Merkel defende criação de agência europeia de notação
A chanceler alemã Angela Merkel defendeu este domingo que a Europa deveria criar, “médio prazo”, a sua própria agência de notação financeira, dando o exemplo a China, que tem a sua agência de rating. (...)

Merkel defende criação de agência europeia de notação
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DATA: 2011-07-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: A chanceler alemã Angela Merkel defendeu este domingo que a Europa deveria criar, “médio prazo”, a sua própria agência de notação financeira, dando o exemplo a China, que tem a sua agência de rating.
TEXTO: Merkel, que falava em entrevista ao canal de televisão público ARD, considerou que “é importante, a médio prazo, que a Europa tenha também uma agência de notação”, argumentando que uma tal agência deveria ser criada pela “economia europeia” e não pelos estados europeus. "Não houve ainda e por agora o interesse da economia" para criar uma agência como essa, e "é uma falha", continuou Merkel, dando depois como exemplo a China. "Os chineses têm agora uma agência de notação. E eu gostaria que a economia europeia criasse uma agência", acrescentou. As três grandes agências de notação financeiras - Moody's, Standard and Poor's e Fitch – têm sido fortemente criticadas depois de terem colocado o rating de Portugal na categoria “lixo”, uma situação que poderá agravar a crise da dívida na Zona Euro. Última actualização às 19h15
REFERÊNCIAS:
Países Portugal China
China Power negoceia compra de até 5% da EDP
A China Power está em conversações para ficar com uma participação de 2,5 a 5% na EDP, no âmbito da privatização da empresa portuguesa, noticia hoje a agência Dow Jones. (...)

China Power negoceia compra de até 5% da EDP
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: A China Power está em conversações para ficar com uma participação de 2,5 a 5% na EDP, no âmbito da privatização da empresa portuguesa, noticia hoje a agência Dow Jones.
TEXTO: Citando uma fonte próxima do processo, a Dow Jones diz que “a China Power International está muito interessada na carteira de activos internacionais da EDP, que inclui activos eólicos nos EUA e investimentos no Brasil”. Não são referidos valores para o negócio. Em Novembro do ano passado, durante a visita oficial do presidente chinês Hu Jintao a Portugal, a EDP anunciou que a CPI estaria interessada em ser seu accionista de referência. Nessa altura, as duas empresas assinaram ainda um acordo de cooperação para projectos na Ásia, África, Europa e Brasil. Esse acordo estender-se-ia também à Companhia de Electricidade de Macau, que tinha acabado de conseguir a renovação do contrato de concessão para o transporte, distribuição e comercialização de electricidade no território de Macau, pelo prazo de 15 anos. A compra de uma participação na empresa liderada por António Mexia insere-se no âmbito do processo de privatização da empresa, previsto no programa do Governo. Outros grupos que têm sido dados pelos media como interessados na compra de uma participação na EDP são a brasileira Eletrobras e a espanhola Iberdrola.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Estado quer alemães a controlar EDP
Pedro Passos Coelho terá dado indicações para a Parpública vender ao grupo de energia alemã RWE (que opera nas áreas da electricidade e do gás) o bloco de acções da EDP ainda nas mãos do Estado português, apurou o PÚBLICO. (...)

Estado quer alemães a controlar EDP
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DATA: 2011-07-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: Pedro Passos Coelho terá dado indicações para a Parpública vender ao grupo de energia alemã RWE (que opera nas áreas da electricidade e do gás) o bloco de acções da EDP ainda nas mãos do Estado português, apurou o PÚBLICO.
