Presidente de Moçambique chegou a Lisboa para primeira cimeira bilateral
O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, chegou hoje a Lisboa para a primeira Cimeira Luso-Moçambicana, com o objectivo de reforçar a relação entre os dois países. (...)

Presidente de Moçambique chegou a Lisboa para primeira cimeira bilateral
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.25
DATA: 2011-11-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, chegou hoje a Lisboa para a primeira Cimeira Luso-Moçambicana, com o objectivo de reforçar a relação entre os dois países.
TEXTO: Guebuza aterrou às 08h40 no aeroporto militar de Figo Maduro, apesar de um corpo policial da PSP estar à sua espera no Aeroporto Internacional de Lisboa. Para a cimeira, que decorre amanhã e terça-feira, faz-se acompanhar pelos seus ministros dos Negócios Estrangeiros, Oldemiro Baloi, dos Transportes e Comunicações, Paulo Zucula, da Energia, Salvador Namburete, e das Obras Públicas, Cadmiel Muthemba. A cimeira, inicialmente prevista para o início deste ano, acabou por ser adiada devido à realização, em Junho, de eleições antecipadas em Portugal. Tem na agenda oficial a avaliação e o reforço da cooperação bilateral, segundo disse à lusa fonte moçambicana. Armando Guebuza reúne-se na segunda-feira, ao fim da tarde, no Palácio de Belém, com o seu homólogo português, Aníbal Cavaco Silva, que lhe oferece um jantar. Para o mesmo dia estão previstas reuniões sectoriais entre os ministros moçambicanos das Finanças, Negócios Estrangeiros e Economia, e os seus homólogos portugueses. REN entra em Cahora BassaDurante a permanência da delegação moçambicana em Lisboa, será oficializada a entrada da REN no capital da Hidroeléctrica de Cahora Bassa, adquirindo metade dos 15 por cento que Portugal ainda detém, segundo disse à Lusa uma fonte ligada ao processo. Deverá ainda ser conhecido o aumento da subscrição do capital do Banco Nacional de Investimento (BNI), detido em partes iguais pelos dois estados e em por cento pelo BCI (do grupo CGD), que será de 70 milhões de euros, passando mais tarde para 125 milhões de euros. Esta dotação permitirá ao BNI envolver-se no projecto da ponte Maputo-Katembe (350 milhões de euros) e em toda a reabilitação rodoviária e urbana (150 milhões de euros) nessa zona a sul da capital moçambicana. Mas deverão ser empresas chinesas, e não a Mota Engil, como chegou a estar previsto, a construir a ponte do Katembe. Na terça-feira, o Presidente moçambicano e comitiva restrita têm pelas 10h30 um encontro, no Palácio das Necessidades, com o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, a que se seguirá a reunião plenária, assinatura de acordos e uma conferência de imprensa conjunta. Depois de um almoço oferecido por Passos Coelho, Armando Guebuza e comitiva deixam Lisboa pelas 18h30, com destino a Paris.
REFERÊNCIAS:
Alto Comissariado da ONU para os direitos humanos pede "acção imediata" na Síria
A Comissão para os Direitos Humanos das Nações Unidas aprovou esta sexta-feira uma recomendação que pede uma “acção urgente” para proteger a população civil da Síria. Na reunião em Genebra, 37 países votaram a favor, quatro contra, entre eles a Rússia e a China, e seis abstiveram-se. (...)

Alto Comissariado da ONU para os direitos humanos pede "acção imediata" na Síria
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.086
DATA: 2011-12-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Comissão para os Direitos Humanos das Nações Unidas aprovou esta sexta-feira uma recomendação que pede uma “acção urgente” para proteger a população civil da Síria. Na reunião em Genebra, 37 países votaram a favor, quatro contra, entre eles a Rússia e a China, e seis abstiveram-se.
