China Three Gorges diz que continuação de Mexia na EDP está por decidir
O novo accionista da EDP, que hoje assinou o contrato promessa para a compra de 21,35% da eléctrica, diz que a gestão da companhia tem sido muito boa, mas que o futuro ainda não está decidido. (...)

China Three Gorges diz que continuação de Mexia na EDP está por decidir
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-12-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: O novo accionista da EDP, que hoje assinou o contrato promessa para a compra de 21,35% da eléctrica, diz que a gestão da companhia tem sido muito boa, mas que o futuro ainda não está decidido.
TEXTO: “A equipa de gestão [da EDP] tem tido muito sucesso nos últimos anos, mas no futuro ainda temos de discutir isto [a continuação] com o Governo e com os outros accionistas”, afirmou em conferência de imprensa o presidente da China Three Gorges (CTG), Cao Guangjing. Quanto à entrada de representantes da CTG no conselho de administração, o mesmo responsável disse que esse é um assunto que ainda não houve tempo para ser considerado. Questionado sobre o possível interesse numa maioria do capital, Cao Guangjing disse também que para já pretendem manter-se apenas com 21, 35%. A empresa chinesa, responsável pela barragem das Três Gargantas, no rio Yangtze, considera também que o valor que irá pagar pela participação na EDP, de 2, 69 mil milhões de euros, é “barato” face ao valor da companhia. A primeira tranche de 600 milhões de euros é paga agora, no âmbito da assinatura do contrato promessa, enquanto que o restante valor terá de ser entregue ao Estado até Junho. Este dinheiro irá servir para abater à dívida pública nacional. Cao Guangjing lembrou ainda que este primeiro negócio "irá trazer mais companhias e investidores chineses para Portugal, no futuro".
REFERÊNCIAS:
Tempo Junho
Se Kim Jong-un é o Sol, quem são os outros jovens astros?
Kim Jong-un, o “Sol do séc. XXI”, é o mais jovem líder mundial. Com 28 anos (ou 27, não se sabe ao certo), o “líder supremo” da Coreia do Norte encabeça a lista dos dez únicos chefes de Estado ou de Governo com idades inferiores a 40. Lideram ditaduras, democracias, monarquias, repúblicas, países em crise, novos países e velhas nações. (...)

Se Kim Jong-un é o Sol, quem são os outros jovens astros?
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento -0.01
DATA: 2012-01-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Kim Jong-un, o “Sol do séc. XXI”, é o mais jovem líder mundial. Com 28 anos (ou 27, não se sabe ao certo), o “líder supremo” da Coreia do Norte encabeça a lista dos dez únicos chefes de Estado ou de Governo com idades inferiores a 40. Lideram ditaduras, democracias, monarquias, repúblicas, países em crise, novos países e velhas nações.
TEXTO: Com que idade se chega ao poder? Em Portugal, poder-se-ia dizer que aos 46. Foi com essa idade que Sá Carneiro, António Guterres, Durão Barroso e Passos Coelho tomaram posse como primeiros-ministros. O mais novo do pós-25 de Abril foi Carlos Mota Pinto, com 42. O mais velho, Mário Soares – 51. Nos EUA, Barack Obama foi posto em causa na corrida à Presidência, que assumiu com 47 anos, por ser “demasiado novo”. A questão das idades dos líderes políticos volta a propósito da nomeação de Kim Jong-un como “líder supremo” da Coreia do Norte, potência nuclear muito fechada que fez do comunismo uma dinastia. O que se sabe do filho mais novo de Kim Jong-il, o “Querido Líder” que morreu a 17 de Dezembro, é pouco: conhecem-se os estudos na Suíça e pouco mais. Nem a idade é certa: talvez tenha nascido em 1983, ou talvez em 1984. A comunidade internacional está apreensiva com a sua ascensão ao poder, dada a inexperiência política e a aparente incapacidade para lidar com a luta interna que, segundo os analistas políticos, deve estar a ocorrer na hierarquia militar do país e no Partido dos Trabalhadores da Coreia. Kim Jong-un destoa no plano internacional pela idade. Mas não está só. Há mais nove líderes mundiais actualmente no poder que têm menos de 40 anos. São os únicos. Jovem e imprevisívelJigme Khesar Namgyal Wangchuck era, desde 2006, o mais novo chefe de Estado do planeta. O rei do Butão, monarquia constitucional nos Himalaias, nasceu em 1980. Tem 31 anos. No início do reinado, tinha 26. A juventude, no entanto, não é novidade no também jovem Butão (independente desde 1949): o pai de Jigme Khesar Namgyal Wangchuck, Jigme Singye Wangchuk, começou o reinado com 16 anos. No Butão existem pouco mais de 700 mil pessoas. A tenra idade do rei butanês não chegou a preocupar a comunidade internacional. A importância do país é “nenhuma”, atesta Carlos Gaspar, investigador do Instituto Português de Relações Internacionais, ao PÚBLICO. “Vive do turismo – e com contingentação de turistas. Os chineses ainda compram aquilo, para aumentar a fronteira e a pressão sobre a Índia. ”O caso da Coreia do Norte é completamente diferente e “imprevisível”. “Ninguém sabe verdadeiramente o que se passa e a transição foi muito rápida. Fez-se em apenas dois anos. Kim Jong-il teve dez anos para se preparar”, lembra Carlos Gaspar, alertando para a “situação de instabilidade muito grande” vivida no país, que pode culminar em guerra civil. “Se passar a uma ditadura militar, é uma melhoria. Seria estável e previsível. Agora, é um regime comunista sultânico sem uma regra previsível de sucessão. ”Os norte-coreanos não deixaram passar para o exterior qualquer sinal de fragilidade do regime. Kim Jon-un foi nomeado como novo “líder supremo do Partido, do Estado e do Exército” sem contestação pública. Antes, tinham-no baptizado de “Sol do séc. XXI”, numa actualização do epíteto dado ao avô, Kim Il-sung, “Sol” da Coreia do Norte. Sol, Mercúrio, Vénus, Terra. . . Kim Jong-un é o líder político com menos de 40 anos que mais atenção capta, como o Sol no sistema solar. Toda a comunidade internacional está a olhar para a Coreia do Norte – e assim vai continuar. Em alguns casos, é uma questão de sobrevivência – preocupação que não se aplica a países como o Butão ou San Marino. Se a lista dos dez líderes mundiais mais jovens for disposta num sistema idêntico ao sistema solar, com Kim Jong-un no centro, a fazer de Sol como os conterrâneos pretendem, e os restantes líderes a afastarem-se à medida que a idade aumenta, então o rei butanês (31 anos) ocuparia o lugar de Mercúrio. O capitão-regente de San Marino, Matteo Fiorini (33 anos), estaria no lugar de Vénus e o primeiro-ministro do Montenegro, Igor Lukšić (35 anos), no da Terra. E daí para a frente.
REFERÊNCIAS:
Governo francês promete subida do IVA e descida da taxa social única até às presidenciais
O prometido projecto do “IVA social” em França – uma descida da taxa social única (TSU) e, como medida compensatória, um aumento do IVA – vai avançar ainda antes das presidenciais, ou seja, até Abril, assegurou hoje a porta-voz do Governo, Valérie Pécresse. (...)

Governo francês promete subida do IVA e descida da taxa social única até às presidenciais
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento -0.01
DATA: 2012-01-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: O prometido projecto do “IVA social” em França – uma descida da taxa social única (TSU) e, como medida compensatória, um aumento do IVA – vai avançar ainda antes das presidenciais, ou seja, até Abril, assegurou hoje a porta-voz do Governo, Valérie Pécresse.
TEXTO: A garantia deixada por Pécresse foi feita depois de o ministro do Trabalho, Xavier Bertrand, ter abordado a questão do “IVA social” prometido há dias pelo Presidente Nicolas Sarkozy, de quem é próximo politicamente, dizendo ser do interesse geral “baixar os custos sobre o trabalho”. Para defender a medida, Bertrand comparou os encargos das empresas com os trabalhadores entre a França e a Alemanha, referindo que, por cada 100 euros de salário bruto, a contribuição das empresas francesas é de 50 euros, enquanto na Alemanha, a maior economia da zona euro, é de 39. Se França concretizar o projecto de “IVA Social”, Sarkozy avança com uma medida semelhante ao que se previa para Portugal no Memorando de Entendimento negociado com a troika, mas de que o Governo português desistiu por considerar não haver margem orçamental que o permitisse, disse Bertrand. Mais do que a referência à competitividade das empresas, a declaração de Xavier Bertrand gerou controvérsia – obrigando a porta-voz do Governo francês a explicar-se – ao referir que o projecto do “IVA social” poderá incidir sobre as importações. “Prefiro que as importações que durante muito tempo penalizaram o financiamento da protecção social financiem a protecção social hoje”. À rádio France Info, Valérie Pécresse, que é também ministra do Orçamento, procurou contextualizar as palavras do ministro: “Para criar emprego em França e evitar que os produtos importados não sejam vendidos a baixo custo, temos de tomar [essa medida] e temos de a tomar antes da eleição presidencial”. As reacções do patronato e dos trabalhadores não se fizeram esperar, quando para 18 de Janeiro está marcada uma ronda negocial da Concertação Social no Eliseu. O Movimento das Empresas de França diz que, mais do que uma necessidade social, a descida da TSU vai traduzir-se numa “vantagem social”. Segundo Laurence Parisot, que falou à rádio Europe 1, o Governo deve procurar alternativas à subida do IVA, evitando um aumento nos bens de primeira necessidade, para a medida “não ter impacto sobre o consumo”. Para a organização sindical FO, o que o Governo quer implementar é “perigoso” e “pouco realista”. E criticou o facto de o executivo querer dar um impulso à economia, para o país ganhar competitividade através de uma descida das contribuições das empresas. “Não é com um ou dos pontos de [subida de] IVA que vamos concorrer com os produtos chineses”, referiu à televisão RTL Jean-Claude Mailly, secretário-geral do sindicato.
REFERÊNCIAS:
Entidades TROIKA
Eduardo Catroga será o novo "chairman" da EDP
Eduardo Catroga vai presidir a partir de Fevereiro ao Conselho Geral e de Supervisão da EDP. A nomeação contou com o apoio de todos os accionistas privados da eléctrica, incluindo a China Three Gorges, de acordo com o Diário Económico. (...)

Eduardo Catroga será o novo "chairman" da EDP
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.136
DATA: 2012-01-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: Eduardo Catroga vai presidir a partir de Fevereiro ao Conselho Geral e de Supervisão da EDP. A nomeação contou com o apoio de todos os accionistas privados da eléctrica, incluindo a China Three Gorges, de acordo com o Diário Económico.
TEXTO: Catroga vai, assim, ser responsável pelo órgão que define a estratégia da EDP e onde estão representados os accionistas com participações superiores a 2%. A Parpública – que detém 3, 7% do capital da EDP – absteve-se. Ao antigo ministro das Finanças juntam-se Braga de Macedo e Ilídio Pinho, adianta o jornal Diário Económico nesta quinta-feira de manhã. O cargo de presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP era até agora ocupado por António de Almeida, que já tinha comunicado ao Governo e aos accionistas privados que não pretendia continuar no cargo. Já António Mexia, presidente executivo da eléctrica, mantém-se nessas funções, contando com o apoio dos chineses da Three Gorges. A assembleia-geral extraordinária na qual decorrerá a recondução de Mexia está prevista para as primeiras semanas de Fevereiro. Notícia actualizada às 10h43: Acrescenta a abstenção da Parpública e informação sobre as competências e a composição do órgão a que Eduardo Catroga irá presidir.
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Tempo Fevereiro
Soares dos Santos diz que não saber se Portugal fica no euro pesou na mudança
O presidente da Jerónimo Martins (JM), Alexandre Soares dos Santos, afirmou não saber se Portugal fica no euro e garantiu que a transferência do accionista maioritário da empresa para a Holanda teve em conta essa hipótese, insistindo que tem direito a “defender” o seu “património. (...)

Soares dos Santos diz que não saber se Portugal fica no euro pesou na mudança
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: O presidente da Jerónimo Martins (JM), Alexandre Soares dos Santos, afirmou não saber se Portugal fica no euro e garantiu que a transferência do accionista maioritário da empresa para a Holanda teve em conta essa hipótese, insistindo que tem direito a “defender” o seu “património.
TEXTO: “Verificámos que a Holanda é o país que melhores garantias oferece à iniciativa privada muito por causa dos acordos que tem com outros países (. . . ), mas também na protecção do investimento”, explicou Soares dos Santos numa entrevista dada ao semanário Expresso, em que lamentou ter verificado que estava “no meio de uma guerra política” e disse não saber se “Portugal fica no euro”. “E se sair é para o escudo. Tenho direito a de defender o meu património”, avançou. Na entrevista em que aborda diversos assuntos polémicos, em particular o da transferência para a Holanda da empresa da família de Soares dos Santos, que tem 56% da JM, o presidente de um dos maiores grupos de distribuição português justificou que a decisão não teve a ver com os impostos elevados que se pagam em Portugal, embora tenha reconhecido que há vantagens fiscais no futuro. “A transferência (. . . ) não teve nada a ver com impostos. Não sei se vou pagar mais ou menos impostos. Houve uma revolução em 1974 mas no parlamento continua a insultar-se a iniciativa privada”, salientou. Segundo Soares dos Santos, “os diferentes Governos de Portugal nunca apoiaram a iniciativa privada e nunca tentaram cativar as holdings” e, por outro lado, realçou que “a banca está simplesmente incapaz de nos ajudar”. “Desde 2008 que sabemos que não podemos contar com a banca portuguesa para financiamento [de investimentos]”, sublinhou. O empresário explicou ainda ao Expresso que haverá vantagens fiscais “no futuro” nesta transferência para a Holanda e admitiu que o planeamento fiscal “é um direito legítimo de uma sociedade”. “A maior parte dos nossos impostos é fruto da má gestão de quem tem a responsabilidade de gerir o dinheiro dos contribuintes. O planeamento fiscal é um dos factores, os outros são o ambiente que nos recebe, as garantias que esse investimento tem e que Portugal não oferece”, lamentou. Soares dos Santos referiu ainda que “Portugal deveria ter pedido ajuda [externa] entre 2007 e 2008”, falou da ausência de uma legislação “constante, coerente e consistente” que diga ao investidores: “Vem és bem recebido, és bem tratado”, e questionou o facto de ter de pagar “tanto à [eléctrica] EDP, que ainda por cima é um monopólio”. Sobre a entrada do capital chinês na EDP disse: “Não conheço como gerem as empresas, não é uma economia de mercado, não sei a qualidade da gestão”. O empresário alertou ainda para que em Portugal “há um poder instalado que é contra tudo e que liquida tudo” e disse “não perceber porque é que os partidos políticos, empresários e os sindicatos, sob a égide do Presidente da República, não se sentam para procurar uma solução em conjunto”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave guerra ajuda chinês
António José Seguro condena Governo por ter “clientelas” dos partidos na EDP
Foi com palavras duras que o secretário-geral do PS condenou neste domingo a indicação dos novos nomes para os órgãos sociais da EDP, dizendo tratar-se de uma demonstração da “apropriação por parte das clientelas dos partidos do Governo”. (...)

António José Seguro condena Governo por ter “clientelas” dos partidos na EDP
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: Foi com palavras duras que o secretário-geral do PS condenou neste domingo a indicação dos novos nomes para os órgãos sociais da EDP, dizendo tratar-se de uma demonstração da “apropriação por parte das clientelas dos partidos do Governo”.
TEXTO: António José Seguro reagia assim às propostas de figuras para o conselho geral e de supervisão da empresa como Eduardo Catroga, Braga de Macedo, dois antigos ministros do PSD, e Celeste Cardona, antiga ministra e actual conselheira nacional do CDS. “É um mau sinal”, disse o líder dos socialistas, em Braga, lembrando que tem falado na necessidade de “transparência” na política. Defendendo que deve existir uma “fronteira entre a política e os negócios”, António José Seguro considera que “é preciso pôr travão” a este tipo de situações. E lembrou que foi o próprio Passos Coelho que em campanha eleitoral prometeu acabar com as nomeações políticas, “mais uma promessa que ficou por cumprir”. O secretário-geral do PS não se quis referir aos nomes em concreto, mas afirmou ser “evidente a identificação com os dois partidos do Governo”. Surpreendido com as propostas dos accionistas, Seguro referiu que a operação de privatização da EDP “até estava a correr bem”, segundo os dados de que dispunha. mas agora esse processo “aparentemente está associado a um processo de contrapartidas que passa pela governamentalização e partidarização deste conselho da EDP”. As alterações no conselho geral de supervisão na EDP, que serão votadas numa assembleia-geral marcada para o próximo mês, acontecem na sequência da privatização de 21, 5 % do capital. A compradora, a chinesa Three Gorges, assumirá a vice-presidência do conselho geral e de supervisão. Na lista proposta pelos accionistas para este órgão, consta também o nome do empresário Ilídio Pinho e de Paulo Teixeira Pinto, outro antigo ministro de um Governo de Cavaco Silva. A substituição de António de Almeida por Eduardo Catroga na liderança do conselho geral e de supervisão também motivou críticas por parte do Bloco de Esquerda. A deputada Catarina Martins considera que esta nomeação “é mais um exemplo da absoluta má fé das promessas eleitorais de Passos Coelho”.
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CES é palco para uma segunda incursão da televisão do Google
Fabricantes de peso como a Sony, LG e Samsung vão mostrar na CES, a mais conhecida feira de electrónica de consumo do mundo, televisores equipados com a plataforma Google TV. (...)

CES é palco para uma segunda incursão da televisão do Google
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: Fabricantes de peso como a Sony, LG e Samsung vão mostrar na CES, a mais conhecida feira de electrónica de consumo do mundo, televisores equipados com a plataforma Google TV.
TEXTO: A Google TV é uma plataforma de televisão interactiva, que o Google lançou em 2010 e que assenta também no sistema operativo Android, o mesmo que equipa telemóveis e tablets. Mistura a experiência televisiva, com a de navegação na web, a visualização de vídeos de sites como o YouTube (também do Google) e permite ainda o uso de aplicações. Para aproveitar as funcionalidades, os comandos tipicamente incluem um teclado completo. A recepção da Google TV – tanto por parte da imprensa especializada, como dos consumidores – foi fraca. Mas alguns fabricantes estão agora numa segunda vaga de esforços para comercializar aparelhos com esta plataforma. Tanto a LG, como a Sony e a Samsung deverão ter ainda este ano dispositivos à venda. Numa abordagem diferente, a Lenovo, um dos grandes fabricantes mundiais de computadores, decidiu estrear-se no fabrico de televisões também com uma plataforma do Google, mas não com o software especificamente concebido para televisões que os outros fabricantes estão a usar. A multinacional chinesa optou por usar a mais recente versão do sistema operativo Android, que é desenvolvido pelo Google e de uso livre: o Android 4. 0, criado para juntar num único sistema as versões de Android para smartphones e para tablets. Para além do Google, a incursão na televisão está a ser tentada por outras empresas de tecnologia. O fundador da Apple, Steve Jobs, já revelara que gostava de remodelar a experiência televisiva. Tal como o Google, também a Apple lançou uma plataforma para televisão, chamada Apple TV, cuja recepção foi tépida (os rumores de uma nova experiência televisiva pela mão da Apple há muito que alimentam especulações na Web). A Consumer Electronic Show começa nesta terça-feira, em Las Vegas, e é o maior evento mundial de electrónica de consumo, aproveitado pelos profissionais da indústria para estabelecer contactos e para mostrar novos produtos. O evento, porém, tem perdido alguma importância, já que alguns gigantes tecnológicos não participam e optam por mostrar as respectivas novidades em eventos próprios – é o caso da Apple e da Amzon, por exemplo. A Microsoft (cujo fundador Bill Gates já usou a CES para apresentar a consola Xbox, em 2001) decidiu que este é o último ano em que participa. O CEO da empresa, Steve Ballmer, fará às 18h30 de hoje (hora local; 0h30 de terça-feira na hora de Lisboa) pela última vez o discurso de abertura, um momento que há anos é reservado à Microsoft. Ballmer deverá anunciar novidades relacionadas com o Windows 8, o próximo sistema operativo da Microsoft, que chega ao mercado este ano e que é o primeiro vocacionado para equipar tablets.
REFERÊNCIAS:
Partidos LIVRE
A Internet reorganiza-se com a liberalização dos domínios
A liberalização dos domínios de topo na Internet arranca nesta quinta-feira. Em 2013, quando este processo estiver concluído espera-se que a Web seja uma rede mais abrangente e com endereços a acabar em nomes de marcas, empresas, organizações ou cidades, que passam a coabitar na Internet ao lado dos domínios tradicionais actuais, como .com, .net ou .pt. (...)

A Internet reorganiza-se com a liberalização dos domínios
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: A liberalização dos domínios de topo na Internet arranca nesta quinta-feira. Em 2013, quando este processo estiver concluído espera-se que a Web seja uma rede mais abrangente e com endereços a acabar em nomes de marcas, empresas, organizações ou cidades, que passam a coabitar na Internet ao lado dos domínios tradicionais actuais, como .com, .net ou .pt.
TEXTO: É uma mudança significativa na organização da rede. Primeiro, porque o alfabeto latino deixará de ser o único utilizado nos endereços web: os novos domínios poderão ser grafados em caracteres árabes, chineses, cirílicos, hebraicos e gregos. Esta novidade, explica o porta-voz do ICANN, Brad White, “pode aumentar dramaticamente as taxas de penetração da Internet [em todo o mundo]”, cita o Huffington Post. O ICANN (sigla inglesa para Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), com sede nos EUA, é a organização não lucrativa responsável pela gestão dos endereços de Internet. É o ICANN que centraliza as propostas de registo e decide sobre a atribuição de novos domínios, de acordo com regras pensadas para assegurar que os proponentes são capazes de os manter e gerir, evitar abusos e proteger marcas. A apreensão gerada por esta abertura tem sido veiculada não apenas por empresas, preocupadas em proteger as suas marcas – tal como já aconteceu aquando da introdução do sufixo . xxx, dedicado a conteúdos pornográficos – mas também pelas autoridades que policiam a Internet, que vêem na proliferação de domínios uma dificuldade acrescida na monitorização da rede. O ICANN já tentou sossegar estas inquietações, desde logo com o preço estabelecido para criar um novo domínio: 185 mil dólares (145 mil euros), a que acrescem 25 mil dólares anuais (19. 600 euros) para manutenção. De resto, as pessoas ou os executivos de topo das empresas que pretendam fazê-lo terão os seus antecedentes criminais verificados, anunciou o director executivo do ICANN, Rod Beckstrom. O período de candidaturas para a criação de novos domínios decorre até 12 de Abril. Em Maio, o ICANN publicitará essas solicitações. Em seguida, abre o período de reclamações. E é nessa altura que é aplicada outra medida de segurança pensada para apaziguar os empresários preocupados com as suas marcas: qualquer tentativa de violar uma marca registada será imediatamente banida, deixando a candidatura de ser válida. As marcas – e as organizações e as cidades – são a segunda razão por que a organização da Internet será muito diferente, no próximo ano. A rede deixará de estar arrumada em domínios de topo genéricos como . com. , . org ou . net, e de sufixos referentes aos países de origem, como . pt (Portugal), . br (Brasil) ou . ao (Angola). Dactilografar um endereço, em 2013, pode vir a acabar em . nyc, . bank ou . facebook. Nova Iorque é uma das cidades que revelaram estar interessadas no seu próprio domínio. Berlim, também. São pedidos ao ICANN que não terão concorrência, ao contrário de outros, que se espera que sejam muito requisitados como . web, . bank, . music ou . wine. É uma oportunidade de negócio. Nos casos em que se verificarem propostas para o mesmo sufixo, de acordo com as regras, o caso será resolvido em leilão. Segundo o The Wall Street Journal, os especuladores já estão a fazer o seu caminho: reuniram o capital necessário, criaram empresas para apresentar a candidatura à compra dos domínios e vão agora tentar concretizar o negócio; depois, esperam pela conclusão do processo para os rentabilizar. “O verdadeiro motivo pelo qual estamos a fazer isto é para aumentar a competição e a inovação na Internet”, afirmou Brad White, o porta-voz do ICANN, que espera receber entre 500 e 1000 candidaturas. O director executivo da agência, Rod Beckstrom, defendeu, por seu turno, que está em marcha “uma revolução” na rede.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Passos nega qualquer interferência do Governo nas escolhas para órgãos da EDP
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, negou nesta quinta-feira qualquer interferência directa ou indirecta do Governo nas recentes escolhas para os órgãos da EDP. (...)

Passos nega qualquer interferência do Governo nas escolhas para órgãos da EDP
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, negou nesta quinta-feira qualquer interferência directa ou indirecta do Governo nas recentes escolhas para os órgãos da EDP.
TEXTO: “Gostava de esclarecer, porque o não pude fazer pessoalmente ainda, que o Governo não interferiu nem directa nem indirectamente nas escolhas que os accionistas privados da EDP fizeram para o futuro Conselho Geral e de Supervisão ou para o Conselho de Administração”, afirmou Passos Coelho, durante uma conferência promovida pelo "Diário de Notícias", em Lisboa. O primeiro-ministro acrescentou que fez saber ao novo accionista da EDP, a empresa chinesa Three Gorges, que “ninguém, mas ninguém, se poderia apresentar alegando o patrocínio do Governo para qualquer lugar”. O antigo ministro das Finanças Eduardo Catroga foi proposto para presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP. Celeste Cardona, Paulo Teixeira Pinto e Ilídio de Pinho também fazem parte da lista das 23 pessoas propostas para integrarem esse órgão. Pedro Passos Coelho, defendeu que tem sido coerente com a sua promessa de libertar o Estado do “amiguismo” e das “clientelas”, defendendo-se de críticas às nomeações feitas pelo Governo. O primeiro-ministro assinalou que o Governo alterou a forma de selecção para os lugares superiores do Estado, impondo a realização de concursos públicos conduzidos por uma entidade independente. “Tive ontem [quarta-feira] ocasião de fazer dirigir um convite a uma personalidade para justamente presidir a essa entidade independente. Espero que até ao final deste mês essa entidade possa estar constituída e que possam, portanto, começar a realizar-se os concursos”, adiantou. Por outro lado, o primeiro-ministro referiu que o Governo PSD/CDS-PP extinguiu cerca de 1700 lugares dirigentes na Administração Pública e reconduziu 80% dos dirigentes superiores. “O que significa, portanto, que nomeámos para cargos dirigentes superiores 20% dos cargos que permaneceram”. Passos Coelho acrescentou que alguns dos que foram nomeados são “figuras importantes e conhecidas da história do PSD, alguns também da história do CDS-PP”, observando: “Julgo que não é crime ser militante de um partido. Tenho muito orgulho em que o doutor Pedro Santana Lopes, por exemplo, que foi primeiro-ministro, tivesse aceitado ser provedor da Santa Casa da Misericórdia”. Notícia actualizada às 20h
REFERÊNCIAS:
Catroga justifica nomeações para a EDP com ligações a Macau, excepto a de Celeste Cardona
Os nomes propostos para o conselho geral e de supervisão da EDP, conhecidas no domingo, motivaram acusações de interferência política ao longo da semana. Eduardo Catroga, em entrevista ao Expresso, justifica cada uma das polémicas nomeações com ligações ao Oriente e a António Mexia. Todas, menos a de Celeste Cardona. (...)

Catroga justifica nomeações para a EDP com ligações a Macau, excepto a de Celeste Cardona
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os nomes propostos para o conselho geral e de supervisão da EDP, conhecidas no domingo, motivaram acusações de interferência política ao longo da semana. Eduardo Catroga, em entrevista ao Expresso, justifica cada uma das polémicas nomeações com ligações ao Oriente e a António Mexia. Todas, menos a de Celeste Cardona.
TEXTO: “Não sei como é que o nome [de Celeste Cardona] aparece. Nos outros nomes encontrei a lógica a Macau, nesse não sei se tem”, afirma o antigo ministro das Finanças (do terceiro Governo de Cavaco Silva). Foi esta resposta de Eduardo Catroga, depois de os jornalistas do semanário terem insistido três vezes na nomeação de Celeste Cardona. Na primeira pergunta em que é questionado sobre a antiga ministra da Justiça (do Governo de coligação PSD-CDS liderado por Durão Barroso), Catroga começa por admitir que “houve surpresas”, mas deixa cair o nome de Celeste Cardona. Prefere falar sobre a ausência de Luís Amado, ministro dos Negócios Estrangeiros dos governos de José Sócrates, que diz ter estado na lista inicial – “e eu achei óptimo”, diz. Na segunda, é questionado se os nomes como os de Celeste Cardona e de Paulo Teixeira Pinto o surpreenderam. “Teixeira Pinto já foi membro do CGS [conselho geral e de supervisão], não me surpreende”, responde. “E Celeste Cardona?” Eduardo Catroga: “Não faço comentários. Não sei como é que o nome aparece”. “Eram caras que os chineses conheciam”Além de Celeste Cardona, de Teixeira Pinto e do próprio Catroga, as nomeações de Vasco Rocha Vieira, Ilídio Pinho e Jorge Braga de Macedo também causaram polémica. “Comecei a perguntar-me, porquê este nome? Tinha lógica do ponto de vista dos chineses, eram caras que eles já conheciam”, observa. “E foi esse o critério, que também foi utilizado na remodelação do conselho executivo. Pessoas que se dão muito bem com o presidente executivo, António Mexia, e que os chineses conhecem. Estou a falar de Marques Cruz, um homem de Macau e que já andava a falar com os chineses antes da privatização. Miguel Stilwell foi quem analisou do lado da EDP as propostas industriais. Foi ele que discutiu com os chineses. Eles conheciam-lhe a cara”, sublinha. Para o conselho geral e de supervisão, diz Eduardo Catroga, o critério foi idêntico. “Rocha Vieira tem todo o sentido, foi o último governador de Macau. Ilídio Pinho também tem ligações a Macau e é accionista da EDP. Braga de Macedo [tal como Catroga, ministro das Finanças do terceiro governo de Cavaco Silva] aparece, na minha opinião, porque tinha ligações com a Ásia e com a China. ”Sobre a própria nomeação, para a presidência do conselho, Eduardo Catroga diz ter sido convidado “pelos accionistas de referência da EDP”, negando qualquer contacto com membros do Governo sobre este assunto. “Inicialmente falaram-me os três principais accionistas portugueses – grupo Mello, grupo Espírito Santo e BCP – e eu disse que estava disposto se o presidente do CGS passasse a ser independente dos accionistas, ao contrário do que acontecia. Quando a Three Gorges ganhou a privatização, voltaram a perguntar-me se estava disponível para falarem disso aos chineses. ”“Quando houve a assinatura, o chairman da Three Gorges convidou-me para almoçar. Disseram-me que eu tinha o perfil adequado: era independente, já estava há seis anos no CGS, era conhecido no meio financeiro e económico e tinha um bom currículo”, recorda. Sobre a sua independência política, em resposta ao “conflito ético” denunciado pelo PS, Catroga lembra ainda: “Eu nem sou do PSD”.
REFERÊNCIAS:
Partidos PS PSD