TEXTO: Neste momento, e num quadro em que está a decorrer a ajuda externa a Portugal, que prevê uma injecção de fundos de 78 mil milhões de euros, o Governo já terá mesmo mandatado uma equipa de advogados para estudar a venda de 20, 9 por cento do capital da EDP ao gigante alemão, que tem mais de 21 por cento de capitais públicos. A RWE, que voltou recentemente a ser a maior empresa do sector na Alemanha, é controlada directamente em 16 por cento pelo Estado da Renânia do Norte-Vestfália (16 por cento) e em mais cinco por cento pelo Tesouro. Isto, para além de contar no seu capital com bancos alemães. Contactado para comentar a informação, o gabinete do primeiro-ministro remeteu o PÚBLICO para o Ministério das Finanças, que não esteve disponível para prestar esclarecimentos. Nas últimas semanas, Londres tem sido palco de várias reuniões, envolvendo decisões ligadas ao programa de privatizações que Passos Coelho está a preparar. O processo está a ser liderado pelo gabinete do chefe do Governo, e está centrado em Carlos Moedas, o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, contando com o envolvimento directo do ministro das Finanças, Vítor Gaspar. Recorde-se que uma das apostas estratégicas de António Mexia, presidente da EDP, era aproveitar a privatização da eléctrica para constituir uma estrutura de capital que não fosse dominada por um único accionista, o que contraria a perspectiva do actual Governo. É neste contexto que Mexia tem mantido contactos com várias empresas do sector, como é o caso da chinesa China Power, da brasileira Eletrobras, e de uma empresa eléctrica franco argelina. Já este mês, a agência Dow Jones noticiou que a China Power está em conversações para ficar com uma participação de 2, 5 a cinco por cento da EDP, no âmbito da privatização da empresa portuguesa. Hoje, o Jornal de Negócios revelou que o Governo quer maximizar o encaixe financeiro vendendo em bloco a posição que o Estado detém na EDP, o que abre a porta à mudança de controlo accionista, colocando a segunda maior empresa portuguesa nas mãos de capitais estrangeiros. Segundo o mesmo jornal, os 20, 9 por cento que a Parpública detém na EDP estão avaliados em 1, 9 mil milhões de euros. O presidente da mesa da assembleia-geral, Rui Pena, convocou ontem, por indicação do accionista Estado, uma assembleia-geral de accionistas da EDP para o dia 25 de Agosto destinada a pôr fim aos direitos que a Parpública (sociedade gestora de participações sociais que agrupa as posições do Estado no universo empresarial) detém na empresa. O PÚBLICO não conseguiu obter um comentário da EDP sobre a intenção do Governo de vender os 20, 9 por cento a capitais alemães.
REFERÊNCIAS:
China revê segurança das linhas de TGV depois de acidente que matou 43 pessoas
A dimensão do acidente que provocou a morte a dezenas de pessoas na sequência do descarrilamento de um comboio de alta velocidade na China obrigou o Governo de Pequim a suspender mais de 50 ligações ferroviárias e a rever, de urgência, milhares de quilómetros da sua linha de TGV. (...)

China revê segurança das linhas de TGV depois de acidente que matou 43 pessoas
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DATA: 2011-07-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: A dimensão do acidente que provocou a morte a dezenas de pessoas na sequência do descarrilamento de um comboio de alta velocidade na China obrigou o Governo de Pequim a suspender mais de 50 ligações ferroviárias e a rever, de urgência, milhares de quilómetros da sua linha de TGV.
TEXTO: O choque do comboio de alta velocidade, ontem, com outra composição na província de Zhejiang, no Leste da China, matou, pelo menos, 43 pessoas e deixou feridas outras 200, segundo o último balanço das autoridades divulgado este domingo. O comboio de TGV chocou contra outra composição que estava estacionado na linha por falta de corrente, provocando a queda de quatro carruagens de uma ponte. Desconhece-se ainda quantas pessoas transportavam, no total, as duas composições, e a que velocidade circulava o TGV quando se deu o choque, mas a sua categoria está entre a última geração de composições a circular na China, com uma velocidade média de 160 quilómetros por hora. Foi o maior acidente na história do transporte em alta velocidade na China, menos de um mês depois de o país ter festejado a inauguração de uma ligação de alta velocidade de 1300 quilómetros entre Pequim e Xangai. O Governo anunciou que irá rever as condições técnicas da sua linha de alta velocidade, a maior do mundo, com mais de 8350 quilómetros, e da qual dependem milhares de chineses para se deslocarem para os locais de trabalho. Para já, 58 ligações estão inoperacionais, embora o Governo – que não especificou tratar-se de linhas percorridas por comboios TGV ou de outra categoria – tenha garantido que voltarão a funcionar dentro de horas. Na rede social chinesa Weibo, segundo a agência Reuters, alguns internautas pediram a demissão do ministro com a pasta dos transportes ferroviários, mas a resposta do Governo foi o anuncio da saída de outros três responsáveis no sector que não Sheng Guangzu. Entre eles está o dirigente máximo pelas ferrovias no interior do Partido Comunista. O responsável pelas linhas ferroviárias de Xangai e o seu número dois perderam igualmente os seus postos. No local do acidente, onde se juntaram centenas de pessoas, esteve hoje o vice-presidente chinês, Zhang Dejiang, para acompanhar os trabalhos de investigação e assistência às vítimas, anunciou a agência estatal Xinhua. Notícia actualizada às 16h22
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave social chinês
Espanhola Renfe lidera consórcio para construir TGV entre Medina e Meca
Tradição e modernidade não são incompatíveis no Islão. Milhões de muçulmanos poderão viajar a 300 Km/hora na peregrinação a Meca quando for construída a linha de alta velocidade que vai unir Medina aquela cidade santa (...)

Espanhola Renfe lidera consórcio para construir TGV entre Medina e Meca
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DATA: 2011-07-29 | Jornal Público
SUMÁRIO: Tradição e modernidade não são incompatíveis no Islão. Milhões de muçulmanos poderão viajar a 300 Km/hora na peregrinação a Meca quando for construída a linha de alta velocidade que vai unir Medina aquela cidade santa
TEXTO: A ligação terá paragens em em Jeddah, aeroporto de Jeddah e KAEC (siglas em inglês que significam Cidade Económica do Rei Abdullah). Este projecto, no valor de 6, 5 mil milhões de euros foi ganho pela Espanha, que se posiciona assim como uma potência na alta velocidade, tendo batido na fase final do concurso a própria França, cujo presidente Sarkozy se deslocou expressamente à Arábia Saudita para apoiar o consórcio francês. Pelo caminho ficaram também concorrentes oriundos da China (que apresentou um consórcio liderado pelos caminhos de ferro chineses), Alemanha (que colocou a Siemens e DB à cabeça de um consórcio) e Coreia. A França apresentava-se com a Alstom e a SNCF como empresas líderes. O consórcio espanhol é formado pelas empresas públicas Renfe, Adif, e Ineco (que representam 49, 5 por cento do capital) e pelas privadas Talgo, OHL, Dimetronic, Indra, Copasa, Cobra, Inabensa, Imathia e Consultrans (num total de 50, 5 por cento do capital). O factor preço foi decisivo na decisão árabe de adjudicação, tendo a proposta espanhola batido todas as outras. A linha entre Medina e Meca foi posta a concurso em 2006 pela Organização Arábia Railway (SRO), terá 450 quilómetros e estará apta a velocidades de 300 Km/hora. A Espanha vai, naturalmente, apresentar-se com os seus comboios Talgo, numa versão próxima do seu “bico de pato” (assim designado devido à frente aerodinâmica da composição), que hoje circula entre Madrid e Barcelona e entre Madrid e Málaga e que pode atingir os 330 Km/hora. Esta será a primeira linha de alta velocidade a ser construída no deserto, onde as temperaturas oscilam dos zero aos 50 graus, o que traz dificuldades técnicas acrescidas. Alguns quilómetros de linha terão de ser literalmente emparedados para evitar que as areias invadam a via férrea.
REFERÊNCIAS:
Senado dos EUA recusou proposta sobre limite de dívida aprovada na Câmara dos Representantes
O Senado dos EUA, onde os democratas de Barack Obama têm maioria, recusou ontem à noite (já madrugada em Portugal) o projecto de lei para aumento do limite da dívida do país que os republicanos tinham feito aprovar horas antes na Câmara dos Representantes, onde têm maioria. (...)

Senado dos EUA recusou proposta sobre limite de dívida aprovada na Câmara dos Representantes
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DATA: 2011-07-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Senado dos EUA, onde os democratas de Barack Obama têm maioria, recusou ontem à noite (já madrugada em Portugal) o projecto de lei para aumento do limite da dívida do país que os republicanos tinham feito aprovar horas antes na Câmara dos Representantes, onde têm maioria.
TEXTO: O Presidente Barack Obama lançou entretanto um novo apelo ao entendimento entre as partes em tempo útil, o que se torna agora ainda mais premente, depois de ontem novos dados terem mostrado que o estado da economia americana é ainda pior do que até aqui se pensava, com um crescimento do PIB no primeiro trimestre que representa apenas 1, 3 por cento em ritmo anualizado. “Esta não é uma situação em que os dois partidos estejam a milhas de distância”, disse ontem Obama, citado pelo diário britânico Financial Times. “Há muitas maneiras de sair desta trapalhada. Mas estamos quase sem tempo. ” Ressalvou ainda que se os EUA perderem a nota triplo-A que as suas agências lhes dão isso não será por o país não ser capaz de pagar as suas contas, “mas porque não têm um sistema político triplo-A”. Os dois partidos estão de acordo sobre o aumento do limite da dívida, mas têm divergido sobre o modo como reequilibrar depois os orçamentos do país, de modo a que as contas públicas não se venham a tornar insustentáveis. Os republicanos querem que esse esforço seja essencialmente do lado da despesa do Estado, afectando particularmente os apoios sociais. Por seu lado, os democratas têm defendido que haja também uma contribuição vinda do aumento da receita, fazendo recuar as isenções fiscais sobre os mais ricos que vêm do tempo do Presidente republicano George W. Bush. Por outro lado, os republicanos têm proposto aumentos graduais que resolvem a situação por alguns meses, e o Presidente quer uma autorização que lhe dê mais tempo. O Senado rejeitou a proposta republicana por 59 votos, com 41 senadores a defenderem o texto. A Câmara dos Representantes tinha aprovado a proposta republicana horas antes, por 218 votos contra 210, e com 17 deputados republicanos a votarem contra, acompanhado os democratas. A administração de Barack Obama tem dito que 2 de Agosto é o limite para se alcançar um acordo de modo a assegurar que se evita um incumprimento de pagamentos dos EUA, o que poderia ter consequências devastadoras para a sua economia e a do mundo em geral, além de pôr em risco a nota triplo-A (a mais elevada) com que as suas agências de rating classificam o risco associado à sua dívida (o que significa que é mínimo). A agência chinesa Dagong dá-lhe uma nota substancialmente inferior.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
EDP vai vender duas participações no Brasil por 85 milhões de euros
A eléctrica vai alienar à Endesa as acções que detém na Ampla Energia e na Ampla Investimentos, no âmbito da venda de activos não estratégicos. (...)

EDP vai vender duas participações no Brasil por 85 milhões de euros
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DATA: 2011-08-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: A eléctrica vai alienar à Endesa as acções que detém na Ampla Energia e na Ampla Investimentos, no âmbito da venda de activos não estratégicos.
TEXTO: A informação foi hoje avançada aos mercados pela EDP e também pelo BBVA, assessor financeiro da companhia nesta operação. Em causa está a alienação de activos considerados não estratégicos, um dos objectivos que tinham sido definidos pela administração da companhia portuguesa para 2011. “Após a conclusão desta venda, a EDP completará cerca de 450 milhões de eu7ros de desinvestimentos, ou seja, 90 por cento do objectivo definido” para este ano, lembrou hoje a eléctrica, num comunicado divulgado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A EDP é dona de 7, 7 por cento do capital de cada uma destas duas participadas brasileiras, nas quais a Endesa é o accionista maioritário. Pela Ampla Energia, a eléctrica portuguesa deverá pagar 76 milhões de euros. Esta empresa dedica-se à distribuição de electricidade, com mais de 2, 6 milhões de clientes no estado do Rio de Janeiro, indicou hoje o BBVA. Já a Ampla Investimentos é uma empresa holding que detém acções na Coelca, uma empresa de distribuição eléctrica no estado do Ceará, com mais de três milhões de clientes. Neste caso, a EDP irá arrecadar receitas de nove milhões de euros. De acordo com o banco espanhol, a operação de venda deverá concretizar-se no quarto trimestre deste ano, depois de obtida a autorização das entidades regulatórias. A Endesa irá depois lançar uma oferta pública de aquisição sobre os restantes 0, 36 por cento do capital das duas participadas, que ainda irão restar nas mãos de minoritários. A conclusão do negócio poderá aliás coincidir com a privatização da EDP, uma vez que o Governo já afirmou que iria avançar com a operação no terceiro trimestre. Em causa estão cerca de 20 por cento das acções da eléctrica nas mãos do Estado. Outros 4, 1 por cento, que ainda pertencem à holding estatal Parpública até ao final de 2013, foram em 2007 objecto de um empréstimo de obrigações permutáveis por capital da eléctrica, no âmbito da sétima fase de reprivatização. Entre os interessados na compra de capital da EDP estão a alemã RWE e a companhia chinesa China Power Internacional. Esta última, de acordo com uma notícia hoje avançada pelo Diário Económico, está disposta a adquirir um total de 20 por cento das acções da companhia portuguesa. Em resposta, a CMVM indicou também hoje que pediu esclarecimentos à Parpública e que a holding indicou que não lhe foi apresentada “qualquer proposta firme de aquisição de parte do capital da EDP, não tendo, aliás, a Parpública aberto procedimento nesse sentido”. “A Parpública recebeu simples manifestações de potencial interesse, sem qualquer proposta de valor, não tendo em curso igualmente qualquer processo negocial”, indica também a CMVM, que lembra que o Governo ainda terá de aprovar um diploma legal que esclareça a modalidade e o calendário da operação de privatização.
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Tempo Janeiro
China poderá “exigir que os EUA ataquem” o problema da sua dívida
A China “tem todo o direito de exigir que os Estados Unidos ataquem o problema estrutural da sua dívida”, depois de a agência de notação financeira Standard & Poor’s ter diminuído a classificação da dívida norte-americana. (...)

China poderá “exigir que os EUA ataquem” o problema da sua dívida
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DATA: 2011-08-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: A China “tem todo o direito de exigir que os Estados Unidos ataquem o problema estrutural da sua dívida”, depois de a agência de notação financeira Standard & Poor’s ter diminuído a classificação da dívida norte-americana.
TEXTO: “Os dias em que o Tio Sam, cheio de dívidas, poderia facilmente delapidar quantidades infinitas de empréstimos do estrangeiro parecem estar contados”, escreve a agência oficial Nova China. A China, o maior credor dos Estados Unidos, recebeu com dureza a adopção de um plano para evitar que a economia norte-americana entrasse em default (incumprimento), considerando que não vai resolver os problemas da sua dívida. “Para acabar com este acumular de dívida, os Estados Unidos devem restabelecer o princípio de bom senso, segundo o qual é preciso viver segundo as possibilidades”, acrescenta a agência chinesa. Se Washington não efectuar cortes significativos nas suas “despesas militares gigantescas”, bem como nos “custos da ajuda social”, a redução do rating será apenas um “prelúdio de outras reduções devastadoras da notação” americana, preveniu. A Standard and Poor’s baixou ontem o rating da dívida dos Estados Unidos de AAA para AA+, pela primeira vez na história, alegando “riscos políticos”. A China já tinha dado sinais de preocupação, apelando a Washington para agir com responsabilidade nas questões da dívida, para não ameaçar o sistema monetário e o crescimento da economia mundial.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave ajuda social
China aguarda chegada de tufão e retira 500 mil pessoas do litoral
A China prepara-se para a chegada do seu nono tufão deste ano, o Muifa, um dos mais fortes dos últimos anos a ameaçar o Leste do país. As autoridades já retiraram cerca de 500 mil pessoas da costa, com a metrópole de Xangai a escapar por pouco. (...)

China aguarda chegada de tufão e retira 500 mil pessoas do litoral
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DATA: 2011-08-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: A China prepara-se para a chegada do seu nono tufão deste ano, o Muifa, um dos mais fortes dos últimos anos a ameaçar o Leste do país. As autoridades já retiraram cerca de 500 mil pessoas da costa, com a metrópole de Xangai a escapar por pouco.
TEXTO: Cerca de 500 mil pessoas abandonaram as suas casas – 200 mil em Xangai e mais de 206 mil em Zhejiang -, milhares de barcos foram recolhidos dos portos e 240 voos foram cancelados no aeroporto de Xangai, noticia a agência Xinhua. O aeroporto em Hangzhou, capital da província de Zhejiang, cancelou 140 voos. Mas à medida que vai entrando em terra, o tufão vai perdendo força. A agência de meteorologia chinesa afirma que o tufão deverá chegar à província de Shandong na segunda-feira, com ventos de 119 quilómetros por hora. Ainda assim, os efeitos do Muifa já se fazem sentir desde ontem nas cidades costeiras de Jiangsu, Shandong, Hebei e Liaoning, com ondas com mais de dez metros de altura. Ontem à tarde, o centro do tufão estava a 310 quilómetros, no mar, a Sul de Zhejiang e a tempestade avançava a uma velocidade de 15 quilómetros/hora. Os habitantes de Xangai e das províncias costeiras vizinhas de Jiangsu e Zhejiang foram aconselhados a não sair de casa.
REFERÊNCIAS:
Tempo segunda-feira
Portugal e Grécia devem sair do euro, defende George Soros
Sair da moeda única e deixar a União Europeia (UE). Para o histórico investidor húngaro-americano George Soros, a crise da dívida em que está mergulhada a zona euro não deixa margem às economias portuguesa e grega que não seja abandonar o projecto europeu. (...)

Portugal e Grécia devem sair do euro, defende George Soros
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: Sair da moeda única e deixar a União Europeia (UE). Para o histórico investidor húngaro-americano George Soros, a crise da dívida em que está mergulhada a zona euro não deixa margem às economias portuguesa e grega que não seja abandonar o projecto europeu.
TEXTO: “O problema grego foi tratado tão mal que a melhor coisa a fazer neste momento seria a saída ordeira” da zona euro e da própria UE, propõe Soros, em entrevista publicada na revista alemã Der Spiegel citada pela AFP. O que Soros propõe para Portugal é exactamente o mesmo caminho. Defendendo uma saída ordeira, diz, “a UE e o euro “sobreviveriam”. O investidor, que já se manifestara contra a “crónica divergência” europeia, voltou a falar na necessidade de os países da zona euro acertarem um mecanismo comum de emissão de euro-obrigações (títulos de dívida europeus). “Quer queiramos ou não, o euro existe. E para que possa funcionar de forma correcta, os países da zona euro devem ser capazes de refinanciar uma grande parte das suas dívidas nas mesmas condições”, justificou, insistindo numa ideia que defendeu em Março num artigo publicado pelo Project Syndicate. Soros, muito crítico da posição alemã – que se opõe à criação de um esquema de emissão de obrigações europeias –, fez questão de sublinhar que não tem uma intenção especulativa contra o euro. No artigo de Março, Europa re-dividida?, defendia que a emissão de títulos de dívida europeus devia ser uma das atribuições do fundo de resgate do euro, promovendo a integração europeia. O último Conselho Europeu, em Julho, alargou as regras de funcionamento do fundo no âmbito do segundo resgate à Grécia, atribuindo-lhe maiores competências, dando assim um passo nesse sentido. Mas a criação de um verdadeiro mecanismo de euro-obrigações continua a não gerar consenso no interior do Eurogrupo. Itália ainda ontem referiu que o caminho da integração europeia deve ser a institucionalização de obrigações europeias. A Alemanha afasta esse cenário. À Der Spiegel, Soros explicou que, ao defender a hipótese de saída de Portugal e Grécia da União Europeia, não pretende lutar “contra o euro”, contrapondo mesmo que “os chineses estão muito interessados numa alternativa ao dólar e farão tudo o que for preciso para ajudar os europeus a salvá-lo [a moeda única]”. Diferentes taxas de juro incentivam à consolidação, diz SchäubleBerlim voltou a marcar posição contra as ajudas ilimitadas aos países periféricos tocados pela crise das dívidas soberanas e especificamente contra a emissão de obrigações europeias. “Existem certos mecanismos de apoio que desenvolveremos sob condições estritas”, disse o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble. Numa entrevista a publicar esta semana na mesma revista, Schäuble assegurou que “não haverá uma divisão de dívidas nem um apoio ilimitado”. A explicação? Enquanto for necessário, sustentou, os países devem ter “diferentes taxas de juro para que haja incentivo e mecanismos de sanção para forçar a consolidação”. E, nesse quadro, disse, a emissão de títulos de dívida comuns – as euro-obrigações, são indesejáveis, “a menos que cada país desenvolva a sua própria política de finanças”.
REFERÊNCIAS:
Entidades UE