TEXTO: Tratou-se de uma iniciativa de um grupo de países da União Europeia depois de conhecido mais um relatório de uma comissão dirigida pelo brasileiro Paulo Pinheiro e que concliui que as forças de segurança sírias mataram 56 crianças em Novembro, que foi o mês mais “mortífero” desde o início da violência, em Março. “Segundo fontes dignas de crédito morreram, até este dia, 307 crianças às mãos das forças da ordem”, disse Paulo Pinheiro, da comissão internacional de inquérito mandatada pelo Conselho dos Direitos Humanos da ONU, que tem sede em Genebra, na Suíça. Esta comissão foi autorizada a entrar na Síria e entrevistou 223 pessoas entre o mês de Setembro e Novembro. Paulo Pinheiro, citado pela agência AFP, disse ter reunido provas sólidas que mostram que há crianças entre as vítimas da repressão e da tortura por parte das forças do Governo do Presidente Bashar al-Assad contra a população civil que pede o fim do regime e contra a oposição organizada. A ONU estima que quatro mil pessoas tenham morrido na Síria em nove meses e a alta-comissária para os direitos do homem, Navi Pillay, apelou a uma “acção imediata”. “O sofrimento extremo da população no interior e no exterior da Síria deve ser tratado como uma questão urgente”, acrescentou Paulo Pinheiro. Antes do início da reunião de emergência, Navi Pillay pediu ao Presidente Assad para se entregar ao Tribunal Penal Internacional, sediado em Haia, na Holanda. Um relatório anterior das Nações Unidas concluira que as forças de segurança estão a cometer crimes contra a humanidade na sangrenta repressão do movimento anti-regime e culpou o Governo pela violência, uma vez que as ordens têm origem ao mais alto nível. Este orgão da ONU não tem poder para tomar qualquer decisão, sendo a sua função sobretudo moral. Porém, trata-se de um apelo de pressão que se junta a outros já feitos pela Liga Árabe, União Europeia e Estados Unidos. “À luz da manifesta incapacidade das autoridades sírias protegerem os seus cidadãos, a comunidade internacional tem que agir de forma urgente e efectiva para proteger o povo sírio”, disse Pillay ao dirigir-se ao conselho. “Esta sessão é muito importante para fazer chegar uma mensagem ao Conselho de Segurança e a todos os que estão a retrair-se”. A alta-comissária referia-se a uma proposta de condenação e possíveis sanções contra o regime sírio que está bloqueada no Conselho de Segurança da ONU (sede em Nova Iorque) devido aos vetos anunciados da Rússia e da China. Em Genebra, o representante russo defendeu que o seu Governo é contra uma acção externa na Síria, devido ao risco de ocorrer uma guerra civil. Navi Pillay, porém, sublinhou que essa guerra civil já está em curso. O Governo chinês fez saber, através também do seu embaixador na Comissão dos Direitos Humanos, que a intervenção externa não é a solução. Na terça-feira a União Europeia apertou o cerco a Assad ao anunciar novas sanções contra o seu regime — proibiu as exportações para a indústria petroquímica síria (gás e petróleo). Alargou ainda o número de indivíduos e de empresas com os bens congelados em bancos europeus. No fim de semana passado a Liga Áraba — que suspendeu a Síria — anunciou as suas próprias sanções económicas. Na quinta-feira, o principal bloco político de oposição, o Conselho Nacional Sírio, e as forças de oposição armadas, o Exército Livre da Síria, acordaram coordenar acções contra o regime de Assad. Ambos têm a sua base de comando na Turquia, país a que chegou o vice-presidente dos EUA Joe Biden, sendo a crise síria um dos pontos da sua agenda. O primeiro-ministro turco, Recep Erdogan, cortou todos os laços com a Síria.
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Partidos LIVRE
Os bairros do mundo vão estar nas fachadas do Bairro Alto
A exposição Bairros como nós vai mostrar, durante esta semana, pontos de contacto entre uma dezena de cidades do mundo, com espaços vocacionados para a criação artística. O Bairro Alto faz 498 anos e a festa começa hoje em Lisboa. (...)

Os bairros do mundo vão estar nas fachadas do Bairro Alto
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-12-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: A exposição Bairros como nós vai mostrar, durante esta semana, pontos de contacto entre uma dezena de cidades do mundo, com espaços vocacionados para a criação artística. O Bairro Alto faz 498 anos e a festa começa hoje em Lisboa.
TEXTO: Uma mulher varre o passeio, à entrada de casa, e há um homem que varre também. Ela tem frio que a manhã é de nevoeiro no Bairro Alto, Lisboa, e ele calça chinelos porque não tem. Ela é de carne e osso, ele fotografia tirada na Vila Madalena, um bairro de São Paulo. Pedro Costa e Ricardo Lopes, andaram por dez cidades do mundo a fotografar Bairros como nós, em exposição no Bairro Alto entre terça-feira e domingo, a propósito da comemoração de mais um aniversário desta zona lisboeta. Os "bairros altos" do mundo estão naquele homem que varria o passeio, na mulher de rolos na cabeça no interior no cabeleireiro, no rapaz que passa música para a rua da sua janela, no cozinheiro do restaurante que deixa a porta aberta para a rua ou nas campanhas de moradores contra o barulho dos bares à noite. Estas são algumas das fotografias que vão espalhar por 15 fachadas, em jeito de provocação, diz Ricardo Lopes. "Vão estar coladas nas paredes, o que vai contra esta lógica da limpeza do bairro. " Porque o bairro, argumenta Pedro Costa, também assume essa função de "espaço de comunicação em termos artísticos", através de cartazes. Numa delas, tirada em Londres, lê-se num letreiro amarelo de grandes dimensões: "Please, use toilets provided". A ideia é colarem-na numa daquelas esquinas do bairro que à noite se transformam em urinóis públicos. A ideia é que as fotografias possam funcionar como "espelhos do Bairro Alto", explica Ricardo Lopes. Os dois fotógrafos e investigadores do Centro de Estudos sobre a Mudança Socio-económica e o Território (Dinâmica-CET), do ISCTE, partiram de outro projecto de investigação, onde compararam espaços de Lisboa, São Paulo e Barcelona, nos quais estavam incluídos os bairros. Desta vez, embora sem a sustentação científica que dois anos de investigação deram ao Creatcity, o projecto anterior, partiram para outras cidades. A escolha dos bairros nem sempre foi a mais óbvia. Já tinham fotografias de algumas, de outras não. Voltaram aos bairros, observaram-nos, fotografaram-nos, aprenderam a sua história. O que se quer para o bairroMas o que há em comum entre o Bairro Alto e Gràcia (Barcelona), Marais (Paris), Kreuzberg (Berlim), Vila Madalena (São Paulo), Beyoglu (Istambul), Oltrarno (Florença), Capitol Hill (Seattle), Indre By e Norrebro (Copenhaga), Haight and Russian Hill (São Francisco) e Brick Lane (Londres)? As dinâmicas de bairro, a diversidade de actividades e de pessoas. Brick Lane desenvolve-se ao longo de uma rua, Vila Madalena tem passeios irregulares, de socalcos, Beygolu é um dos mais virados para o tradicional, em Kreuzberg há galerias que são atelier e casa ao mesmo tempo, uma parte do Marais, que se caracteriza pelo comércio de luxo, continua a ter uma zona de lojas de chineses. "O Bairro Alto é o denominador comum, o que faz a ligação entre todos", explica Pedro Costa. E dos problemas de cada um, da forma como vão sendo resolvidos, das políticas dos seus países e cidades e da história e evolução de cada um é possível tirar várias lições para o Bairro Alto. A partir daqui, está aberta a discussão, que também tem um lugar na programação (ver texto em baixo) da semana de comemoração dos 498 anos do Bairro Alto, em que qualquer um pode participar. Na sexta-feira, às 18h, numa conferência na Casa da Imprensa, para além dos fotógrafos, estarão presentes outros investigadores, como Samuel Dias, Cristina Latoeira, Walter Rodrigues, Ricardo Campos e João Seixas. Também na Casa da Imprensa estarão expostas mais fotografias dos "bairros altos" das dez cidades, agrupadas por séries: cabeleireiros, graffiti, manequins em montras, cozinheiros. . . Serão uma espécie de bairro construído, a partir de todos os outros, em que o importante não é identificar o local de cada fotografia, explica Ricardo Lopes. Porque cada uma delas "poderia ter sido tirada noutro bairro qualquer".
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Palavras-chave mulher homem carne espécie
Concorrente à compra da EDP vai dispensar 11 mil trabalhadores
A empresa de energia alemã E.ON, que pretende comprar a quota do Estado português na EDP, vai dispensar 11.000 dos seus 80.000 funcionários que tem a nível mundial, confirmou hoje um porta-voz da empresa. (...)

Concorrente à compra da EDP vai dispensar 11 mil trabalhadores
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-12-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: A empresa de energia alemã E.ON, que pretende comprar a quota do Estado português na EDP, vai dispensar 11.000 dos seus 80.000 funcionários que tem a nível mundial, confirmou hoje um porta-voz da empresa.
