Greenpeace detecta produtos tóxicos no vestuário de 14 grandes marcas
Vestígios de substâncias químicas tóxicas, susceptíveis de afectar os órgãos reprodutivos de seres vivos, foram detectados em produtos de catorze grandes fabricantes de vestuário, anunciou hoje a Greenpeace em Pequim. (...)

Greenpeace detecta produtos tóxicos no vestuário de 14 grandes marcas
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.062
DATA: 2011-08-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: Vestígios de substâncias químicas tóxicas, susceptíveis de afectar os órgãos reprodutivos de seres vivos, foram detectados em produtos de catorze grandes fabricantes de vestuário, anunciou hoje a Greenpeace em Pequim.
TEXTO: Entre as marcas colocadas em causa por esta organização não governamental (ONG) de defesa do ambiente figuram a Adidas, a Uniqlo, a Calvin Klein, a Li Ning, a H&M, a Abercrombie & Fitch, a Lacoste, a Converse e a Ralph Lauren. A Greenpeace comprou em 18 países várias peças de vestuário destas marcas, fabricadas na China, no Vietname, na Malásia e nas Filipinas e posteriormente submeteu os têxteis para análise. “Éthoxylates de nonylphénol (NPE) foram detectados em dois terços destas amostras”, explicou numa conferência de imprensa em Pequim Li Yifang, durante a apresentação do relatório “Dirty Laundry 2 (Roupa suja 2)”. Os éthoxylates de nonylphénol (NPE) são produtos químicos frequentemente utilizados como detergentes em numerosos em processos industriais e na produção de têxteis naturais e sintéticos. Derramados nos esgotos, decompõem-se em nonylphénol (NP), um subproduto muito tóxico. “O nonylphénol é um perturbador hormonal”, sublinhou Li Yifang, precisando que a substância pode contaminar a cadeia alimentar e pode acumular-se nos organismos vivos, ameaçando a fertilidade, o sistema de reprodução e o crescimento. “Não é apenas um problema para os países em desenvolvimento, onde são fabricados os têxteis. Como quantidades residuais de NPE são libertadas quando o vestuário é lavado, os produtos são derramados em países onde o seu uso é proibido”, insistiu Li Yifang. No mês passado, a Greenpeace tornou público o “Dirty Laundry (Roupa Suja)”, um relatório que mostrou como os fornecedores das grandes marcas têxteis poluem a água de certos rios chineses com as suas descargas químicas. Na sequência desta publicação, as marcas Puma e Nike comprometeram-se a eliminar dos seus processos de fabrico qualquer substância química tóxica até 2020. Em contrapartida, a Adidas limitou-se “a um comunicado vago, sem compromisso da sua parte”, indicou Li Yifang.
REFERÊNCIAS:
Jornalistas deixam o hotel Rixos após vários dias de cerco
A crise no hotel Rixos acabou – “todos os jornalistas estão fora!”, tuitava o correspondente da CNN, Matthew Chance, que estava entre os 35 estrangeiros detidos no hotel de luxo na capital por forças de Khadafi. (...)

Jornalistas deixam o hotel Rixos após vários dias de cerco
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: A crise no hotel Rixos acabou – “todos os jornalistas estão fora!”, tuitava o correspondente da CNN, Matthew Chance, que estava entre os 35 estrangeiros detidos no hotel de luxo na capital por forças de Khadafi.
TEXTO: O correspondente dizia ainda: “Estamos a sair do hotel depois de seis dias de pesadelo completo. Mas a situação está ainda precária”. Era o sexto dia em que 35 jornalistas e outros cidadãos estrangeiros estavam mantidos contra vontade no hotel Rixos, no centro de Trípoli, por forças leais ao regime de Muammar Khadafi, que patrulham os corredores fortemente armados e têm atiradores furtivos nos telhados. À frustração de não poderem acompanhar o que se passa nas ruas da capital líbia – desde que os rebeldes lançaram, sábado, a sua ofensiva contra o último bastião do regime – somava-se o desconforto de estarem num dos últimos bastiões do regime, e o nervosismo e a apreensão com a deterioração das condições em que se encontram, com a comida e a água potável a escassear, falhas de electricidade e deficiências sanitárias. “Ainda não é uma crise mas as coisas estão a ficar muito difíceis”, relatava o correspondente da BBC News Matthew Price. E Matthew Chance, da CNN, contava no Twitter esta manhã: “O meu pequeno-almoço foi um Mars”. Imagens difundidas por aquele serviço de microblogging mostram os jornalistas a caminhar em várias partes dentro do hotel, sempre rodeados de guardas armados, ou sentados no chão dos corredores, em desânimo, e envergando coletes à prova de bala, com TV bem indicada em fita adesiva. Price, em declarações áudio transmitidas pelo programa televisivo Today, sublinha que “a situação se deteriorou profundamente durante a noite [passada]”: “Ficou perfeitamente claro que não nos seria permitido sair. Os guardas, que aparentam ser soldados de Khadafi, fortemente armados e muito bem treinados, patrulham os corredores e há snipers espalhados nos telhados. É já o quinto dia daquilo que podemos chamar um cerco e a verdade é que não conseguimos perceber como é vamos sair daqui. É impossível passar pelos guardas e também é impossível saber o que está a acontecer nas ruas para lá do hotel". Com estes relatos a receberem cada vez maior eco na imprensa internacional, o ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, William Hague, sublinhou que o Reino Unido está a “seguir a situação hora a hora”, no final de uma reunião do Conselho de Segurança Nacional. “Estamos em contacto com os órgãos de comunicação a que [os jornalistas] pertencem, claro. E estamos muito preocupados com a sua segurança. Estamos também aquilo que podemos para ajudar, em contactos com o Conselho Nacional de Transição, e todos mais que possam ajudar”, afirmou. A organização Repórteres sem Fronteiras denunciou já a situação do Rixos como uma tomada de “reféns” por parte das forças de Khadafi, os quais "estão feitos prisioneiros de um regime moribundo que recusa a depor as armas". Em comunicado esta agência de defesa dos direitos dos jornalistas apelou a todas as partes para garantirem o bem-estar das pessoas no hotel e instou o Conselho Nacional de Transição, órgão político da rebelião, a "fazer tudo o que está ao seu alcançe para permitir que os jornalistas façam a cobertura dos combates em liberdade e segurança". Aliás, com os movimentos zelosamente controlados, os “sitiados” no hotel descrevem a ocorrência de “momentos de elevada tensão com os guardas” que os vigiam. “Ainda esta manhã um operador de câmara da ITN viu ser-lhe apontada uma AK-47 à cara para o forçar a recuar quando tentou ir filmar no exterior”, conta Price. A maioria das mais de trinta pessoas no Rixos são jornalistas, sobretudo britânicos e norte-americanos, da BBC, Sky, CNN, Fox, agências noticiosas Reuters e Associated Press, e também de uma televisão chinesa. Mas ali estão também outros civis estrangeiros, incluindo um congressista norte-americano e um deputado da Índia. Nos primeiros dias da batalha de Trípoli temeu-se que estas pessoas pudessem ser usadas como escudos humanos pelas forças leais a Khadafi.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos humanos
Rússia junta-se finalmente aos países que reconhecem o CNT
Moscovo juntou-se hoje por fim ao grosso da comunidade internacional no reconhecimento dos líderes da rebelião líbia como representantes do poder legítimos no país, dando uma reviravolta na posição até agora assumida de lealdade ao aliado Muammar Khadafi. (...)

Rússia junta-se finalmente aos países que reconhecem o CNT
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-09-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Moscovo juntou-se hoje por fim ao grosso da comunidade internacional no reconhecimento dos líderes da rebelião líbia como representantes do poder legítimos no país, dando uma reviravolta na posição até agora assumida de lealdade ao aliado Muammar Khadafi.
TEXTO: “A Rússia reconhece o Conselho Nacional de Transição como autoridade no poder e saúda o seu programa de reformas que prevê a adopção de uma nova Constituição, a organização de eleições e a formação de um Governo”, é dito num comunicado divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, poucas horas antes de começar em Paris a cimeira dos “Amigos da Líbia”, onde as potências mundiais vão discutir o “mapa de reconstrução” do país para a era pós-Khadafi. Aliado tradicional do regime de Khadafi, a Rússia guardou praticamente até ao último momento segredo absoluto sobre as suas intenções para esta cimeira – e só mesmo ontem, de resto, anunciou que se faria representar pelo emissário especial do Kremlin para a África, Mikhail Marguelov. E o anúncio hoje feito põe Moscovo agora numa trajectória completamente diferente daquela que assumiu ao longo dos últimos seis meses e meio de guerra civil na Líbia. A Rússia manteve sempre um discurso de oposição à intervenção militar internacional no país, não deu o seu aval à resolução 1973 do Conselho de Segurança das Nações Unidas – que autorizou a execução “de todas as medidas necessárias para proteger os civis” na Líbia (com excepção de tropas terrestres), da repressão das autoridades contra a revolta anti-regime – e, recusou-se também, ainda em Julho, a reconhecer o CNT, órgão político dos rebeldes, como “única autoridade” no país, depois de tal legitimidade ter sido dada por mais de 30 países (e, actualmente, 61, já contando com Moscovo). Agora, a lealdade a Khadafi rompeu: “O nosso país estabeleceu relações diplomáticas com a Líbia a 4 de Setembro de 1955 e nunca as quebrou, seja qual for o Governo em Trípoli”, é frisado no documento emitido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros russo. A China – que também se absteve na votação na resolução 1973 – continua sem ir tão longe como agora foi a Rússia e, mesmo participando hoje na cimeira dos “Amigos da Líbia” em Paris, ficou-se por reconhecer o “papel considerável” do CNT na reconstrução do país. “[Pequim] tem como importante a posição e papel consideráveis do CNT para resolver a questão líbia. Desejamos manter contacto próximo e trabalhar a favor do progresso das relações sino-líbias”, afirmou o porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Ma Zhaoxu. Notícia actualizada às 11h30
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave guerra chinês
Itália emite dívida a juros recorde
A Itália colocou hoje quase 6,5 mil milhões de euros em títulos de dívida, mas teve de pagar a taxa de juro mais alta desde a entrada na zona euro. (...)

Itália emite dívida a juros recorde
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-09-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Itália colocou hoje quase 6,5 mil milhões de euros em títulos de dívida, mas teve de pagar a taxa de juro mais alta desde a entrada na zona euro.
TEXTO: Com os mercados em polvorosa perante a possibilidade de falência da Grécia, a Itália foi ao mercado para vender dívida, mas teve de pagar um preço elevado. O Tesouro emitiu 3, 86 mil milhões de euros em obrigações a cinco anos, com as taxas de juro a atingir os 5, 6%, o valor mais alto desde a entrada do país do euro. No último leilão semelhante, a taxa de juro tinha sido de 4, 93%. Além disso, o Estado emitiu mais três lotes de dívida: 668 milhões de euros em títulos a sete anos (com juros de 5, 59%), 740 milhões em obrigações que vencem em Fevereiro de 2020 (5, 49%) e 1, 192 mil milhões de euros que têm maturidade em Setembro de 2020 (5, 47%). Em qualquer um dos casos, houve um aumento na ordem de um ponto percentual face à última emissão comparável. A Itália tem visto os custos da sua dívida escalarem no mercado secundário e só a ajuda do Banco Central Europeu (BCE) – que tem comprado títulos italianos e espanhóis no mercado – tem travado subidas maiores. Hoje, um porta-voz do Tesouro italiano veio confirmar que o ministro da Economia do país, Giulio Tremonti, esteve recentemente reunido com autoridades chinesas. De acordo com a notícia avançada ontem pelo Financial Times, o Executivo de Silvio Berlusconi terá pedido a Pequim para comprar dívida pública italiana, de modo a ajudar a restaurar a confiança dos mercados na terceira maior economia da zona euro.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave ajuda
Trichet considera que zona euro está melhor do que outras grandes economias
A zona euro está melhor, do ponto de vista económico, do que alguns dos maiores países desenvolvidos, afirmou hoje o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, em Wroclaw, Polónia. (...)

Trichet considera que zona euro está melhor do que outras grandes economias
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.145
DATA: 2011-09-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: A zona euro está melhor, do ponto de vista económico, do que alguns dos maiores países desenvolvidos, afirmou hoje o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, em Wroclaw, Polónia.
TEXTO: “Tomadas no seu conjunto, a União Europeia e a zona euro estão numa situação, provavelmente, melhor do que as economias de outros grandes países desenvolvidos”, considerou. Trichet, que respondia a uma questão de um jornalista chinês, reconheceu que existem “erros ao nível de alguns países, considerados individualmente”. Mas esses erros, nomeadamente o deixar acumular os défices e as dívidas públicas, “estão a ser corrigidos”, salientou. O presidente do Banco Central Europeu lembrou que o défice da zona euro atingirá este ano, provavelmente, cerca de 4, 5% do PIB, enquanto “o de outras grandes economias desenvolvidas será cerca de 10%”. Os Estados Unidos prevêem um défice de 8, 8% do Produto Interno Bruto este ano, ou seja, mais 1, 7% do que em 2010. Trichet participa numa reunião dos ministros das Finanças da zona euro e dos Vinte e Sete da União Europeia, na Polónia, que começou quinta-feira à noite e termina hoje. Ontem, o Banco Central Europeu anunciou algumas medidas para ajudar os bancos europeus a ultrapassar as dificuldades em aceder a empréstimos em dólares. Milhares de pessoas são esperadas esta tarde numa manifestação em Wroclaw, às portas da reunião dos ministros das Finanças, para protestar contra a austeridade na Europa. A Confederação Europeia dos Sindicatos, que organiza a manifestação, espera reunir mais de 30 mil pessoas.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês
Estudo europeu garante que “a China está a comprar a Europa”
“A China está a aproveitar-se da sua força económica e da fraqueza europeia para comprar a Europa” e, com a sua crescente presença, está a “dividir as nações europeias”, alerta um estudo do European Council on Foreign Relations (ECFR). (...)

Estudo europeu garante que “a China está a comprar a Europa”
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-09-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: “A China está a aproveitar-se da sua força económica e da fraqueza europeia para comprar a Europa” e, com a sua crescente presença, está a “dividir as nações europeias”, alerta um estudo do European Council on Foreign Relations (ECFR).
TEXTO: A crise da dívida soberana que assola o Velho Continente “está a permitir às companhias chinesas não apenas conseguirem negócios a preços reduzidos, mas também colocarem os Estados-membros uns contra os outros e contra os seus próprios interesses colectivos”, lê-se no estudo A competição pela Europa, hoje divulgado. “Outrora um grande mas distante parceiro comercial, a China é também agora um actor poderoso dentro da Europa”, afirmam François Godement e Jonas Parello-Plesner, os autores do estudo. Segundo os investigadores, os números comprovam a expansão da presença chinesa em solo europeu. Há cinco anos, o investimento directo total da China na Europa atingiu 1, 3 mil milhões de dólares (cerca de 951 milhões de euros). Só nos últimos dois anos, três aquisições de empresas chinesas em Espanha, Hungria e Noruega excederam, cada uma, aquele montante, sublinha o estudo do ECFR, organismo criado em 2007 e que se assume como o “o primeiro think-tank pan-europeu”. Entre Outubro de 2010 e Março de 2011, as empresas e os bancos chineses investiram 64 mil milhões (aproximadamente 46, 9 mil milhões de euros) em operações financeiras como fusões e aquisições de empresas. Este valor equivale a mais de metade do total do investimento directo da China na Europa desde 2008. Para além dos investimentos directos em companhias, as recentes intervenções no mercado obrigacionista europeu da dívida pública, onde se impõe como um importante comprador, inclusive para Portugal, são a outra via para o aumento da influência na Europa da segunda maior economia do mundo. A armadilha da crise da dívidaA dependência financeira da Europa em relação à China começa nos países endividados e periféricos do Mediterrâneo. “Portugal, Itália, Grécia e Espanha representam 30% do investimento da China na Europa”, enquanto a Europa Central e Oriental totalizam 10%. Uma diferença “desproporcionalmente grande” se tivermos em conta “a dimensão global das economias” das duas regiões do Velho Continente. “De uma perspectiva europeia, pode parecer que a China está a explorar a zona vulnerável [soft underbelly] da Europa”, dizem os autores. Esta expansão da presença Chinesa em terreno europeu ocorre no momento em que “a União Europeia começava a desenvolver uma estratégia [comercial] mais coordenada e agressiva em direcção à China”. Porém, a necessidade de financiamento dos países europeus tem vindo sobrepor-se ao interesse comunitário. “Enquanto competem entre si para atrair o investimento chinês, os [países] europeus reduzem as suas possibilidades de negociar o acesso recíproco ao mercado chinês”, afirma o estudo. “Os europeus não devem culpar a China por aproveitar a oportunidade de expandir a sua influência económica dentro da Europa”, nem devem “recorrer ao proteccionismo”, dizem os autores. “Devem, antes, unir-se em torno dos seus interesses colectivos”, de modo a que “as empresas europeias possam competir na China da mesma maneira que as companhias chinesas competem na Europa”, argumentam. Assim, apesar de a influência europeia estar a criar “falhas geológicas” (fault lines) no seio do Velho Continente, a Europa “precisa e acolhe a presença chinesa”, devido à “necessidade de dinheiro a curto prazo”, concluem Godement e Parello-Plesner.
REFERÊNCIAS:
Partidos PAN
Vítor Gaspar cita Kafka para explicar desafios do Governo português
O ministro das Finanças português utilizou neste sábado uma imagem do livro “Médico de Província”, de Kafka, para ilustrar os desafios que o Governo tem pela frente para implementar o acordo com a ‘troika’. (...)

Vítor Gaspar cita Kafka para explicar desafios do Governo português
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-09-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: O ministro das Finanças português utilizou neste sábado uma imagem do livro “Médico de Província”, de Kafka, para ilustrar os desafios que o Governo tem pela frente para implementar o acordo com a ‘troika’.
TEXTO: “Passar receitas é fácil, conseguir um entendimento com as pessoas é difícil”, disse Vítor Gaspar, citando um personagem do escritor checo Franz Kafka. “Isto aplica-se a Portugal e à Europa”, acrescentou o ministro português, que falava na reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, numa mesa redonda sobre a “Definição de um Caminho de Crescimento para a Zona Euro”. Vítor Gaspar, que respondia a uma pergunta sobre a forma como o Governo português vai aplicar as medidas previstas no acordo com a ‘troika’ do FMI, do Banco Central Europeu e da União Europeia, disse que o mais importante é explicar bem as políticas. “O crucial é encontrar um entendimento com as pessoas, ter como resposta políticas públicas que funcionem, e isto aplica-se a Portugal e à Europa”, insistiu o ministro, que admitiu que “os próximos anos serão difíceis” em Portugal. O importante é “manter a comunicação e criar consensos políticos enquanto vamos prosseguindo”, disse ainda o responsável português pelas Finanças na mesa redonda. O encontro foi transmitido em directo pela Internet e que teve ainda a participação do comissário europeu para os Assuntos Económicos e Monetários, Olli Rehn, do investidor George Soros, da vice-diretora-geral do FMI, Nemat Shafik, e de Gao Xiqing, que lidera o fundo de investimento chinês. “O ano de 2012 vai ser crucial, e vamos ter os elementos chaves para o próximo ano já a 15 de Outubro, quando apresentarmos o Orçamento do Estado”, acrescentou Vítor Gaspar.
REFERÊNCIAS:
Entidades TROIKA FMI
Mais de 240 feridos em colisão no Metro de Xangai
Mais de 240 pessoas ficaram feridas, na sua maioria sem gravidade, na colisão de duas composições do Metro de Xangai, que terá ocorrido após uma falha no sistema automático de sinalização. (...)

Mais de 240 feridos em colisão no Metro de Xangai
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DATA: 2011-09-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: Mais de 240 pessoas ficaram feridas, na sua maioria sem gravidade, na colisão de duas composições do Metro de Xangai, que terá ocorrido após uma falha no sistema automático de sinalização.
TEXTO: O acidente deu-se pelas 14h50 locais (06h50 em Lisboa), perto da estação de Yu Yuan, quando uma composição colidiu com uma outra que se encontrava na linha 10 da rede do metropolitano de Xangai, a capital económica da China. Um comunicado da operadora que gere o metro, citado pela agência AFP, indica que na origem do acidente esteve “um problema de sinalização”, provocado por uma falha no sistema. A agência noticiosa Nova China, que cita também o metro de Xangai, acrescentou que “ninguém ficou gravemente ferido” e que após o acidente 500 passageiros foram retirados da estação e encaminhados para outras linhas da rede. No entanto, o site do jornal “Dongfang Zaobao” avançou esta manhã que dos mais de 240 feridos, pelos menos 20 sofreram ferimentos graves, mas nenhuma confirmação oficial deste número foi ainda avançada. Shen Jun, 23 anos, que se encontrava na primeira carruagem do comboio que embateu na segunda composição, revelou que no local do acidente “havia sangue por todo lado”. “Muitas pessoas ficaram feridas. Olhem para o sangue que tenho sobre mim, no meu braço”, contou o passageiro. Em Julho último, 40 pessoas morreram depois de dois comboios de alta velocidade terem colidido em Wenzhou, provocando várias críticas da população à tecnologia que é promovida pelo Governo chinês como o símbolo de progresso do país.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês
Ainda somos conservadores quando lemos ebooks
O que os adultos querem de um ebook é que ele seja o mais parecido com o livro em papel. Só abrem uma excepção para a criatividade: quando se trata de literatura infantil. As vendas de livros impressos caíram em 2010 e os géneros mais afectados foram a ficção e a literatura infantil. E é o grupo britânico Pearson que lidera o mercado mundial foi hoje divulgado no primeiro dia da Feira do Livro de Frankfurt. (...)

Ainda somos conservadores quando lemos ebooks
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DATA: 2011-10-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: O que os adultos querem de um ebook é que ele seja o mais parecido com o livro em papel. Só abrem uma excepção para a criatividade: quando se trata de literatura infantil. As vendas de livros impressos caíram em 2010 e os géneros mais afectados foram a ficção e a literatura infantil. E é o grupo britânico Pearson que lidera o mercado mundial foi hoje divulgado no primeiro dia da Feira do Livro de Frankfurt.
TEXTO: Os leitores que compram ebooks actualmente nos Estados Unidos são muito conservadores. "Querem ler nos seus ereaders o que lêem no papel. A questão agora é saber se no futuro esses leitores vão querer ter nos seus aparelhos coisas mais criativas", disse John Makinson, ontem à tarde, no primeiro dia da Feira do Livro de Frankfurt, numa sessão onde se discutiam quais os novos horizontes para a indústria editorial global. Mas quando se entra no mercado da literatura infantil, a percepção dos leitores é diferente. "Basta ver uma criança de dois anos a mexer num iPad, um tablet da Apple, para se perceber o que vai acontecer no futuro", acrescentou o CEO da Penguin. Um leitor habitual de livros em formato digital está disposto a pagar mais dinheiro por uma aplicação ou por um ebook que tenha toda a tecnologia multimédia que lhe pode estar associada - vídeo, áudio, etc, etc - se se tratar de um livro de literatura infantil. Mas quando se entra no mercado de livros para adultos, o que os leitores querem ainda é ter a mesma experiência que têm ao ler um livro em papel. Outros dos dilemas que a marca Penguin enfrenta num momento em que a digitalização facilita a globalização é saber se deve continuar a apostar no mercado da língua inglesa ou se deve optar por estender a sua marca para outros países, como já fez no Brasil numa associação com a editora Companhia das Letras. O CEO da Penguin, John Makinson, falava durante a sessão onde foi divulgada a lista dos maiores grupos de editores do mundo em 2011 feita pela revista especializada LivresHebdo . O grupo britânico Pearson aparece em primeiro lugar nesta classificação da indústria editorial. Com as suas duas marcas - a Pearson Education e a Penguin - teve em 2010 o melhor ano da sua história com um total de volume de negócios de 6102 milhões de euros. A Pearson Education é considerado o mais importante editor escolar do mundo e a Penguin Group (Dorling Kindersley, Puffin e Ladybird) é um dos principais editores generalistas mundiais com a publicação de 4 mil novos títulos por ano. A uma distância de mais de 700 milhões de euros aparece nesta lista da LivresHebdo em segundo lugar, o grupo Reed Elsevier com um total de 5387 milhões de euros em 2010. Com as marcas Lexis Nexis e Elsevier Science, este grupo é especializado em publicação de livros de ciência, medicina, direito e gestão. Em terceiro lugar na lista ficou o grupo canadiano Thomson Reuters. Em quinto, a Bertelsmann, seguida da Hachette Livre em sexto. É o quinto ano que este palmarés que classifica os grupos editoriais mundiais é realizado pela revista francesa em conjunto com a Rudriger Wischenbart Content and Consulting. Pela primeira vez entraram na lista grupos editoriais chineses, russos e brasileiros. Na China, no Brasil e na Coreia os novos gigantes da edição estão ligados à edição escolar e universitária. Um outro relatório sobre a vendas de livros mundiais foi divulgado durante a conferência TOC – Tools of Change em Frankfurt. A Nielsen Book revelou que as vendas de livros impressos continuaram a cair em 2010 em diversos mercados e concluiu que as condições macroeconómicas vão ficar piores antes de melhorarem. No mercado a maior queda na venda de livros impressos deu-se na Irlanda (8, 7 %), no Reino Unido (6, 1%), nos EUA (5, 7%) e em Espanha (2, 3 %). O género literário mais afectado por esta quebra de vendas nos livros impressos foi a ficção seguida dos livros infantis.
REFERÊNCIAS:
Partidos LIVRE
Quadro de Vieira da Silva vendido por recorde de 1,5 milhões
Acima das expectativas, o quadro Saint-Fargeau (1965), da pintora nascida em Portugal e de nacionalidade francesa Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992), foi vendido, num leilão em França, por 1,54 milhões de euros. É o valor mais alto pago por um quadro de um artista português. (...)

Quadro de Vieira da Silva vendido por recorde de 1,5 milhões
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-10-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: Acima das expectativas, o quadro Saint-Fargeau (1965), da pintora nascida em Portugal e de nacionalidade francesa Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992), foi vendido, num leilão em França, por 1,54 milhões de euros. É o valor mais alto pago por um quadro de um artista português.
TEXTO: A pintura fazia parte de um conjunto de obras da colecção privada do português Jorge de Brito (1927-2006) que foram levadas a hasta em Paris, pela leiloeira Tajan. Ao todo, estavam em leilão 20 obras de Vieira da Silva. Nem todas foram arrematadas, mas várias foram compradas por valores que atingiram as centenas de milhares de euros. A identidade dos compradores, que podiam licitar online, não foi divulgada. A leiloeira estimara a venda de Saint-Fargeau entre os 800 mil e 1, 2 milhões de euros. Acabou por ser arrematada com uma licitação de 1, 3 milhões, a que se somam impostos e taxas. A Tajan já classificara a obra como a peça mais valiosa entre as cerca de 70 que foram postas à venda pelos herdeiros de Jorge de Brito, em lotes que incluíam sobretudo porcelanas e quadros de artistas portugueses (entre os quais Júlio Pomar e Amadeo de Souza-Cardoso) e estrangeiros (Amedeo Modigliani e Sonia Delaunay). Preço não surpreendeAnísio Franco, conservador do Museu Nacional de Arte Antiga, explicou ao PÚBLICO que o valor obtido por Saint-Fargeau, embora seja um recorde para uma obra de Vieira da Silva, “é natural” para “uma artista internacional”. Maria Helena Vieira da Silva nasceu em Lisboa, mas mudou-se para França quando tinha 20 anos e foi nesse país que viveu boa parte da vida, tendo obtido a nacionalidade francesa. No ano passado, o quadro Inverno já tinha sido vendido num leilão, também em Paris, por um pouco mais de um milhão de euros e este ano Conséquences Contradictoires e L’équité foram arrematados, em Londres, por valores próximos dos 543 mil e dos 571 mil euros. Na mesma linha, o crítico de arte e comissário João Pinharanda afirmou que “não é surpreendente” o valor do quadro. Para Pinharanda, “o perigo do leilão” era serem colocadas à venda em simultâneo muitas obras da pintora, o que podia fazer com que “o mercado de Viera da Silva pudesse ficar baralhado”. Porém, o crítico frisa que o facto de a venda ter ocorrido em Paris pode ter ajudado ao desfecho, dado que cidade “consegue ter uma condescedência para com artistas da escola de Paris”, na qual Vieira da Silva se integra. “Noutro contexto, em Londres ou nos EUA, poderia ter sido diferente. Acho que foi um risco [pôr 20 quadros à venda], mas [o resultado] é bom para o mercado da pintura da Vieira da Silva”. Apesar do tempo que a pintora passou fora de Portugal, Pinharanda realça que “as raízes de inspiração são evidentemente portuguesas” e explica que o facto de a artista morar em França fez com que tivesse “adoptado a lingugagem [artística] internacional no tempo certo”, emquanto os pintores que “que ficavam em portugal” estavam “desfasados”. O quadro de Vieira da Silva foi o único item a ultrapassar a fasquia do milhão de euros (e também o único para o qual esse patamar de preço estava previsto). Em segundo lugar na lista dos mais caros ficou uma pintura do italiano Amedeo Modigliani, arrematada por 700 mil euros (mais impostos e taxas), valor que é mais do dobro dos 300 mil euros estimados pela leiloeira. Em terceiro lugar, mas dentro do intervalo de valores previsto, ficou uma escultura chinesa de um búfalo, com 30 centímetros de comprimento, em jade e datada do século XVII – foi licitada por 600 mil euros. Ao todo, o leilão arrecadou quase oito milhões de euros e foi considerado um sucesso pela Tajan. Anísio Franco nota que a colecção de Jorge de Brito é “a mais importante colecção portuguesa da segunda metade do século XX”. A Tajan descreveu-a como “incontornável” na história da arte portuguesa contemporânea. “É a mais relevante que se fez em Portugal”, avalia Franco. “Tinha uma quantidade imensa de obras e grande parte eram de arte portuguesa”. Notando que as colecções em Portugal tendiam a ser “muito fechadas”, lembrou que “Jorge de Brito optou por olhar para além das fronteiras” do país.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA