios em todo o mundo, não se fez sentir na globalidade das exportações de produtos portugueses para aquele país. As vendas cresceram 3% ao longo de 2015 (a subida em termos globais foi de 4%), apesar de uma retracção significativa na mais importante categoria: os automóveis e outros materiais de transporte. Os números do Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que, ao longo dos primeiros 11 meses do ano passado (últimos dados disponíveis), Portugal exportou 782 milhões de euros de bens para a China, mais 26 milhões do que no mesmo período do ano anterior. É um crescimento que pesa muito pouco nas vendas de Portugal ao estrangeiro: a China é o 10. º mercado mais importante para Portugal, mas representa apenas 1, 7% dos 46 mil milhões de euros que totalizaram as exportações de produtos entre Janeiro e Novembro. A evolução positiva das exportações não surpreende Sérgio Martins Alves, secretário-geral da Câmara de Comércio Luso-Chinesa, que agrega 300 empresas com interesses comerciais naquele país. E as grandes diferenças nas vendas de alguns sectores quando se compara 2014 e 2015 – reduções percentualmente grandes em alguns casos e subidas significativas, noutros – são explicadas por Martins Alves com acordos entre empresas. “Boa parte das oscilações são joint-ventures [acordos] e aquisições. São situações de natureza conjuntural”. O responsável dá o exemplo da indústria alimentar como sendo um sector “que capitalizou bem a porta de Macau”. As vendas de bens na categoria dos produtos alimentares e bebidas dispararam 175%, embora não tenham ido além dos 31 milhões de euros. Destes, a grande maioria foi exportação de bebidas, onde se inclui o vinho, que subiu 186% para 28 milhões. “Para um vinho ou um azeite português não é tão estranho entrar [na China] através de Macau”, observou Martins Alves. O comportamento positivo daquele sector é, no entanto, ofuscado, pela dimensão das vendas de minérios, que são a segunda categoria mais exportada para a China e ajudaram a compensar as quebras observadas noutras actividades. As vendas de produtos minerais subiram 33%, para 147 milhões de euros: isto significou mais 36 milhões de euros, um valor que é superior ao da subida total das exportações para aquele país. Este foi um contrapeso importante às vendas de automóveis, veículos e componentes, que afundaram 18% – o equivalente a 71 milhões de euros -, acabando por totalizar 330 milhões. Os números da Associação Automóvel de Portugal, contudo, indicam que a Autoeuropa (a maior fábrica automóvel no país e a única que exporta para território chinês) vendeu mais 11% de carros à China ao longo de 2015, chegando às 17 mil unidades (valores que já abarcam Dezembro). Aquele mercado absorveu cerca de um décimo da produção de veículos em Portugal no ano passado (o principal destino, com um quarto do total, foi a Alemanha). O comércio com a China ainda tem um longo caminho a percorrer, defende Sérgio Martins Alves. O secretário-geral Câmara de Comércio Luso-Chinesa considera que, nos últimos anos, o país se tornou, “por força das oportunidades que a crise criou”, mais “sofisticado” nas relações comerciais com o exterior e diz que “já nem as barreiras culturais inibem os empresários”. Mas queixa-se de uma falta de estratégia nacional para abordar aquele mercado e diz haver várias dificuldades em penetrar na China. Recorda, por exemplo, casos de representantes de empresas portuguesas que foram a feiras naquele país e tiveram problemas em superar barreiras tão simples como perceber as sinaléticas. “Não se pode tratar a China como qualquer outro mercado, tem uma dimensão, uma opacidade, uma complexidade [maiores]”, observa.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês
Quer saber quando a Cheryl faz anos? Então resolva este problema de Matemática
Questão foi colocada num dos testes das Olimpíadas de Matemática das Escolas Asiáticas e de Singapura e partilhada no Facebook. (...)

Quer saber quando a Cheryl faz anos? Então resolva este problema de Matemática
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.1
DATA: 2015-05-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Questão foi colocada num dos testes das Olimpíadas de Matemática das Escolas Asiáticas e de Singapura e partilhada no Facebook.