TEXTO: Só na Alemanha, a E. ON prescindirá de 6000 trabalhadores, cerca de 3000 através da pré-reforma, noticiou o matutino Rheinische Post. Os negócios da E. ON foram afectados pela decisão do governo germânico de encerrar todas as centrais nucleares até 2022, e também porque as suas apostas no sector do gás natural não têm dado o rendimento previsto. A maior energética alemã tenciona apostar mais nas energias renováveis e fez uma oferta vinculativa para compra da participação do Estado português na EDP, noticiou o semanário Der Spiegel. A mesma publicação refere que, em reunião realizada na quinta-feira, o conselho fiscal da E. ON deu “luz verde” ao presidente executivo, Theyssen, para avançar com a operação, que consiste na compra a Portugal da quota de 21, 35% na EDP, por um montante que deverá estar entre os 2300 e os 2700 milhões de euros. O governo português reduziu recentemente a quatro os candidatos à compra da referida quota, dando também preferência aos alemães. Além da E. ON, os outros candidatos escolhidos foram as brasileiras Electrobras e Cemig e a chinesa Three Gorges. Portugal tenciona concluir o processo de privatização da EDP, incluído nas medidas de ajustamento orçamental negociadas com a troika, até ao final deste ano. A participação da E. ON na EDP é encarada como parte da nova estratégia da empresa de Duesseldorf para investir mais em energias renováveis em Portugal, nomeadamente na energia eólica e na energia solar. Com a aquisição da EDP, o gigante alemão poderia tornar-se líder do mercado mundial no sector das renováveis, segundo as mesmas fontes. Além disso, a EDP opera no Brasil, o que também foi importante para despertar o interesse germânico na empresa liderada por António Mexia. A E. ON supõe que os investidores chineses tenham feito uma proposta mais avultada, mas considera que tem hipóteses de ganhar o concurso, graças aos planos de investir nas energias renováveis em Portugal. Assim, se o governo português decidir vender a quota na EDP à E. ON, esta poderá deslocar para Portugal os departamentos que estarão envolvidos nos projectos com fontes renováveis, adianta o Der Spiegel. A E. ON recusou-se, até agora, a comentar a notícia. Os quatro grupos concorrentes à privatização da EDP entregaram na sexta-feira as propostas vinculativas à compra da posição pública na eléctrica, que deverá estar concluído até ao final de Janeiro do próximo ano. Pelo caminho ficaram a indiana Birla, por não satisfazer as condições do governo societário nem o preço, e a japonesa Marubeni devido a uma avaliação menos satisfatória do projecto estratégico.
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Entidades TROIKA
Pequim obriga utilizadores de rede social a dar nomes verdadeiros
O governo de Pequim anunciou hoje novas regras para controlar a utilização dos microblogues. A legislação obriga todos os utilizadores a registarem-se com os seus nomes verdadeiros, sob o risco de enfrentarem consequências legais. (...)

Pequim obriga utilizadores de rede social a dar nomes verdadeiros
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.116
DATA: 2011-12-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: O governo de Pequim anunciou hoje novas regras para controlar a utilização dos microblogues. A legislação obriga todos os utilizadores a registarem-se com os seus nomes verdadeiros, sob o risco de enfrentarem consequências legais.
TEXTO: O governo da província de Pequim anunciou hoje um controlo mais apertado na utilização de microblogues (sistemas de troca de mensagens instantâneas com um limite de 140 caracteres). A medida surge no seguimento de diversas críticas por parte do Governo, que aponta estes meios de comunicação de massas como canais de difusão de “rumores infundados” e “banalidades”. As novas regras, publicadas no site oficial do governo de Pequim, dão aos utilizadores um prazo de três meses para actualizarem os perfis com os seus dados verdadeiros. A directriz abrange, não só utilizadores particulares, mas também as empresas que tenham contas em plataformas de microblogging e destina-se a regulamentar ainda mais a circulação de informação online. O executivo da capital chinesa afirma ainda que os utilizadores que não acatarem esta norma irão enfrentar consequências legais. “Estas regras destinam-se a proteger os interesses dos utilizadores da Internet e a garantir a credibilidade deste meio de comunicação”, segundo um porta-voz não identificado do governo de Pequim, citado agência noticiosa Xinhua. Wang Junxiu, comentador e investidor da Internet, afirma que não será fácil para o governo levar a cabo tal controlo. “Será muito difícil fazer cumprir esta norma, mas continua a ser claro que o controlo vai ser cada vez mais intenso”, afirmou em declarações à Reuters. Segundo dados apresentados pela imprensa chinesa, no final de Novembro, há no país mais de 300 milhões de contas em serviços de microblogging, sendo a Sina Weibo (ferramenta semelhante ao Twitter) a plataforma com mais expressão (250 milhões de contas abertas). Os conteúdos publicados por cada utilizador são já alvo de escrutínio por parte da administração chinesa, um controlo que foi reforçado em Outubro com a promessa de que a disseminação de informação “prejudicial” seria “severamente punida”. Actualmente, a China detém o mais abrangente e sofisticado sistema de controlo de Internet no mundo. A imprensa de Hong Kong fez já eco da possibilidade destas medidas se estenderem às cidades de Xangai e Cantão.
REFERÊNCIAS:
Tempo Outubro Novembro
Louçã quer saber o que foi o primeiro-ministro fazer na visita à E.On, Passos nega
Francisco Louçã lançou a pergunta directa a Passos Coelho: “O que foi fazer à sede da E.On, agora candidata à privatização da EDP?” Mas ficou sem resposta. O chefe de Governo não dispunha de tempo para responder ao líder do Bloco de Esquerda, mas também abdicou de o fazer mais tarde. (...)

