Telemóveis ajudam a financiar um conflito sangrento
Já houve quem lhes chamasse “telemóveis de sangue”, embora o fenómeno não esteja restrito a estes aparelhos. A República Democrática do Congo é um dos países onde são explorados minérios que depois seguem para as fábricas asiáticas, para serem usados como matéria-prima em componentes de muitos dispositivos electrónicos. A estes minérios − vulgarmente chamados 3T, numa alusão aos nomes em inglês −junta-se o ouro, também retirado de minas na RDC onde, frequentemente, as condições de trabalho e segurança são praticamente inexistentes e o desrespeito pelos direitos humanos é a norma. (...)

Telemóveis ajudam a financiar um conflito sangrento
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 3 | Sentimento -0.8
DATA: 2015-05-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Já houve quem lhes chamasse “telemóveis de sangue”, embora o fenómeno não esteja restrito a estes aparelhos. A República Democrática do Congo é um dos países onde são explorados minérios que depois seguem para as fábricas asiáticas, para serem usados como matéria-prima em componentes de muitos dispositivos electrónicos. A estes minérios − vulgarmente chamados 3T, numa alusão aos nomes em inglês −junta-se o ouro, também retirado de minas na RDC onde, frequentemente, as condições de trabalho e segurança são praticamente inexistentes e o desrespeito pelos direitos humanos é a norma.
TEXTO:
REFERÊNCIAS:
Xanana Gusmão: “Pedir o dinheiro do petróleo à Austrália é rebaixar-me ao nível deles”
O segredo de Timor-Leste, considerado pela Economist a melhor democracia do sudeste asiático, foi ter seguido os conselhos da Noruega: Díli fechou as receitas do petróleo a sete chaves. (...)

Xanana Gusmão: “Pedir o dinheiro do petróleo à Austrália é rebaixar-me ao nível deles”
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 3 | Sentimento 0.0
DATA: 2019-07-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: O segredo de Timor-Leste, considerado pela Economist a melhor democracia do sudeste asiático, foi ter seguido os conselhos da Noruega: Díli fechou as receitas do petróleo a sete chaves.
TEXTO: Xanana Gusmão, ex-Presidente (2002-07) e ex-primeiro-ministro (2007-15) de Timor-Leste, dá um murro seco na mesa. Estamos no fim da entrevista e o antigo guerrilheiro expõe a razão pela qual não vai pedir ao Governo da Austrália para compensar o Estado timorense pelos milhões de receitas do gás e petróleo indevidamente recebidos por Camberra ao longo de anos.
REFERÊNCIAS:
Países Austrália Timor-Leste
Michelin brilha em Sintra, Bragança e Guimarães e o Alma conquista segunda estrela
Há mais um restaurante a ostentar duas estrelas, mas as grandes novidades são as distinções para o G Restaurant e A Cozinha, fora dos grandes centros, e para o Midori, de cozinha asiática. (...)

Michelin brilha em Sintra, Bragança e Guimarães e o Alma conquista segunda estrela
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 3 | Sentimento 0.15
DATA: 2018-11-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: Há mais um restaurante a ostentar duas estrelas, mas as grandes novidades são as distinções para o G Restaurant e A Cozinha, fora dos grandes centros, e para o Midori, de cozinha asiática.
TEXTO: O restaurante lisboeta Alma é o novo duas estrelas do Guia Michelin e há também três novos restaurantes que ascendem ao universo estrelar. São eles o G Restaurante, em Bragança, A Cozinha, em Guimarães, e o Midori, um dos restaurantes do Hotel Penha Longa, em Sintra, que passam a ter uma estrela. Com a promoção da cozinha de Henrique Sá Pessoa, o nosso país passa a ter seis restaurantes com o duplo símbolo do mais famoso e influente guia gastronómico mundial, dois deles lado a lado no centro de Lisboa. A par do Alma, também o Belcanto de José Avillez está na zona do Chiado, bairro cosmopolita que, além de símbolo da cultura e do glamour lisboeta, passa agora a ser também o centro da alta gastronomia. Numa gala histórica, já que é a primeira que decorre em Portugal, a noite desta quarta-feira juntou em Lisboa, no Pavilhão Carlos Lopes, todos os mais destacados protagonistas da gastronomia em Portugal e Espanha, acabando também por consagrar a ascenção meteórica e o crescente protagonismo da cozinha e da nova geração de chefs nacionais. Seis restaurantes com duas estrelas já começa a ter algum peso no contexto ibérico do guia – a Galiza, por exemplo, há décadas que anseia por um – e começa a ser visível a possibilidade de haver um três estrelas em Portugal, coisa sobre a qual até já se especulou este ano. Outra das evidências é a recuperação da centralidade de Lisboa no que toca à alta gastronomia, que nas últimas décadas tem sido um domínio algarvio. Efeito do turismo, que tem agora grande protagonismo na capital, mas também um pouco por todo o país e daí que não seja por acaso que cidades como Guimarães e Bragança passem pela primeira vez a aparecer no roteiro das estrelas Michelin. É preciso recuar até aos anos 80 do século passado para ver a região de Lisboa maioritariamente representada no mapa das estrelas gastronómicas, com cinco restaurantes – Tágide, Michel, Conventual, Casa da Comida e Porto de Santa Maria - nos sete com estrela em todo o país. Os outros dois ficavam na zona do Porto (Portucale e Garrafão). Com apenas três anos de funcionamento, a primeira estrela para o Alma veio logo ao primeiro ano e a promoção acaba agora por consagrar a cozinha técnica e apurada que pratica Henrique Sá Pessoa, que põe a sua competência e criatividade ao serviço dos produtos portugueses. O nome, trouxe-o do seu projecto original, na Madragoa, mas agora com a pujança associada ao grupo investidor Multifood, que acaba de juntar ao portefólio (em Agosto) o histórico restaurante Tavares Rico. Os nomes dos restaurantes Feitoria e São Gabriel (Lisboa e Algarve outra vez) eram apontados para a promoção à segunda estrela – e bem a justificam – mas os inspectores do guia mostraram mais uma vez que são mesmo insondáveis os seus desígnios. Generalizada parece ser a decepção pela não-inclusão do Euskalduna Studio (Porto) na lista de novos estrelados, já que o vaticínio era praticamente unânime. Pelos vistos, todas a gente está de acordo mas os inspectores gostam de contrariar. Quanto aos três novos estrelados, acabaram por confirmar em pleno o que já se antevia face aos convites feitos para a gala. O que faltou foi mesmo a surpresa, mas esta gala de Lisboa acaba por ficar também para a história por alargar a geografia das estrelas a cidades como Bragança e Guimarães. Em Bragança, o G Restaurante está na Pousada de São Bartolomeu, uma aposta de risco dos irmãos Óscar (cozinha) e António Luís (vinhos) Gonçalves, que vêem justamente reconhecida como uma cozinha moderna que não esquece os produtos e tradições locais. E o G no nome é mesmo uma questão de família, que tanto pode ser do apelido Gonçalves, como de Geadas pelo qual são conhecidos os irmãos, filhos dos proprietários do famoso restaurante tradicional de grande sucesso na cidade. Em Guimarães, A Cozinha por António Loureiro é mesmo uma criação daquele que foi o Chefe Cozinheiro do Ano em 2014, e apostou no regresso a casa. O restaurante, construído de raiz para o efeito em pleno centro histórico, e a imagem da sua cozinha saborosa e delicada que deu título à crítica da Fugas (Julho de 2017, onde a criatividade e tradição se aliam aos produtos e receituário minhoto). Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. **Alma / Henrique Sá Pessoa, Lisboa (SEGUNDA ESTRELA) Belcanto / José Avillez, Lisboa Il Gallo d’Oro / Benoit Sinthon, Funchal Ocean / Hans Neuner, Alporcinhos The Yeatman / Ricardo Costa, Vila Nova de Gaia Vila Joya / Dieter Koschina, Albufeira* A Cozinha /António Loureiro, Guimarães (NOVO) Antiqvvm / Vitor Matos, Porto Bon Bon / Louis Anjos, Carvoeiro Casa da Calçada / Tiago Bonito, Amarante Casa de Chá da Boa Nova / Rui Paula, Leça da Palmeira Eleven / Joachim Koerper, Lisboa Feitoria / João Rodrigues, Lisboa Fortaleza do Guincho / Gil Fernandes, Cascais (Miguel Rocha Vieira anunciou a saída no início do mês) G Restaurante / Óscar Gonçalves, Bragança (NOVO) Gusto by Heinz Beck / Heinz Beck, Almancil Henrique Leis / Henrique Leis, Almancil LAB by Sergi Arola / Sergi Arola, Penha Longa (Sintra) L’And Vineyards / Miguel Laffan, Montemor-o-Novo Loco / Alexandre Silva, Lisboa Midori / Pedro Almeida, Sintra (NOVO) Pedro Lemos / Pedro Lemos, Porto São Gabriel / Leonel Pereira, Almancil Vista / João Oliveira, Portimão William / Luís Pestana, Funchal Willie’s / Willie Wurger, VilamouraCom a estrela do Midori, o luxuoso Hotel Penha Longa, em Sintra, passa também a competir com o bairro do Chiado em proximidade de estrelas, já que no mesmo espaço está o Lab by Sergi Arola. Pedro Almeida conseguiu também autonomizar num pequeno espaço (18 lugares) a sua cozinha criativa de inspiração Oriental. Martín Berasategui, o chef basco que acaba de abrir em Lisboa o restaurante Fifty Seconds, na Torre Vasco da Gama, Parque das Nações, conquistou ontem mais duas estrelas para os seus restaurantes em Espanha – tinha oito, passa agora a ter dez, sendo o chef mais reconhecido pelo guia no país vizinho. Ainda no que diz respeito aos espanhóis - esta é a edição do Guia Michelin 2019 para a Península Ibérica – o restaurante Daní García, em Marbella, recebeu a terceira estrela. Houve mais 22 restaurantes que em Espanha receberam uma primeira estrela e três que receberam a segunda.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave cultura
Construção naval: Portugal passou de 26 mil trabalhadores para um milhar em 40 anos
A indústria naval portuguesa já empregou 26.000 pessoas mas actualmente restam os Estaleiros Navais de Viana do Castelo como a última grande empresa de um sector que nunca se conseguiu levantar após a chegada dos construtores asiáticos. (...)

Construção naval: Portugal passou de 26 mil trabalhadores para um milhar em 40 anos
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 3 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: A indústria naval portuguesa já empregou 26.000 pessoas mas actualmente restam os Estaleiros Navais de Viana do Castelo como a última grande empresa de um sector que nunca se conseguiu levantar após a chegada dos construtores asiáticos.
TEXTO: O contra-almirante Victor Gonçalves de Brito, um dos maiores especialistas em indústria naval, recorda que o pico do sector foi atingido em meados dos anos setenta. Desde então o sector só tem perdido postos de trabalho, empresas e encomendas, até aos cerca de mil trabalhadores actuais. “As crises económicas cíclicas desde 1973 fizeram reduzir a procura e desviar a indústria da construção naval desde a América do Norte e Europa para a Ásia. Mais recentemente a China e outros países vizinhos tornaram-se construtores com elevada quota de mercado”, justificou o especialista, à Lusa. Gonçalves de Brito destacou-se no Arsenal do Alfeite, onde foi chefe de divisão de projectos, director técnico e presidente do Conselho de Administração. “Maior produtividade, menores custos de produção e condições de mercado distorcidas”, são os motivos na alteração do mercado. Há cerca de 40 anos, só nos estaleiros de Viana do Castelo (ENVC), a construção e reparação naval empregava mais de 2. 500 trabalhadores, na LISNAVE mais de 8. 500 e em Setúbal (SETENAVE) cerca de 5. 000. A estes somavam-se ainda 3. 400 trabalhadores no Arsenal do Alfeite e cerca de 2. 