TEXTO: “Quando é o aniversário da Cheryl?” Esta é a pergunta que está a deixar a Internet perdida com a Matemática. A questão surgiu num dos exames das Olimpíadas de Matemática das Escolas Asiáticas e de Singapura e foi replicada no Facebook por um apresentador de televisão singapurense. Mais de 6600 partilhas depois e centenas de comentários com tentativas de resposta, o problema de Matemática que deixou milhares de internautas com a cabeça às voltas, incluindo os alunos do secundário a quem era destinado, tem uma solução que tem muito de raciocínio e lógica. Aquela que era a 24. ª pergunta de um teste de 25 problemas acabou por ser partilhada sem autorização, algo que nunca tinha acontecido em dez anos de competição, como explicou o director-executivo das Olimpíadas de Matemática das Escolas Asiáticas e de Singapura, Henry Ong. Segundo Ong, a questão 24 está entre as que pretende “determinar quais são os melhores alunos”. Neste caso, os alunos têm entre 14 e 15 anos. E agora o problema. A Cheryl vai fazer anos e é preciso chegar ao dia exacto com base em três afirmações e dez datas possíveis à escolha: 15, 16 e 19 de Maio, 17 e 18 de Junho, 14 e 16 de Julho e 14, 15 e 17 de Agosto. Há uma espécie de pequena história que dá dicas para tentar chegar a uma solução. A Cheryl tem dois novos amigos, Albert e Bernard, que querem saber o seu dia de anos. A Cheryl dá-lhes dez datas possíveis e depois diz a Albert o mês de aniversário e a Bernard o dia. O Albert diz: “Não sei quando é o aniversário da Cheryl mas sei que o Bernard também não sabe”. Bernard responde: "No início não sabia quando era o aniversário da Cheryl, mas agora já sei". E Albert finaliza: "Então eu também já sei quando é o aniversário. "Para quem quer tentar resolver o problema é melhor parar de ler aqui. Para quem acha que vai dar muito trabalho, seguem-se os passos a dar para chegar à solução, dados pela própria organização das Olimpíadas na sua página no Facebook. Como se chega lá? O Bernard sabe o dia mas não o mês. Das dez datas disponíveis, os dias variam entre 14 e 19. Mas os dias 18 e 19 surgem apenas uma vez, o primeiro em Junho e o segundo em Maio, o que os coloca de fora da equação. Já os dias 14, 15, 16 e 17 aparecem duas vezes. Por isso, se a Cheryl tivesse dito ao Bernard o dia 18 ou 19, ele conseguiria chegar ao mês facilmente, o que, com base nas afirmações do problema, não aconteceu. O Albert sabe que o Bernard não sabe inicialmente o dia dos anos. Isso é possível porque o Albert sabe o mês exacto. Se a Cheryl disse ao Albert que seria Maio ou Junho, onde existem duas datas únicas que não se repetem, então é possível que o seu aniversário seja a 19 de Maio ou a 18 de Junho. Isso quer dizer que o Bernard pode saber quando é o aniversário. O facto de Albert saber que Bernard não sabe significa que a Cheryl disse ao Albert que o seu mês de aniversário é Julho ou Agosto. Inicialmente, Bernard não sabe quando é o dia, mas como é que fica a saber depois de Albert falar pela primeira vez? Das cinco datas restantes em Julho e Agosto, os dias variam entre 15 e 17, com o dia 14 a aparecer duas vezes. Se a Cheryl tivesse dito ao Bernard que o dia de aniversário é 14, então Bernard não saberia. O facto de ele saber significa que o dia do aniversário não pode ser 14. Assim, ficam três datas possíveis: 16 de Julho, 15 de Agosto e 17 de Agosto. Depois de Bernard afirmar "No início não sabia quando era o aniversário da Cheryl, mas agora já sei", Albert fica a saber quando é o dia de anos. Se a Cheryl tivesse dito a Albert que o seu mês de aniversário é Agosto, Albert não saberia o dia, já que existem duas datas possíveis em Agosto. Com base nestas exclusões, resta apenas o dia 16 de Julho, a data exacta do aniversário de Cheryl.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave espécie
Antigo número dois de Hong Kong condenado por corrupção
Raphael Hui recebeu milhões de dólares do presidente de uma das maiores construtoras asiáticas em troca de informação confidencial. (...)

Antigo número dois de Hong Kong condenado por corrupção
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-12-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: Raphael Hui recebeu milhões de dólares do presidente de uma das maiores construtoras asiáticas em troca de informação confidencial.
TEXTO: O maior caso de corrupção da história de Hong Kong chegou ao fim nesta sexta-feira com a condenação de um antigo alto dirigente do governo local e de um dos mais importantes milionários asiáticos. Foi numa sala de audiências completamente cheia – sintomática da atenção mediática com que o caso foi seguido em Hong Kong e também na China – que os juízes revelaram que o co-presidente da Sun Hung Kai, Thomas Kwok, foi considerado culpado de ter subornado Raphael Hui, que se preparava para assumir o cargo de secretário-chefe do governo local, cargo que desempenhou entre 2005 e 2007. A sentença vai ser conhecida na segunda-feira e o Financial Times antecipava que deverão ser apresentados argumentos de atenuação pela defesa. Tudo terá acontecido entre 2005 e 2007, quando Thomas Kwok, um magnata da área da construção, em conjunto com o seu irmão, Raymond, ofereceu luvas no valor de 19, 68 milhões de dólares de Hong Kong (dois milhões de euros) a Raphael Hui. Em troca, o político forneceu informação sobre vendas de propriedades. A Sun Hung Kai – que teve a sua actividade bolsista suspensa enquanto o veredicto não foir revelado – é uma das construtoras mais valiosas do mundo. Para além dos dois irmãos e de Hui, foram presas em Março de 2012 mais duas pessoas com envolvimento no caso. O julgamento de três meses trouxe à luz do dia a promiscuidade entre a classe política e empresarial de Hong Kong, numa altura em que o Presidente chinês, Xi Jinping, conduz uma das maiores campanhas anticorrupção na história do país.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês
REN é ponto de encontro dos principais grupos chineses em Portugal
Mais de um terço do capital da empresa energética está ligado, de forma directa ou indirecta, a investidores da China. (...)

REN é ponto de encontro dos principais grupos chineses em Portugal
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.083
DATA: 2015-05-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Mais de um terço do capital da empresa energética está ligado, de forma directa ou indirecta, a investidores da China.
TEXTO: A REN tornou-se na empresa portuguesa que tem mais investidores chineses, reunindo as empresas estatais State Grid e China Three Gorges, bem como a Fosun. Ao todo, os chineses são donos de 34, 7% da REN, com ênfase para os 25% da State Grid, que se destaca como maior accionista. Já a China Three Gorges está na empresa gerida por Rui Vilar através da EDP. Esta, dominada em 21% pela China Three Gorges, detém 5% da REN. Quanto à Fidelidade /Fosun, entrou no capital da gestora das redes de transporte de energia em Junho, quando o Estado se desfez dos 11% que ainda detinha na empresa. Na altura, comprou 3, 9%, tendo recentemente aumentado para 4, 7% – uma posição avaliada em cerca de 70 milhões de euros. O investimento chinês em Portugal ganhou uma enorme expressão a partir do momento que foi aplicado o Programa de Assistência Económica e Financeira da troika, em Junho de 2011. Ao incluir nas medidas, aplicadas pelo Governo, uma forte aposta nas privatizações, os chineses viram em Portugal uma porta de entrada para o mercado nacional e para novas geografias, como os países de língua oficial portuguesa. Até ao momento, os investidores chineses já investiram mais de 4700 milhões de euros. O negócio com maior expressão foi o da EDP, tendo a China Three Gorges pago 2700 milhões de euros em 2012 em troca de 21, 35% do capital, tornando-se o maior accionista da eléctrica nacional gerida por António Mexia. Na REN, quando o Estado vendeu, no mesmo ano, a fatia de 40%, 25% ficaram para a State Grid, por 387 milhões de euros. No início deste ano, a Fosun, cotada em Hong-Kong e detida em 58% por Guo Guangchang, ganhou a privatização da Caixa Seguros, ficando assim com 80% da Fidelidade (dona da Multicare e líder no mercado de seguros, com uma quota de 30%). A cerimónia oficial da transferência das acções da Caixa Geral de Depósitos (CGD) para o fundo de investimento chinês aconteceu em Maio, em Pequim, no Grande Palácio do Povo, e contou com a presença dos chefes de Estado dos dois países, Cavaco Silva e Xi Jinping. O valor global do negócio acabou por atingir os 1650 milhões de euros. Agora, a Fosun quer alargar a sua presença ao negócio hospitalar, além dos seguros de saúde. Neste momento, o banco do Estado ainda detém 20% da Fidelidade, embora apenas tencione ficar com 15%. Os outros 5% estão destinados aos trabalhadores, de acordo com a lei das reprivatizações. No entanto, apesar de a Fosun já ditar os destinos da Fidelidade há vários meses, ainda não foi dada a hipótese de os trabalhadores decidirem se querem ou não entrar no capital da empresa. As acções que fiquem por colocar poderão ser adquiridas pela Fosun. O PÚBLICO questionou o Ministério das Finanças sobre as razões da venda aos funcionários ainda não se ter efectivada, mas não obteve resposta. Os investimentos chineses também já chegaram ao sector das águas. Em Março de 2013, a Beijing Enterprises Water Group negociou a compra, por 95 milhões, da Compagnie Générale des Eaux Portugal, que opera sob a marca Veolia. A empresa detém vários negócios na gestão de sistemas de abastecimento de água e de drenagem e tratamento de efluente. No mercado nacional também já entraram o Banco Industrial e Comercial da China (ICBC) e o Bank of China. No decorrer da privatização da EGF, de que saiu vencedor um consórcio liderado pelo grupo português Mota-Engil, também houve interesse vindo da China. O fundo Beijing Capital foi uma das sete entidades que apresentou uma proposta não-vinculativa, mas na fase inicial do processo chegaram a manifestar interesse os grupos Águas de Pequim e Sound Global.
