Euro em mínimo de mais de dez anos face ao iene
O euro caiu hoje em Tóquio ao seu nível mais baixo em quase dez anos e meio ao ser trocado numa média de 100 ienes devido à preocupação sobre a possível deterioração da situação da divida soberana da Europa. (...)

Euro em mínimo de mais de dez anos face ao iene
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.066
DATA: 2012-01-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: O euro caiu hoje em Tóquio ao seu nível mais baixo em quase dez anos e meio ao ser trocado numa média de 100 ienes devido à preocupação sobre a possível deterioração da situação da divida soberana da Europa.
TEXTO: Contra o dólar e na mesma praça de Tóquio, o euro também caiu temporariamente abaixo dos 1, 29 dólares, o seu nível mais baixo em 11 meses. Segundo analistas consultados pela agência japonesa Kyodo, a queda do euro deriva da forte procura de dólares norte-americanos e ienes por parte dos investidores que procurar afastar-se dos activos de maior risco e a serem cautelosos antes do lançamento de títulos de divida italianos de longo prazo previsto para hoje. Por outro lado, a moeda chinesa atingiu hoje o valor mais alto do ano face ao euro, com a moeda única europeia a valer apenas 8, 1498 yuan. A cotação difundida de manhã pelo Banco Central da China supera o anterior recorde do ano, estabelecido a 15 de Dezembro, quando a moeda única europeia valia 8, 2393 yuan.
REFERÊNCIAS:
Tempo Dezembro
Sonda russa que falhou missão a Marte caiu no Pacífico
A nave Phobos-Grunt caiu na Terra neste domingo, como esperado. Despenhou-se no Pacífico. A sonda russa tinha como destino a maior lua de Marte, Phobos, mas falhou completamente a missão, devido a um problema logo no lançamento, em Novembro. (...)

Sonda russa que falhou missão a Marte caiu no Pacífico
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento -0.25
DATA: 2012-01-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: A nave Phobos-Grunt caiu na Terra neste domingo, como esperado. Despenhou-se no Pacífico. A sonda russa tinha como destino a maior lua de Marte, Phobos, mas falhou completamente a missão, devido a um problema logo no lançamento, em Novembro.
TEXTO: A informação foi confirmada por fontes russas, europeias e norte-americanas. A queda da sonda coloca um ponto final em mais um falhanço da Agência Espacial da Rússia (Roscosmos), que custou 128 milhões de euros ao Governo russo. A Phobos-Grunt, lançada do cosmódromo Baikonur a 9 de Novembro, deveria viajar até à maior lua de Marte, Phobos, e regressar à Terra com algumas amostras de rocha lunar. No entanto, conseguiu apenas afastar-se 345 quilómetros: ficou presa à órbita terrestre. Quando os controladores da sonda perceberam que não conseguiam comunicar com a nave, perceberam que o novo falhanço era inevitável. A sonda tem estado a aproximar-se progressivamente do planeta desde essa altura, até à colisão, neste domingo. Apesar de relatos não coincidentes sobre o sítio do embate, a BBC escreve que “parece certo que a Phobos-Grunt tinha caído e sido destruída antes de poder passar sobre o Chile” (vinda do lado do Pacífico). A queda da nave na água era o mais provável. De resto, julga-se que a descida descontrolada da Phobos-Grunt à Terra destruiu também a primeira sonda chinesa a ter como destino Marte, a Yinghuo-1, que foi lançada em conjunto com a Phobos-Grunt e deveria ter servido para estudar a superfície do planeta vermelho durante dois anos.
REFERÊNCIAS:
Tempo Novembro
Tendências tecnológicas que podem marcar 2012
Portáteis ultrafinos, carros com Facebook e a dupla aposta da Microsoft para o futuro. São algumas das tecnologias mostradas na semana passada na CES, a maior feira de electrónica de consumo. Podem vir a fazer parte do seu quotidiano. (...)