000 espalhados por outros estaleiros. “A importação de soluções desenvolvidas no Ocidente permitiram a implantação da Ásia como principal centro da indústria naval de grandes navios e de embarcações de serviços”, explica. A Europa foi relegada para “nichos de navios específicos de alta tecnologia, incluindo navios militares e equipamento para plataformas de exploração oceânica”, diz ainda o homem que liderou o Departamento de Construções da Direcção de Navios da Marinha portuguesa, entre 1994 e 2001. Quanto a Portugal, os Estaleiros da Lisnave, com cerca de 300 trabalhadores e o maior da Europa na reparação naval, são uma “honrosa excepção” ao panorama em que a modernização e especialização das empresas nacionais simplesmente não foi feita. “Portugal apenas deverá aspirar à construção de navios em nichos dentro dos nichos, aproveitando situações pontuais de ocasião, potenciando a diplomacia económica e valorizando a entrada na construção de navios militares de tecnologia média, marítimo turísticas e mais algumas outras oportunidades que aparecem esporadicamente”, afirma. Além da conjuntura internacional e das dificuldades do país, Victor Gonçalves de Brito sublinha que “neste momento a indústria naval portuguesa debate-se com o problema adicional de falta de profissionais qualificados”. “Mesmo que ocorresse uma viragem nas perspectivas de mercado de procura, a incapacidade de resposta seria um facto face à dita falta de recursos humanos qualificados e à descapitalização dos estaleiros que limita a respectiva actualização tecnológica e a inovação”, assume, ele que também foi presidente do Executivo dos ENVC, em 2010, onde trabalham cerca de 700 pessoas. “Portugal deixou de ser competitivo”, admite. Assinala que o país não tem custos de produção baixos, produtividade ou sequer capacidade de gestão “adequadas”. “E não dispomos de centro de excelência que disponibilizem rapidamente projectos técnicos inovadores e atractivos para os armadores, por total descapitalização das poucas estruturas de engenheiros e projectistas, existentes”, aponta. Entre o “nicho tecnológico” ao alcance de Portugal, conta-se, defende ainda, a aposta nas renováveis. “Sobretudo grandes estruturas oceânicas de energia, investigação e recolha de matérias prima para as águas sob controlo nacional, onde seja importante minimizar a distância do local de construção ao local de utilização”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave humanos homem
Congresso dos EUA sem acordo à vista sobre limite da dívida
Republicanos e democratas esforçaram-se ontem à noite, à medida que se aproximava a hora da abertura dos mercados asiáticos, para garantir que os EUA não irão entrar em default, mas os sinais de um acordo entre os dois partidos continuavam a não surgir. (...)

Congresso dos EUA sem acordo à vista sobre limite da dívida
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 3 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: Republicanos e democratas esforçaram-se ontem à noite, à medida que se aproximava a hora da abertura dos mercados asiáticos, para garantir que os EUA não irão entrar em default, mas os sinais de um acordo entre os dois partidos continuavam a não surgir.
TEXTO: Timothy Geithner e vários membros do Congresso norte-americano tentaram tranquilizar os mercados, afirmando que não se iria permitir que o Governo federal visse o seu limite de endividamento atingido, não podendo fazer face aos seus compromissos domésticos e com o exterior. Este tipo de declaração é compreensível, tendo em conta que existe o receio de que, com o prazo para aumentar o limite da dívida a acabar no próximo dia 2 de Agosto, os mercados possam já no decorrer desta semana entrar num clima de forte instabilidade perante a possibilidade de um default na maior economia do planeta. No entanto, para além dessa garantia, o que se ouvia ontem à noite por parte dos membros do Congresso republicanos e democratas era uma troca de acusações inflamada sobre de quem era a culpa pela inexistência de um acordo. Neste momento, depois do romper das negociações da passada sexta-feira, Barack Obama já é um mero espectador neste debate. Qualquer acordo tem de ser conseguido no Congresso, de forma a que tanto a Câmara dos Representantes, dominada pelos republicanos, como o Senado, dominado pelos democratas, aprovem a subida do limite da dívida. De um lado, os republicanos estão agora a apresentar uma proposta que faria subir o limite da dívida em dois passos. Primeiro um aumento, associado a cortes na despesa, que daria à Casa Branca espaço de manobra orçamental até ao início de 2012, ou seja, ainda antes das próximas eleições presidenciais. Nesse momento, teria de ser negociado um novo acordo, mais