Sueca Saab afirma-se incapaz de pagar salários
O construtor de automóveis sueco Saab não consegue pagar os salários aos funcionários por falta de fundos, declarou hoje, em comunicado, a proprietária da marca, a empresa holandesa Swedish Automobile (ex-Spyker). (...)

Sueca Saab afirma-se incapaz de pagar salários
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DATA: 2011-12-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: O construtor de automóveis sueco Saab não consegue pagar os salários aos funcionários por falta de fundos, declarou hoje, em comunicado, a proprietária da marca, a empresa holandesa Swedish Automobile (ex-Spyker).
TEXTO: “A Swedish Automobile, ex-Spyker, anunciou hoje que a Saab Automobile é incapaz de pagar os salários dos seus empregados, por não ter ainda recebido o financiamento a médio prazo necessário”, anunciou a empresa. A 13 de Junho, a Saab anunciou uma parceria, que incluía 245 milhões de euros de investimento, com duas empresas chinesas, o distribuidor automóvel Pang Da e o construtor Zhejiang Youngman Lotus Automobile. Mas a produção na fábrica Saab de Trollhättan (no oeste da Suécia) está paralisada desde 08 de Junho e a direcção anunciou a 20 de Junho aos seus empregados das linhas de montagem que não tinham necessidade de regressar ao trabalho antes de 4 de Julho. O fabricante, que emprega cerca de 3. 800 pessoas, foi salvo no início de 2010, quando foi comprado por 400 milhões de dólares pela Spyker ao gigante norte-americano General Motors. Depois de se ter declarado bastante optimista, a Skype, entretanto rebatizada de Swedish Automobile, viu-se confrontada com grandes problemas de tesouraria para manter a produção.
REFERÊNCIAS:
Tempo Junho Julho
China e EUA posicionam-se como pilares da estabilidade na Coreia do Norte
Pequim gostaria que o país vizinho se abrisse economicamente, num processo semelhante ao seu; os Estados Unidos evitam um discurso que hostilize o fechado Estado comunista. (...)

China e EUA posicionam-se como pilares da estabilidade na Coreia do Norte
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DATA: 2011-12-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: Pequim gostaria que o país vizinho se abrisse economicamente, num processo semelhante ao seu; os Estados Unidos evitam um discurso que hostilize o fechado Estado comunista.
TEXTO: Garantir uma transição de poder pacífica na Coreia do Norte após a morte de Kim Jong-il é a preocupação tanto da China como dos Estados Unidos. Enquanto o herdeiro escolhido para assumir o poder, Kim Jong-un, foi velar o cadáver do pai, exposto sob uma vitrina no Palácio de Kumsusan, em Pyongyang, a chefe da diplomacia americana fez uma declaração com frases tão cuidadosamente escolhidas que algumas partes "poderiam ter sido escritas pela China", disse um especialista ao Guardian. Em Pequim, o Presidente chinês, Hu Jintao, foi à embaixada da Coreia do Norte apresentar as suas condolências pessoalmente. Os chineses têm esperança de iniciar um processo de abertura económica na Coreia do Norte como o seu. A relação especial entre os dois países, que data da Guerra da Coreia (1950-53), torna a China o principal (e quase o único) aliado de Pyongyang, e o seu maior fornecedor de ajuda alimentar, parceiro comercial e vendedor de armas, salienta o blogue Global Spin da revista Time. Mas as fronteiras entre os dois países não são porosas e Pequim quer mantê-las assim. Para isso, gostaria que a Coreia do Norte adoptasse reformas como as que tornaram a China na segunda maior economia mundial. "A China deseja que a Coreia do Norte se abra e está a fazer esforços para isso", disse ao Le Monde Shi Yongming, do Instituto Chinês de Estudos Internacionais. Daí a mensagem de estabilidade de Pequim, quando ainda não é claro o equilíbrio de forças que se desenha após a morte de Kim Jong-il. O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês tornou claro, aliás, que está disposto a trabalhar com os EUA e a Coreia do Sul para manter a estabilidade em Pyongyang, um país com armas nucleares. A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, apelou também a uma "transição pacífica e estável", fazendo desejos de que o secretário da Comissão Nacional de Defesa (Kim Jong-un) queira trabalhar com a comunidade internacional. "Temos esperança de que a nova liderança guie a nação pelo caminho da paz honrando os compromissos da Coreia do Norte, melhorando as relações com os vizinhos e respeite os direitos do povo. "Foi com este diplomático discurso que John Delury, da Universidade Yonsei, na Coreia do Sul, comentou que algumas frases poderiam ter sido escritas pela China. "Há mensagens directas para quem estiver a puxar os cordelinhos em Pyongyang", comentou ao Guardian. "Refere-se a Kim Jong-un pelo seu título oficial, fala de luto nacional. . . são palavras escolhidas para não serem ameaçadoras. " Mas pensar em mudanças na Coreia do Norte - e detectar mudanças no interior do círculo de poder do país - é extremamente difícil, como se viu pela incapacidade dos serviços de informação ocidentais, e mesmo da Coreia do Sul, em perceber durante 51 horas que Kim Jong-il tinha morrido. "Temos planos claros sobre o que fazer se a Coreia do Norte atacar, mas não se o regime ruir", disse ao New York Times Michael J. Green, um ex-conselheiro de George W. Bush para a Ásia. "Sempre que estudamos estes cenários, um dos primeiros objectivos é tentar descobrir o que é que se está a passar no país. ""Esta sociedade floresce na opacidade", comentou ao mesmo jornal Christopher Hill, ex-enviado dos EUA para a Coreia do Norte, que dirigiu as negociações sobre o programa nuclear. "É muito complexa. Para compreender a sua estrutura de liderança, é preciso estudar a cultura coreana e compreender os princípios de Confúcio. "
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Acções da EDP suspensas a aguardar anúncio do vencedor da privatização
As acções da EDP, da EDP Renováveis e das obrigações da Parpública Participações do Estado estão suspensas nos mercados regulamentados da Euronext Lisbon, a aguardar a divulgação de informação relevante sobre o processo de privatização em curso. (...)

Acções da EDP suspensas a aguardar anúncio do vencedor da privatização
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DATA: 2011-12-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: As acções da EDP, da EDP Renováveis e das obrigações da Parpública Participações do Estado estão suspensas nos mercados regulamentados da Euronext Lisbon, a aguardar a divulgação de informação relevante sobre o processo de privatização em curso.
TEXTO: A decisão foi tomada pelo Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), numa altura que vários órgãos de comunicação estão a avançar que o vencedor da privatização de 21, 35% é a empresa chinesa Three Gorges. O Conselho de Ministros, onde a decisão está a ser tomada, ainda não terminou.
REFERÊNCIAS:
PS vai estar atento ao projecto industrial da Three Gorges
Pouco depois de conhecida a empresa que vai ficar com 21,35% da EDP, os socialistas advertiram que vão ficar atentos ao financiamento do défice da eléctrica portuguesa e ao plano de investimento nas energias renováveis. (...)

PS vai estar atento ao projecto industrial da Three Gorges
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DATA: 2011-12-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: Pouco depois de conhecida a empresa que vai ficar com 21,35% da EDP, os socialistas advertiram que vão ficar atentos ao financiamento do défice da eléctrica portuguesa e ao plano de investimento nas energias renováveis.
TEXTO: O líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, afirmo esta tarde, nos Passos Perdidos, que os socialistas não têm qualquer razão “para não acreditar que o Governo tenha feito a melhor escolha”. Notou, porém, que o PS dará “particular atenção” a duas situações: o financiamento do défice da EDP; e o projecto industrial da empresa chinesa Three Gorges, que envolve um investimento de dois mil milhões de euros em energias renováveis. “Vamos estar muito atentos”, garantiu Zorrinho. O presidente da bancada socialista lembrou ainda a lei das privatizações e o facto de o Governo ainda não ter estabelecido o regime extraordinário para a salvaguarda de interesses estratégicos nacionais. Zorrinho disse que o Executivo pode fazê-lo num prazo de 90 dias, “mas ainda não o fez”.
REFERÊNCIAS:
Partidos PS
China Three Gorges ganha privatização da EDP
A China Three Gorges foi a vencedora do concurso para a venda de 21,35% da EDP, pagando 2,69 mil milhões de euros, anunciou hoje a Parpública, em comunicado à CMVM. (...)

China Three Gorges ganha privatização da EDP
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.3
DATA: 2011-12-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: A China Three Gorges foi a vencedora do concurso para a venda de 21,35% da EDP, pagando 2,69 mil milhões de euros, anunciou hoje a Parpública, em comunicado à CMVM.
TEXTO: Na corrida estava também a alemã E. On, dada como outro dos favoritos, e os brasileiros da Eletrobras e da Cemig. A proposta chinesa é a mais elevada em termos financeiros. A Three Gorges oferecia 2, 69 mil milhões de euros pelas acções do Estado, além de 4000 milhões de euros de financiamento à actividade da EDP. O preço de 2, 69 mil milhões de euros pago pela empresa chinesa incorpora "um prémio de 53, 6% em relação ao preço de mercado no dia 21 de Dezembro". As acções da eléctrica liderada por António Mexia, que chegaram a estar suspensas, juntamente com os títulos da EDP Renováveis e com as obrigações da Parpública (que vendeu os 21, 35% detidos pelo Estado), voltaram entretanto a serem negociadas no mercado de capitais. A estratégia da Three Gorges será utilizar a eléctrica portuguesa para aceder aos mercados europeu e norte-americano, indicou recentemente um alto quadro da empresa, num encontro com jornalistas em Lisboa. Em contrapartida, o grupo chinês, detido a 100% pelo Estado, ajudará a EDP a implantar-se na Ásia e financiará as actividades de expansão da empresa. Nesse mesmo encontro, o responsável da Three Gorges referiu também que dois grandes bancos chineses, um dos quais o China Development Bank, que estão abertos a parcerias com outras empresas. Já o Brasil é um mercado quanto ao qual os chineses não revelaram que estratégia pretendem ter, embora seja um dos grandes activos da eléctrica portuguesa. A empresa detém, entre outros activos, 51% da EDP Brasil. A Three Gorges é responsável pela barragem das Três Gargantas, uma das maiores do mundo, que está situada no rio Yangtze.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês
Sindicato com garantia de que gestão da Rede Eléctrica Nacional está acautelada
O Sindicato da Energia (Sinergia) recebeu a garantia do Governo de que o planeamento de redes, bem como a gestão do sistema, serão acautelados com a privatização da REN e que os trabalhadores vão ver repostas as remunerações congeladas. (...)

Sindicato com garantia de que gestão da Rede Eléctrica Nacional está acautelada
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.5
DATA: 2011-12-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Sindicato da Energia (Sinergia) recebeu a garantia do Governo de que o planeamento de redes, bem como a gestão do sistema, serão acautelados com a privatização da REN e que os trabalhadores vão ver repostas as remunerações congeladas.
TEXTO: Preocupado com a possibilidade de a REN “ficar nas mesmas mãos da EDP”, dado haver uma proposta chinesa na corrida à gestora da rede eléctrica de uma empresa também detida pelo Estado chinês, tal como o comprador de 21, 35 por cento da EDP, o presidente do Sinergia saiu da reunião hoje com o secretário de Estado da Energia, Henrique Gomes, “mais satisfeito”. “Foi-nos dito que a parte de gestão da rede e de sistema será sempre regulada pelo Estado e, neste caso, o papel do regulador é muito importante”, afirmou Afonso Henrique Cardoso à Lusa. Recentemente, na Comissão de Economia e Obras Públicas, o secretário de Estado da Energia garantiu que o Governo estava a introduzir alterações aos contratos de concessão para salvaguardar o planeamento de redes, bem como a gestão do sistema depois da privatização da REN. Na Comissão de Economia e Obras Públicas, o secretário de Estado da Energia adiantou que “o Governo está preocupado, no caso específico da REN”, o que motivou “a introdução de alterações aos contratos de concessão para salvaguardar fundamentalmente duas áreas: o planeamento e a gestão do sistema”. Salários “descongelados”Da reunião, que decorreu hoje no Ministério da Economia, os representantes do Sinergia saíram convictos de que, “com a privatização da REN, os trabalhadores verão os seus salários e outras remunerações descongelados”. “Temos a certeza de que a privatização da REN será uma boa oportunidade para os trabalhadores continuarem a usufruir do acordo colectivo de trabalho, que foi abruptamente cessado”, disse Afonso Henrique Cardoso, realçando que “haverá uma reposição assim que o capital deixar de ser maioritariamente do Estado [português]”. De acordo com o sindicalista, em causa estão os subsídios de férias e de Natal dos próximos dois anos, bem como outros subsídios e os mecanismos de progressão de carreira, que foram congelados nas empresas da esfera pública. “Apesar de ter preocupações económicas, o Governo deve ter também preocupações estratégicas e não concentrar nas mãos de outro Estado aquilo que separou recentemente”, sublinhou o dirigente sindical. Foi esta amensagem que levou à reunião com o governante com a pasta da Energia, a menos de um mês da data limite para a entrega das propostas vinculativas para a aquisição de até 40 por cento do capital da gestora da rede energética. Na corrida à privatização da REN estão os americanos da Brookfield Asset Management, os chineses da State Grid e um fundo de Omã, o Oman Oil Company.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês
Comércio da China com a lusofonia supera meta com dois anos de avanço
As trocas comerciais entre a China e os países de língua portuguesa atingiram 107.311 milhões de dólares (cerca de 83 mil milhões de euros) nos primeiros 11 meses do ano, ultrapassando a meta fixada para 2013, revelam dados oficiais hoje divulgados. (...)

Comércio da China com a lusofonia supera meta com dois anos de avanço
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-12-29 | Jornal Público
SUMÁRIO: As trocas comerciais entre a China e os países de língua portuguesa atingiram 107.311 milhões de dólares (cerca de 83 mil milhões de euros) nos primeiros 11 meses do ano, ultrapassando a meta fixada para 2013, revelam dados oficiais hoje divulgados.
TEXTO: O primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, propôs no âmbito da 3. ª conferência ministerial do Fórum de Macau, em Novembro de 2010, elevar o volume de negócios entre a China e a lusofonia para 100 mil milhões de dólares (73, 04 mil milhões de euros, ao câmbio da altura) até 2013 – um montante da ordem de grandeza do empréstimo da troika a Portugal. De acordo com as estatísticas dos Serviços de Alfândega da China divulgadas pelo Gabinete de Apoio ao Secretariado Permanente do Fórum Macau, a fasquia dos 107. 311 milhões de dólares alcançada até Novembro traduz um aumento de 29 por cento face ao período homólogo de 2010 (mais 23. 950 milhões de dólares, ou 18. 524 milhões de euros). Défice com a lusofoniaA segunda maior economia mundial comprou aos oito países de língua portuguesa produtos no valor de 72. 034 milhões de dólares (55, 7 mil milhões de euros), mais 27 por cento face ao registado entre Janeiro e Novembro de 2010. Já as vendas efectuadas pela China aos mesmos países até Novembro sofreram um acréscimo de 32 por cento em termos anuais, somando 35. 277 milhões de dólares (27, 2 mil milhões de euros). Só em Novembro, o volume das trocas comerciais entre a China e os países lusófonos totalizou 10. 969 milhões de dólares (8, 4 mil milhões de euros), subindo 11 por cento face ao mês precedente. As importações chinesas somaram 7679 milhões de dólares (cerca de 6 mil milhões de euros) – mais 14 por cento do que em Outubro –, enquanto as exportações sofreram uma subida de três por cento relativamente ao mês anterior, para 3290 milhões de dólares (2, 5 mil milhões de euros). A China estabeleceu a Região Administrativa Especial de Macau como a sua plataforma para o reforço da cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa em 2003, ano em que criou o Fórum Macau, que se reúne ao nível ministerial de três em três anos.
REFERÊNCIAS:
Entidades TROIKA
Assinatura da entrada da Three Gorges abre novo capítulo na EDP
O presidente da China Three Gorges, Cao Guangjing, e o presidente do conselho de administração da Parpública, Joaquim Reis, já assinaram o acordo que dá o primeiro passo formal para a aquisição de uma participação do Estado de 21,35% na EDP. (...)

Assinatura da entrada da Three Gorges abre novo capítulo na EDP
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.136
DATA: 2011-12-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: O presidente da China Three Gorges, Cao Guangjing, e o presidente do conselho de administração da Parpública, Joaquim Reis, já assinaram o acordo que dá o primeiro passo formal para a aquisição de uma participação do Estado de 21,35% na EDP.
TEXTO: Na ocasião, Cao Guangjing reforçou que a entrada da sua empresa no capital da EDP abre um novo capítulo no desenvolvimento da eléctrica portuguesa, com a ambição de serem líderes mundiais de energia limpa. O presidente da China Three Gorges falava na cerimónia da assinatura do acordo para a compra da participação do Estado de 21, 35 por cento do capital da elétrica, por 2, 69 mil milhões de euros. A assinatura do acordo entre a eléctrica chinesa e a Parpública, empresa gestora de participações públicas, decorreu no salão nobre do Ministério das Finanças, em Lisboa. Cao Guangjing seguiu depois para São Bento, para uma reunião à porta fechada com o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho. A empresa chinesa, que se torna assim o maior accionista da EDP, pagou uma primeira parcela de de 600 milhões de euros, de um total de 2, 69 mil milhões. O restante terá de ser pago até Junho. O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, sublinhou por seu turno que a operação da Three Gorges mostra que "Portugal tem oportunidades para investimento estrangeiro" e que foi a companhia chinesa que fez a melhor oferta", não só a parte financeira, mas também o projecto industrial e o impacto para a economia portuguesa. Aos 2, 69 mil milhões que a maior empresa de energias limpas da China irá pagar para entrar no capital da eléctrica portuguesa, somam-se outros 4000 milhões de euros de financiamento à EDP por bancos chineses e ainda outros 2000 milhões de aquisição de participações minoritárias. Já António Mexia, presidente executivo da EDP, salientou que este negócio demonstra que "a localização em Portugal não é obstáculo" para o interesse estrangeiro, quando "somos ambiciosos" e "fazemos o trabalho de casa".
REFERÊNCIAS:
Milhares de objectos do Titanic vão a leilão em 2012
É a maior colecção de objectos recuperados do famoso navio que se afundou no Oceano Atlântico em 1912, o Titanic. No total são 5500 peças, avaliadas em 189 milhões de dólares (cerca de 146 milhões de euros), e que vão em Abril, data que marca o 100º aniversário da tragédia, ser leiloadas em apenas um lote num leilão em Nova Iorque. (...)

Milhares de objectos do Titanic vão a leilão em 2012
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-12-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: É a maior colecção de objectos recuperados do famoso navio que se afundou no Oceano Atlântico em 1912, o Titanic. No total são 5500 peças, avaliadas em 189 milhões de dólares (cerca de 146 milhões de euros), e que vão em Abril, data que marca o 100º aniversário da tragédia, ser leiloadas em apenas um lote num leilão em Nova Iorque.
TEXTO: Entre os objectos, que foram recuperados entre 1987 e 2004 em sete expedições ao fundo do Oceano Atlântico onde os restos do Titanic permanecem, estão loiça chinesa, dinheiro, jóias e frascos de perfumes, cartas de jogo, instrumentos musicais, partes e acessórios do próprio navio. Os potenciais compradores da colecção completa, uma vez que a leiloeira nova-iorquina Guernsey Auctioneers não catalogou nenhum objecto individualmente, serão escolhidos através de uma candidatura prévia que terão de fazer até ao dia 1 de Abril. O leilão acontecerá depois no dia 15 de Abril, data em que em 1912 o Titanic embateu num iceberg ao fim de cinco dias da viagem inaugural entre Inglaterra e os Estados Unidos. Dada a importância histórica destes objectos, que pertencem à RMS Titanic Inc. , a única empresa responsável pelas expedições que recuperaram a colecção, o leilão envolverá condições especiais, e por isso é que todos os interessados terão de se candidatar primeiro ao leilão. O licitador final terá depois de ser aprovado por um juiz do tribunal de Virgínia. Em Agosto deste ano, depois de uma longa luta, o tribunal decretou que a RMS Titanic Inc. , responsável também pelas muitas exposições sobre o Titanic em todo o mundo, é a detentora dos direitos dos objectos, só podendo vender a colecção sob condições limitadas, que ditam que as peças não possam ser vendidas separadamente, e sempre com supervisão jurídica. Entre as condições determinadas em tribunal, ficou ainda escrito que a RMS Titanic Inc. enquanto detentora da colecção deverá disponibilizar os objectos “em exposições para as presentes e futuras gerações, para revisão histórica, investigação cientifica e escolar, e para objectivos educacionais”. Espera-se por isso que o possível comprador tenha condições de continuar a exibir as peças por todo o mundo, à semelhança do que tem acontecido até aqui. Alguns destes objectos já estiveram também em Portugal, em 2004 numa exposição no Porto, e em 2009 em Lisboa. O navio de luxo, apelidado na altura como o maior de sempre, partiu de Inglaterra no dia 10 de Abril de 1912 mas depois de cinco dias no mar embateu num iceberg, acabando por naufragar. Entre tripulação e passageiros, morreram 1517 pessoas. Em 2012, celebra-se os cem anos da tragédia. Para além dste leilão, outras iniciativas marcarão a efeméride. No dia 10 de Abril, por exemplo, o filme de James Cameron, protagonizado por Kate Winslet e Leonardo DiCaprio, voltará aos cinemas, agora em 3D. “Titanic”, que já é considerado um clássico de Hollywood, estreou em 1997 e é, até hoje, o segundo filme com a maior receita de bilheteira (871, 943, 202. 96 euros), número que só foi ultrapassado em 2010 pelo filme “Avatar”, também de James Cameron. O filme foi nomeado para 14 Óscares da Academia, tendo vencido 11 galardões, entre eles o de melhor filme e melhor realizador.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos tribunal
China limita acesso estrangeiro ao mercado de construção automóvel
A China vai limitar os investimentos dos construtores automóveis estrangeiros para encorajar a indústria nacional. (...)

China limita acesso estrangeiro ao mercado de construção automóvel
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento -0.12
DATA: 2011-12-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: A China vai limitar os investimentos dos construtores automóveis estrangeiros para encorajar a indústria nacional.
TEXTO: Na prática, a retirada dos apoios para o investimento estrangeiro na indústria automóvel vai resultar num aumento dos custos para os fabricantes internacionais. Desta forma, o acesso ao maior mercado automóvel do mundo ficará amplamente condicionado, dizem os analistas. Algumas da maiores construtoras automóveis do mundo, como a General Motors, a Volkswagen e a Honda já confirmaram a medida a aplicar pelo Governo chinês a partir de 30 de Janeiro de 2012. O anúncio foi feito pela Comissão para o Desenvolvimento e Reforma Nacional do Ministério do Comércio, que explicou que os obstáculos impostos aos fabricantes de automóveis devem-se “à necessidade de um desenvolvimento harmonioso da indústria chinesa de automóveis”. Segundo o diário francês Le Monde, os analistas estão a interpretar esta mudança como um sinal de que a China vai tornar mais difícil as operações de grupos estrangeiros já estabelecidos no país e desencorajar novos projectos. “O Governo mostrou que está preocupado com a sobrecapacidade do sector automóvel e quer reservar o apoio a novos projectos para marcas locais ou para investir em veículos eficientes em energia”, disse à AFP o director de pesquisas da empresa LMC Automotive, John Zeng. Nos últimos anos, várias empresas estrangeiras beneficiaram de regras aduaneiras vantajosas sobre as importações de novos equipamentos. No entanto, Zeng considera que “com esta medida esses benefícios vão desaparecer e os custos de investimento vão aumentar”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês