Marcha laica de Madrid acaba com 11 feridos e oito detidos
A manifestação laica convocada para o final da tarde de ontem em Madrid, contra a visita do Papa à capital espanhola e os custos que ela representa, acabou com a praça Puerta del Sol tomada pela polícia e com centenas de manifestantes, muitos deles oriundos das fileiras do movimento “indignados”, a gritarem palavras de ordem. Oito pessoas foram detidas e 11 ficaram feridas - incluindo três polícias - nos incidentes. (...)

Marcha laica de Madrid acaba com 11 feridos e oito detidos
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: A manifestação laica convocada para o final da tarde de ontem em Madrid, contra a visita do Papa à capital espanhola e os custos que ela representa, acabou com a praça Puerta del Sol tomada pela polícia e com centenas de manifestantes, muitos deles oriundos das fileiras do movimento “indignados”, a gritarem palavras de ordem. Oito pessoas foram detidas e 11 ficaram feridas - incluindo três polícias - nos incidentes.
TEXTO: A polícia carregou contra os manifestantes, que atiraram garrafas contra os agentes e gritavam palavras de ordem como “assassinos”, ao mesmo tempo que tentavam furar o cordão de segurança antidistúrbios. A marcha laica, sob o lema “Dos meus impostos para o Papa - zero”, acabou por se misturar no Sol com os peregrinos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a convocatória do Vaticano que espera reunir mais de um milhão de pessoas na capital espanhola e que hoje recebe o Papa Bento XVI, que ficará em Madrid até domingo. Laicos, republicanos, homossexuais, ateus e “indignados” (que não apoiaram explicitamente a iniciativa mas que a divulgaram nos seus canais) iniciaram a marcha criticando os gastos públicos com a JMJ. Quando peregrinos e manifestantes se cruzaram no centro da praça Puerta del Sol, os primeiros começaram a gritar “Bento. . . ” e os segundos acrescentavam “. . . é um nazi”. Entre as duas fileiras estava um forte dispositivo policial. Segundo dados da JMJ, a jornada custou 50 milhões de euros que foram angariados pelo Vaticano, mas este custo não inclui a cedência de edifícios públicos e o desconto de 80 por cento nos transportes públicos dos peregrinos. Por volta das 21h15 (hora de Portugal) viveram-se alguns momentos de tensão entre manifestantes e polícia, com as forças de segurança a fazerem a algumas cargas sobre os populares. As coisas acabaram por acalmar, depois de terem sido feitas algumas detenções. A marcha deveria ter terminado onde começou, na Praça de Tirso de Molina, mas acabou com vários grupos dispersos pelo Sol, que começaram a abandonar a praça por volta das 23h00 (22h00). Bento XVI chega hoje ao aeroporto de Barajas, em Madrid, para presidir às cerimónias principais da Jornada Mundial da Juventude, antes de viajar pelas ruas do centro da cidade no tradicional papamóvel. O Papa Bento XVI será recebido em Barajas pelos reis, presidente do Governo e vários ministros, antes de participar em mais de uma dezena de actos.
REFERÊNCIAS:
Tempo domingo
Cinco Emmys para “Uma Família Muito Moderna”
São os Óscares da televisão norte-americana e pelo segundo ano consecutivo foram para a mesma série. “Uma Família Muito Moderna” levou para casa cinco estatuetas, incluindo a de melhor série de comédia, afirmando-se como a favorita da noite. O outro destaque da noite foi para “Mad Men”, ao arrecadar o ambicionado prémio de melhor drama, pelo quarto ano consecutivo. (...)

Cinco Emmys para “Uma Família Muito Moderna”
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 6 | Sentimento 0.26
DATA: 2011-09-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: São os Óscares da televisão norte-americana e pelo segundo ano consecutivo foram para a mesma série. “Uma Família Muito Moderna” levou para casa cinco estatuetas, incluindo a de melhor série de comédia, afirmando-se como a favorita da noite. O outro destaque da noite foi para “Mad Men”, ao arrecadar o ambicionado prémio de melhor drama, pelo quarto ano consecutivo.
TEXTO: A comédia “Uma Família Muito Moderna”, que retrata as peripécias do dia-a-dia de três famílias, tendo como principais ingredientes as relações multiculturais, a adopção e o casamento homossexual, arrecadou ainda os galardões de melhor actriz secundária para Julie Bowen e melhor actor secundário para Ty Burrel, melhor realização de comédia e melhor argumento de comédia. Steven Levitan, co-criador da série, mostrou-se surpreendido com os prémios. “É um pouco surreal”, disse. A já muito premiada “Mad Men”, levou este ano para casa apenas uma estatueta, sendo uma das mais cobiçadas da noite, deixando para trás “Boardwalk Empire” e “Game of Thrones”. “Não pensei que isto fosse acontecer”, disse Matthew Weiner, criador da série, ao receber o prémio. Jon Hamm, protagonista de “Mad Men”, apontado como o favorito, depois de já este ano ter arrecadado alguns galardões, não venceu o prémio de melhor actor drama, tendo sido batido por Kyle Chandler, pelo seu papel na série “Friday Night Lights”, série que arrecadou ainda a estatueta de melhor argumento na categoria de drama. Julianna Margulies foi considerada a melhor actriz drama, na série “The Good Wife”. Em minissérie ou filme para TV, "Mildred Pierce" levou o Emmy de melhor actriz, para Kate Winslet, e actor, para Guy Pierce. Martin Scorsese recebeu o prémio de melhor realização de drama, pela série “Boardwalk Empire”. "Downtown Abbey” venceu nas categorias de melhor minissérie, melhor realização e melhor argumento. Na comédia, as estatuetas de melhor actor foram entregues a Jim Parsons, de "The Big Bang Theory - A teoria do Big Bang” e actriz Melissa McCarthy, de “Mike & Molly”. O “The Daily Show”, de Jon Stewart, venceu os prémios de melhor programa de variedades, musical ou comédia, pela nona vez, e melhor argumento de programa de variedades, musical ou comédia, também pela nona vez. A estatueta de melhor reality show foi para “The Amazing Race”. A 63ª edição dos Prémios Emmy, que se realizou no Nokia Theatre, em Los Angeles, e que teve como apresentadora a estrela de “Glee” Jane Lynch contou ainda com a presença de Charlie Sheen, que foi no início do ano despedido da série “Dois Homens e Meio”, onde era o protagonista. Sheen aproveitou para desejar “a maior sorte” para a nova temporada da série, que já conta com Ashton Kutcher, o substituto do actor, e que estreia esta segunda-feira nos Estados Unidos. Notícia corrigida às 14h19
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens casamento homossexual
Governo que fez a Polónia escapar à crise deverá ser hoje reeleito
Todas as sondagens dão a vitória nas legislativas de hoje ao primeiro-ministro liberal e europeísta Donald Tusk e à sua Plataforma Cívica (PO). (...)

Governo que fez a Polónia escapar à crise deverá ser hoje reeleito
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-10-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: Todas as sondagens dão a vitória nas legislativas de hoje ao primeiro-ministro liberal e europeísta Donald Tusk e à sua Plataforma Cívica (PO).
TEXTO: A confirmar-se, será a vitória de uma Polónia que escapou à crise financeira, mas também de um país que fez as pazes com o seu passado, que já não teme alemães nem russos e que é cada vez mais uma parte importante da União Europeia. Se Tusk for reeleito, conseguirá o que nenhum líder polaco alcançou em democracia. Mas as margens de vantagem face ao seu antecessor, o eurocéptico, russófobo e germanófobo Jaroslaw Kaczynski, líder do Direito e Justiça (PiS, direita nacionalista), são incertas - de 2% a 10% -, e muito pode ser definido pela abstenção, já que Kaczynski tem um eleitorado mais fiel. Quando o PiS venceu, em 2005, votaram 41% dos polacos; já em 2007, quando perdeu para o PO, votaram 54% dos eleitores. "Em jogo nestas eleições está um desenvolvimento estável para o nosso país, que só o PO garante", afirmou Tusk no último dia de campanha, no novo Estádio Nacional, um dos campos onde se vai jogar o Europeu de futebol do próximo ano, símbolo do boom de construção financiado pelos fundos europeus. Segundo os analistas, a boa gestão destes fundos tem sido um dos pilares do sucesso económico. Tusk tem ainda tentado controlar o défice público e lançou um programa de privatizações. Fora da zona euro, foi o único país da UE que se livrou da recessão e as previsões de crescimento para este ano são de 4% (apesar de o desemprego ter aumentado para os 11, 6%). Do outro lado, Kaczynski, que viu o seu irmão gémeo, o Presidente Lech Kaczynski, morrer num acidente de avião no ano passado, na Rússia, defende que a Polónia "merece mais" e que, se conseguir tornar-se "num país forte, não precisa de privatizar hospitais nem de vender empresas públicas ao desbarato". "Os polacos valorizam a capacidade do Governo para gerir o dinheiro comunitário", diz o analista Krzysztov Blusz, do instituto DemosEuropa. "Para além disso, pela primeira vez em muito tempo, o executivo diz que governa para todos os polacos e não há temas que polarizem a sociedade", descreveu Blusz ao "El País". Os analistas não dão pontos ao Governo apenas por causa da economia. "As relações com os vizinhos melhoraram e a nossa posição na UE é agora mais forte e respeitada", afirma Zbigniew Pisarski, da Fundação Pulaski. A Polónia ocupa, aliás, a presidência rotativa da UE. Algo que não teve grande impacto na campanha, mas que favorece Tusk, já que o pró-europeísmo do primeiro-ministro é um dos motivos da sua popularidade. As sondagens mostram que os polacos estão cada vez mais satisfeitos por integrar a União: actualmente, com 80% favoráveis à UE, o país está entre os mais pró-UE dos Estados-membros. Ora, esta crescente aproximação dos polacos a Bruxelas não favorece Kaczynski. Não só porque os polacos ainda se lembram dos agitados dois anos de Governo do PiS (2005-2007), marcados pelo anti-europeísmo e defesa radical dos valores católicos, mas também porque Kaczynski continua obcecado com o passado. Em plena campanha - e presidência da UE -, Kaczynski lançou A Polónia dos nossos sonhos, em que acusa a chanceler Angela Merkel de procurar "a submissão da Polónia" e a descreve como representante "de uma geração de políticos alemães que quer reconstruir a potência imperial alemã". "Um eixo estratégico no qual Moscovo é um elemento e a Polónia um obstáculo. "Certo é que nem o PO (ao qual as sondagens dão um máximo de 39, 5%) nem o PiS conseguirão a maioria e uma coligação é inevitável. A surpresa anticlericalA surpresa da campanha foi um novo partido de esquerda, o Palikot, do empresário e ex-deputado do PO Janusz Palikot, que defende a legalização da marijuana e do aborto, os direitos dos homossexuais e o fim das aulas de religião obrigatórias. Isto num país onde a Igreja Católica mantém uma enorme influência na vida pública.
REFERÊNCIAS:
Entidades UE
Indignados preparam protestos em mais de 60 países
Unidos por uma mudança global é o lema, 15 de Outubro o dia que escolheram para sair à rua e ocupar praças. Os indignados convocaram protestos pacíficos em todo o mundo que neste sábado deverão decorrer em 630 cidades de 67 países. (...)

Indignados preparam protestos em mais de 60 países
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 6 | Sentimento 0
DATA: 2011-10-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Unidos por uma mudança global é o lema, 15 de Outubro o dia que escolheram para sair à rua e ocupar praças. Os indignados convocaram protestos pacíficos em todo o mundo que neste sábado deverão decorrer em 630 cidades de 67 países.
TEXTO: “Qual é o ponto de encontro em Hanôver, na Alemanha?”, pergunta Guadalupe Cases na página do Facebook sobre os protestos de 15 de Outubro. “E em Hamburgo?”, quer saber Mac Fähland. Miriam Roura promete estar na rua em Barcelona, há mensagens em grego e em árabe. Sebastián Celis deixa informações sobre os protestos no Chile e Sérgio Vitorino, da organização contra a homofobia Panteras Rosa, apela às pessoas para que saiam à rua em Portugal. Vai ser um protesto global. O mapa colocado na página na Internet da organização dos protestos, http://15october. net/, está repleto de manchas vermelhas. Na Europa não ficou um espaço em branco, o que significa que haverá manifestações em quase todos os países. “Da América à Ásia, da África à Europa, as pessoas estão a erguer-se para reclamar os seus direitos e pedir uma verdadeira democracia. Está na hora de nos juntarmos num protesto pacífico global”. A convocatória espalhou-se como um vírus e em mais de 60 países foram criadas páginas no Facebook. “Unidos numa só voz, vamos deixar os políticos e as elites financeiras que os servem saber que cabe a nós, o povo, decidir o nosso futuro. Não somos mercadoria nas mãos dos políticos e banqueiros que nos representam”, lê-se no “site” do movimento. Há mensagens sobre a crise, o desemprego ou o ambiente, e há um vídeo divulgado pelos indignados do movimento 15M, que a 15 de Maio acamparam nas Portas do Sol em Madrid, que começa com a frase “desculpem o incómodo, mas isto é uma revolução”. A convocatória nasceu em Espanha, quando ainda antes do Verão o movimento 15M anunciou que iria mobilizar uma manifestação europeia e escolheu o dia 15 de Outubro para a sua realização, recorda o El Pais. Mais tarde, o movimento Occupy Wall Street, que alastrou a várias cidades dos Estados Unidos, veio dar novo fôlego a esta ideia. Por isso estão previstas manifestações em 60 cidades de Espanha e mais de 40 nos EUA, às quais se juntam mais cerca de 500 noutros países. Na Alemanha também haverá manifestações em dezenas de cidades, convocadas pela secção alemã do movimento antiglobalização ATTAC, com o lema “A Democracia não está à venda”. Os protestos deverão estender-se a cerca de 40 cidades e está previsto um comício junto à sede do banco Central Europeu, com microfone aberto para quem quiser falar. “Queremos juntar-nos aos protestos em Nova Iorque, Madrid, Atenas e Londres, sobretudo os jovens, que não devem tolerar que os bancos sejam salvos à custa dos contribuintes”, disse ao jornal Junge Welt o porta-voz da ATTAC, Mike Nagler. Em Espanha, o objectivo é “lembrar aos políticos que o 15M continua vivo”, disse ao El Pais o porta-voz do movimento, Jon Aguirre Such. “Queremos que sirva também para relançar as assembleias de bairro”. As manifestações, diz, serão contra quatro poderes: “O financeiro, incluindo os paraísos fiscais, a banca e as agências de rating, o político (os dirigentes alheados das pessoas), o militar (os exércitos e a NATO) e o mediático (os grandes grupos e a censura na Internet”. À margem de qualquer manifesto, há quem deixe mensagens a dizer que quer um emprego, ou um planeta limpo. Detenções em BostonDo outro lado do Atlântico, em Nova Iorque, os protestos do Occupy Wall Street entraram na quarta semana e para esta terça-feira foi marcada uma marcha de Zuccoti Park, onde vários manifestantes se encontram acampados, em direcção a outras zonas da cidade, com passagem em frente à porta de milionários como Rupert Murdoch, adiantou a CNN.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA NATO
Billy Crystal substitui Eddie Murphy na apresentação dos Óscares
O actor americano Billy Crystal, que já apresentou a cerimónia dos Óscares oito vezes, vai voltar a fazê-lo uma nona vez, em Fevereiro próximo. (...)

Billy Crystal substitui Eddie Murphy na apresentação dos Óscares
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-11-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: O actor americano Billy Crystal, que já apresentou a cerimónia dos Óscares oito vezes, vai voltar a fazê-lo uma nona vez, em Fevereiro próximo.
TEXTO: A notícia foi avançada pelo próprio Billy Crystal, em tom bem-humorado, na sua conta de Twitter. “Vou apresentar os Óscares para que a jovem da farmácia páre de me perguntar o nome de cada vez que vou aviar receitas. Estou ansioso pelo espectáculo”. A escolha de Crystal vem apaziguar o drama que se tem vivido nos últimos dias em torno da cerimónia agendada para 26 de Fevereiro de 2012. O plano inicial era este: a cerimónia seria produzida por Brett Ratner, que escolheu o actor Eddie Murphy para a apresentação. Porém, tudo se começou a desmoronar na semana passada depois de Ratner ter usado a expressão “fags” [qualquer coisa como ‘maricas’] durante uma projecção do seu filme “Alta Golpada “ (Tower Heist), protagonizado por Murphy. À pergunta “Como é que ensaiou os seus actores?”, Ratner respondeu: “Os ensaios são para maricas”. As declarações de Ratner enfureceram as associações de defesa dos direitos dos homossexuais e a polémica estalou. Mesmo depois de o produtor ter pedido desculpa, os ânimos não serenaram, obrigando Ratner a demitir-se da tarefa de produção dos Óscares. Depois desta decisão, o actor Eddie Murphy acabou por seguir o seu “chefe”. A Academia das Artes e Ciências Cinematográficas convidou quase imediatamente o veterano de Hollywood e produtor do filme “Uma Mente Brilhante” Brian Grazer para substituir Ratner na produção, que por sua vez convidou Billy Crystal para fazer as honras da casa. “Como muitas outras pessoas, tenho andando ansioso para ver o Billy a apresentar os Óscares mais uma vez. É muito gratificante saber que ele aceitou” o convite, disse o produtor, citado pela Reuters. Crystal, 63 anos, apresentou pela primeira vez os Óscares em 1990, ano em que o filme “Driving Miss Daisy” ganhou a estatueta dourada para Melhor Filme e em que a cerimónia ainda era vista por uma média de 40 milhões de pessoas. Depois de 1990, Crystal apresentou a cerimónia mais três anos consecutivos, tendo-se afastado durante um par de vezes e regressando em 1997 e 1998, quando o filme “Titanic” ganhou a distinção máxima e 57 milhões de espectadores ligaram a televisão para ver a cerimónia. Crystal voltou ainda a palco em 2000 e 2004. Apesar de o nome do célebre actor de “Um Amor Inevitável - When Harry Met Sally” agradar a Hollywood, alguns analistas questionam-se se Crystal conseguirá atrair os espectadores mais jovens, numa altura em que as audiências dos Óscares caíram para menos de 40 milhões de espectadores nos últimos seis anos. Crystal sucede à dupla James Franco e Anne Hathaway, os jovens que no ano passado tinham a missão de atrair os espectadores mais novos mas que ficaram muito aquém desta pretensão, num desempenho classificado de “soporífero” pelos mais críticos. Em comunicado, o presidente da Academia afirmou: “Billy Crystal é uma lenda da comédia e um ícone dos Óscares, e é muito bom saber que ele vai voltar para nós”. Apesar de ser um veterano nestas andanças, Billy Crystal não consegue bater o actor Bob Hope, que apresentou a cerimónia dos Óscares 19 vezes, entre 1940 e 1978.
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Palavras-chave direitos
Republicano Newt Gingrich diz que activistas de Wall Street deviam "tomar banho" e "arranjar um emprego"
O candidato republicano Newt Gingrich escarneceu dos activistas do movimento Occupy Wall Street dizendo que estes precisam de “tomar um banho” e “arranjar um emprego”. (...)

Republicano Newt Gingrich diz que activistas de Wall Street deviam "tomar banho" e "arranjar um emprego"
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-11-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: O candidato republicano Newt Gingrich escarneceu dos activistas do movimento Occupy Wall Street dizendo que estes precisam de “tomar um banho” e “arranjar um emprego”.
TEXTO: "Todo o movimento Occupy Wall Street começa com a premissa que todos nós lhe devemos tudo”, disse Gingrich durante o Thanksgiving Family Forum, em Iowa, de acordo com o blogue político ThinkProgress. “Eles tomaram um parque público pelo qual não pagaram, usam as casas de banho ali perto e pelas quais não pagaram, pedem comida em sítios pelos quais eles não querem pagar e impedem a passagem àqueles que vão trabalhar para pagarem os impostos que sustentam as casas de banho e o parque para que os activistas possam explicar hipocritamente que eles são os modelos de virtude a quem nós devemos tudo”. “Tudo isto é um bom sintoma da forma como a esquerda entrou em colapso como sistema moral neste país, e é igualmente o sintoma que é preciso reafirmar alguma coisa dizendo-lhes ‘Vai mas é arranjar um emprego depois de tomares banho’”, disse Gingrich, arrancando um aplauso da audiência. Em Outubro Gingrich tinha expressado a sua simpatia pelo Movimento Occupy Wall Street afirmando que partilhava das preocupações dos estudantes pela crescente dívida dos estudantes e que as pessoas tinham o direito de se revoltarem pelo “secretismo” em volta do resgate a Wall Street. O Thanksgiving Family Forum - que deu aos americanos mais uma oportunidade de ouvirem os candidatos à corrida republicana à Casa Branca - foi patrocinado pelo grupo Family Leader, liderado pelo conservador Vander Plaats que alega que a homossexualidade é um risco para a saúde pública e que sugere que as crianças que nasceram numa América liderada por Barack Obama estavam melhor no tempo da escravatura. Do debate de ontem à noite estiveram ausentes os candidatos Mitt Romney e Jon Huntsman.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave escravatura
“A Árvore da Vida” e “Assim é o Amor” ganham na abertura da época dos prémios de cinema
E o grande vencedor dos Gotham Independent Film Awards, um evento importante na indústria cinematográfica independente, não é um filme mas dois. O júri não conseguiu decidir-se só por um e premiou “A Árvore da Vida”, de Terrence Malick, e “Assim é o Amor”, de Mike Mills, com o galardão de melhor filme. Ficou assim oficialmente aberta a época dos prémios, que culmina em Fevereiro com os Óscares. (...)

“A Árvore da Vida” e “Assim é o Amor” ganham na abertura da época dos prémios de cinema
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 6 | Sentimento 0.8
DATA: 2011-11-29 | Jornal Público
SUMÁRIO: E o grande vencedor dos Gotham Independent Film Awards, um evento importante na indústria cinematográfica independente, não é um filme mas dois. O júri não conseguiu decidir-se só por um e premiou “A Árvore da Vida”, de Terrence Malick, e “Assim é o Amor”, de Mike Mills, com o galardão de melhor filme. Ficou assim oficialmente aberta a época dos prémios, que culmina em Fevereiro com os Óscares.
TEXTO: Numa explicação gravada em vídeo, transmitida na gala que aconteceu na segunda-feira à noite em Nova Iorque, a actriz Natalie Portman, membro do júri dos prémios, explicou que no momento da selecção do grande vencedor não foi possível escolher apenas um, “o júri ficou bloqueado”, estabelecendo um empate entre o drama familiar, protagonizado por Brad Pitt (“A Árvore da Vida”) e o filme que aborda a relação de um filho com o seu pai que assume a homossexualidade depois da sua mulher morrer (“Assim é o Amor”), que arrecadou também o prémio de melhor elenco. O filme de Alexander Payne, “The Descendants”, baseado num romance de Kaui Hart Hemmings, onde George Clooney representa um pai que tenta reatar a ligação com as duas filhas depois da sua mulher ficar em coma na sequência de um acidente de barco, era apontado como um dos grandes favoritos, nomeado para três categorias, mas não venceu nenhum prémio. “Martha Marcy May Marlene”, de Sean Durkin, um dos filmes com mais nomeações, também saiu da cerimónia sem nenhum galardão. Felicity Jones foi distinguida com o prémio de actor/actriz emergente com o papel no filme “Like Crazy”, sobre uma estudante britânica que se apaixona por um estudante americano e que é obrigada a abandonar os Estados Unidos depois do seu visto caducar. O prémio de realizador emergente foi entregue a Dee Rees pelo seu filme “Pariah”, que relata o drama de uma adolescente de Brooklyn que enfrenta uma crise de identidade e sexualidade, uma estreia da realizadora de documentários na ficção. “Scenes of a Crime”, da dupla de realizadores Blue Hadaegh e Grover Babcock venceu na categoria de melhor filme sem distribuição comercial, enquanto “Girlfriend”, de Justin Lerner, foi distinguido com o prémio do público. Na cerimónia dos prémios, que selecciona obras produzidas fora dos grandes estúdios, mas que chegam normalmente aos Óscares, foram ainda homenageados os actores Charlize Theron e Gary Oldman, o realizador David Cronenberg e o CEO da Fox Filmed Entertainment, Tom Rothman. Na edição do ano passado dos Gotham Independent Film Awards, “Despojos de Inverno”, realizado por Debra Granik, foi o grande vencedor ao arrecadar as estatuetas de melhor filme e melhor elenco.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime filho mulher adolescente sexualidade
Partido Os Verdes questiona Governo sobre a cobertura da TDT
O partido ecologista Os Verdes questionou o Governo acerca dos motivos pelos quais parte do território nacional fica sem cobertura da Televisão Digital Terrestre (TDT), considerando que esta situação cria desigualdades entre a população. (...)

Partido Os Verdes questiona Governo sobre a cobertura da TDT
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 6 | Sentimento -0.2
DATA: 2012-01-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: O partido ecologista Os Verdes questionou o Governo acerca dos motivos pelos quais parte do território nacional fica sem cobertura da Televisão Digital Terrestre (TDT), considerando que esta situação cria desigualdades entre a população.
TEXTO: Na pergunta, entregue na Assembleia da República e dirigida ao ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, o deputado José Luís Ferreira questiona o Governo sobre quais os “motivos que levaram a que fosse previsto no concurso público que 12, 8% do território pudesse ficar sem cobertura TDT, criando desigualdades financeiras e de acesso”. Os verdes salientam que a Constituição portuguesa prevê que o Estado deve assegurar o funcionamento de um serviço público de rádio e televisão que observe os princípios da universalidade e da coesão nacional, sem privilegiar ninguém “em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual”. “Mas com a Televisão Digital Terrestre (TDT) alguns destes princípios não são observados. Muitos portugueses irão ser prejudicados por não terem cobertura na sua zona, casos de Vouzela, Monchique, entre outros, e a solução apontada é a recepção via satélite (DTH) que implica custos acrescidos para o utilizador e que cria uma diferenciação entre os portugueses”, observa o partido ecologista. O deputado pretende ainda saber como irá ser concluída a rede de TDT e quando, salientando que o Governo já reconheceu que “atendendo às obrigações contratuais com a PTC [Portugal Telecom Comunicações], esta não irá concluir a rede de TDT”. O desligamento do sinal analógico começa no litoral a 12 de Janeiro, nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira a 22 de Março e no interior a 26 de Abril.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave social sexo sexual raça
Candidatos republicanos à Casa Branca em campanha contra modelo europeu
Mitt Romney não acredita no Estado social, Rick Santorum diz que Barack Obama vai transformar a América na Grécia e Ron Paul não aceita resgates para os países do euro. (...)

Candidatos republicanos à Casa Branca em campanha contra modelo europeu
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: Mitt Romney não acredita no Estado social, Rick Santorum diz que Barack Obama vai transformar a América na Grécia e Ron Paul não aceita resgates para os países do euro.
TEXTO: Quando não estão a afiar facas uns contra os outros, os diferentes concorrentes na corrida pela nomeação republicana à Casa Branca gostam de fazer pontaria e atirar contra um inimigo comum, a Europa - que é a terra do socialismo, foi subvertida pelo Estado social, está em declínio moral e constitui uma séria ameaça à estabilidade da economia global. "Não acredito na Europa. Acredito na América", declarou solenemente o ex-governador do Massachusetts Mitt Romney, numa paragem de campanha do New Hampshire - o primeiro estado das primárias onde o escrutínio se fez ontem por voto secreto. Ultrapassados os caucus do Iowa, onde a campanha se faz no plano da ideologia política e em torno da "pureza" de princípios conservadores, os candidatos começaram a falar do que realmente preocupa o eleitorado: a economia. E a sua mensagem, sem excepção, grita que "o modelo europeu não funciona", nem do ponto de vista monetário, nem do ponto de vista fiscal, nem do ponto de vista social. "O presidente Obama quer transformar a América num Estado social ao estilo europeu, quer substituir a nossa sociedade fundada no mérito por uma sociedade baseada em subsídios, onde o papel do governo é tirar de uns para dar a outros", acusou Romney. "O que eu sei é que eles querem substituir a ambição pela inveja, e envenenar o espírito da América. Deixaríamos de ser uma nação temente a Deus", prosseguiu. O argumento é repetido por todos os seus rivais, praticamente sem distinção. O texano Rick Perry insiste que "o modelo de medicina subsidiada pelo Estado não resulta, é um falhanço miserável, tanto na Europa como no Massachusetts". O libertário Ron Paul condena a colaboração da Reserva Federal dos Estados Unidos com o Banco Central Europeu. "Agora, em vez de resgatar os bancos americanos, andamos a pagar para os excessos orçamentais dos governos europeus", ataca Paul, que não quer nem ouvir falar em socorrer a eurozona. Uma das frases típicas dos comícios do ultraconservador Rick Santorum diz: "Se quiserem saber como vai ser a América depois de Barack Obama, basta olharem para o que é a Grécia. " Ou Portugal, ou a Itália ou até mesmo a França. Os analistas políticos desvalorizam os ataques ao modelo europeu, notando que são para "consumo doméstico" e música apenas para os ouvidos dos conservadores: o confronto dos discursos dos candidatos com a realidade dos factos e números deitaria por terra as suas críticas - por exemplo, em termos de mobilidade económica, de desigualdade de rendimentos, de equidade fiscal. Mas a "eurofobia" dos candidatos republicanos não se explica apenas por razões económicas, tem também por detrás um misto de desconfiança e ressentimento contra os valores culturais e sociais do Velho Continente - o secularismo dos seus governos e instituições ou a tolerância dos seus cidadãos para com o casamento gay, por exemplo. No seu afã para se mostrarem sofisticadas, as elites americanas estão a adoptar o comportamento dos europeus, denuncia Newt Gingrich. "O resultado é que os princípios anti-religiosos estão a tornar-se dominantes no mundo académico, mediático e judicial dos Estados Unidos", lamenta. E a diabolização da Europa não serve apenas para arrasar as políticas do presidente Obama, serve também para - por contraposição - fomentar o patriotismo dos candidatos republicanos. A campanha de Mitt Romney, em particular, tem-se esforçado para apagar algumas "nódoas" do seu currículo, nomeadamente o facto de ser fluente em francês (Romney, que é mórmon, foi missionário em França entre 1966 e 68). O último candidato presidencial que veio do Massachusetts, cresceu em ambiente de privilégio, construiu uma fortuna e falava francês perdeu as eleições. Chamava-se John Kerry.
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Palavras-chave social consumo casamento gay
“O Artista” e os “Os Descendentes” são os grandes vencedores dos Globos de Ouro
O filme “O Artista”, que faz os espectadores regressar ao tempo dos filmes mudos, e o drama familiar “Os Descendentes” foram os filmes mais distinguidos ontem à noite na cerimónia dos Globos de Ouro, apresentada pelo humorista britânico Ricky Gervais, que chegou ao palco com uma bebida na mão. (...)

“O Artista” e os “Os Descendentes” são os grandes vencedores dos Globos de Ouro
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 6 | Sentimento 0.15
DATA: 2012-01-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: O filme “O Artista”, que faz os espectadores regressar ao tempo dos filmes mudos, e o drama familiar “Os Descendentes” foram os filmes mais distinguidos ontem à noite na cerimónia dos Globos de Ouro, apresentada pelo humorista britânico Ricky Gervais, que chegou ao palco com uma bebida na mão.
TEXTO: “O Artista”, de Michel Hazanavicius, a história romântica de um actor que encontra o amor numa altura em que a indústria cinematográfica fez a transição dos filmes mudos para os sonoros, estava nomeado em seis categorias, e conquistou três prémios, incluindo o de Melhor Filme de Comédia ou Musical e Melhor Actor num Filme de Comédia ou Musical (para o actor francês Jean Dujardin). Rodado a preto e branco e como um filme mudo, recriando o cinema da era de ouro de Hollywood, o filme francês, que chega aos cinemas de Portugal em Fevereiro, arrecadou ainda o galardão de melhor banda sonora. O filme “Os Descendentes”, de Alexander Payne, e o seu protagonista, George Clooney, que representa um pai que tenta reatar a ligação com as duas filhas, depois de a mulher ficar em coma na sequência de um acidente de barco, venceram, respectivamente, as estatuetas de Melhor Filme Dramático e Melhor Actor Dramático. O filme estreia-se em Portugal no dia 19 de Janeiro. Num feito, quase inédito, os Globos de Ouro, entregues pelos membros da imprensa estrangeira a residir nos Estados Unidos – e que servem de antevisão aos Óscares, agendados para 26 de Fevereiro, não centraram os prémios em apenas um filme, premiando, além de “O Artista” e “Os Descendentes”, outras nove películas, incluindo “As Serviçais”, “A Invenção de Hugo” e “Meia-Noite em Paris”. O galardão de melhor realizador, um dos mais cobiçados da noite, foi entregue a Martin Scorsese, pelo seu filme de aventura e fantasia, “A Invenção de Hugo”. A história de um rapaz que vive sozinho numa estação de comboios de Paris e a de um enigmático proprietário de uma loja de brinquedos marca a estreia deste realizador nos filmes 3D. No campo feminino, Meryl Streep levou para casa o Globo de Ouro de Melhor Actriz num Filme Dramático pelo seu desempenho em “The Iron Lady” (A Dama de Ferro), no qual interpreta o papel da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher. Ao receber o galardão, a actriz norte-americana mostrou-se satisfeita e fez um agradecimento especial aos ingleses. Por seu lado, Michelle Williams conquistou o troféu de Melhor Actriz num Filme de Comédia ou Musical pelo seu desempenho em “A Minha Semana com Marilyn”, interpretando o papel de Marilyn Monroe. Na hora do agradecimento, a actriz não esqueceu a diva a quem deu vida no cinema, agradecendo aos Globos de Ouro terem posto nas suas mãos “o mesmo prémio que deram a Marilyn há mais de 50 anos”. Os galardões de melhores actores secundários foram entregues a Christopher Plummer, de 81 anos, que representa em “Assim é o Amor” um homem que assume a homossexualidade depois de a sua mulher morrer, e a Octavia Spencer, pelo seu papel no filme “As Serviçais”. “As Aventuras de Tintin”, de Steven Spielberg, venceu o Globo de Ouro de Melhor Filme de Animação, e “Uma Separação”, filme iraniano de Asghar Farhadi, que tem estado em destaque entre a crítica norte-americana, arrecadou o prémio de melhor filme estrangeiro. O último trabalho de Woody Allen, “Meia-noite em Paris”, filme que foi o mais visto do realizador nos Estados Unidos e na Europa, venceu o galardão de melhor argumento. Madonna também subiu ao palco dos Globos de Ouro para receber o prémio de melhor canção original, com o tema “Masterpiece”, criada especialmente para o romance histórico “W. E. ”, filme escrito e realizado pela própria. O actor Morgan Freeman foi agraciado com o prémio Cecil B. DeMille, pela sua carreira e contributo para o cinema. Na área de televisão, os vencedores da noite foram as séries Homeland e Uma Família Muito Moderna.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave campo mulher homem