Louçã quer saber o que foi o primeiro-ministro fazer na visita à E.On, Passos nega
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.2
DATA: 2011-12-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: Francisco Louçã lançou a pergunta directa a Passos Coelho: “O que foi fazer à sede da E.On, agora candidata à privatização da EDP?” Mas ficou sem resposta. O chefe de Governo não dispunha de tempo para responder ao líder do Bloco de Esquerda, mas também abdicou de o fazer mais tarde.
TEXTO: Louçã lançou o tema da privatização da EDP no debate quinzenal já depois de ter sublinhado que o Governo tinha aumentado a electricidade por duas vezes: “17% de uma vez este ano e mais 4% a partir de Janeiro”. A seguir frisou que a privatização portuguesa da EDP representa “a sua nacionalização chinesa, brasileira ou alemã”. Mas foi a questão sobre o que significou a visita, na semana passada, à empresa alemã candidata à privatização que soou a suspeita: “Disse o Financial Times que foi lá a mando da senhora Merkel”, disse Louçã. Durante algum tempo pensou-se que Passos Coelho iria deixar a provocação esfumar-se, sem resposta. Mas o primeiro-ministro acabou por responder ao líder bloquista mais tarde, aproveitando o tempo que tinha para as respostas ao deputado centrista Nuno Magalhães. "Nunca visitei a sede da E. On, nunca me desloquei à sede da E. On", vincou Passos Coelho, para contar que quando esteve de visita ao Governo alemão, "o presidente da E. On pediu para ser recebido por mim, numa audiência pública, que teve a presença da comunicação social". Nesse encontro, o presidente da E. On disse a Passos Coelho que queria "manifestar o interesse da empresa na privatização da EDP. Nada mais. ""Desde que foi espoletada a operação da privatização, nunca tive nem terei qualquer contacto com qualquer das empresas concorrentes à privatização da EDP", garantiu o chefe do executivo, dizendo aguardar pelos pareceres que estão a ser elaborados pela equipa técnica para em Conselho de Ministros decidir. "Não há nada mais transparente do que isto", fez questão de rematar. Bloco exige referendoSobre a questão do défice, Francisco Louçã defendeu que a limitação, na Constituição, do nível de endividamento deve ser sujeita a referendo enquanto o Governo considera essa diligência desnecessária. Louçã criticou as conclusões do último Conselho Europeu que "entrou a 27 [Estados-membros], saiu a 23 e continua governada por 1, 5". E quis saber como vai aplicar na prática a medida de um limite de défice de 0, 5% que quer inscrever na Constituição. "Com que fundos de pensões que vai conseguir chegar a 0, 5%?", questionou, numa alusão à contribuição dos fundos de pensões da banca usados este ano para conseguir manter o défice dentro do limite permitido por Bruxelas. "O Governo quer passar do défice actual ou do do próximo ano para aquilo que propõe que seja a regra definitiva. Isso significaria acabar com todo o Ministério da Saúde, despedir 120 mil médicos e enfermeiros, fechar todos os centros de saúde. É um corte de mais 8, 5 mil milhões de euros", dramatizou o líder bloquista. "O Governo quer mudar para todo o sempre a Constituição e diz que os portugueses não devem pronunciar-se sobre como vai ser a sua economia", rematou. Em resposta, Pedro Passos Coelho, negou que a solução passe "magicamente pela Constituição e vincou que "nunca" disse isso. Defendeu ainda que se a solução não for directamente através da Constituição, então terá que ser por uma lei paraconstitucional - que tenha o mesmo valor que uma alteração ao texto da lei fundamental.
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Em casa do doutor Hugo Meneses, "primeiro indiano e depois goês"
Primeiro zoom: Índia, esse país subcontinente triangular. Segue-se a costa oeste, junto ao mar Arábico, e descendo em direcção ao sul, Goa. (...)

Em casa do doutor Hugo Meneses, "primeiro indiano e depois goês"
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.25
DATA: 2011-12-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: Primeiro zoom: Índia, esse país subcontinente triangular. Segue-se a costa oeste, junto ao mar Arábico, e descendo em direcção ao sul, Goa.