profundo. Os democratas criticam esta opção, defendendo que, para resolver esta questão e afastar os receios do mercado, tem de se avançar para um acordo mais profundo, que eleve o limite da dívida para um valor que apenas seja atingido já depois das eleições e que inclua também um aumento dos impostos que tinham sido cortados durante a Administração Bush. Se as lideranças dos dois partidos no Congresso não chegarem a um acordo, o que deverá acontecer é a apresentação unilateral, por parte dos republicanos, de uma proposta de subida parcial do limite, que deverá ser aprovada pela Câmara dos Representantes. O Senado ficará então no ingrato papel de ou aceitar a imposição dos republicanos, ou colocar o país na iminência de uma situação de incumprimento. A tensão é tão grande que o ex-presidente Bill Clinton defende que a saída pode estar numa emenda feita na constituição durante a Guerra Civil, que poderia permitir ao Presidente avançar unilateralmente para uma subida do limite da dívida. "[Faria isso] sem hesitação, os tribunais que me parassem", disse Clinton. Barack Obama, contudo, já afirmou que consultou os advogados da Casa Branca sobre essa matéria e que estes não estão convencidos que seja possível.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave guerra
Paris e Londres em queda ligeira
As bolsas de Paris e Londres abriram hoje em queda ligeira, resistindo ao recuo expressivo das praças asiáticas e ao corte de rating dos EUA. (...)

Paris e Londres em queda ligeira
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 3 | Sentimento -0.16
DATA: 2011-08-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: As bolsas de Paris e Londres abriram hoje em queda ligeira, resistindo ao recuo expressivo das praças asiáticas e ao corte de rating dos EUA.
TEXTO: A Bolsa de Paris inaugurou a sessão a perder 0, 74 por cento, numa tendência que se mantém à dez sessões consecutivas. É a primeira vez desde a criação do CAC 40, em 1987, que há uma queda seguida de dez sessões. Em Londres o Footsie-100 perdia 0, 46 por cento, para 5. 422, 90 pontos.
REFERÊNCIAS:
Cidades Paris Londres
Correspondente da BBC diz ter sido torturado no Tajiquistão
O correspondente da BBC no Tajiquistão, Urunboy Usmonov, está a ser julgado por alegada ligação ao grupo de radicais islamistas Hizbut-Tahrir, organização banida daquele país asiático. Em tribunal, o jornalista acusou as autoridades de o terem torturado, após a sua detenção em Junho. (...)

Correspondente da BBC diz ter sido torturado no Tajiquistão
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 3 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: O correspondente da BBC no Tajiquistão, Urunboy Usmonov, está a ser julgado por alegada ligação ao grupo de radicais islamistas Hizbut-Tahrir, organização banida daquele país asiático. Em tribunal, o jornalista acusou as autoridades de o terem torturado, após a sua detenção em Junho.
TEXTO: O julgamento está a decorrer num centro de detenção, onde Urunboy Usmonov voltou a recusar as acusações, que a BBC já pediu que fossem retiradas. Os responsáveis da estação de televisão britânica consideram-nas “completamente infundadas”. Usmonov admite ter mantido contactos com elementos da Hizbut-Tahrir, mas assegura que apenas o fez no âmbito do seu trabalho jornalístico para a BBC, uma vez que a organização é bastante activa na Ásia Central (onde se situa o Tajiquistão). O jornalista, de 59 anos, trabalha há uma década com a delegação da BBC para a Ásia Central. Foi detido a 13 de Junho pelas autoridades tajiques, que agora acusa de o terem torturado. Usmonov fala em agressões, queimaduras provocadas por pontas de cigarros e numa confissão que diz ter sido forçado a escrever e a assinar, segundo o Guardian. Usmonov está a ser julgado junto com quatro outros réus, que enfrentam as mesmas acusações. O jornalista, libertado sob fiança, é o único que não está encarcerado numa jaula durante o julgamento, segundo a BBC, que cita o advogado de Usmonov. O Tajiquistão é uma antiga república soviética que, em área, é o mais pequeno país da Ásia Cental. Tem cerca de oito milhões de habitantes e faz fronteira com o Afeganistão, o Uzbequistão, o Quirguistão e a China. É governado pelo Partido Democrático do Povo. O Presidente Emomalii Rahmon, sunita, está no poder desde 1992.
REFERÊNCIAS:
Tempo Junho
Passos decide se magistrado fica nas secretas
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, vai ser consultado pelo Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), o órgão que tutela esta magistratura, sobre a relevância do trabalho de um procurador que é consultor de uma embaixada portuguesa num país asiático, requisitado pelo Serviço de Informação e Estratégica de Defesa (SIED), uma das duas “secretas” portuguesas. (...)

Passos decide se magistrado fica nas secretas
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 3 | Sentimento -0.4
DATA: 2011-09-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, vai ser consultado pelo Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), o órgão que tutela esta magistratura, sobre a relevância do trabalho de um procurador que é consultor de uma embaixada portuguesa num país asiático, requisitado pelo Serviço de Informação e Estratégica de Defesa (SIED), uma das duas “secretas” portuguesas.
TEXTO: A decisão do CSMP foi tomada no último plenário deste organismo, na terça-feira passada, quando se discutia a renovação da comissão de serviços destes profissionais. Contactado pelo PÚBLICO, o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, que presidiu à reunião, precisou que a questão será colocada a Passos Coelho na próxima semana. Essa foi a solução encontrada por um grupo de conselheiros, onde se incluiu Pinto Monteiro, para evitar a previsível recusa do CSMP em autorizar uma nova renovação da comissão de serviço do procurador, que já foi director adjunto do Serviço de Informações e Segurança (SIS), a outra “secreta” nacional. A maioria dos conselheiros presentes manifestou-se contra a continuação do magistrado no estrangeiro, promovido em Abril deste ano, face à grande insuficiência de procuradores nos tribunais. A falta de recursos humanos já levou o CSMP a rejeitar a saída de magistrados para cargos de confiança política e tem levado o conselho a reivindicar reiteradamente a abertura de mais vagas para formar novos magistrados do Ministério Público. Além disso, a permanência do procurador na Ásia já tinha sido polémica em Junho do ano passado, altura em que o CSMP discutiu a renovação da comissão de serviço por três anos, uma situação rejeitada então. Fruto da intervenção de Pinto Monteiro, o CSMP acabou por aceitar que o procurador ficasse mais um ano na embaixada portuguesa, com a condição de nesse período os responsáveis do Sistema de Informações da República Portuguesa, que coordenam o SIS e o SIED, arranjassem um substituto para o magistrado, fluente numa língua oriental. Foi, por isso, com surpresa que os conselheiros viram a renovação de serviço ser levada novamente ao CSMP, tendo inclusive havido uma discussão sobre os termos em que tinha sido dada a anterior autorização. Consultada a acta de então, verificou-se que a renovação por um ano, dada em Junho do ano passado, não dizia expressamente que era improrrogável. Contudo, foram vários os conselheiros que atestaram recordar-se que tinha sido nesses termos que a autorização tinha sido concedida, o que originou uma mudança estratégica. Propôs-se então que o primeiro-ministro fosse consultado sobre a imprescindibilidade do trabalho desempenhado pelo procurador na Ásia, adiando-se a decisão final até Passos Coelho se pronunciar. Houve um conselheiro que notou que haveria várias maneiras de manter o procurador como consultor da embaixada ao serviço do SIED, sem necessidade de o caso passar pelo CSMP, podendo o magistrado desvincular-se do Ministério Público, onde já não exerce funções há vários anos.
REFERÊNCIAS:
Preço do ouro reduz produção de jóias para menos de metade
A subida da cotação e a concorrência asiática "derreteram" 55% da facturação da indústria. Sector volta-se para as peças com 9 e 14 quilates. (...)

Preço do ouro reduz produção de jóias para menos de metade
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 3 | Sentimento -0.16
DATA: 2011-10-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: A subida da cotação e a concorrência asiática "derreteram" 55% da facturação da indústria. Sector volta-se para as peças com 9 e 14 quilates.
TEXTO: O chamado "ouro português", com o toque máximo de 19 quilates (uma liga com 80 por cento de ouro), impôs-se como uma imagem de marca da indústria de jóias nacional. Mas a escalada do preço da matéria-prima obrigou o sector a procurar alternativas, como um recurso mais frequente a ligas menos valiosas (9 e 14 quilates). A procura da matéria-prima tem aumentado de forma exponencial, fazendo disparar a cotação em mais de 500% em dez anos (ver texto ao lado). A subida do preço tem sido sustentada pelas fortes compras da indústria de ourivesaria - China e Índia à cabeça -, dos investidores (em barras e moedas), dos grandes bancos centrais que reforçam reservas e dos fundos de investimento (10 por cento). Em Portugal, o negócio também ganhou pujança, mas apenas pelo lado da proliferação de lojas de compra de ouro usado (para o derreter e vender em barra). É que, em contraste com a nova corrida ao ouro, a indústria nacional de ourivesaria tem vindo a encolher de forma dramática. Em apenas quatro anos, o valor da produção caiu 55 por cento, passando de 171 milhões de euros, em 2007, para 77 milhões de euros, em 2010. Derreteram-se quase 100 milhões de euros. Manuel Alcino, presidente da Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal (AORP), explicou ao PÚBLICO que "na base da perda de competitividade está a subida do preço da matéria-prima, mas essencialmente os custos de produção da China, da Índia e da Tailândia, que são muito inferiores". Acresce a esse factor a capacidade recente destes países em fabricarem peças cada vez mais elaboradas, entrando em concorrência com grandes fabricantes europeus. Mas há ainda outras causas: na última década, e a somar à quebra de poder de compra das famílias portuguesas, a indústria nacional foi vítima da recessão ou lento crescimento das economias europeias, para onde estavam maioritariamente direccionadas as exportações. Neste momento, os maiores fabricantes nacionais procuram mercados alternativos, e mais endinheirados, como a Suíça, os Estados Unidos e a América do Sul. A situação obrigou a indústria a operar uma verdadeira revolução, em consonância com as grandes marcas europeias, garante Manuel Alcino. Essa revolução passa pela produção de peças com uma componente menor de ouro e mais de liga (outros materiais que servem para garantir a durabilidade da peça). Portugal continua a produzir ouro de 19 quilates, mas também já se virou para os 9 e os 14 quilates, toques há muito utilizados pela indústria espanhola e brasileira, mas que eram tabu no país. Com menos quantidade de ouro nas peças é possível baixar o preço nas ourivesarias, onde a quantidade de ouro tem de estar devidamente identificada, como prevê a legislação nacional, há mais de uma década. Manuel Alcino garante que na última feira do sector, a Portojóia, realizada em Setembro, metade dos 70 ourives já ofereciam criações nos quilates mais baixos. Há dois anos atrás, muito poucos empresários ousavam abandonar o tradicional "ouro português".
REFERÊNCIAS:
Tempo Setembro
Quatro empresas passam à segunda fase de privatização da EDP
As brasileiras Eletrobras e Cemig, a chinesa Three Gorges e a alemã E.ON passaram à fase de negociações para a compra de acções da EDP. (...)

Quatro empresas passam à segunda fase de privatização da EDP
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 3 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-11-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: As brasileiras Eletrobras e Cemig, a chinesa Three Gorges e a alemã E.ON passaram à fase de negociações para a compra de acções da EDP.
TEXTO: A resolução foi hoje aprovada em Conselho de Ministros, tendo por objectivo a alienação de um máximo de 21, 35% do capital da eléctrica, que está nas mãos do Estado. De acordo com as informações avançadas hoje pelos secretários de Estado da Presidência do Conselho de Ministros e da Administração Pública, em conferência de imprensa, vai seguir-se o processo de negociações e só depois haverá um prazo para a apresentação de propostas vinculativas. As expectativas são de que o processo fique terminado até ao final deste ano.
REFERÊNCIAS:
Marcas COM FINAL