Tendências tecnológicas que podem marcar 2012
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: Portáteis ultrafinos, carros com Facebook e a dupla aposta da Microsoft para o futuro. São algumas das tecnologias mostradas na semana passada na CES, a maior feira de electrónica de consumo. Podem vir a fazer parte do seu quotidiano.
TEXTO: Ao longo da semana passada, e como acontece todos os anos, centenas de marcas reuniram-se em Las Vegas, nos EUA, para mostrar novidades. Em alguns casos, a tecnologia exibida na feira Consumer Electronic Show (CES), o maior evento do género, acaba por entrar nas casas e nos hábitos dos consumidores. Noutros, é apenas aquilo que as empresas gostariam de vender mas não conseguem, porque os compradores acabam por seguir numa direcção diferente. Finos, leves e não são tabletsHá dois anos, uma das promessas da CES eram os smartbooks: portáteis muito pequenos, híbridos de computador e telemóvel, feitos a pensar em quem pretendia muita mobilidade e uma conectividade constante. Mas a Apple lançou nesse ano o iPad e a indústria teve de correr atrás dele, esquecendo os smartbooks e produzindo tablets em catadupa, que, por sua vez, foram as estrelas da edição de 2011. Este ano, a CES apresentou uma proliferação dos chamados ultrabooks. Basicamente, são portáteis muito finos e leves, mas com ecrãs de dimensões suficientemente grandes e com capacidade técnica para poderem ser usados em situações de lazer e de trabalho com conforto. Inspiram-se no Macbook Air, que a Apple apresentou em 2008 como o computador mais fino do mundo. Para trás no mundo da mobilidade já ficaram há muito os netbooks (os portáteis pequenos, baratos, mas com desempenho reduzido). Marcas como a Dell, a Samsung, a Sony e a Lenovo mostraram nesta CES ultrabooks equipados com o Windows 8, o próximo sistema operativo da Microsoft, que ainda não chegou ao mercado. Google na televisãoÉ a segunda tentativa de incursão da televisão do Google, e é feita pela mão de fabricantes de peso: Sony, Samsung e LG são as três principais marcas a apresentar modelos equipados com a Google TV. Trata-se de uma plataforma de televisão interactiva, que o Google lançou em 2010 e cuja base assenta também no sistema operativo Android, o mesmo que equipa telemóveis e tablets. Mistura a experiência televisiva, com a de navegação na Web, a visualização de vídeos de sites como o YouTube (também do Google) e permite ainda o uso de aplicações, devidamente adaptadas para um ecrã grande. Para aproveitar as funcionalidades, os comandos incluem um teclado qwerty completo. A tecnologia pode vir já integrada no próprio televisor ou ser comprada num aparelho à parte que se liga à televisão. Tanto por parte da imprensa especializada, como dos consumidores, a recepção da Google TV foi fraca na altura do lançamento. Mas, com esta segunda vaga de esforços para comercializar aparelhos com esta plataforma, o televisor, um sistema de interactividade crescente mas que ainda é sobretudo uma experiência de consumo passivo, parece ser o dispositivo no qual as empresas tecnológicas estão ansiosas por entrar. A Apple tem há alguns anos no mercado a Apple TV, que também teve uma recepção tépida - mas há muito que circulam vários rumores sobre uma nova cartada da empresa (que, como habitualmente, não tem presença na CES) neste segmento. Para além das marcas que apostaram na Google TV, a multinacional chinesa Lenovo (um dos maiores fabricantes mundiais de computadores) mostrou na CES a sua primeira televisão, com uma abordagem diferente da dos rivais. Em vez de usar a tecnologia da Google TV, decidiu adaptar a mais recente versão do sistema operativo Android, que é desenvolvido pelo Google e de uso livre. Contrariamente ao Google TV, o Android 4. 0 foi pensado para smartphones e para tablets.
REFERÊNCIAS:
Partidos LIVRE
Novos accionistas da REN não podem vender capital durante quatro anos
As acções que vão ser vendidas pelo Estado, que correspondem a 40% do capital da REN, não poderão ser alienadas até ao final de 2015. (...)

Novos accionistas da REN não podem vender capital durante quatro anos
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.136
DATA: 2012-01-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: As acções que vão ser vendidas pelo Estado, que correspondem a 40% do capital da REN, não poderão ser alienadas até ao final de 2015.
TEXTO: Este limite, idêntico ao que já tinha sido determinado para a EDP, foi aprovado hoje numa resolução do Conselho de Ministros. De acordo com o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Luís Marques Guedes, que falou com os jornalistas após a reunião, esta indisponibilidade “incide sobre a totalidade das acções” e inclui também negócios que digam respeito ao exercício dos direitos de voto das acções. O prazo para a entrega de propostas vinculativas termina amanhã e tudo indica que avançarão dois concorrentes: a chinesa State Grid e a Oman Oil Company. Existe um limite máximo de 25% à compra de acções por cada investidor, pelo que a State Grid deverá comprar a participação maior, ficando os restantes 15% nas mãos da Oman Oil Company. Já está determinado que o investidor que ficar com 25% do capital terá de pagar uma primeira tranche de 100 milhões de euros até à data do contrato promessa de compra e venda. Estas condições ficaram definidas num despacho do Ministério das Finanças ontem publicado em Diário da República, onde se indica também que este montante “é reduzido proporcionalmente à percentagem de acções” detidas na REN, caso esta seja inferior. Assim, o investidor que ficar com os outros 15%, que se prevê que venha a ser a Oman Oil, terá de pagar 60 milhões de euros num primeiro momento. Estes são valores que ficam ainda distantes da quantia que a China Three Gorges teve de desembolsar por 21, 35% na EDP. Na primeira tranche, este investidor entregou 600 milhões de euros ao Estado, ainda em 2011, de um valor total de 2, 7 mil milhões. Por fazer está ainda a mudança da legislação que regula os direitos de voto dentro da empresa, que deverão subir para um máximo de 25%, de forma a ficarem proporcionais à participação do novo accionista principal.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos
Vítor Gaspar fala à troika em “ponto de viragem”
As incertezas sobre o sucesso do pacote de ajustamento financeiro são hoje mais reduzidas, o que permite a Portugal estar mais próximo “de um ponto de viragem”, considera o Ministro das Finanças, Vítor Gaspar, que nesta quinta-feira está numa reunião informal à porta fechada com elementos da troika e especialistas da sociedade civil. (...)

Vítor Gaspar fala à troika em “ponto de viragem”
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: As incertezas sobre o sucesso do pacote de ajustamento financeiro são hoje mais reduzidas, o que permite a Portugal estar mais próximo “de um ponto de viragem”, considera o Ministro das Finanças, Vítor Gaspar, que nesta quinta-feira está numa reunião informal à porta fechada com elementos da troika e especialistas da sociedade civil.
TEXTO: “Ontem tivemos um sinal de que podemos estar a aproximar-nos de um ponto de viragem. Conseguimos colocar Bilhetes do Tesouro com um prazo de 11 meses, pela primeira vez desde Abril de 2011”. Este é um entre dezenas de argumentos que o ministro das Finanças usa para sustentar – num debate com elementos da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu, do Fundo Monetário Internacional – que o processo de ajustamento negociado com a troika “está bem encaminhado”. Gaspar, de quem o Ministério das Finanças divulgou a sua intervenção, lembra que o défice de 2011 rondará os 4%, elogia o acordo da Concertação Social ontem assinado com os patrões e a UGT, enumera algumas das medidas mais emblemáticas do programa da troika e volta a afirmar que o pacote de medidas a aplicar é inevitável para consolidar as contas públicas. “A incerteza sobre o sucesso do processo de ajustamento português foi já substancialmente reduzida”, diz, exemplificando com a emissão de dívida de curto prazo de ontem, em que o Estado foi aos mercados internacionais endividar-se em Bilhetes do Tesouro com prazo superior a meio ano, o que já não acontecia desde o pedido de intervenção externa. As taxas de juro no mercado secundário continuam hoje em máximos históricos. O fundamental do discurso de Gaspar, na presença de elementos da troika e especialistas de diferentes áreas (finanças, banca, justiça ou educação), centrou-se em enumerar indicadores económicos e financeiros e na defesa do programa de ajustamento. Repetiu que o défice rondará os 4% em 2011, “bem abaixo do limite de 5, 9% do PIB” acordado com a troika, mas voltou a frisar que esta melhoria (estimada em 5, 8 pontos percentuais face ao défice de 2010) só foi conseguida graças à transferência de parte dos fundos de pensões da banca para o sistema de Segurança Social. Sem isso, insistiu, o défice “teria sido de 7, 5%”. “A contracção da actividade económica foi menos pronunciada do que o previsto” em 2011, apesar da “deterioração das condições de financiamento” do Estado português. Este desempenho teve nas exportações um “importante” impulso, diz Gaspar, recorrendo-se dos últimos dados do Banco de Portugal – de um aumento de 7, 3% no número de bens e serviços exportados no ano passado, “compensando parcialmente a significativa contracção da procura interna, estimada em 5, 2%”. Vítor Gaspar realça ainda que as empresas têm, em particular, explorado “de forma muito bem-sucedida novos mercados de exportações em África, na América Latina e na Ásia”. Tendo o endividamento do sector público e do privado atingido “níveis insustentáveis” e enfrentando uma “grave crise económica e financeira”, Vítor Gaspar diz ser inevitável cumprir o programa de ajustamento. Só com ele Portugal fica em condições para “um crescimento sustentado e para a criação de emprego”. E repetindo as palavras do primeiro-ministro e do ministro da Economia sobre o acordo de Concertação Social, Gaspar reforça: “Em algumas áreas, como na reforma do mercado de trabalho, fomos inclusive além dos compromissos assumidos” no programa de ajustamento que está a ser acompanhado pela troika. “Ilustra uma vez mais o grau de consenso em Portugal em torno do Programa de Ajustamento”. O governante reforça ainda outros dados sobre a estabilidade financeira, referindo-se, nomeadamente, à quebra nos empréstimos para a habitação e o consumo. E “a desalavancagem do sistema financeiro” – ou seja, o seu desendividamento – “também está em progresso”, realça. Vítor Gaspar rejeita que a privatização da EDP tenha sido um processo pouco transparente, como foi alvo de críticas pela oposição. A venda dos 2, 35% aos chineses, considerou, “decorreu de acordo com os mais elevados padrões de equidade e transparência”.
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Entidades TROIKA
Esquerda critica nomeações para empresas e administração pública
O tema das nomeações para cargos públicos voltou esta manhã ao debate no plenário, com críticas do PS, Bloco de Esquerda e Os Verdes. O BE atacou sobretudo a escolha, para a EDP, de Eduardo Catroga, mas sem nunca o nomear. (...)

Esquerda critica nomeações para empresas e administração pública
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: O tema das nomeações para cargos públicos voltou esta manhã ao debate no plenário, com críticas do PS, Bloco de Esquerda e Os Verdes. O BE atacou sobretudo a escolha, para a EDP, de Eduardo Catroga, mas sem nunca o nomear.
TEXTO: Francisco Louçã ironizou sobre as nomeações para altos cargos públicos dizendo que os ministros tiveram um "elevado sentido de equilíbrio que só pode ser elogiado": a ministra da Agricultura nomeou, para a Águas de Portugal, duas pessoas do CDS e duas do PSD, ao passo que para a a Caixa Geral de Depósitos foram três ou quatro para o PSD e um para o CDS. Louçã realçou que é por o país "estar pior" economicamente que "a coisa pública deve ser gerida com cuidado". Daí que não faça sentido que o "Governo se transforme numa loja de empregos", que até militantes social-democratas de relevo, como Marques Mendes e António Capucho, criticam abertamente. "Houve um conselheiro seu que recomendava que se baixasse o salário a todos os portugueses. Esse seu conselheiro vai receber 700 mil euros por um part-time de sete reuniões por ano. E diz que a solução para o país é que se todos ganharem 700 mil euros e pagarem os seus impostos, o Estado vai recuperar", apontou o líder do Bloco de Esquerda. Essa pessoa, continuou, "falhou três em sete reuniões. Se fosse outro trabalhador, o que lhe aconteceria? Despedimento por inadaptação?", questionou, rematando com a ideia de que este Governo, mais do que de "job for the boys" é de "joys for the boys" [alegria para os rapazes]. Passos Coelho acusou Louçã de estar a tirar conclusões com "cinismo e hipocrisia", e garantiu que "o Governo não nomeou ninguém para a EDP", devendo antes perguntar "aos investidores privados portuguese e estrangeiros qual a sua estratégia e quanto querem pagar, assim como quais as regras que vão usar para despedir qualuer administrador"Foi com também com ironia que Louçã replicou: “Os representantes chineses, quando chegaram à Portela sabiam que havia aí um rapaz muito competente. Não tinham outra ideia senão encontrar aquele jovem tão promissor para um part-time tão interessante. ” A questão das nomeações fora introduzida pelo líder do PS, que pediu a Passos Coelho que “diga solenemente” se é verdade que o Governo já nomeou 1193 pessoas, das quais mil serão reconduções, e “onde estão os despachos que as originaram”. O primeiro-ministro não se cansou de repetir que o Governo fez sobretudo reconduções e que “nunca, em nenhum caso, o critério partidário foi tido em conta para” as fazer. Lembrou que o executivo elaborou uma proposta de lei, que ainda está em análise no Parlamento, que fará com que “todos os que foram agora nomeados terminarão mesmo o seu mandato porque passará a haver concurso público para esses lugares”. PCP quer Passos a visitar urgênciasJerónimo de Sousa aproveitou a sua intervenção para criticar algumas medidas na saúde, realçando a “situação caótica” nas urgências dos hospitais de Santa Maria e São José, em Lisboa, com o encerramento do mesmo serviço no Hospital Curry Cabral. “Anda sempre por aí em viagens, vá lá ver: é um espectáculo dramático, com pessoas idosas a esperarem horas e horas para serem atendidas”, disse o líder do PCP. E rematou, citando o presidente do BES Saúde: “Melhor que o negócio da saúde, só o negócio das armas. ” Passos justificou medidas com a necessidade “indispensável de alocar recursos”.
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Santos Ferreira deixa liderança do BCP
Carlos Santos Ferreira vai abandonar a liderança do Millenium bcp no âmbito das mudanças de estatutos e de modelo de governação do maior banco privado português. (...)

Santos Ferreira deixa liderança do BCP
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: Carlos Santos Ferreira vai abandonar a liderança do Millenium bcp no âmbito das mudanças de estatutos e de modelo de governação do maior banco privado português.
TEXTO: A notícia é hoje avançada pelo Diário Económico, que refere que a mudança irá ocorrer já na próxima assembleia-geral extraordinária, a realizar a 28 de Fevereiro. O jornal refere que Carlos Santos Ferreira se escusou a confirmar oficialmente esta informação, mas que respondeu, por escrito: “Tenciono cumprir até ao fim o mandato para que fui eleito de presidente do conselho de administração executivo. Dito isto, mais dia ou menos dia, os accionistas quererão mudar o modelo de governação, passando do actual modelo dualista para o denominado monista”. Nessa altura, adianta Santos Ferreira, “outras pessoas terão de surgir”. De acordo com o Diário Económico, a vontade de mudança dentro do BCP parte dos principais accionistas, particularmente a Sonangol, que tem 15% do capital. A empresa angolana quer mudar os estatutos e deixar entrar, no curto prazo, pelo menos um novo parceiro, provavelmente os chineses da ICBC. O novo modelo de governação passará pela criação de um conselho de administração, do qual sairá uma comissão executiva e um novo presidente.
REFERÊNCIAS:
Tempo Fevereiro
Nuno Amado convidado a substituir Santos Ferreira à frente do BCP
O actual presidente do Santander Totta, Nuno Amado, vai ser hoje formalmente convidado para presidente executivo do BCP, substituindo Carlos Santos Ferreira. (...)

Nuno Amado convidado a substituir Santos Ferreira à frente do BCP
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: O actual presidente do Santander Totta, Nuno Amado, vai ser hoje formalmente convidado para presidente executivo do BCP, substituindo Carlos Santos Ferreira.
TEXTO: Ao que o PÚBLICO apurou, junto de fonte do conselho geral e de supervisão do BCP, o convite será feito ainda hoje a Nuno Amado, que tem estado à frente do Santander Totta nos últimos anos. O actual presidente do BCP, Carlos Santos Ferreira, foi ontem informado pelos accionistas de que seria substituído à frente do maior banco privado português. O gestor deverá permanecer como administrador não executivo da instituição financeira. Apesar de o mandato de Santos Ferreira ainda não ter terminado, os estatutos do banco têm uma cláusula que permite que o conselho geral e de supervisão substitua o presidente executivo caso as metas não sejam cumpridas. Nuno Amado não será surpreendido pelo convite, visto que já teve conversas com os accionistas. Ao que o PÚBLICO apurou, o actual presidente do Santander Totta deverá aceitar o novo cargo. O BCP não se mostrou disponível para falar. A notícia de que Nuno Amado seria convidado a liderar o BCP foi hoje avançada pelo Jornal de Negócios, depois de o Diário Económico ter noticiado que Carlos Santos Ferreira iria deixar o maior banco privado português, na sua edição de hoje. O banqueiro não confirmou ao jornal essa informação, mas disse que “mais dia menos dia, os accionistas quererão mudar o modelo de governação” e, nessa altura, “outras pessoas terão de surgir”. Santos Ferreira terá ainda dito que esse projecto “requer sangue novo para uma longa marcha”. De acordo com o Diário Económico, a vontade de mudança dentro do BCP parte dos principais accionistas, particularmente a Sonangol, que tem 15% do capital. A empresa angolana quer mudar os estatutos e deixar entrar, no curto prazo, pelo menos um novo parceiro, provavelmente os chineses da ICBC. O novo modelo de governação passará pela criação de um conselho de administração, do qual sairá uma comissão executiva e um novo presidente. Notícia actualizada às 13h35
REFERÊNCIAS:
Marcas COM CARGO NOS
Lavrov aclamado por milhares de sírios pró-Assad à chegada a Damasco
O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, foi esta manhã aclamado por milhares de pessoas à chegada a Damasco, que agradeceram a posição firme de apoio que a Rússia tem mantido no palco internacional ao regime do Presidente Bashar al-Assad. (...)

Lavrov aclamado por milhares de sírios pró-Assad à chegada a Damasco
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-02-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, foi esta manhã aclamado por milhares de pessoas à chegada a Damasco, que agradeceram a posição firme de apoio que a Rússia tem mantido no palco internacional ao regime do Presidente Bashar al-Assad.
TEXTO: Reiterando essa posição, as primeiras declarações de Lavrov em território sírio foram de aprovação do regime de Assad: “Todos os líderes de todos os países têm consciência das suas responsabilidades. E você tem assumido as suas”, afirmou, no arranque da reunião com o Presidente sírio. O chefe da diplomacia russa frisou também que Moscovo quer “que os povos árabes vivam em paz e acordo”, sinalizando a necessidade de uma solução para a actual crise naquele país. Imagens difundidas pela televisão estatal mostram multidões em júbilo, gritando “Obrigado Rússia! Obrigado China!”, ao longo de uma das principais avenidas de Mazzé, na via circular de Damasco, no caminho do aeroporto para o centro da capital onde Lavrov – acompanhado do chefe dos serviços secretos externos russos, Mikhail Fradkov – se vai reunir com Assad, na tentativa de encontrar uma solução para o conflito que se arrasta há mais de 11 meses no país. “Viemos aqui em nome do povo sírio para agradecer a Moscovo, a quem seremos eternamente gratos”, explicou um dos manifestantes, entrevistado pela televisão estatal, que descreveu o evento como uma “homenagem ao apoio da Rússia à Síria, ao seu povo e às reformas em curso”. As autoridades russas tinham anunciado esta visita no domingo passado, frisando que Lavrov irá discutir com Assad a “concretização rápida de reformas democráticas indispensáveis” naquele país, onde a repressão que o regime exerce sobre as manifestações da oposição e os combates entre o Exército e forças da rebelião se saldam já com um balanço de mais de 5. 400 vítimas mortais, de acordo com estimativas das Nações Unidas. A iniciativa de Moscovo em encetar conversações directas com Assad em Damasco segue-se ao veto exercido no fim-de-semana pela Rússia e China no Conselho de Segurança da ONU a um projecto de resolução, proposto pelos Estados Unidos e outras potências ocidentais e países da Liga Árabe, que condenava a repressão do regime sírio ao movimento de revolta. Os Estados Unidos expressaram já ter a expectativa de que a visita do chefe da diplomacia russa sirva para “fazer entender com clareza” ao regime de Assad “o quanto está isolado” no palco internacional. Por seu lado, o Governo chinês disse hoje esperar que o encontro de Lavrov com o Presidente sírio “dê frutos”, insistindo na ideia de que é necessária uma solução diplomática para pôr fim à violência no país. Porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, sugeriu mesmo que Pequim pretende mandar um “emissário aos países da região” e “desempenhar um papel construtivo para encontrar uma solução política para a crise na Síria”. Notícia actualizada às 11h25
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU
Novos accionistas da EDP e da REN poderão receber dividendos de 2011
Os novos accionistas da EDP e da REN vão receber dividendos relativos ao exercício de 2011, caso seja decidida a sua distribuição, sob a forma de pagamento directo ou de dedução ao preço de compra. (...)

Novos accionistas da EDP e da REN poderão receber dividendos de 2011
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.136
DATA: 2012-02-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os novos accionistas da EDP e da REN vão receber dividendos relativos ao exercício de 2011, caso seja decidida a sua distribuição, sob a forma de pagamento directo ou de dedução ao preço de compra.
TEXTO: De acordo com a secretária de Estado do Tesouro e das Finanças, Maria Luís Albuquerque, “se houver distribuição de dividendos entre o momento do primeiro contrato celebrado e o momento final da transacção, o valor [dos dividendos] é deduzido ao preço de compra e se forem distribuídos depois [da concretização da alienação] são para quem têm propriedade”. Na Comissão parlamentar do Orçamento, Finanças e Administração Pública, Maria Luís Albuquerque explicou que, se a EDP e a REN distribuírem os seus dividendos relativos ao exercício ano passado, estes não irão para os cofres do Estado, mas para os accionistas cuja entrada no capital das empresas acontecerá em 2012. Em resposta ao deputado do Bloco de Esquerda (BE) Pedro Filipe Soares, a governante explicou que na distribuição de dividendos serão “aplicadas as regras standard do mercado”. De acordo com o deputado bloquista, com esta decisão, “o Estado vai perder milhões de euros”, considerando que, “afinal, a venda exemplar tinha um desconto encapotado”. “Há aqui uma venda em saldo destas empresas”, considerou, referindo a alienação de uma participação pública de 21, 35%, na EDP, aos chineses da Three Gorges Corporation, e a venda de 40% da REN aos chineses da State Grid e aos omanitas da Oman Oil Company. No caso da EDP, apenas foi celebrado o contrato de promessa, no final de Dezembro, estando a decorrer “um conjunto de processos de regulação” nos vários mercados onde a eléctrica nacional está presente, um procedimento que tem que ser concluído para concretizar o negócio. Já a alienação da participação de 40% da gestora das redes energéticas foi anunciada pelo Governo na passada quinta-feira, no final do Conselho de Ministros, devendo o processo – segundo Maria Luís Albuquerque – estar concluído até ao final de Abril. A governante rejeitou as acusações da existência de “ um desconto encapotado”, realçando que “tem a ver apenas com o respeito com as regras”. “Em relação às empresas cotadas, há regras que têm que ser cumpridas”, acrescentou.
REFERÊNCIAS:
Partidos BE