Caso de violência doméstica com orgias envolvendo o rei do jet-set vai para julgamento
Testemunho da mulher e declarações da filha do casal, de 11 anos, foram fundamentais para que o juiz mantivesse as acusações ao empresário de Famalicão (...)

Caso de violência doméstica com orgias envolvendo o rei do jet-set vai para julgamento
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 13 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-10-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: Testemunho da mulher e declarações da filha do casal, de 11 anos, foram fundamentais para que o juiz mantivesse as acusações ao empresário de Famalicão
TEXTO: O juiz de instrução do tribunal de Vila Nova de Famalicão decidiu nesta terçca-feira pronunciar o empresário acusado de obrigar a mulher a participar em sessões de sexo em grupo, imputando-lhe a prática do crime de violência doméstica e ainda outros dois por detenção ilegal de arma. Para além dos vídeos, fotografias e outros documentos juntos ao processo, o juiz teve em conta o depoimento da ofendida e ainda um pungente desabafo da filha do casal na altura em que as autoridades recolheram as suas declarações. A criança, então com 10 anos, pediu que o pai fosse preso e mantido na cadeia, para que não pudesse fazer mal à mãe ou matá-la. Segundo o despacho acusatório agora confirmado, o arguido ameaçava, agredia e insultava a sua companheira, forçando-a a manter relações sexuais com terceiros. Estes actos seriam muitas vezes filmados, o que terá confirmação com as várias gravações encontradas pela Polícia Judiciária na residência do casal. Muitas vezes o acusado intervinha igualmente naquelas sessões de sexo, interagindo também com os intervenientes. As autoridades juntaram ao processo também material fotográfico recolhido nesses encontros, documentos que algumas testemunhas confirmaram ter-lhes sido exibido pelo empresário. Na decisão instrutória ontem conhecida, o juiz menciona também algumas cartas que o arguido obrigava a mulher a redigir, nas quais era coagida a declarar o grande amor que por ele sentia. O documento refere também as tatuagens que a ofendida teria sido igualmente obrigada a fazer pelo marido. Ao contrário do que nos últimos tempos tem sido divulgado, não há na decisão de pronúncia qualquer referência a operações de estética que tivessem sido impostas à mulher, intervenções que teriam sido sugeridas e intermediadas por José Castelo Branco, normalmente referido na imprensa cor-de-rosa como o rei do jet-set. Foi pelo suposto envolvimento deste personagem e da sua mulher Bety, uma idosa norte-americana relacionada com o negócio de jóias que o caso saltou para as capas dos jornais nos últimos tempos. Na tentativa de provar que a ofendida participava naqueles encontros sexuais de livre vontade, a defesa do empresário juntou ao processo filmagens onde é alegadamente visível a participação de Castelo Branco e outros indivíduos catalogados como figuras públicas. A defesa pediu ao tribunal a audição dessas pessoas, que as autoridades acabaram por conseguir notificar nas moradas indicadas. Além do escândalo público gerado, a defesa garante que não vai prescindir do seu depoimento durante o julgamento, cuja data deverá em breve ser conhecida. As práticas de que o empresário é acusado foram detectadas pela Polícia Judiciária no decurso de buscas à sua residência relacionadas com armas e munições. Foram apreendidas diversas armas e outro material, mas o arguido invocou ter tudo legalizado e ser uma espécie de coleccionador. Acabou por ser acusado pelas transformações que fez em duas dessas armas. Pelo mesmo tipo de crime está também acusado o cunhado (irmão da mulher), em cuja morada foram encontradas várias armas pertencentes ao empresário.
REFERÊNCIAS:
Partidos LIVRE
83 denúncias de violência doméstica por dia, 15 condenados por homicídio em 2010
A pena mais baixa deste ano foi ouvida no Tribunal de Sintra: 15 anos. Entregara-se na GNR: "Dei um tiro à minha mulher e não sei se está viva ou morta". O tribunal teve em conta "a confissão, o arrependimento e a idade" do homem, de ar frágil, que ia nos 75 anos, menos cinco do que a vítima. (...)

83 denúncias de violência doméstica por dia, 15 condenados por homicídio em 2010
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 13 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-11-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: A pena mais baixa deste ano foi ouvida no Tribunal de Sintra: 15 anos. Entregara-se na GNR: "Dei um tiro à minha mulher e não sei se está viva ou morta". O tribunal teve em conta "a confissão, o arrependimento e a idade" do homem, de ar frágil, que ia nos 75 anos, menos cinco do que a vítima.
TEXTO: Pelo menos 15 homens foram este ano condenados por homicídios de mulheres. O levantamento feito pelo Observatório de Mulheres Assassinadas é apresentado às 10h30 de hoje, Dia Internacional pela Eliminação de Todas as Formas de Violência Contra as Mulheres, na sede da UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta, em Lisboa. Desde 2004, uma equipa passa a imprensa nacional a pente fino em busca de notícias sobre mulheres mortas por alguém com quem mantinham ou tinham mantido uma relação afectiva. Este ano, recorreu ao mesmo método para tentar seguir o rasto dos casos noticiados em 2010 até aos tribunais de primeira instância. A primeira recolha mostra uma realidade sinuosa: 40 mortes em 2004, 34 em 2005, 36 em 2006, 22 em 2007, 46 em 2008, 29 em 2009, 43 em 2010. Desde 1 de Janeiro deste ano, 23 homicídios e 39 tentativas de homicídio. Para já, é como se não houvesse ligação entre as mortes e as alterações introduzidas no quadro legal ou nas respostas às vítimas de violência. Na nova recolha, um dado sobressai. As notícias sobre as sentenças dizem respeito aos crimes ocorridos entre Maio e Dezembro, salienta a responsável pelo Observatório, Elisabeth Brasil. Não há notícia de decisão sobre as três mulheres mortas em Janeiro, as duas mortas em Março, as duas mortas em Abril. "Parece que a partir de determinado momento houve uma orientação para se decidir estes casos em tempo útil", comenta. Talvez seja um reflexo da interiorização da lei de 2009, segundo a qual os processos por crime de violência doméstica têm natureza urgente. Desde o crime até à decisão do tribunal de primeira instância passaram, em média, dez meses. O processo mais célere tardou seis meses a ter sentença. Pena máxima: 25 anosA pena máxima foi decretada pelo Tribunal de Tondela: 25 anos. Um administrativo do hospital local alvejou o pai e a madrasta, depois de a ter atingido uma dezena de vezes na cabeça, na cara e nas mãos, com um machado de cortar e picar carne. O homem, de 38 anos, vivia com o casal de professores reformados. Na manhã de 27 de Julho teve uma discussão com a madrasta. Não era a primeira vez. Discutiam com frequência há anos. Aquele era o seu primeiro dia de férias. Ela queixou-se a uma vizinha: "A casa vai virar um inferno". Ainda conseguiu fugir da cozinha. Houve quem a tivesse ouvido pedir socorro, no jardim, já a esvair-se em sangue. O pai pegou no telefone. O filho deu-lhe um tiro no pescoço. Depois, acertou na madrasta. A secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais, acha que é tempo de o país perceber que a violência doméstica mata. Estava numa roda-viva ontem a ultimar os preparativos para o lançamento da nova campanha de sensibilização (ver caixa). Prometia choque: "Não tenho memória de uma campanha, em Portugal, que tenha abordado aquilo que pode ser a fase final da vida de uma vítima de violência doméstica". Casos exemplaresOs casos noticiados no ano em curso são exemplares. "Cruzando a prevalência do homicídio com as relações de conjugalidade ou de intimidade, verificamos que 61% das mulheres assassinadas em 2011 foi vítima de violência naquela relação", lê-se no relatório, a que o PÚBLICO teve acesso. Às vezes, acumulam-se queixas. Às vezes, até já houve separação. Três vítimas deste ano sucumbiram às mãos de homens de quem já se tinham separado. No ano passado, foram oito. "Acho que ainda há alguma ligeireza na forma como os magistrados encaram estas situações", admite Teresa Morais. "Falta-lhes alguma sensibilidade para a gravidade da violência doméstica. A suspensão da pena surge, muitas vezes, em momentos em que ainda há risco para a vítima. "
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime homens lei homicídio violência filho tribunal homem carne igualdade mulheres doméstica
Casos de homens vítimas de violência doméstica aumentam
O mais recente relatório da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) revela um aumento de mais de 50% nas denúncias em que a vítima é do sexo masculino. (...)

Casos de homens vítimas de violência doméstica aumentam
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 13 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-03-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: O mais recente relatório da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) revela um aumento de mais de 50% nas denúncias em que a vítima é do sexo masculino.
TEXTO: A violência doméstica continua a aumentar, pode ler-se no relatório da APAV referente a 2011, ano em que se registaram quase 20 mil crimes. “Em 2011 a APAV registou um total de 18. 470 factos criminosos que se traduziram em 11. 784 processos de apoio”, indica o documento, que refere que 85% dos crimes registados dizem respeito a violência doméstica. As mulheres continuam a ser as principais vítimas deste tipo de crime, representando 83% de todas as situações, mas começa agora a notar-se um aumento de denúncias em que o homem aparece como a vítima. “O número de vítimas de violência doméstica do sexo masculino aumentou 56% face a 2010”, refere o relatório, apontando um crescimento de 579 denúncias para 904. Este tipo de crimes divide-se em duas grandes categorias: a violência doméstica em sentido lato, em que se destacam os crimes de violação de domicílio (27, 2%) e de violação de correspondência (21%); e a violência doméstica em sentido estrito. “A vitimação continuada representa 59% das situações” e a duração situa-se geralmente entre os dois e os seis anos. A APAV sublinha que, em termos de relação da vítima com o autor do crime, “as relações de conjugalidade sobressaem face às restantes”, representando 54% dos casos, entre relações actuais e anteriores. Este é, segundo a associação, “um dos pontos importantes de análise”. Sendo que o cônjuge é o agressor que mais vezes se destaca, “não é de estranhar que o local de crime mais vezes registado tenha sido a residência comum, com quase 50% dos casos”, lê-se no relatório agora divulgado. Relativamente ao perfil do agressor, é geralmente do sexo masculino (78%) e situa-se a faixa etária dos 35 aos 40 anos de idade. Quanto a dependências do autor do crime, o álcool e os estupefacientes sobressaem, representando 17, 5% e 6, 4% dos casos, respectivamente. A APAV sublinha que, tal como se tem vindo a verificar nos últimos anos, a análise estatística revela que o grau de ensino das vítimas de crimes que recorreram aos serviços da associação varia entre o ensino superior (com 5, 7%) e o 3º ciclo do ensino básico (com 4, 8%). O número de vítimas sem qualquer nível de ensino está a aumentar, situando-se nos 12%. As faixas etárias das vítimas são “bastante diversas”, embora se destaquem as faixas entre os 35 e os 40 e acima dos 65 anos.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime violência homem violação sexo mulheres doméstica agressor
Irmão da primeira mulher de Paco Bandeira pede nova investigação
Francisco Castelo diz que vai hoje ao Tribunal de Sintra pedir reabertura de um caso que remonta a 1996. E que pode já ter prescrito. (...)

Irmão da primeira mulher de Paco Bandeira pede nova investigação
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 13 | Sentimento 0.193
DATA: 2012-03-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: Francisco Castelo diz que vai hoje ao Tribunal de Sintra pedir reabertura de um caso que remonta a 1996. E que pode já ter prescrito.
TEXTO: A primeira mulher de Paco Bandeira suicidou-se em Março de 1996. O irmão de Maria Fernanda, Francisco Castelo, levantou então dúvidas sobre o que se teria passado, mas o Ministério Público entendeu que não havia indícios de crime e arquivou o caso. Hoje, 16 anos depois, Francisco Castelo entrega no Tribunal de Sintra um pedido para que a morte da irmã volte a ser investigada. Diz que acredita que o processo ainda não prescreveu - apesar de já terem passado mais de 15 anos, que é o prazo de prescrição de crimes que tenham uma moldura penal superior a 10 anos. E justifica o pedido com as declarações que têm sido feitas num julgamento que está em curso - Maria Roseta, segunda mulher do cantor, acusa Paco de violência doméstica. Francisco diz ainda que tem em seu poder uma mensagem de telemóvel da filha de Paco Bandeira, Maria Conceição, onde esta refere que deveria "ter falado na altura" - Francisco Castelo entende que a mensagem prova que Maria da Conceição não disse tudo o que sabia. Ao PÚBLICO, Maria da Conceição garante que a mensagem nada tem a ver com o assunto. "Não tenho nem nunca tive dúvidas sobre a morte da minha mãe", assegura, indignada. E lamenta que o tio esteja a usá-la para atacar o pai.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime morte filha violência tribunal mulher doméstica
Homem mata pai para defender mãe de violência doméstica
Um homem de 21 anos matou nesta quinta-feira o pai, de 49 anos, num crime cometido às 0h30, na localidade de Tala, Belas, concelho de Sintra, disse fonte da PSP. (...)

Homem mata pai para defender mãe de violência doméstica
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 13 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-08-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um homem de 21 anos matou nesta quinta-feira o pai, de 49 anos, num crime cometido às 0h30, na localidade de Tala, Belas, concelho de Sintra, disse fonte da PSP.
TEXTO: Os motivos para o crime ainda não são claros, mas uma das motivações terá sido o facto de a sua mãe ter sido vítima de violência doméstica, cometida pelo marido. No entanto, segundo a PSP, haveria também desavenças entre o pai e os filhos. Segundo fonte policial, a vítima terá tentado destruir um barracão onde moravam os filhos e netos da vítima, e que fica junto à residência do casal. Um dos filhos terá usado uma caçadeira que, segundo o atirador, se encontrava no barracão (propriedade do pai). Atingiu-o com dois tiros no braço e no abdómen. O homem não resistiu aos ferimentos e acabou por morrer. O homicida entregou-se à polícia na esquadra da PSP de Mira Sintra. No depoimento que fez, alegou que o pai tinha consigo uma faca. O caso foi entregue à Polícia Judiciária. Menos oito vítimas mortais face a 2011Desde Janeiro, 14 vítimas de violência doméstica perderam a vida, menos 36% face a igual período do ano passado. Segundo a Associação Portuguesa de Apoio à vítima (APAV), em 2011 registaram-se 22 homicídios. As mulheres continuam a ser as principais vítimas, correspondendo a 83% dos casos registados, contudo apesar do decréscimo da taxa de violência doméstica, o número de queixas por parte do sexo masculino aumentou em 56%: de 579 em 2010 para 904 em 2011. Segundo o Relatório Anual de Segurança interna de 2011, os homens representam, assim, 18% das vítimas de violência doméstica.
REFERÊNCIAS:
Entidades PSP
Obama nomeia primeira mulher para a presidência da Reserva Federal
Janet Yellen, de 67 anos, foi presidente do Conselho dos Consultores Económicos de Bill Clinton. (...)

Obama nomeia primeira mulher para a presidência da Reserva Federal
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 13 | Sentimento 0.25
DATA: 2013-10-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: Janet Yellen, de 67 anos, foi presidente do Conselho dos Consultores Económicos de Bill Clinton.
TEXTO: O Presidente dos EUA, Barack Obama, vai nomear nesta quarta-feira Janet Yellen para a presidência da Reserva Federal (Fed), o banco central norte-americano, informou fonte da Casa Branca. É a primeira mulher a ocupar o cargo em cem anos de história da instituição. Janet Yellen, de 67 anos, era a favorita para a nomeação depois de o economista Lawrence H. Summers, antigo conselheiro de Obama, ter desistido da corrida ao cargo face à oposição dos senadores democratas. Yellen é desde 2010 vice-presidente do Conselho de Governadores da Fed e tinha antes presidido ao banco do Sistema da Reserva Federal em São Francisco. Entre 1997 e 1999, presidiu ao Conselho dos Consultores Económicos do Presidente democrata Bill Clinton. É casada com George Akerlof, premiado com o Nobel da Economia em 2001, e tem obras publicadas sobre o desemprego — que, aliás, deverá ser uma das suas principais preocupações quando assumir o lugar, em Janeiro de 2014. Nos últimos meses, a taxa de desemprego tem registados descidas na maior economia do mundo, mas esse movimento não é suficiente para sossegar os responsáveis políticos porque é, essencialmente, resultado da desistência de muitos norte-americanos mais idosos em procurar trabalho do que produto de uma genuína lógica de criação de empregos. Economistas ouvidos pelo The Wall Street Journal aplaudem a decisão de Obama, descrevendo Janet Yellen como uma pessoa com "integridade e humanidade genuínas", que irá permitir a "continuidade" das políticas que têm sido levadas a cabo pelo actual presidente da Fed, Ben Bernanke. A nomeação de Yellen ocorre numa altura crítica para os EUA, com o governo do país paralisado devido a um impasse sobre a votação do orçamento e da dívida. Quando assumir o cargo, Janet Yellen irá herdar um dossier crítico, o chamado quantitative easing, ou seja, o programa de injecção de dinheiro na economia para promover o crescimento económico. Através deste programa, a Reserva Federal tem vindo a colocar 85 mil milhões de dólares por mês na economia, através da compra de títulos de dívida norte-americana. Mas já deixou entender que irá começar a reduzir progressivamente essas compras e até se pensou que essa medida poderia ter sido assumida na reunião de Setembro passado. Nessa altura, os responsáveis da Fed entenderam, porém, que era mais prudente adiar essa medida por algum tempo, deixando-a para quando se verificar uma recuperação mais sustentada do emprego e os riscos que pendem sobre o sistema financeiro começarem a desvanecer-se. Notícia actualizada às 9h25
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Entidades EUA
Primeira mulher a treinar um clube francês é portuguesa
Helena Costa vai assumir o comando do Clermont Foot e já fez história no futebol francês. (...)

Primeira mulher a treinar um clube francês é portuguesa
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 13 | Sentimento 0.125
DATA: 2014-05-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Helena Costa vai assumir o comando do Clermont Foot e já fez história no futebol francês.
TEXTO: Helena Costa será um nome a reter durante a próxima temporada. A portuguesa de 36 anos vai orientar a equipa principal do Clermont Foot, do segundo escalão do campeonato francês de futebol, anunciou nesta quarta-feira o clube. Até agora seleccionadora da equipa nacional feminina do Irão, Helena Costa será a primeira mulher a assumir o comando técnico de uma equipa profissional francesa. A treinadora passou pelos escalões de formação do Benfica e a primeira experiência no banco foi na equipa feminina do 1º de Dezembro e do Odivelas. Entretanto, orientou as formações femininas do Qatar, entre 2010 e 2012, e do Irão, até Setembro, enquanto desenvolvia trabalho de observadora para os escoceses do Celtic de Glasgow. A decisão foi encarada com surpresa, mas também entusiasmo, junto do balneário do Clermont. “Não posso esperar para regressar na próxima época e fazer parte disto”, disse ao L’Équipe o defesa Anthony Lippini, actualmente lesionado. “Será uma experiência única ser a primeira equipa profissional treinada por uma mulher em França. É bom, cria um buzz”, afirmou o jogador. Com a nomeação de Helena Costa, o clube, no 14. º lugar da segunda divisão francesa, espera iniciar “uma nova era”.
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Étnia Escoceses
E as 25 mulheres mais poderosas do mundo são…
O pódio pertence à chanceler alemã, Angela Merkel. (...)

E as 25 mulheres mais poderosas do mundo são…
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 13 | Sentimento 0.4
DATA: 2014-05-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: O pódio pertence à chanceler alemã, Angela Merkel.
TEXTO: A revista americana Forbes anunciou, nesta quarta-feira, a compilação das 25 mulheres mais poderosas do mundo. Entre figuras ligadas à política, redes sociais, apresentadoras, presidentes executivas e cantoras, a liderança cabe à chanceler alemã Angela Merkel. Poder é a palavra de ordem, seja em que categoria for. No entanto, a liderança do ranking centra-se na política, com Angela Merkel a presidir o pódio. O primeiro lugar como a primeira mulher mais poderosa do mundo já se tornou um hábito para a chanceler alemã, que desde 2011 ocupa esta posição. Janett Yellen ocupa o segundo lugar da lista. A presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos constituiu-se como a primeira mulher a liderar um dos bancos centrais com mais influentes do mundo. De seguida surge Melinda Gates, uma filantrópica americana, casada com Bill Gates. O quarto lugar vai para a América Latina, mais concretamente para Dilma Rouseff, presidente do Brasil, a sétima maior economia a nível mundial, seguida de Christine Lagarde, actual presidente do Fundo Monetário Internacional. Também a primeira-dama norte-americana, Michele Obama, surge no ranking, em oitavo lugar. Saindo um pouco do mundo da política e passando agora para o entretenimento, há na lista nomes conhecidos do grande público, de que são exemplo a apresentadora Oprah Winfrey (14ª) e a cantora Beyoncé Knowles (17º). Na eleição feita pela revista de negócios americana, há ainda lugar a nomes como o de Hillary Clinton, ex-secretária de Estado dos EUA (6º); Mary Barra, presidente executiva da General Motors (7ª); Sheryl Sandberg, administradora de operações do Facebook (9º); Virginia Rometty, presidente executiva da IBM (10º); Geun-hye Park, presidente da Coreia do Sul (11º), entre muitos outros. De acordo com a Forbes, cerca de 5% das empresas têm mulheres no cargo de presidentes executivas e pelo menos quatorze ocupam actualmente o cargo de chefes de Estado.
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Entidades EUA
MP abre mais de 25 processos de violência doméstica por dia
Memorando da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa adianta que foram registados só no primeiro semestre deste ano 4546 novos inquéritos. (...)

MP abre mais de 25 processos de violência doméstica por dia
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 13 | Sentimento 0.25
DATA: 2010-08-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: Memorando da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa adianta que foram registados só no primeiro semestre deste ano 4546 novos inquéritos.
TEXTO: Foram abertos em média 25 inquéritos de violência doméstica por dia no distrito judicial de Lisboa no primeiro semestre deste ano. O número retira-se do recém-divulgado memorando de actividades da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa sobre os primeiros seis meses do ano, que adianta terem sido registados neste período 4546 novos inquéritos. A Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL) é uma das quatro procuradorias distritais do país e compreende 42 comarcas, abarcando 32 por cento da população recenseada em Portugal. A comarca de Lisboa foi a que registou maior número de inquéritos abertos, com 920 do total, seguida pela nova comarca da Grande Lisboa Noroeste, que inclui os concelhos de Amadora, de Mafra e de Sintra, com 681. "Pese embora a necessidade de confirmação dos registos (uma vez que haverá situações como tal registadas que poderão não configurar crime de violência doméstica), aquele número é significativo", lê-se no documento. O relatório divulgado no mesmo período do ano passado não divulgava os inquéritos relativos a violência doméstica, mas o memorando relativo a 2009 dava conta da abertura de 10. 861 inquéritos pelo crime de violência doméstica ao longo dos 12 meses. Metade são 5430, o que pode significar que, apesar de esta criminalidade se manter elevada, houve uma diminuição face ao ano anterior. "Em matéria de violência doméstica, têm sido desenvolvidos no distrito modelos de intervenção diferenciada, envolvendo a articulação com estruturas comunitárias e instituições públicas e privadas vocacionadas para a detecção, o estudo, o acompanhamento do fenómeno e para o apoio às vítimas", adianta ainda a procuradora-geral distrital, Francisca Van Dunem, que assina o documento. Este ano já morreram 14 mulheres vítimas de violência doméstica. O Observatório das Mulheres Assassinadas, da UMAR, contabilizou 29 homicídios em 2009, menos 14 por cento do que no ano anterior. Um processo destes tem sido alvo de inúmero interesse nos últimos dias. Trata-se da queixa apresentada pela presidente da Câmara de Rio Maior, Isaura Morais, que decidiu denunciar a violência de anos por parte do seu último companheiro, que, quando esta lhe anunciou o fim da relação, a ameaçou de morte. Também significativa foi a criminalidade juvenil registada no primeiro semestre no distrito judicial de Lisboa. Por terem tido comportamentos qualificados como crimes, mas ainda não terem atingido os 16 anos necessários para responderem penalmente, foram abertos 2474 inquéritos tutelares educativos. A maioria encontra-se nos tribunais de família e menores de Lisboa (591) e Sintra (432). Em 135 casos, o Ministério Público requereu uma medida de internamento e em 289 outras medidas que não implicavam a institucionalização do menor.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime morte violência estudo mulheres doméstica
Roteiro Feminista quer mostrar que Lisboa também é das mulheres
Elina Guimarães, feminista portuguesa, ainda "muito jovem", recusou-se a recitar o poema "A minha boneca", de Júlio Dantas. A boneca era Elina. São histórias como esta que se lêem em 4 Roteiros Feministas, volume I, livro de sugestões para roteiros por Lisboa com uma "lupa especial", feminista, que hoje é apresentado, às 19h, no salão nobre da Câmara de Lisboa. (...)

Roteiro Feminista quer mostrar que Lisboa também é das mulheres
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 13 | Sentimento 0.2
DATA: 2010-10-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: Elina Guimarães, feminista portuguesa, ainda "muito jovem", recusou-se a recitar o poema "A minha boneca", de Júlio Dantas. A boneca era Elina. São histórias como esta que se lêem em 4 Roteiros Feministas, volume I, livro de sugestões para roteiros por Lisboa com uma "lupa especial", feminista, que hoje é apresentado, às 19h, no salão nobre da Câmara de Lisboa.
TEXTO: Esta espécie de guia, escrito e editado pela União de Mulheres Alternativa (UMAR) e pela equipa de investigação Faces de Eva, da Universidade Nova de Lisboa, poderá depois ser encomendado no site da UMAR. O livro quer "recuperar e tornar visível a voz e o protagonismo das mulheres nas suas trajectórias individuais e lutas colectivas, contribuindo para a construção da memória histórica dos feminismos", diz a UMAR. Um livro que, segundo a co-autora Manuela Góis, "fazia falta porque não havia um olhar feminista sobre Lisboa e porque a História tradicional torna invisível o papel das mulheres". Duas colinas para começarNum primeiro volume, os autores ficaram-se apenas por duas colinas: a da Graça - visitada nos roteiros 1 e 2 -, e a das Chagas, "a que se vê do miradouro da Graça", para os roteiros 3 e 4. Os percursos não são temáticos, os locais foram divididos por zonas. Cada roteiro demora entre 90 e 120 minutos, a pé, já com paragens incluídas. Os locais vão sendo apresentados com as suas histórias e personagens. Embora a I República seja privilegiada neste primeiro volume - 2010 é ano de comemoração do centenário da República -, também têm voz o antes e o depois da mudança de regime ocorrido em 1910, incluindo as lutas durante o Estado Novo e mesmo o período pós-revolução. "Desde os finais do século XIX que se desenvolveram lutas reivindicativas e a cidade está cheia de marcas a que queremos dar valor e continuidade", afirma Manuela Góis. A equipa de 11 autores vai pedir à Câmara de Lisboa que coloque placas evocativas nos lugares que integram os quatro percursos, para facilitar as visitas. E tenciona dar continuidade ao projecto, com a edição de novos volumes. Os locais que se seguem"Existem muitos outros locais a que queremos dar visibilidade noutros roteiros", diz Manuela Góis. "Queremos abranger zonas como São Bento, Estrela, Campo de Ourique, Alcântara. E depois outras ainda. Queremos assinalar, por exemplo, o Parque Eduardo VII, por causa da manifestação em que mulheres feministas foram molestadas por uma turba de machistas. "A equipa quer, com estes roteiros, perpetuar a memória das feministas que passaram por Lisboa ou que, de alguma forma, a marcaram. Mas que mulheres destacar? "Não hierarquizo", responde apressadamente Manuela Góis. "Todas foram muito importantes. " E deixa um aviso: "Os roteiros estão sempre em actualização, porque as pessoas que querem fazer desta cidade uma cidade de justiça social e de igualdade continuam na rua. Os roteiros estão sempre incompletos, têm sempre de ser completados e redignificados. "
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave campo social igualdade espécie mulheres feminista