REFERÊNCIAS:
Entidades TROIKA
O artista plástico e dissidente chinês Ai Weiwei prepara álbum de heavy metal
Depois de ter publicado, na sua conta de Twitter, um vídeo a dançar o Gangnam-style, em 2012, e de ter travado amizade com Elton John, Weiwei promete surpreender no mundo da música. (...)

O artista plástico e dissidente chinês Ai Weiwei prepara álbum de heavy metal
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento -0.1
DATA: 2015-05-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Depois de ter publicado, na sua conta de Twitter, um vídeo a dançar o Gangnam-style, em 2012, e de ter travado amizade com Elton John, Weiwei promete surpreender no mundo da música.
TEXTO: O artista plástico chinês Ai Weiwei anunciou hoje a sua intenção de lançar um álbum de heavy metal que, segundo disse ao Guardian, vai servir para "expressar a sua opinião" sobre a vida contemporânea chinesa. Weiwei escreveu as letras e dá voz às músicas, da autoria do músico de rock Zuoxiao Zuzhou, que tem apoiado as manifestações activistas e artísticas de Weiwei e que chegou a ser interrogado em 2011 aquando da detenção do amigo. Ai Weiwei foi detido no Aeroporto Internacional de Pequim, em Abril de 2011, por "suspeitas de crimes económicos” e “evasão fiscal”, quando se preparava para apanhar um avião. Alguns activistas sublinharam que a detenção se inseriu numa campanha de repressão contra a dissidência chinesa, iniciada em Outubro de 2010, quando foi anunciado que o Prémio Nobel da Paz se destinava ao dissidente Liu Xiaobo. Em entrevista ao Guardian, Ai Weiwei, 55 anos, explicou que os 81 dias passados na prisão, em 2011, determinaram a sua entrada no mundo da música. "Quando estava preso, os guardas pediam-me para cantar. Cantar ajudava a manter o equilíbrio e a passar o tempo". Como na prisão o reportório era refém do regime - "Tudo o que eu podia cantar na prisão eram músicas do Exército Chinês de Libertação", disse - decidiu que após a libertação faria algo "pessoal, relacionado com a música. Senti-me tão triste por não poder cantar nada para além das canções revolucionárias, que tivemos de aprender quando crescemos. Quando saí percebi que nunca tinha ouvido música ou cantado, verdadeiramente, e decidi criar um álbum". Segundo o International Business Times o álbum intitula-se Divina Commedia, inspirado em Dante Alighieri, e contém nove canções de influências variadas. “Algumas são estilo heavy metal, outras são punk e outras mais pop”, disse Weiwei. O artista não declarou ter influências musicais específicas mas relembrou ter ouvido Laurie Anderson quando esteve em Nova Iorque, nos anos 1980, e ter absorvido as faixas de música de dança quando viveu por cima de uma discoteca, na mesma cidade. Algumas das canções referem-se a Chen Guangcheng, activista de direitos civis que foi preso pelo Governo chinês por ter protestado contra a política nacional de um filho por família. A canção fala da sua perseguição e do refúgio na Embaixada dos EUA. Weiwei disse que iria aconselhar-se junto de Elton John relativamente à distribuição do álbum. A afinidade entre os dois foi assinalada em Novembro de 2012 quando o britânico dedicou o seu concerto em Pequim ao “espírito e talento” de Weiwei. Elton John foi mesmo inspiração para Divina Commedia. “Fiquei impressionado com o seu coração e expressão da sua música e isso incentivou-me a criar o meu próprio álbum. Ainda não lhe pedi opinião - vou surpreendê-lo”. E já está a trabalhar num segundo álbum que se insere numa linha próxima daquela seguida por Elton John. "São mais canções de amor, será mais suave que o primeiro. Não há heavy metal neste”, revelou.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA