Obama e Merkel celebram a aliança entre EUA e Alemanha
O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a chanceler alemã, Angela Merkel, celebraram ontem a aliança entre os dois países num jantar oferecido pela Administração americana na Casa Branca. (...)

Obama e Merkel celebram a aliança entre EUA e Alemanha
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DATA: 2011-06-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a chanceler alemã, Angela Merkel, celebraram ontem a aliança entre os dois países num jantar oferecido pela Administração americana na Casa Branca.
TEXTO: O clima foi informal, relata a AFP, e os dois líderes até brincaram sobre as diferenças com seus predecessores: ela a primeira mulher na chancelaria alemã e ele o primeiro presidente negro dos Estados Unidos. "Alemanha, no coração da Europa, é um dos nossos aliados mais fortes e a chanceler Merkel é uma parceira muito próxima", disse Obama. Merkel foi recebida na Casa Branca por Obama e sua mulher, Michelle. Após a tradicional salva de canhões e os hinos nacionais, os dois líderes reuniram-se no Salão Oval a fim de debaterem uma agenda dominada pela crise da zona euro e a situação na Líbia. As relações bilaterais ficaram tremidas em Março passado, quando Berlim se absteve na votação do Conselho de Segurança da ONU que determinou a intervenção militar internacional na Líbia. Obama não se pronunciou sobre esta questão na entrevista colectiva, mas destacou que a contribuição alemã às forças da NATO no Afeganistão permitiu libertar mais recursos para a campanha contra o líder líbio, Muammar Kadhafi. "A chanceler e eu concordamos claramente. Kadhafi deve deixar o poder e entregá-lo aos líbios. A pressão aumentará até que faça isto", afirmou Obama. Merkel destacou que a “colaboração” e a “amizade” entre os dois países repousam sobre uma base muito ampla. “As vezes ocorrem divergências de opinião (. . . ) mas o importante é desejarmos o sucesso do outro", disse o Presidente norte-americano. Obama também citou a crise da dívida grega, ao estimar que a União Europeia será capaz de superá-la, e reafirmou a solidariedade dos Estados Unidos diante deste tema "difícil".
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU NATO
Assunção Esteves é nova candidata do PSD à presidência da AR
Assunção Esteves é a nova candidata indicada hoje pelo PSD para a presidência da Assembleia da República, depois de ontem o nome de Fernando Nobre ter sido chumbado por duas vezes. (...)

Assunção Esteves é nova candidata do PSD à presidência da AR
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 6 | Sentimento 0.136
DATA: 2011-06-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: Assunção Esteves é a nova candidata indicada hoje pelo PSD para a presidência da Assembleia da República, depois de ontem o nome de Fernando Nobre ter sido chumbado por duas vezes.
TEXTO: Se for eleita, Assunção Esteves será a primeira mulher na história do Parlamento a desempenhar tal cargo. No entanto, ainda não há garantias de que o segundo nome indicado pelos sociais-democratas tenha luz verde, uma vez que a eleição do presidente da Assembleia da República está fora do acordo entre o PSD e o CDS-PP. A antiga eurodeputada e juíza do Tribunal Constitucional sucede assim ao nome de Fernando Nobre que ontem se afastou da corrida na sequência de duas votações falhadas, tendo a eleição sido adiada para esta tarde. Maria Assunção Andrade Esteves tem 54 anos e foi eleita deputada pela primeira vez em 1987, na primeira maioria absoluta do PSD durante a liderança de Cavaco Silva. A eleição de ontem foi feita por voto secreto, em urna, e decorreu na primeira sessão do Parlamento que saiu das legislativas de 5 de Junho. Fernando Nobre recebeu, na primeira volta, 106 votos, 101 deputados votaram em branco e registaram-se 21 votos nulos. Dos 230 deputados, votaram 228. Na segunda volta recebeu 105 votos, menos um que na primeira. Recebeu ainda os mesmos em branco (101) e mais um nulo (21). Não votaram dois deputados, ambos do PS. Numa declaração aos jornalistas, Nobre considerou “não reunir condições para se submeter a uma terceira votação”. A indicação de Assunção Esteves deixa assim cair os dois nomes que tinham sido desde ontem apontados como as mais prováveis escolhas do PSD: Guilherme Silva, vice-presidente do PSD que presidiu aos trabalhos de segunda-feira, e Mota Amaral, que desempenhou o cargo entre 2002 e 2004. Dirigentes sociais-democratas ouvidos ontem pelo PÚBLICO admitiram que exista também uma “terceira via”, mas falava-se antes na deputada Teresa Morais. Notícia actualizada às 11h27
REFERÊNCIAS:
Partidos PS PSD
Mário Soares diz que candidatura de Nobre “não fazia sentido”
Mário Soares considerou hoje que a candidatura de Fernando Nobre à presidência da Assembleia da República (AR) “não fazia sentido” e manifestou-se “muito satisfeito” com a eleição de Assunção Esteves para o cargo. (...)

Mário Soares diz que candidatura de Nobre “não fazia sentido”
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-06-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: Mário Soares considerou hoje que a candidatura de Fernando Nobre à presidência da Assembleia da República (AR) “não fazia sentido” e manifestou-se “muito satisfeito” com a eleição de Assunção Esteves para o cargo.
TEXTO: “Tenho estima por ele [Fernando Nobre], mas achei que realmente aquilo não fazia sentido, como realmente não fez”, afirmou o antigo Presidente da República. Disse que ficou “espantado” com o facto de o nome de Fernando Nobre ter sido proposto para um cargo, “que é logo o segundo do Estado”, antes das eleições e, portanto, de se conhecer o partido vencedor. Em contrapartida, manifestou-se muito satisfeito com a eleição de Assunção Esteves para presidir ao Parlamento, classificando-a como “uma mulher extraordinária” e “muito grande constitucionalista”. “É estimada por todos e foi aplaudida por toda a Assembleia da República, o que é qualquer coisa de grande, além de ser a primeira mulher que vai ser presidente da AR”, referiu. “Paz no mundo para todos…”Mário Soares falava em Arcos de Valdevez, no final da segunda edição do “Concelho de estado”, uma iniciativa que este ano prestou homenagem a Mikhail Gorbachov. Os conferencistas lançaram ao rio Vez barcos de papel com uma mensagem dando conta do que desejam para o futuro do mundo. “e não só para os homens de boa vontade” foi a mensagem de Mário Soares, que se referiu a Gorbachov como um homem “absolutamente extraordinário, que conseguiu mudar o mundo”. Ao PS, o fundador do partido voltou hoje a aconselhar que faça “de alguma maneira uma certa refundação, porque o mundo está a mudar e o PS não pode ficar sempre na mesma”. Escusou-se, no entanto, a dizer se prefere ver António José Seguro ou Francisco Assis na liderança do partido. “Sou amigos de ambos, são excelentes candidatos. É como dizer este filho é melhor que aquele, não pode ser”, referiu.
REFERÊNCIAS:
Partidos PS
Portugal está entre os países com menor flexibilidade dos tempos de trabalho
Portugal é um dos quatro países europeus onde o regime de tempo de trabalho é menos flexível, revela um estudo divulgado hoje pela Comissão Europeia. (...)

Portugal está entre os países com menor flexibilidade dos tempos de trabalho
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 6 | Sentimento -0.3
DATA: 2010-10-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: Portugal é um dos quatro países europeus onde o regime de tempo de trabalho é menos flexível, revela um estudo divulgado hoje pela Comissão Europeia.
TEXTO: O relatório sobre “Regimes de tempo de trabalho flexível e igualdade de género”, conclui que continua a haver diferenças significativas na forma como os estados-membros gerem a flexibilidade dos tempos de trabalho. Entre os países mais flexíveis estão a Áustria e o Rei no Unido, situação que também é muito comum na Dinamarca, Suécia, Alemanha e Finlândia, que têm “pouco mais de metade dos trabalhadores a recorrerem a algum tipo de flexibilidade nos seus horários de trabalho”. Portugal situa-se no pólo oposto, a par da Lituânia, do Chipre e da Hungria. O relatório que compara 30 países europeus alerta, contudo que nem sempre uma maior flexibilidade é benéfica para a igualdade de género. É que embora os horários flexíveis possam ter um efeito positivo sobre a taxa de emprego feminino, “na maioria dos países o trabalho a tempo parcial (onde as mulheres são maioritárias) continua a estar concentrado nos sectores mal remunerados e com fracas oportunidades de carreira e de formação”, alertam os especialistas. Além disso, enquanto a flexibilidade for consideradas “uma forma feminina de organização do tempo de trabalho” este regime poderá contribuir para “aprofundar as diferenças de género, em vez de as reduzir”, alertam os autores. Durante a apresentação do documento, Viviane Reding, comissária europeia da justiça e direitos fundamentais, realçou que “em período de abrandamento económico, os regimes de trabalho flexíveis podem ajudar as pessoas a manter as estruturas do mercado de trabalho mais favoráveis à família. Tanto a flexibilidade dos regimes de tempo de trabalho como a igualdade de género são condições prévias importantes para a recuperação económica”. O estudo, que analisa a flexibilidade interna nas empresas e organizações, realça que a crise financeira e económica acabou por influenciar a forma como a flexibilidade é encarada, sendo vista como “instrumento político importante para ajudar os empregadores a adaptarem-se à evolução das condições económicas”. Porém, lamenta-se no relatório, o debate não dá grande destaque às questões da igualdade de género.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos igualdade género estudo mulheres feminina
Taxa de execução do QREN cresceu mais do dobro num ano
A taxa de execução do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) era, no final do primeiro trimestre deste ano, de 26,8 por cento – mais do dobro do valor registado no final de Março de 2010, nos 11,8 por cento. (...)

Taxa de execução do QREN cresceu mais do dobro num ano
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 6 | Sentimento 0.5
DATA: 2011-05-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: A taxa de execução do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) era, no final do primeiro trimestre deste ano, de 26,8 por cento – mais do dobro do valor registado no final de Março de 2010, nos 11,8 por cento.
TEXTO: De acordo com o último boletim informativo do Observatório do QREN, hoje conhecido, o volume de pagamentos aos beneficiários do quadro ascendeu a 5, 896 mil milhões de euros, o que representa 41 por cento dos fundos aprovados e 27, 5 por cento do total disponível para executar até 2015. Da análise do nível de execução por eixos temáticos previstos nos programas operacionais do QREN, conclui-se que, na componente de valorização do território, o eixo das infra-estruturas para a conectividade territorial é o que apresenta menor taxa de execução, ao contrário do eixo do desenvolvimento do sistema urbano, ambos no âmbito do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). Entre os dez eixos de potencial humano contemplados nos programas operacionais, o da formação avançada é o que apresenta maior taxa de execução, enquanto o relativo ao da igualdade de género é o que tem uma taxa mais baixa. Seis programas operacionais tinham até final de Março uma taxa de execução superior à média do QREN, com destaque para o programa de valorização do território, no âmbito do FEDER, nos 43 por cento, e o programa operacional da Madeira do Fundo Social Europeu (FSE), nos 41 por cento. Os programas regionais do continente mantêm níveis de execução inferiores à média do QREN. Até Março, já foram aprovadas 36. 124 operações, as quais implicam um investimento total de 26. 618 milhões de euros e uma comparticipação de fundos comunitários prevista de 14. 358 milhões de euros, segundo o Observatório do QREN. A despesa pública – fundos comunitários mais contrapartida pública nacional – associada às candidaturas aprovadas é de 19. 054 milhões de euros. Ao conjunto dos programas operacionais do QREN, foram submetidas até final de Março mais de 76 mil candidaturas. Nos primeiros três meses do ano, os incentivos do QREN abrangeram 4, 513 empresas em apoios directos. Destas, mais de 600 são empresas novas. Outras cerca de 6200 foram abrangidas através de mecanismos de engenharia financeira.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave social igualdade género
Berlusconi usou dinheiro do Estado para levar actriz ao Festival de Veneza
O primeiro-ministro italiano está a ser investigado por, alegadamente, usar dinheiro do Estado para levar a actriz Michelle Bonev ao Festival de Cinema de Veneza, onde ela também receberia “algum tipo de prémio”, noticia o diário britânico “The Guardian”. (...)

Berlusconi usou dinheiro do Estado para levar actriz ao Festival de Veneza
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-12-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: O primeiro-ministro italiano está a ser investigado por, alegadamente, usar dinheiro do Estado para levar a actriz Michelle Bonev ao Festival de Cinema de Veneza, onde ela também receberia “algum tipo de prémio”, noticia o diário britânico “The Guardian”.
TEXTO: No total, Berlusconi terá gasto 400 mil euros, não só para financiar a viagem da actriz búlgara a Itália, mas também para pagar ao director do Festival de Cinema de Veneza, que criou um prémio específico para entregar a Bonev. O caso passou-se na edição deste ano do festival italiano, um dos acontecimentos cinematográficos mais importantes na Europa, onde Michelle Bonev, amiga pessoal de Berlusconi, foi distinguida com o prémio especial pela sua contribuição para os direitos das mulheres, pelo filme “Goodbye Mamma”. Segundo o “Guardian”, a investigação tem por base uma chamada telefónica entre o ministro da Cultura italiano, Sandro Bondi, e o vice ministro do Cinema Nicolo Boreli, no decurso da qual Bondi disse que Berlusconi ordenou que o filme de Bonev fosse exibido em Veneza e que a actriz recebesse “algum tipo de prémio”. No entanto, o ministro da Cultura nega que o governo tenha pago a visita da búlgara. “Não pagámos nem um cêntimo”, sublinhou. Michelle Bonev viajou para Itália numa comitiva de 40 pessoas, encabeçada pelo ministro da Cultura búlgaro, Vezhdi Rashidov, que garantiu que a Itália suportou todas as despesas. A actriz, por seu turno, disse que pagou a sua viagem e a da delegação. A agência noticiosa búlgara Novinite escreveu que “Goodbye Mamma”, filme de que Bonev é protagonista, nunca chegou a ser exibido em Veneza e nem na Bulgária o filme e a actriz são conhecidos. A imprensa italiana noticia ainda que o canal RAI, controlado pelo Governo de Berlusconi, pagou 1 milhão de euros pelos direitos de transmissão do filme “Goodbye Mamma”, um preço muito elevado para um filme desconhecido. O director de cinema daquela estação televisiva disse que o director-geral, Mauro Masi, nomeado para o cargo por Berlusconi, recomendara a compra do filme. Masi nega. Este é mais um dos escândalos em que Berlusconi se vê, aparentemente, envolvido. Se as notícias forem confirmadas, o festival de cinema mais antigo do mundo perde credibilidade e reputação. A organização recusa comentar o caso.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos cultura mulheres
Tribunal condenou a 25 anos de prisão pai que matou filho de seis meses
O Tribunal Judicial de Alcobaça condenou hoje a 25 anos o homem que matou o filho de seis meses, em Abril de 2010, em Alcobaça. (...)

Tribunal condenou a 25 anos de prisão pai que matou filho de seis meses
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 6 | Sentimento -0.2
DATA: 2011-02-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Tribunal Judicial de Alcobaça condenou hoje a 25 anos o homem que matou o filho de seis meses, em Abril de 2010, em Alcobaça.
TEXTO: O tribunal entendeu que os factos que constam na acusação ficaram provados, pelo que Alcindo C. foi condenado a 24 anos de prisão pelo crime de homicídio qualificado, a quatro anos de prisão pelo crime de violência doméstica sobre o bebé e a três anos e seis meses pelo crime de violência doméstica sobre a mulher. Em cúmulo jurídico, o tribunal decretou a pena máxima de 25 anos. Carla G. , mãe da vítima, foi condenada a dois anos e seis meses pelo crime de violência doméstica por omissão. O tribunal suspendeu a execução da pena por igual período.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime homicídio violência tribunal mulher prisão doméstica
IGAI instaura mais de 50 processos contra a PSP desde o início do ano
Ofensas corporais é o motivo da maioria dos processos contra a PSP. (...)

IGAI instaura mais de 50 processos contra a PSP desde o início do ano
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 6 | Sentimento 0.5
DATA: 2011-03-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: Ofensas corporais é o motivo da maioria dos processos contra a PSP.
TEXTO: Em menos de dois meses e meio, a Inspecção Geral da Administração Interna (IGAI) que inspecciona e fiscaliza a actuação das polícias, instaurou 51 processos à PSP, indicam os dados disponibilizados por aquele organismo. A maioria é de natureza administrativa e diz respeito a ofensas corporais (15), encontrando-se dois deles em fase de averiguação. Seguem-se os processos que foram abertos na sequência de procedimentos ou comportamentos incorrectos, um dos quais está já em inquérito, e os que se referem a ilegalidades, irregularidades e omissões. No total, correm contra elementos da PSP, cinco processos disciplinares, desde Janeiro. Entre as situações transformadas em processos pelo IGAI, contam-se também cinco casos de violência doméstica, outros cinco de natureza interna ou profissional e dois de abusos de autoridade. Corre ainda um processo de averiguações relacionado com uma morte, outro com ferimento ou ameaça com arma de fogo. Entre os objectivos do IGAI, criado em 1995, está “um controlo mais eficaz da observância da legalidade, da defesa dos direitos e legítimos interesses dos cidadãos e da reintegração da integridade violada" .
REFERÊNCIAS:
Entidades PSP
Muita chuva e pouca gente esperavam Carlos e Camilla nos Jerónimos
O percurso foi o mesmo, mas a companheira é diferente e o país está em crise. Razões suficientes para o príncipe Carlos ter sido poupado às enchentes de outrora na primeira paragem em Portugal, que visita por dois dias com a mulher, a duquesa da Cornualha. (...)

Muita chuva e pouca gente esperavam Carlos e Camilla nos Jerónimos
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 6 | Sentimento -0.2
DATA: 2011-03-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: O percurso foi o mesmo, mas a companheira é diferente e o país está em crise. Razões suficientes para o príncipe Carlos ter sido poupado às enchentes de outrora na primeira paragem em Portugal, que visita por dois dias com a mulher, a duquesa da Cornualha.
TEXTO: Ao início da tarde, o casal visitou os Jerónimos, passagem obrigatória de muitas visitas de Estado - a sua mãe esteve ali na primeira visita nos anos de 1950 e na mais recente, em 1988. Carlos também já lá estivera, há 23 anos. E também chovia, como ontem, mas a assistência era incomparável, era uma multidão, porque Carlos levava pelo braço a primeira mulher, a princesa Diana. A princesa de Gales foi, nesta viagem, o centro das atenções, ofuscando o marido. E, segundo as crónicas do divórcio que aconteceu em 1996, foi em Portugal que o casamento acabou. Mas de manhã, a visita do herdeiro da coroa britânica e de Camilla Shand passou ao lado dos portugueses. O príncipe e a duquesa visitaram o mosteiro, depositaram uma coroa de flores no túmulo de Camões, foram ao Palácio de Belém e enquanto o príncipe conversou com o Presidente Cavaco Silva, Camilla visitou o Museu dos Coches. À tarde, seguiram para o Alfeite, onde o príncipe entregou prémios aos cadetes e visitou o navio-escola Sagres (o seu pai, duque de Edimburgo, também visitou a embarcação). A rota da monarquia inglesa em Portugal não tem, como se vê, muitas mudanças. Apenas variações de um guião escrito em função do que é obrigatório em cada cidade, dos gostos pessoais do visitante e do objectivo da visita. E esta é, segundo os comunicados oficiais, uma viagem para estreitar as relações comerciais e destacar as energias renováveis e o mar. No plano comercial e de interesse pessoal do príncipe, há amanhã de manhã uma visita a uma unidade de agricultura biológica em Alcochete, terra que já estivera no percurso do príncipe em 1998, quando veio celebrar o Dia do Reino Unido da Expo. Há 25 anos que Carlos defende os princípios e benefícios da agricultura biológica e tem unidades de produção nas suas terras na Cornualha. Daí partirá para Évora onde uma fábrica que está a produzir carros eléctricos – a guerra contra a poluição e o aquecimento global é outra das batalhas do príncipe. E junta-se depois a Camila (estarão em Sintra e plantarão rosas), que enquanto Carlos vê legumes biológicos e automóveis irá visitar o Instituto de Medicina Molecular do Hospital de Sta. Maria, assistirá a uma exibição equestre no hipódromo de Lisboa e dará um pulo à Casa de Amparo de Santo António. Após o banquete na casa do embaixador, está encerrado o trabalho do príncipe e de Camilla em Portugal e o casal parte para Espanha, um país que não sendo um aliado histórico do Reino Unido como Portugal, tem outro peso na Europa e onde vigora a monarquia, o que explicará as 11 visitas que Carlos já fez a este país. E a ronda por países do sul do casal termina em Marrocos. Notícia substituída às 18h42
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave guerra escola mulher princesa casamento divórcio
Vasco Araújo - dez anos de filmes em revisão
"Mulheres D'Apolo", de 2010, um dos filmes incluídos na sessão de hoje da CinematecaAbordam as temáticas que se têm instituído como o grande pano de fundo e fio condutor da obra de Vasco Araújo: as questões de género e identidade e as problemáticas em torno do pós-colonialismo, todas intrinsecamente ligadas a narrativas de poder e de lutas de poder. Entre The Girl From The Golden West, de 2004, e Retrato, estreado há duas semanas no festival IndieLisboa, os oito filmes que a Cinemateca Portuguesa concentra hoje às 19h30 numa única sessão de 1h15 oferecem uma visão panorâmica sobre dez anos da produção videográfic... (etc.)

Vasco Araújo - dez anos de filmes em revisão
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2016-02-06 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20160206113854/http://ipsilon.publico.pt/cinema/texto.aspx?id=334426
TEXTO: "Mulheres D'Apolo", de 2010, um dos filmes incluídos na sessão de hoje da CinematecaAbordam as temáticas que se têm instituído como o grande pano de fundo e fio condutor da obra de Vasco Araújo: as questões de género e identidade e as problemáticas em torno do pós-colonialismo, todas intrinsecamente ligadas a narrativas de poder e de lutas de poder. Entre The Girl From The Golden West, de 2004, e Retrato, estreado há duas semanas no festival IndieLisboa, os oito filmes que a Cinemateca Portuguesa concentra hoje às 19h30 numa única sessão de 1h15 oferecem uma visão panorâmica sobre dez anos da produção videográfica deste artista plástico, coincidindo com os últimos dias de Botânica, a sua primeira exposição individual no Museu do Chiado, em Lisboa (até domingo). Todos estes trabalhos foram já antes apresentados, mas, normalmente, em contexto expositivo, quer museológico, quer galerístico. Nunca no grande ecrã de uma sala de cinema. “Porque é que os filmes de um artista plástico não têm cabimento num cinema, ou, neste caso, mais exactamente, num museu do cinema?”, questiona Ana Isabel Strindberg, programadora deste núcleo de obras em que se incluem ainda Augusta (2008), Eco (2008), O Percurso (2009), Impero (2010), Mulheres D’Apolo (2010) e Far Donna (2005). “A mim interessava-me saber como é que os filmes do Vasco podem ser vistos no cinema, até porque têm uma ideia de mise-en-scène muito específica. ”Cruzando referências — e estratégias — contemporâneas com as grandes narrativas — e temáticas — da cultura clássica, Vasco Araújo levanta questões políticas pouco trabalhadas em Portugal, tanto no cinema como nas artes plásticas. É o caso, nomeadamente, dos dilemas de uma bagagem colonial com que lidamos com dificuldade. São, no entanto, questões que extravasam quaisquer contextos nacionais. Como em Impero, parcialmente filmado entre os edifícios da arquitectura dita racionalista do EUR, o bairro construído em Roma pelo regime fascista italiano onde Mussolini quis concentrar todo o poder político do país, enredamo-nos em tramas que atravessam o mundo e os tempos, travestindo-se uma e outra vez com novas roupagens.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave cultura género mulheres