TEXTO: No estuário do rio Mandovi, Panjim. Não se pára aqui: mais uma lupa no Bairro de Fontainhas. Procura-se a rua ao lado da Capela de S. Sebastião. Agora é abrir o portão de ferro castanho, ignorar o ladrar insistente do pastor-alemão, e entrar. Atravessa-se o pátio com plantas. A escada em frente dá directamente para a sala de visitas, em cima. Cadeiras, mesinhas, um canapé, tudo trabalhado em detalhe, flores e folhas e a exuberância tropical goesa no estilo indo-português. Jarrões chineses e pratos da Companhia das Índias; alguns discos a um canto onde está uma discreta aparelhagem de som, um piano vertical ao lado direito. Façamos as apresentações, com dois beijinhos e sem apertos de mãos, em estilo muito pouco indiano. É Hugo Meneses, 73 anos, o patriarca da casa. Tem dois filhos a viver com ele: Carlos Manuel, o mais velho, casado com Marlene e pai de Karl (oito) e Renée (seis); e Tito Jorge, casado com Sílvia, com dois rapazes, Craig (sete) e Shwan (cinco). E pelos nomes da família vemos logo como algumas coisas foram mudando em Goa nos últimos 50 anos. Hugo Meneses nasceu em Raia, perto de Margão (Sul de Goa). É o mais novo de sete irmãos, mas o único que seguindo a tradição familiar se tornou médico como o pai e o avô. Fala um português perfeito, quase com sotaque lisboeta já os filhos e as noras assim que podem mudam agulhas para o inglês, e os netos pouco entendem. Mas nada de mal-entendidos. Muito rapidamente ficamos a saber: "Primeiro sou indiano, e tenho muito orgulho nisso; depois sou goês. " Hugo Meneses não inclui nada mais nesta equação. Os nomes de muitos católicos goeses (26 por cento dos 1, 4 milhões de habitantes, com tendência para decrescer) e o domínio da língua por uma muito ínfima percentagem dão a ilusão de uma ascendência portuguesa. Há raras excepções, mas a grande maioria é etnicamente indiana e se tem apelidos como Noronha, Albuquerque, Figueiredo, Sousa (ou D'Souza), ganharam-nos de quem os baptizou nas conversões forçadas do hinduísmo para o cristianismo, nos séculos XVI e XVII. O destino de Goa mudou com a chegada de Afonso de Albuquerque em 1510 e o início da colonização portuguesa os primeiros europeus a entrar e os últimos a sair. Por isso, dizer que se é goês é acrescentar já alguma complexidade. "Quando Goa foi anexada [em Dezembro de 1961], Jawaharlal Nehru disse que seria uma janela aberta para o Ocidente. E é verdade", diz o médico na sua sala de visitas. Desta janela, que antes da integração já estava aberta, Hugo Meneses viu sempre Portugal. Talvez por isso, quando pisou o país pela primeira vez, em 1982, não apanhou um choque. "Já sabia que seria mais avançado do que aqui. " Mas havia uma certa sensação de estar em casa. Sem choques nem surpresas. Nessa altura, já tinham passado 21 anos sobre o fim do Estado Português da Índia. As tropas indianas chegaram, quando Hugo Meneses estava ainda a tirar o curso de Medicina. Foi para a sua aldeia natal, porque sabia-se que alguma coisa estaria prestes a acontecer e quis estar com os pais. "As tropas passaram em frente a nossa casa. Eram saudadas por certas pessoas. " Do lado da União Indiana, e para recuperar Goa, Damão e Diu, entraram 50 mil soldados bem apoiados por meios aéreos e navais; para defender o regime português estavam 3500 militares mal equipados. A desproporção de meios era tal que em 36 horas tudo estava resolvido. O então governador general Vassalo e Silva ainda hoje é elogiado por ter visto a inutilidade do combate e não ter cedido à pressão de Salazar para resistir até ao último homem. "Não podia haver resistência. Seria numericamente impossível", diz Hugo Meneses, de cigarro na mão e olhar directo. "Não se esperava uma grande guerra, nem a povoação local poderia tomar parte nisso. " De qualquer forma, "Portugal não poderia continuar a governar [Goa] para sempre".
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Religiões Cristianismo Hinduísmo
Saab consegue aprovação de processo de recuperação
O Tribunal de Recurso de Gotemburgo aprovou hoje o pedido de reorganização voluntária feito pela construtora automóvel, revogando a anterior decisão da justiça sueca. (...)

Saab consegue aprovação de processo de recuperação
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-12-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Tribunal de Recurso de Gotemburgo aprovou hoje o pedido de reorganização voluntária feito pela construtora automóvel, revogando a anterior decisão da justiça sueca.
TEXTO: De acordo com a Saab, que anunciou a decisão em comunicado, o objectivo deste processo será “assegurar a estabilidade da empresa a curto prazo e procurar financiamento adicional, enquanto é esperada a entrada de contribuições para o capital das empresas Pang Da e Youngman”. A Pang Da e a Youngman são dois novos parceiros chineses da companhia sueca e assinaram em Maio e Junho acordos para a produção e distribuição de carros na China. Este negócio deverá traduzir-se numa injecção de 245 milhões de dólares na Saab, envolvendo também a compra de 29, 9% do grupo proprietário da empresa automóvel (Spyker) pela Youngman. A nova decisão vem revogar uma deliberação anterior do Tribunal da Comarca de Vänesborg. A Lei Sueca de Reorganização das Sociedades regula um processo semelhante aos planos de recuperação em Portugal. Em causa está uma legislação, de acordo com a Saab, que apenas “prevê a recusa do pedido nos casos em que não haja motivos plausíveis para supor que o objectivo da reorganização possa vir a ser atingido”. “Na sua decisão de hoje, o tribunal deliberou estarem reunidas essas condições”, indica também. Agora, a companhia sueca irá pedir também a anulação dos pedidos de falência interpostos pelos sindicatos IF Metall, Unionen e Ledarna”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave lei tribunal
Coreia do Norte: Vai continuar a dinastia Kim?
Kim Jong-il já morreu; Kim Jong-il está a recuperar de uma cirurgia; Kim Jong-il já lava os dentes sozinho; Kim Jong-il não conseguirá recuperar tão cedo; Kim Jong-il não está em condições de governar; Kim Jong-il pode tomar algumas decisões governativas; Kim Jong-il foi substituído por duplos. (...)

Coreia do Norte: Vai continuar a dinastia Kim?
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-12-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: Kim Jong-il já morreu; Kim Jong-il está a recuperar de uma cirurgia; Kim Jong-il já lava os dentes sozinho; Kim Jong-il não conseguirá recuperar tão cedo; Kim Jong-il não está em condições de governar; Kim Jong-il pode tomar algumas decisões governativas; Kim Jong-il foi substituído por duplos.
TEXTO: A opacidade do regime norte-coreano leva a situações como esta. O líder não aparece numa parada militar e uma onda de rumores e suspeitas logo se levanta. Para além das especulações sobre o seu estado de saúde - todos os indícios apontam para um acidente vascular cerebral, em Agosto, que o levou a ser operado por uma equipa de médicos chineses -, as atenções viram-se também para os cenários possíveis sobre quem poderá suceder a Kim no dia em que ele deixar de governar a Coreia do Norte. E aqui, novamente, as versões não são nem mais conclusivas, nem menos numerosas. Há que saber ler nas entrelinhas. E, no que respeita ao regime norte-coreano, os observadores têm pano para mangas. Ao contrário do que aconteceu com Kim Jong-il, desta vez não há sinais evidentes de uma nomeação. O jornalista Bradley K. Martin levou dez anos para preparar um extenso livro intitulado "Under the Loving Care of the Fatherly Leader - North Korea and the Kim Dinasty". Falou com desertores, teve acesso aos arquivos russo e chinês. Como muitos analistas, parece acreditar que na cabeça de Kim Jong-il o poder ficará na família. A passagem de testemunho de pai para filho e talvez para neto foi "legitimada" por Kim Il-sung, pai de Jong-il e "Presidente Eterno" do país. Consta que terá dito que "a vitória final da revolução coreana seria conquistada pelo filho, se ele próprio não o tivesse feito, ou por um neto, se o filho também não tivesse conseguido". K. Martin refere que Kim Il-sung usou o fervor cristão da infância e princípio da adolescência (até tocava órgão na missa) para formar o seu quadro mental de idolatria. Soube impor a sua imagem na vida de cada norte-coreano. Não era só a sua fotografia nos edifícios públicos ou em casa; tornou-se frequente para cada cidadão andar com um crachá com a sua cara ao peito. Não admira por isso que a passagem do poder fosse feita directamente de pai para filho. E também este se espalhou de forma omnipresente de norte a sul do país, nos campos e nas cidades, entre as crianças ou os mais velhos. Para alimentar este culto da personalidade desmesurado, foi preciso manter um véu opaco e denso sobre o regime. Antes, como agora, os rumores circulavam. Quando no final dos anos 1970 Kim Jong-il desapareceu do público, afirmou-se que teria morrido, ou estava um "vegetal" devido a um acidente de carro. Em 1979 soube-se que afinal estava de perfeita saúde e era já referido em código como "Centro Glorioso do Partido". Uma das teorias é a de que este período de anonimato deu tempo para afastar os que criticavam a sucessão do poder de pai para filho. A preparação de Jong-il para herdar as rédeas do regime começara a ser feita em 1971: a partir daí, Kim Jong-il foi assumindo posições cada vez mais importantes na hierarquia. "Foi pouco depois de fazer 60 anos [1972] que Kim Il-sung deu a conhecer a escolha de Kim Jong-il aos mais próximos. " A data não é indiferente: os 60 anos são um marco importante na cultura coreana. O presente de Jong-il para o pai foi a criação do Instituto de Saúde e Longevidade Kim Il-sung. Em 1980, Jong-il era oficialmente designado sucessor; em 1991 começou a ter algum poder, através do controlo das Forças Armadas (apesar de nunca ter tido experiência militar) e em 1994, com a morte de Kim Il-sung, torna-se o "Querido Líder". Os filhos. . . e a filhaNão se sabia muito sobre ele antes; sabe-se pouco agora do homem que supostamente pode atacar os EUA e o Japão com uma bomba nuclear - e esta é uma das razões por que é importante tentar desvendar quem pode estar mais ou menos prestes a assumir o cargo. Desde há vários anos que os observadores procuram os sinais da sucessão. A tarefa é ingrata. Kim Jong-il terá casado três vezes, mas antes disso teve um filho com uma actriz, Song Hyerim.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Reacções à morte de Kim Jong-il
A morte do líder norte-coreano Kim Jong-il já suscitou uma série de reacções internacionais, nomeadamente da China, um dos raros aliados do fechado regime norte-coreano. (...)

Reacções à morte de Kim Jong-il
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-12-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: A morte do líder norte-coreano Kim Jong-il já suscitou uma série de reacções internacionais, nomeadamente da China, um dos raros aliados do fechado regime norte-coreano.
TEXTO: China: Pequim expressou oficialmente as suas “profundas condolências” pela morte do dirigente norte-coreano Kim Jong-Il. “Expressamos a nossa mágoa e estendemos as nossas condolências ao povo da Coreia do Norte”, indicou o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros, Ma Zhaoxu, citado pela agência Xinhua. A influência económica chinesa sobre o seu vizinho norte-coreano tem aumentado muito nos últimos anos especialmente depois de a Coreia do Sul e a maioria das nações ocidentais terem interrompido a sua ajuda ao regime de Pyongyang face à ameaça nuclear. Japão: O governo japonês exprimiu hoje as suas condolências após a morte de Kim Jong-Il, o dirigente da Coreia do Norte, país com o qual o Japão nunca manteve relações diplomáticas. “O governo exprime as suas condolências após o súbito anúncio da morte do Presidente da Comissão de Defesa Nacional da Coreia do Norte, Kim Jong-Il”, declarou o porta-voz do governo, Osamu Fujimura, durante uma conferência de imprensa. “O governo japonês espera que esta situação não tenha consequências negativas para a paz e para a estabilidade na península coreana”, acrescentou. O Japão - que ocupou a península coreana na primeira metade do século XX - manteve uma relação tensa e até mesmo hostil com a Coreia do Norte desde a Guerra da Coreia (1950-53). O Japão sente-se directamente ameaçado pelos mísseis norte-coreanos e pelos seus ensaios nucleares. Por seu lado a Coreia do Norte vê no Japão uma potência imperialista e recrimina Tóquio por nunca ter pedido claramente desculpas pelos crimes cometidos durante a colonização da península. EUA: Até ao momento os EUA reagiram com prudência à morte de Kim Jong-Il, insistindo na importância de se assegurar a estabilidade na região e evitando comentar directamente a morte de um dos seus “inimigos” mais imprevisíveis e instáveis. “Estamos a seguir de perto as informações sobre a morte de Kim Jong-Il. O Presidente (Barack Obama) já foi posto ao corrente e estamos em contacto estreito com os nossos aliados na Coreia do Sul e no Japão”, declarou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney. “Continuamos comprometidos com a estabilidade na península coreana, com a liberdade e a segurança dos nossos aliados”, acrescentou Carney num curto comunicado emitido por Washington. Coreia do Sul: Logo depois do anúncio da morte do líder do país vizinho, o Exército da Coreia do Sul declarou o alerta e o Governo de Seul colocou em marcha um plano de emergência. Reino Unido: A morte do dirigente Kim Jong-il “poderá ser um ponto de viragem para a Coreia do Norte”, estimou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, William Hague. “Esperamos que o novo poder perceba que é envolvendo-se na comunidade internacional que terá as melhores hipóteses de melhorar as condições de vida do povo norte-coreano”, declarou Hague em comunicado. “Encorajamos a Coreia do Norte a trabalhar em prol da paz e da segurança e a tomar as medidas necessárias para permitir a continuação das negociações multipartidárias de desnuclearização da península coreana”, acrescentou. Rússia: A Rússia - que, a par da China, é um dos poucos países a manter relações diplomáticas e económicas com a Coreia do Norte - apresentou hoje as suas condolências pela morte de Kim Jong-il. O Presidente Dmitri Medvedev dirigiu as suas palavras de pesar ao filho mais novo e sucessor de Kim Jong-il, Kim Jong-un. No final de Agosto o falecido líder coreano visitou a Rússia e encontrou-se nessa ocasião com o Presidente Medvedev durante uma cimeira que decorreu na Sibéria centrada na ajuda alimentar à Coreia do Norte.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA