Rock in Rio encerrou em estilo com Justin Timberlake
No último dia de Rock in Rio, 80 mil pessoas vibraram com um espectáculo distinto do cantor norte-americano. (...)

Rock in Rio encerrou em estilo com Justin Timberlake
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-06-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: No último dia de Rock in Rio, 80 mil pessoas vibraram com um espectáculo distinto do cantor norte-americano.
TEXTO: Era a estreia em Portugal. E foi em grande estilo, a primeira vez do americano Justin Timberlake, na última noite do Rock in Rio. Foram 80 mil, segundo a organização, que ficaram até ao fim, para assistirem a um espectáculo minucioso, clássico e eficaz. O americano não é banha da cobra. Mas também não tem mundos novos para dar ao mundo. É alguém que interage com os valores clássicos do entretenimento americano, seja como cantor ou actor, fazendo-o com presteza e classe, o que não é pouco. Assistir a um concerto seu é ver-nos passar, de uma só vez, pelos olhos e ouvidos, Michael Jackson, Prince, Marvin Gaye ou Frank Sinatra, num encadeamento do passado soul, funk ou swing, com o apelo contemporâneo de algum hip-hop e R&B pelo meio, embora nunca consiga deixar de ser ele, a ex-celebridade juvenil que se tornou num performer de apelo multigeracional. Hoje é uma das figuras mais poderosas do entretenimento americano, e, por extensão, do mundo, e essa áurea é credibilizada pela gestão cuidada dos espectáculos: nem muito viscosos, para não chocar as mães, nem muito antiquados, para não afastar as filhas. Nem muitos efeitos de imagem, para não parecer que é apenas representação, nem demasiada sobriedade, porque existe uma multidão à frente que tem de ver alguma coisa lá ao longe. Mas a concepção minuciosa só funciona porque em cima do palco está uma pequena massa de bailarinos, cantores de apoio e experimentados músicos — daqueles, modelares, que percebem da poda — e ele próprio, dançando, cantando, interagindo com o público, sempre cumprindo um figurino a régua e esquadro. O público, esse, rendeu-se-lhe desde o primeiro momento. Começou com Pusher lover girl, mas foi quando puxou do falsete a sério, e dos movimentos pélvicos, em My love, Like I love you ou Tko, incitando a multidão à festa, que a Bela Vista se alvoroçou. Num registo um pouco mais baladeiro (Holy grail, Cry me a river e, principalmente, What goes around… comes around), vem ao de cima a expressividade vocal, enquanto em Take back the night é a secção de metais que brilha, interagindo simultaneamente com ele e com a assistência. Sendo ele uma espécie de evidência viva da memória do entretenimento americano, não poderiam faltar algumas homenagens, sendo os visados Michael Jackson, com Shake your body, e Elvis Presley, empunhando uma guitarra, retirando-lhe alguns acordes blues e lançando-se a Heartbreak hotel. Para o final, alguns dos melhores números, com a excelente Suit & tie, a sensualidade lasciva da memorável SexyBack e Mirrors. Na despedida, agradeceu calorosamente, com as habituais juras de fidelidade ("Portugal, também vos amo. Vocês são lindos!", lançou, às tantas), mas parecendo genuinamente emocionado. E o público rendeu-lhe uma merecida ovação. Já depois de a cortina ter caído, ouviu-se My way. Não parece acaso. Frank Sinatra, também ele um ídolo juvenil da música que se tornou também actor e produziu uma série de discos que se tornaram clássicos, para além de ser também um homem de negócios, personifica tudo aquilo que Justin Timberlake também quer ser. E que, de alguma forma, já é. O resto do dia e noite no festival parece ter sido apenas uma espécie de aquecimento para a chegada de Justin Timberlake, com o palco principal a receber Kika, João Pedro Pais (com Jorge Palma), o rapper americano Mac Miller e a inglesa Jessie J. Os dois últimos prestaram vassalagem a Timberlake, perguntando várias vezes à assistência se estava ansiosa pela chegada do americano. Eles próprios também estavam, tendo nós assistido ao concerto do americano perto dos dois. Antes, em palco, tinham sido os dois eficazes, conseguindo motivar o público, embora o rapper Mac Miller não tenha feito esquecer que a presença dos veteranos Chic (cancelados há semanas) teria realmente feito sentido em antecipação ao cantor americano. Já Jessie J foi voluntariosa, colocando energia e sensualidade no seu desempenho, com o público a retribuir-lhe calor, mas a maior parte das vezes a sua música é uma junção pouco conseguida de R&B, pop e dança, não chegando a formar um todo consistente. No palco secundário, ao final da tarde, os generosos Linda Martini já haviam desfiado o seu rock cru e dinâmico, mas aquele público não era propriamente o seu, e os ingleses Bombay Bycicle Club foram apenas simpáticos. O dia era mesmo de Justin Timberlake.
REFERÊNCIAS:
Padres casados querem participar no sínodo sobre a Família
A associação portuguesa Fraternitas, que congrega padres que renunciaram ao sacerdócio para casar, está a preparar carta para enviar ao papa. (...)

Padres casados querem participar no sínodo sobre a Família
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 6 | Sentimento 0.25
DATA: 2014-06-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: A associação portuguesa Fraternitas, que congrega padres que renunciaram ao sacerdócio para casar, está a preparar carta para enviar ao papa.
TEXTO: Os padres portugueses casados querem participar no sínodo mundial de bispos que o papa Francisco convocou para Outubro sobre o tema da família, disse hoje à agência Lusa Serafim Sousa, da Associação Fraternitas. Serafim Sousa, 66 anos, que integra a primeira vaga de padres a pedir a dispensa do sacerdócio para poder casar pela Igreja Católica, explicou à Lusa que a associação está a preparar uma carta para enviar ao papa Francisco com esse pedido. "Gostaríamos que os casais sacerdotais, que são activos, vivem a sua fé em Deus e têm conhecimento das necessidades mais prementes da sociedade, pudessem estar presentes nesse sínodo", referem os padres na versão preliminar da carta a que a agência Lusa teve acesso. A missiva deverá ainda ser aprovada em assembleia da Associação Fraternitas, que congrega padres que renunciaram ao sacerdócio para casar. Na carta, os padres expressam também a sua oposição ao casamento obrigatório dos padres, que consideram "uma aberração antinatural". "O que queremos dizer ao Santo Padre é que somos filhos de Deus e merecemos ser bem tratados e não ostracizados ou marginalizados, como nos têm feito", disse Serafim Sousa, mostrando-se convicto que haverá uma resposta do papa Francisco à carta. "Quando [o papa] disse que o celibato dos padres não era um dogma e que as portas estavam abertas deu a entender que este problema ia ser resolvido e vai ser resolvido", considerou Serafim Sousa. "Tem que ser resolvido, porque os sacerdotes novos saem de costas voltadas para a Igreja - não pedem sequer dispensa do exercício das ordens -, casam civilmente e muitas vezes andam por aí aflitos para arranjar trabalho e com dificuldades", acrescentou. Recentemente, no regresso da sua viagem à Terra Santa, o papa Francisco afirmou que o celibato dos padres "não é um dogma de fé", e que o tema "está sempre em aberto", embora tenha afirmado não se tratar de uma prioridade imediata. A associação Fraternitas estima que existam em Portugal mais de 400 padres que pediram a renúncia do sacerdócio, para casar pela Igreja Católica, e manifesta preocupação com a actual tendência de abandono repentino e de corte definitivo com a Igreja, de alguns padres. O papa Francisco convocou para 05 a 19 de Outubro um sínodo mundial de bispos, para debater e analisar as questões relacionadas com a família. O sínodo terá por base os resultados do inquérito que o pontífice promoveu junto das dioceses de todo o mundo, e que incluía perguntas sobre assuntos delicados para a Igreja Católica, como os casais divorciados que voltam a casar ou o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave sexo casamento
Jesus mudou tudo, mas o Benfica voltou a perder
Os “encarnados” voltaram a perder, desta vez com o Valência, e o treinador volta a falar em reforços. (...)

Jesus mudou tudo, mas o Benfica voltou a perder
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-08-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os “encarnados” voltaram a perder, desta vez com o Valência, e o treinador volta a falar em reforços.
TEXTO: Jorge Jesus decidiu revolucionar o “onze” inicial para a segunda partida da Emirates Cup frente ao Valência, neste domingo. Apenas Artur e Sídnei repetiram a presença em relação à equipa que, menos de 24 horas antes, tinha averbado uma copiosa derrota com o Arsenal (5-1). O jogo até começou de forma favorável para a equipa portuguesa que entrou praticamente a vencer. Uma desatenção defensiva do Valência foi bem aproveitada por João Teixeira, que libertou Franco Jara para uma assistência para Derley. O brasileiro abriu o marcador logo aos 2' com um remate rasteiro. A equipa de Nuno Espírito Santo respondeu aos 9’, através de Pablo Piatti, que rematou ao poste. O Benfica apresentava uma maior organização defensiva, privilegiando as saídas rápidas para o ataque. Aos 39’ Franco Jara dispôs de uma boa oportunidade para aumentar a vantagem, com um grande remate ao ângulo da baliza do Valência, mas que acabou por bater no ferro. Com o intervalo, tudo pareceu mudar. O Valência entrou muito mais acutilante e o Benfica perdeu toda a intensidade demonstrada no primeiro tempo. Em dez minutos os campeões nacionais consentiram três golos, colocando, uma vez mais, a nu as fragilidades defensivas mostradas na véspera. A recuperação do Valência passou por duas investidas do lado esquerdo do ataque, beneficiando de falhas na marcação do recém-entrado Luis Felipe. Aos 49’, o lateral Gayá recebeu um passe de Guardado e rematou por baixo do corpo de Artur. Cinco minutos depois, o mesmo Gayá fez um remate cruzado, defendido por Artur, mas rapidamente apareceu Piatti que rematou sem contemplações. O Benfica acusou os dois golos sofridos e teve muitas dificuldades em conseguir organizar-se. Não foi preciso esperar muito mais tempo para que o resultado se avolumasse. Andrés Guardado fez um remate à entrada da área na direcção de Artur (59'). O guarda-redes brasileiro tinha tudo para segurar a bola mas facilitou. Com uma vantagem de dois golos, o conjunto espanhol limitou-se a gerir o ritmo de jogo, trocando a bola a seu bel-prazer. Até ao final da partida, o Benfica esboçou uma resposta, corporizada por um cabeceamento de Sidnei (76') e um remate de Derley (83'), mas o resultado não sofreu alteração. O Benfica sai do torneio londrino com duas derrotas e oito golos sofridos, mas, mais do que os resultados, serão os falhanços da equipa como um todo que devem preocupar Jorge Jesus. No final da partida, o técnico sublinhou que “não há nenhuma equipa do mundo que perca oito titulares e que em quatro semanas possa montar uma equipa”. Admitindo as fragilidades do plantel actual, Jesus referiu três reforços prioritários para compensar algumas das ausências: um guarda-redes, um médio-defensivo e um avançado. Quanto a Enzo Pérez – que poderá estar perto de assinar pelo Valência – o treinador disse estar a contar com ele para a Supertaça.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave ataque corpo
Há indonésios a comprar carros por escreverem no Twitter
Os engarrafamentos podem levar alguém a enriquecer? Na Indonésia, aparentemente sim, se tiver pelo menos 2000 seguidores na rede social. (...)

Há indonésios a comprar carros por escreverem no Twitter
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-08-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os engarrafamentos podem levar alguém a enriquecer? Na Indonésia, aparentemente sim, se tiver pelo menos 2000 seguidores na rede social.
TEXTO: Alexander Thian (@aMrazing) criou uma conta Twitter para ajudar uma celebridade que prometeu aparecer nua numa loja se conseguisse três mil seguidores num dia. O número foi alcançado e a promessa cumprida, mas Alexander não voltou àquela rede social durante meses. “Eu não vi o propósito do Twitter. Nao é o Facebook, que toda a gente segue feita louca. Com 140 caracteres o que é que podes fazer?”, questionou o argumentista de novelas. A resposta chegou mais tarde, quando começou a contar histórias da sua vida e do que se passa atrás do ecrã e os seus twitts começaram a ser retwittados, inclusive por figuras públicas. “Algumas pessoas vêem um desastre como um desastre, eu vejo o lado engraçado. Gozo comigo próprio e muitos acham isso interessante”, analisa o escritor de 31 anos, que em 24 horas conseguiu “33 mil seguidores” e sem ter de “ficar nu”. Em 2011, quando somava 3600 seguidores, recebeu o primeiro pedido de uma empresa para publicitar um evento no Twitter e ganhou 162 euros com um post. Hoje, com 410. 268 seguidores, não consegue dizer para quantas empresas trabalha no Twitter, uma actividade que já lhe permitiu comprar um automóvel. A Indonésia é o quinto país do mundo com mais utilizadores do Twitter (30 milhões) e, segundo um estudo feito pela Semiocast em 2012, Jacarta é a cidade onde mais se usa esta rede social, muito por culpa do trânsito, da elevada percentagem de população jovem e do fácil acesso à Internet e a smartphones. Daí que a aposta do Twitter em buzzers tenha começado aqui. Pitra Satvika, consultor de comunicação interactiva da Stratego que tem analisado o panorama das redes sociais na Indonésia, explica que “noutros países, as pessoas tendem a compartilhar links e informações via Twitter, enquanto que na Indonésia, o Twitter é usado para conversas, como um chat”. Segundo o especialista, até os blogues foram substituídos na rede social por “kuliah twitter” (palestras twitter), isto é, longos textos divididos por twits numerados. Um novo estilo de vida onde dramas não entramAlexander escreve no Twitter desde que acorda, por volta das 10h, até às duas da madrugada, mas o seu prime-time é das 18h às 22h, devido ao trânsito de Jacarta, onde perder cinco horas diárias na estrada não é um caso raro. O escritor não sai muito, mas, tal como os seus seguidores, é precisamente quando está preso no trânsito que se torna mais produtivo nas redes sociais. Alexander continua a encarar o Twitter como uma rede social e não como um emprego, mas está atento ao seu grau de influência no “Tweet Level” e colecciona algumas ideias de gestão de carreira. Não publicitar duas empresas concorrentes simultaneamente e testar os produtos antes de aceitar publicitá-los são apenas duas delas – a vez que assinou um contrato para escrever sobre um telemóvel que quando lhe chegou às mãos estava avariado serviu de lição. O argumentista aprendeu também que o drama deve ser evitado. “Houve alturas em que fiquei mesmo chateado e respondi directamente, insultando quem me insultava, mas com o tempo percebi que isto é a Internet. As pessoas podem dizer o que quiserem, podem magoar-te e fugir da situação”, salienta. Jonathan End, responsável pela estratégia digital da XM Gravity Indonésia, uma das empresas que paga a Alexander pelos seus twitts, justifica que os buzzers são “líderes de opinião” que ajudam a “amplificar” as campanhas publicitárias, dado que geram discussões em torno das mesmas junto dos seus seguidores. Neste caso, destaca, Alexander, além de possuir “um jeito natural para iniciar conversas que apoiem a campanha”, representa um veículo para chegar aos jovens entre os 15 e os 25 anos. Para Pitra Satvika, um buzzer deve ter pelo menos dez mil seguidores, “manter um bom relacionamento com os fãs” e adaptar as mensagens publicitárias ao seu próprio estilo para não gerar desconforto. Se um buzzer escrever 40 a 50 twitts por dia, entre estes não devem estar mais de quatro a cinco mensagens comerciais, aconselha. Dinheiro fácil“Ele é sempre honesto. Gosta de rir de si próprio e é isso que eu acho realmente atractivo”, refere Jenny Jusuf (@JennyJusuf), escritora e gestora de redes sociais, também ela uma buzzer, com 15. 630 seguidores. Alexander e Jenny alimentam a sua amizade no Twitter desafiando-se continuamente, tal como aconteceu durante a entrevista conjunta ao PÚBLICO. Daí que vários seguidores pensem que eles são um casal, apesar de o argumentista já ter dito publicamente que é homossexual.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave social estudo homossexual
Lech Kaczynski, uma figura controversa
O Presidente da Polónia Lech Kaczynski foi uma figura importante na política polaca e nunca fugiu de uma controvérsia. (...)

Lech Kaczynski, uma figura controversa
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 6 | Sentimento 0.55
DATA: 2010-04-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Presidente da Polónia Lech Kaczynski foi uma figura importante na política polaca e nunca fugiu de uma controvérsia.
TEXTO: Fundadores do partido Direito e Justiça (PiS), os gémeos Lech e Jaroslav Kaczynski começaram a ter actividade política na oposição do regime comunista da Polónia nos anos 1970, e assumiram um papel importante nas greves nos estaleiros de Gdansk, um protesto liderado pelo movimento Solidariedade de Lech Walesa. Os dois eram aliados de Walesa, e Lech Kaczynski foi mesmo chefe da segurança nacional no primeiro governo do antigo líder operário. Mas a relação entre os Kaczynski e Walesa azedou – Kaczynski defendia a continuação da “terapia de choque” para a economia polaca ao contrário de Walesa, lembra a Reuters. Assim, acabou despedido do Governo. A relação continuou a deteriorar-se e em 2009 Walesa processou mesmo o Presidente Lech Kaczynski alegando que este tinha colaborado com os serviços secretos nos anos 1970, recorda a BBC on-line. Em 2001 Lech e o seu irmão gémeo fundam o partido Direito e Justiça (PiS), com foco nos valores socialmente conservadores e uma tónica nacionalista, que havia de os levar ao poder; Lech como Presidente em 2005; Jaroslaw como primeiro-ministro em 2006, criando uma situação absolutamente única na Europa: dois gémeos idênticos ocupando os dois cargos mais importantes do país. Lech Kaczynski e o seu partido sempre defenderam "valores tradicionais" que tinham sucesso na conservadora Polónia. Proibiu duas vezes paradas gay e declarou-se a favor do regresso da pena de morte. A demora para assinar o Tratado de LisboaEm 2007 as eleições levam ao poder um novo primeiro-ministro, Donald Tusk – e aqui Lech Kaczynski opta por ter um papel de oposição, vetando algumas das medidas da agenda económica mais liberal de Tusk. Foi acusado de seguir a agenda do líder da oposição, o seu irmão Jaroslaw. Também no plano da política internacional os dois discordaram muitas vezes, com Tusk a defender uma aproximação à Rússia e Alemanha, que atingiram pontos especialmente baixos com a passagem do seu irmão gémeo pelo Governo. Kaczynski também personificou a demora da Polónia em dar o "sim" ao Tratado de Lisboa, deixando para o último minuto a sua assinatura no Tratado. Lech Kaczynski tinha 60 anos e aproximava-se do fim do seu mandato como Presidente. Especulava-se que nas eleições, marcadas mais para o Outono deste ano, teria dificuldade em vencer por causa da sua popularidade em queda, segundo escrevia recentemente o diário britânico “The Times”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte gay
Papa regressa a Roma com “cordialidade e afecto” dos portugueses
O Papa deixou Portugal esta tarde, pelas 14h15, a afirmar que leva de regresso ao Vaticano a “cordialidade e afecto” dos portugueses, após uma visita de quatro dias, com passagem por Lisboa, Fátima e Porto. (...)

Papa regressa a Roma com “cordialidade e afecto” dos portugueses
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-05-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Papa deixou Portugal esta tarde, pelas 14h15, a afirmar que leva de regresso ao Vaticano a “cordialidade e afecto” dos portugueses, após uma visita de quatro dias, com passagem por Lisboa, Fátima e Porto.
TEXTO: A cerimónia de despedida no Aeroporto Sá Carneiro contou com a presença do Presidente da República, Cavaco Silva, e outras altas individualidades civis e militares do país. Nas palavras que dirigiu ao Papa, o chefe de Estado português disse que o país vê Bento XVI partir “revigorado pela mensagem de esperança e confiança” que deixou na sua visita. “Vemos partir o Santo Padre com um sentimento que nenhuma outra língua ainda soube traduzir em toda a sua profundidade e que reservamos aos que nos são mais queridos, a saudade”, afirmou Cavaco Silva. No seu discurso, o Presidente da República relembrou ainda as “impressionantes molduras humanas” que o acolheram em Lisboa, Fátima e Porto e “as manifestações de profunda devoção e júbilo” que marcaram esses momentos. Na sua mensagem de despedida, o Papa retribuiu as palavras de agradecimento e disse que leva “guardada na alma a cordialidade” do acolhimento “afectuoso” que recebeu em Portugal, manifestando o desejo de que a sua visita se torne num “incentivo para um renovado impulso espiritual e apostólico” dos católicos. “Não cesse entre vós de crescer a concórdia, essencial para uma sólida coesão, caminho necessário para enfrentar com responsabilidade comum os desafios com que vos debateis”, exortou. Para trás ficaram quatro dias de uma agenda intensa, com encontros e missas em Lisboa, Fátima e Porto. Durante a passagem do Santo Padre pelas três cidades portuguesas, foram milhares os fiéis que quiseram assistir às homilias papais: entre 80 e 100 mil no Terreiro do Paço, perto de 500 mil no Santuário de Fátima, e entre 120 e 150 mil na Avenida dos Aliados. Nas missas que celebrou ficaram palavras de encorajamento aos fiéis num momento de crise económica e social, mas também foram abordados, ainda que de forma indirecta, temas polémicos como o aborto e o casamento homossexual. Ontem, na homilia em Fátima, o Santo Padre reafirmou a doutrina tradicional católica do "matrimónio indissolúvel de um homem com uma mulher" e elogiou os que trabalham para apoiar as pessoas "feridas pelo drama do aborto". O tema da pedofilia, que tem abalado a Igreja principalmente nos últimos meses, também esteve presente no discurso do Papa, mas antes de ter aterrado em Lisboa. A bordo do avião que o transportou de Roma, o Santo Padre afirmou que o grande sofrimento da Igreja é o seu "pecado", referindo-se aos casos de pedofilia. E acrescentou que a "maior perseguição à Igreja" não vem de "inimigos de fora, mas nasce do pecado na Igreja". Esta posição é uma ruptura séria com afirmações de cardeais e responsáveis da Cúria Romana que assumiram, nas últimas semanas, uma atitude de vitimização da Igreja, denunciando o que consideraram campanhas contra a Santa Sé. O Papa e a sua comitiva partem para Roma a bordo de um Airbus A 320 da TAP, que deverá chegar ao Aeroporto de Ciampino, pelas 18h00.
REFERÊNCIAS:
PS insiste em lei das uniões de facto vetada por Cavaco mas deixa cair indemnizações
Propostas socialista e do BE retomam direitos de protecção aos membros sobrevivos sobre habitação e pensão de sobrevivência. (...)

PS insiste em lei das uniões de facto vetada por Cavaco mas deixa cair indemnizações
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-05-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: Propostas socialista e do BE retomam direitos de protecção aos membros sobrevivos sobre habitação e pensão de sobrevivência.
TEXTO: É literalmente uma cópia do diploma que o Presidente da República vetou no final de Agosto do ano passado, com excepção do artigo sobre indemnizações em caso de separação. Passaram nove meses e o Partido Socialista considera que a gestação está feita, por isso fez entrar no Parlamento novamente o projecto de revisão das uniões de facto que vai ser votado na quinta-feira, dia 27, em conjunto com os do Bloco de Esquerda e do PCP. A insistência mostra que, se Cavaco voltar a recusá-lo, os socialistas poderão fazer questão de confirmar o diploma no Parlamento. No essencial, a diferença em relação à proposta da legislatura anterior é apenas o facto de os socialistas - e apenas estes - terem deixado cair a possibilidade de indemnização compensatória a um dos membros da união de facto quando esta termina, por eventuais prejuízos económicos durante a vida em comum. Por exemplo, por um dos membros ter decidido trabalhar em prol da vida familiar. O PS considera que a jurisprudência tem resolvido a questão, de forma razoável, com recurso ao instituto do enriquecimento sem causa, adianta a vice-presidente da bancada, Ana Catarina Mendes. A proposta de revisão da lei de 2001 pretende tornar mais fácil a prova da união de facto - que é apenas considerada como tal se as pessoas viverem juntas há mais de dois anos - e concede direitos acrescidos aos membros da união. O mais importante é o acesso às prestações por morte de um dos membros, nomeadamente à pensão de sobrevivência. Mas nos direitos sobre a casa de morada de família há também um alargamento dos benefícios: em caso de morte do membro do casal proprietário do imóvel, o membro que sobrevive pode ficar a morar na casa por cinco anos ou então pelo mesmo número de anos que durou a união de facto, se esta tiver sido superior a cinco anos. Este direito de habitação compreende o imóvel e, agora, também especificamente o recheio. O alargamento dos limites temporais também se aplica ao direito de preferência no caso de venda. Há ainda um reforço do direito de arrendamento para o membro sobrevivo. Quanto à regulação das dívidas contraídas pelos membros da união de facto, estipula-se um regime de prova da propriedade dos bens adquiridos durante a relação em que as duas pessoas respondem solidariamente por essas dívidas. A prova da união de facto faz-se através de declarações da junta de freguesia e dos dois membros do casal, sob compromisso de honra - uma solução que Cavaco Silva interpretava como tão formal que aproximava este regime do do casamento. Quando recusou promulgar o diploma no ano passado, o Presidente justificou que faltava um "amplo espaço de debate aprofundado e amadurecido" sobre a questão e que era inoportuno fazer uma alteração de fundo sobre a questão em final de legislatura. Sobre o conteúdo, criticou o facto de o modelo aprovado pelo Parlamento equiparar o regime jurídico das uniões de facto ao regime do casamento, comprimindo a "liberdade de escolha" e tornando-as numa espécie de "para-casamento" ou num "casamento de segunda ordem". Cavaco mostrava que a sua opinião ia mais no sentido de as uniões de facto terem um regime "claramente distinto" do do casamento, "menos denso e mais flexível". Ana Catarina Mendes contra-argumenta dizendo que, nos últimos anos, "só quem esteve desatento não viu que a questão foi amplamente discutida", incluindo entre as associações LGBT, associações de famílias e até advogados, descreve. Por isso, defende que se torna "imperioso o aperfeiçoamento da lei para que todas as pessoas que vivem em união de facto possam ter direitos mais equilibrados" com as do casamento tradicional. E aponta a criação do direito à pensão de sobrevivência proposta na revisão do diploma como a "correcção de uma grande injustiça". Tendo em conta a decisão de Cavaco Silva de promulgar o casamento homossexual por não querer abrir fendas na sociedade portuguesa quando esta precisa agora de se manter unida para enfrentar a crise económico-financeira, poderia pensar-se que a porta está agora entreaberta para que o Presidente tenha a mesma posição com a revisão das uniões de facto - uma questão bem menos fracturante que a do casamento gay. Ana Catarina Mendes, porém, prefere não avaliar a questão como uma janela de oportunidade, lembrando que são questões diferentes. Mas como o PS continua a contar com o apoio de toda a esquerda neste assunto, se o diploma for negado em Belém, é praticamente certo que o Parlamento acabará por confirmá-lo - será uma questão de tempo, algo que o anterior executivo não tinha.
REFERÊNCIAS:
Partidos PS PCP
"Todos os cidadãos devem ter direitos e deveres exactamente iguais", diz Ronaldo
Aos 25 anos e olhando para trás, o que teria feito de diferente? E de que se arrepende verdadeiramente? (...)

"Todos os cidadãos devem ter direitos e deveres exactamente iguais", diz Ronaldo
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-05-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: Aos 25 anos e olhando para trás, o que teria feito de diferente? E de que se arrepende verdadeiramente?
TEXTO: Honestamente, no futebol, não mudaria rigorosamente nada. Sinto-me muito orgulhoso com tudo o que ganhei, com todo o meu processo de aprendizagem, com as conquistas, individuais e colectivas, que consegui, pelo que não me arrependo de nada, nem mudaria o que quer que fosse. Ao mudar-se para Espanha, deixou de ser um alvo prioritário dos tablóides ingleses, mas continua a fazer muitas primeiras das revistas de coração espanholas e não só. . . Já estou acostumado a esse fenómeno. Aprendi a ignorar quase tudo enquanto estava no Manchester e em Espanha é exactamente igual. Sei que tenho de conviver com essas coisas, pelo que o importante é estar bem e tranquilo. Não valorizo o que dizem de mim fora do futebol. Há dois anos disse-nos que sonhava ser pai e que encarava a hipótese de isso acontecer mesmo antes de casar. Mantém essa vontade?Sim, mantenho. Acompanha o que se passa em Portugal? Sabe, por exemplo, que passou a ser possível o casamento entre pessoas do mesmo sexo? O que pensa disso?Como português que sou, procuro manter-me informado sobre o que se passa no meu país. Sei que a lei foi aprovada e o comentário que me merece é que temos de respeitar as opções de cada um, porque, afinal de contas, todos os cidadãos devem ter direitos e deveres exactamente iguais. Mourinho afirmou que até tem vergonha de ganhar o que ganha com esta crise. Sente o mesmo?Respeito a opinião dele, mas não ganho tanto como ele. Se eu ganhasse o que ele ganha. . . Tem noção das dificuldades económicas por que passa Portugal?Tenho. Tal como disse, tento acompanhar tudo o que se passa em Portugal, porque é o meu país e porque a minha família vive lá. Sei que o período é de forte recessão económica, os tempos não estão fáceis, mas esse é um fenómeno que não é exclusivo do nosso país. Toda a Europa atravessa uma profunda crise. Concorda com os aumentos de impostos aprovado pelo Governo português?A questão não se pode pôr em concordar ou discordar. Quem está no poder é que tem a obrigação de tomar as medidas que julgue serem necessárias, a bem do país, pelo que são os governantes que têm de decidir o que fazer. Quem sou eu para dizer se está bem ou mal? Mas é perfeitamente natural que o aumento de impostos não agrade a ninguém. Alguma vez encara a possibilidade de trocar os seus carros de alta cilindrada por um ecológico?Acho que seria uma boa opção, mas sinceramente ainda não pensei nisso, nem dei esse passo. No início da carreira, quando lhe perguntaram quem escolheria para jantar, respondeu Mike Tyson. O que diria hoje?É uma pergunta de resposta complicada, porque admiro muitas pessoas. Assim de repente, talvez Tiger Woods.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos lei sexo casamento deveres vergonha
PSD e CDS reafirmam apoio a Cavaco face a eventual candidatura alternativa
Os sociais-democratas encaram contactos com Bagão Félix como reacção dos sectores católicos "mais radicais". Os socialistas referem abalo na base política do Presidente. (...)

PSD e CDS reafirmam apoio a Cavaco face a eventual candidatura alternativa
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-05-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os sociais-democratas encaram contactos com Bagão Félix como reacção dos sectores católicos "mais radicais". Os socialistas referem abalo na base política do Presidente.
TEXTO: O ex-ministro do Governo PSD/CDS Bagão Félix assumiu ter sido con- tactado para se candidatar à Presidência da República, tal como noticiou ontem o PÚBLICO, e as reacções, da esquerda à direita, não tardaram. No PSD irromperam veementes declarações de apoio a Cavaco Silva - a excepção, porém, coube ao próprio líder social-democrata, Pedro Passos Coelho, que se escusou a fazer qualquer comentário -, o CDS insistiu que estará ao lado do Presidente "independentemente" das decisões do chefe de Estado, disse o deputado centrista Nuno Magalhães. À esquerda surgiram manifestações díspares. Francisco Louçã, do Bloco de Esquerda, falou numa "vingança" oriunda de "sectores arqui-reaccionários" que, publicitando a hipótese de uma nova candidatura à direita, manifestam o seu desagrado por Cavaco Silva ter promulgado a lei que permite casamentos entre pessoas do mesmo sexo. O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, desvalorizou as notícias. E o PS aproveitou para frisar que a eventual falta de consolidação da base política de Cavaco pode forçar uma segunda volta nas eleições presidenciais. À Lusa, Vitalino Canas disse que não se "surpreenderia que pudesse haver ou que haja movimentações no sentido de encontrar uma outra candidatura, não diria alternativa, mas adicional, que representasse um espaço político mais à direita". Passos Coelho não falou, mas a direcção do PSD não deixou de comentar o assunto. Miguel Relvas, secretário-geral do partido, reiterou que, perante a recandidatura de Cavaco, o PSD não deixará de dar um "apoio claro e inequívoco" ao Presidente. Questionado sobre a possibilidade de surgir uma candidatura alternativa, Relvas respondeu: "No PSD, em relação às presidenciais, não há nem ambiguidades nem estados de alma. O professor Cavaco Silva vai ser avaliado por aquilo que foi o seu mandato nos últimos quatro anos e, se se recandidatar, será em nome desse seu comportamento que ele será reeleito. "Outros dirigentes sociais-democratas, como Miguel Veiga e Paulo Cunha, este último da distrital de Braga, confrontados com uma eventual divisão em relação às presidenciais, interpretaram os contactos feitos a Bagão Félix como uma "reacção de desgosto de um sector católico mais radical", apontou Veiga. A reeleição de Cavaco "é um imperativo nacional", sublinhou Cunha, enquanto Miguel Veiga considerou que a hipótese de surgir um outro candidato é "um excesso de reacção". "Não terá consequências práticas, até porque um determinado eleitorado, mesmo esse sector direitista, não tem outro candidato em quem vote senão o professor Cavaco Silva", garantiu. com Lusa
REFERÊNCIAS:
FBI vai investigar falha de segurança que expôs identificação de donos de iPads
Uma falha de segurança permitiu que, nos EUA, a identificação de mais de 100 mil donos de iPads fosse exposta. Milhares de pessoas que possuem o tablet da Apple com o serviço da operadora móvel AT&T, incluindo membros do governo e do Exército, viram os seus e-mails expostos perante toda a gente. O FBI já abriu um inquérito ao incidente. (...)

FBI vai investigar falha de segurança que expôs identificação de donos de iPads
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-06-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uma falha de segurança permitiu que, nos EUA, a identificação de mais de 100 mil donos de iPads fosse exposta. Milhares de pessoas que possuem o tablet da Apple com o serviço da operadora móvel AT&T, incluindo membros do governo e do Exército, viram os seus e-mails expostos perante toda a gente. O FBI já abriu um inquérito ao incidente.
TEXTO: “O FBI conhece essas possíveis intromissões nos dispositivos e já abriu uma investigação para resolver uma possível ameaça cibernética”, disse o porta-voz da agência federal, Jason Pack. A AT&T, que tem os direitos exclusivos de serviço, nos EUA, para o iPad e para o popular iPhone - e que é constantemente criticada pela falta de cobertura - reconheceu a falha no sistema de segurança, mas afirmou que ela já foi corrigida e que apenas os endereços de correio electrónico foram expostos. O incidente foi detectado quando o grupo Goatse Security constatou que um grupo de hackers acedeu aos dados de cerca de 114 mil proprietários do iPad com serviço AT&T, obtendo assim uma lista de endereços de e-mail que incluía famosos, empresários, membros do Exército e políticos, incluindo o presidente da câmara de Nova Iorque, Michael Bloomberg. O grupo Goatse Security teve acesso aos números de identificação (ICC-ID) que estes clientes possuem para as suas comunicações na rede da operadora e, a partir daqui, os hackers conseguiram extrair os dados correspondentes a esses ICC-ID. A Goatse Security tem uma direcção sob domínio . fr (França) e, na sua página, assegura que é uma subsidiária da GNNA, a Associação de Gays Negros da América. A Goatse já tinha descoberto, há alguns meses, que a Amazon tinha retirado da lista de livros vendidos alguns títulos de conteúdo gay. Depois de ter sido denunciada esta situação, o gigante online esclareceu ter-se tratado de um problema técnico.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA