Turquia dá abrigo a grupo armado de rebeldes sírios
A Turquia, que já foi um dos mais próximos aliados da Síria, está a acolher um grupo armado da oposição, envolvido na revolta contra o Presidente Bashar al-Assad, num evidente desafio ao regime vizinho. (...)

Turquia dá abrigo a grupo armado de rebeldes sírios
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-10-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Turquia, que já foi um dos mais próximos aliados da Síria, está a acolher um grupo armado da oposição, envolvido na revolta contra o Presidente Bashar al-Assad, num evidente desafio ao regime vizinho.
TEXTO: Um comandante do Exército Livre da Síria e várias dezenas de membros do grupo encontraram refúgio num campo protegido por militares turcos no outro lado da fronteira, de onde lançam ataques contra forças sírias, escreve o jornal “New York Times”. O apoio dado a estes rebeldes insere-se numa campanha mais alargada de Ancara para fragilizar o Governo de Assad, continua o jornal: é possível que o país imponha brevemente sanções à Síria, ao mesmo tempo que tem reforçado o apoio ao Conselho Nacional Sírio, um grupo político da oposição que anunciou a sua formação em Istambul. De qualquer forma, escreve o “NYT”, a protecção ao grupo armado, que é composto por desertores do Exército, continua a ser o maior desafio até agora para Assad, que há 11 anos herdou o poder do seu pai. Ainda na quarta-feira, o Exército Livre da Síria reivindicou um ataque que matou nove soldados sírios no centro do país, num dia em que morreram no total 20 pessoas. Os responsáveis turcos dizem que a sua relação com o comandante do grupo, coronel Riad al-As’aad, e com os outros 60 ou 70 membros, é puramente humanitária, e que a primeira preocupação é a protecção física dos desertores. “Quando todas estas pessoas fugiram da Síria, não sabíamos quem era quem, não estava escrito nas suas testas ‘sou um soldado’ ou ‘sou um membro da oposição’”, afirmou ao diário nova-iorquino um responsável do Ministério dos Negócios Estrangeiros que quis manter o anonimato. “Estamos a dar protecção a estas pessoas, com residência temporária segundo fundamentos humanitários, e iremos continuar”. O Exército sírio tem assistido a cada vez mais divisões sectárias, e isso será uma maior ameaça ao regime do que meses de manifestações na rua, salientam alguns analistas à Reuters. Diplomatas e peritos militares comentam que a coesão do Exército está a ruir e as deserções a aumentar à medida que a liderança, composta sobretudo por elementos da minoria alauita (sub-seita do islão xiita), envia forças para esmagar a rebelião no país, cuja população de 20 milhões é maioritariamente sunita. “A repressão parece ser cada vez mais insustentável. Assad está a perder a capacidade de contar com os oficiais sunitas. Está a custar muito dinheiro mobilizar tropas já exaustas e a sua capacidade de lançar ataques simultâneos aos centros de protesto está a diminuir”, comentou um diplomata europeu. “A reacção sunita contra ele está a crescer e iremos assistir a um cenário onde irá perder o interior” do país. Bashar reuniu-se na quarta-feira com ministros da Liga Árabe para encontrar um caminho para terminar com meses de violência. O líder da delegação, o primeiro-ministro do Qatar Sheikh Hamad bin Jassim al-Than, disse que as conversações tinham sido “cordiais e francas” e que uma nova reunião ficou marcada para o dia 30 deste mês, em Doha ou Damasco. Os confrontos têm paralisado algumas partes do país. Segundo a ONU, a rebelião na Síria fez até agora cerca de três mil mortos. A China e a Rússia travaram no Conselho de Segurança uma resolução que ameaçava impor sanções a Damasco. Mas na quinta-feira, Pequim apelou ao Presidente Assad que acelere as reformas e responda às aspirações do seu povo. O emissário especial chinês para o Médio Oriente, Wu Sike, que se encontrou em Damasco com o chefe da diplomacia síria, Walid Mouallem, pediu “um fim a todos os actos de violência e ao derramamento de sangue, e a realização de reformas por meio do diálogo e da via pacífica”, cita a AFP.
REFERÊNCIAS:
Partidos LIVRE
Astronautas que simularam missão a Marte saíram da toca
Pálidos e sorridentes, os seis homens que passaram 520 dias debaixo de um hangar nos arredores de Moscovo a fingir que estavam a fazer uma viagem até Marte saíram sexta-feira da sua nave a fingir - e desejosos de fazer a viagem a sério até ao planeta mais próximo da Terra. "Estamos prontos a embarcar na próxima nave!", disse o francês Romain Charles, ao sair da experiência Mars500. (...)

Astronautas que simularam missão a Marte saíram da toca
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-11-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: Pálidos e sorridentes, os seis homens que passaram 520 dias debaixo de um hangar nos arredores de Moscovo a fingir que estavam a fazer uma viagem até Marte saíram sexta-feira da sua nave a fingir - e desejosos de fazer a viagem a sério até ao planeta mais próximo da Terra. "Estamos prontos a embarcar na próxima nave!", disse o francês Romain Charles, ao sair da experiência Mars500.
TEXTO: O objectivo da experiência era avaliar a reacção de um grupo de pessoas confinado aos múltiplos stressores de um espaço limitado (550 metros cúbicos), num isolamento de longa duração, como o que será necessário para viajar até Marte. Numa nave espacial, se um tripulante se zangar com outro, não pode simplesmente abrir a porta e ir-se embora dali. Normalmente, os astronautas conseguem relacionar-se bem, mas não é inédito que as coisas corram mal. Em Setembro, a revista "New Scientist" recordava o caso de dois cosmonautas russos que, numa missão de longa duração, em 1982, se deram tão mal que deixaram de falar um com o outro durante a maior parte dos 211 dias que passaram na estação espacial Saliut. Ficaram calados no espaço. Aliás, um anterior simulacro de viagem a Marte acabou mal em 2000, quando dois participantes se embebedaram e desataram aos murros um ao outro e um terceiro tentou forçar uma tripulante a beijá-lo. Para além das questões psicológicas existem as biológicas - a radiação cósmica a que estariam sujeitos os astronautas que viajassem até Marte (a distância da Terra varia entre 56 e 399 milhões de quilómetros, consoante o ponto das órbitas em torno do Sol, e isso contando só com a viagem de ida). Ainda não existe tecnologia capaz de proteger os nossos corpos dessa radiação. Com todas as limitações, a experiência Mars500, controlada pelo Instituto de Problemas de Biomedicina da Academia de Ciências da Rússia, foi a simulação mais realista até agora de como seria uma viagem até Marte. Rabanetes espaciaisA 3 de Junho, um grupo de seis homens de várias nacionalidades entrou para um módulo subterrâneo, onde não entrava luz do Sol. Só consumiram comida de astronauta (com alguns alimentos frescos cultivados sem solo, através de técnicas de hidroponia, como tomates e rabanetes). "Senti mesmo uma distância física entre nós e as pessoas no centro de controlo. A razão dizia-me que estavam só a 20 metros de distância, mas a minha cabeça não conseguia aceitar isso", escreveu Romain Charles numa mensagem enviada à Reuters na véspera do "regresso" à Terra. As competências dos "martonautas" são semelhantes às que se desejariam para os primeiros homens enviados para Marte: Charles é um engenheiro mecânico francês de 31 anos; Sukhrob Rustamovich Kamolov, um cirurgião russo de 37 anos especializado em problemas de circulação sanguínea e doenças relacionadas com isolamento de longa duração; Alexei Sitev, um engenheiro naval russo de 38 anos especializado em sistemas de apoio à vida; Alexandr Smoleevski, de 32 anos, também russo, médico militar que faz investigação em bioquímica, fisiologia e farmacologia; o italiano Diego Urbina, de 27 anos, engenheiro electrotécnico, que se treinou como astronauta na Agência Espacial Europeia; e o chinês Yue Wang, de 27 anos, que recebeu formação de astronauta. Durante os 520 dias em que estiveram a simular a viagem a Marte, realizaram mais de 100 experiências, cujos resultados devem começar agora a ser publicados. As suas tarefas incluíram um passeio na superfície "marciana", que era na verdade um espaço com areia, onde testaram um fato espacial mais leve, para simular a gravidade reduzida de Marte.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens chinês alimentos
Lagarde adverte para risco de uma “década perdida” para a economia global
A directora-geral do FMI, Christine Lagarde, avisou hoje para o risco de uma “década perdida” para a economia global, a menos que os países actuem conjuntamente para contraria as ameaças ao crescimento. (...)

Lagarde adverte para risco de uma “década perdida” para a economia global
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DATA: 2011-11-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: A directora-geral do FMI, Christine Lagarde, avisou hoje para o risco de uma “década perdida” para a economia global, a menos que os países actuem conjuntamente para contraria as ameaças ao crescimento.
TEXTO: “No nosso mundo cada vez mais interligado, nenhum país ou região pode andar sozinho”, disse Lagarde, citada pela Bloomberg, num discurso num evento hoje em Pequim. “Há nuvens negras a formarem-se sobre a economia global. ” Foi pedida a cooperação da China e da Índia, numa outra declaração. Lagarde receia também, citada pela AFP, uma “espiral de instabilidade financeira mundial”, para cujo risco advertiu, no caso de as economias do planeta não reagiram em conjunto à crise da dívida na Europa e às ameaças de recessão. A responsável disse que “a Ásia não está protegida” face a esta situação e apelou à China para que valorize a sua moeda, pois a baixa cotação do yuan é considerada a base dos enormes excedentes comerciais acumulados por Pequim. A cotação da moeda chinesa é um tema de frequente fricção entre a China e os principais governos ocidentais, entre os quais o dos Estados Unidos, que considera o yuan artificialmente subavaliado para favorecer as exportações chinesas. Notícia actualizada às 8h06
REFERÊNCIAS:
Cidades Pequim
Polícia brasileira prende o líder do tráfico da Rocinha e prepara ocupação da favela
O chefe do tráfico de drogas da Rocinha, António Bonfim Lopes – conhecido como “Nem” –, foi preso esta noite por uma unidade do Batalhão de Choque da polícia militar do Rio de Janeiro, escondido na bagageira de um carro, em vésperas de as forças de segurança instalarem uma missão de luta ao narcotráfico naquela favela. (...)

Polícia brasileira prende o líder do tráfico da Rocinha e prepara ocupação da favela
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DATA: 2011-11-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: O chefe do tráfico de drogas da Rocinha, António Bonfim Lopes – conhecido como “Nem” –, foi preso esta noite por uma unidade do Batalhão de Choque da polícia militar do Rio de Janeiro, escondido na bagageira de um carro, em vésperas de as forças de segurança instalarem uma missão de luta ao narcotráfico naquela favela.
TEXTO: No mesmo carro viajavam outros três homens, que também foram detidos, incluindo um que se identificou como funcionário do consulado da República do Congo e, alegando imunidade diplomática, se recusou a abrir a bagageira do carro aos polícias a não ser que estivesse junto a uma esquadra. Relata o Globo, na sua edição online, que os polícias militares deram então ordem para que os ocupantes do carro se dirigissem até à esquadra mais próxima, seguindo a patrulha atrás. Pelo caminho os suspeitos terão parado e oferecido 30 mil reais aos agentes para que estes os deixassem seguir, tendo então a polícia feito revista ao veículo – um Toyota Corolla preto – e encontrado o traficante. “Quando a bagageira foi aberta, ‘Nem’ percebeu que não tinha saída e rendeu-se sem nenhuma reacção”, descreveu ao Globo um dos agentes que fez a detenção, Eduardo Teixeira, confirmando também a tentativa de suborno feita durante a operação. O traficante, por cujas informações que levassem à sua captura as autoridades ofereciam uma recompensa de cinco mil reais (pouco mais de dois mil euros), foi depois transferido para a sede da polícia federal. Segundo a polícia "Nem" exigira desde a semana passada um recolher obrigatório a comerciantes e residentes na Rocinha e limitara a circulação de motociclistas na favela, face à iminente ocupação policial. No passado domingo à noite terá mesmo feito uma festa de despedida, antes da planeada fuga, durante a qual entrou em convulsão devido a uma mistura de álcool e ecstasy – acabando por receber tratamento médico no posto clínico da Rocinha, onde, de acordo com a polícia, se deslocou acompanhado de guarda-costas armados com espingardas. "Nem" foi capturado apenas algumas horas após a Polícia Federal ter detido o seu braço-direito, conhecido como "Coelho", e mais outros quatro traficantes, igualmente escondidos em bagageiras de automóveis, junto com três polícias civis e dois ex-agentes da Polícia Militar que os acompanhavam. Todos estavam fortemente armados, mas não houve troca de tiros durante a detenção, avançou porta-voz da polícia ao diário Folha de São Paulo, precisando que foram aqui apreendidas também cinco granadas, onze pistolas, três espingardas, munições e ainda uma quantidade não especificada de dinheiro em reais e euros. O comandante-geral da polícia, Erir Ribeiro da Costa, sublinhou que os traficantes de droga na Rocinha, uma das maiores e mais perigosas favelas do Rio de Janeiro, estão a sentir-se “acossados” e a tentar fugir da zona, com a iminente mobilização, prevista para este fim-de-semana, de uma equipa da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no bairro. A Polícia Militar e Polícia Federal reforçaram já desde o início desta semana a vigilância de todos os acessos à Rocinha e Favela do Vidigal, ambas na Zona Sul, incluindo com veículos blindados, e agentes do Batalhão de Operações Especiais (a Bope) chegaram a ocupar a Vista Chinesa, miradouro ligado à Rocinha pela Floresta da Tijuca e que é considerada uma das possíveis rotas de fuga dos traficantes. Notícia actualizada e corrigida às 13h15
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Escândalo financeiro da Olympus provoca demissões em cadeia
Primeiro, foi Michael Woodford. Com apenas duas semanas de presidência executiva, o gestor britânico foi subitamente afastado a 14 de Outubro, depois de ter denunciado um esquema que envolvia pagamentos inflacionados a consultores na aquisição de quatro empresas. (...)

Escândalo financeiro da Olympus provoca demissões em cadeia
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-11-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: Primeiro, foi Michael Woodford. Com apenas duas semanas de presidência executiva, o gestor britânico foi subitamente afastado a 14 de Outubro, depois de ter denunciado um esquema que envolvia pagamentos inflacionados a consultores na aquisição de quatro empresas.
TEXTO: Esta semana, a Olympus veio admitir publicamente que esse procedimento tinha servido para esconder prejuízos e que o grupo acumulava casos do mesmo tipo, pelo menos, desde 1980. No mesmo dia, o vice-presidente da companhia, Hisashi Mori, foi demitido. Isto depois de o presidente do conselho de administração, Tsuyoshi Kikukawa, também ter sido afastado, logo a seguir a Woodford e face à queda vertiginosa das acções da empresa, fundada há 92 anos. No entanto, a decisão não conteve a derrapagem. Ontem os títulos caíram mais 17% e, desde a demissão do gestor britânico, a empresa já perdeu mais de 6500 milhões de dólares de capitalização bolsista. Teme-se agora que o gigante japonês seja obrigado a retirarse de bolsa e até que esteja em risco o seu futuro, já que os casos agora sob investigação das autoridades chinesas e do FBI envolvem toda a administração. E também por isso, alguns dos accionistas de referência da Olympus começaram ontem a defender Woodford, afirmando que gostariam que o gestor regressasse para salvar a reputação da empresa. O responsável vai reunir-se na próxima semana com o comité de investigação entretanto criado para apurar a existência de ilegalidades nas contas do grupo. Woodford começou por denunciar o pagamento de 687 milhões de dólares a uma equipa de consultores que acompanhou uma aquisição em 2008, quando o grupo comprou a britânica Gyrus por 22 00 milhões de dólares. E trouxe a público ainda outros três negócios, num montante total de 773 milhões. Inicialmente, a Olympus negou qualquer tipo culpa, mas acabou agora por admitir que se servia destes esquemas para esconder perdas. Também na Alemanha está sob investigação um caso de desvio de dinheiro, em que são acusados três antigos gestores responsáveis pela operação europeia.
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Palavras-chave japonês
Benetton retira imagem do Papa a beijar o imã do Cairo
A polémica imagem do Papa Bento XVI a beijar Safwad Hagazi, imã do Cairo, que fazia parte da nova campanha da Benetton não durou 24 horas. Após um comunicado do Vaticano a criticar veementemente esta publicidade, a marca acabou por retirá-la. (...)

Benetton retira imagem do Papa a beijar o imã do Cairo
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-11-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: A polémica imagem do Papa Bento XVI a beijar Safwad Hagazi, imã do Cairo, que fazia parte da nova campanha da Benetton não durou 24 horas. Após um comunicado do Vaticano a criticar veementemente esta publicidade, a marca acabou por retirá-la.
TEXTO: A Benetton voltou a dar que falar numa acção de marketing, continuando a apostar em beijos impossíveis: o Papa Bento XVI e um imã egípcio, os presidentes americano e chinês, a chanceler alemã e o chefe de Estado francês. A campanha com estas montagens fotográficas, cujos cartazes invadiram as ruas de Roma e Milão e os sites noticiosos um pouco por todo o mundo, faz parte de uma iniciativa da fundação Unhate (Deixe de Odiar, em tradução livre do inglês), financiada pelo grupo de Luciano Benetton e que tem por objectivo, lê-se na sua página oficial, “contribuir para a criação de uma nova cultura de tolerância” e de diálogo, independentemente das diferenças. Uma cultura de tolerância e de diálogo que foi vista com muito maus olhos pelo Vaticano, que a 500 metros dos aposentos do Papa tinha um cartaz que mostrava Bento XVI a beijar Safwad Hagazi. Nos outros cartazes da campanha o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, beija o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas. Desta vez as fotografias não são de Oliviero Toscani, mas ao olhar para a imagem que junta os líderes das duas Coreias é impossível não pensar nele. Tão impossível como o beijo entre Kim Jong-il e Lee Myung-bak. O porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi, veio ontem apelidar a campanha de “manipuladora”, considerando “absolutamente inaceitável” a apropriação que foi feita da imagem do Sumo Pontífice. Federico Lombardi ameaçou mesmo que o Vaticano tomaria medidas junto das autoridades competentes se a Benetton não recuasse. “É uma grave falta de respeito pelo Papa, uma ofensa contra os sentimentos dos fiéis e um exemplo claro de como a publicidade pode violar as mais elementares regras de respeito pelas pessoas para atrair a atenção das pessoas através da provocação”, disse o porta-voz, citado pela AFP. Por seu lado, a Benetton defendeu-se, assegurando que o propósito da campanha passava “exclusivamente por combater a cultura de ódio em todas as formas”, mas aceitou, ainda assim, retirar esta imagem do conjunto total de seis fotografias que compunham a campanha. “Lamentamos que o uso da imagem do Pontífice com o imã tenha ofendido as sensibilidades dos fiéis desta forma”, reforçou a marca num comunicado citado pela Reuters.
REFERÊNCIAS:
Partidos LIVRE
Obama deixa claro que os EUA farão parte do futuro da região da Ásia-Pacífico
O Presidente americano Barack Obama disse que a região da Ásia e Pacífico vai desempenhar um papel fundamental na definição do futuro do mundo e deixou claro que os EUA farão parte desse futuro. (...)

Obama deixa claro que os EUA farão parte do futuro da região da Ásia-Pacífico
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DATA: 2011-11-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Presidente americano Barack Obama disse que a região da Ásia e Pacífico vai desempenhar um papel fundamental na definição do futuro do mundo e deixou claro que os EUA farão parte desse futuro.
TEXTO: “Os Estados Unidos são uma potência do Pacífico, e estamos aqui para ficar”, disse o Presidente num discurso diante do Parlamento australiano, enviando uma clara mensagem a Pequim, que se tem afirmado nos últimos anos como uma potência emergente na Ásia. Os comentários de Obama foram feitos depois de a Austrália ter concordado em receber uma importante missão dos US Marines na região durante os próximos anos. Washington vai enviar, inicialmente, 250 marines para o norte da Austrália a partir de meados de 2012, mas este número aumentará, pouco a pouco, para os 2500. A China questiona esta manobra de Washington, que muitos analistas consideram tratar-se de uma operação de contra poder à crescente influência de Pequim naquela região do globo. Falando a partir de Camberra, Obama disse que os EUA estão agora a voltar as suas atenções para aquela região. “Que não haja dúvidas: na região Ásia-Pacífico, no século XXI, os EUA estão lá”, disse, citado pela BBC. Obama deixou igualmente claro que esta missão militar dos EUA na Ásia-Pacífico não se vai deixar comprometer por cortes orçamentais. “Deixem que diga isto claramente: os EUA estão a pôr as suas finanças públicas em ordem e a reduzir as suas despesas. Mas fica aqui dito o que esta região deverá saber – à medida que completamos as guerras actuais, dei ordens à minha equipa de segurança nacional que torne uma prioridade a nossa presença e a das nossas missões na Ásia-Pacífico”, declarou o Presidente diante do Parlamento australiano, citado pela AFP. “Em consequência disto, as reduções nas despesas de Defesa norte-americana não se farão, repito, não se farão em detrimento da zona Ásia-Pacífico. Os Estados Unidos são uma potência do Pacífico e estamos aqui para ficar”, continuou o chefe da Administração americana. Conflito ou cooperação?Obama admitiu a crescente importância dos países da região Ásia e Pacífico - sobretudo da China - no futuro do mundo e teceu possíveis cenários: “Concentrando a maioria dos poderes nucleares mundiais e cerca de metade da Humanidade, a Ásia irá largamente definir se o próximo século ficará marcado pelo conflito ou pela cooperação, pelo sofrimento desnecessário ou pelo progresso humano”, disse Obama. “Como uma nação do Pacífico, os EUA irão desempenhar um papel mais importante e de longa duração no futuro desta região, apoiando princípios e valores e em estreita colaboração com os nossos aliados e amigos”, indicou ainda o Presidente americano. E, nesse campo, a aliança com a Austrália é considerada fundamental por Washington, embora esta proximidade com Camberra - especialmente depois de sabido o reforço militar americano em solo australiano - não seja vista com bons olhos por Pequim. Obama aproveitou, por isso, a sua passagem por Camberra para enfatizar a sua vontade de cooperação com Pequim e de melhorar as comunicações entre as suas super-potências. “Já vimos que a China pode ser um parceiro, desde a redução das tensões na Península da Coreia até à prevenção da proliferação [de armamento nuclear]”, disse Obama. “Iremos procurar mais oportunidades de cooperação com Pequim, incluindo uma maior comunicação entre os nossos militares, a fim de promovermos o entendimento e evitarmos os erros de cálculo”. Obama não perdeu esta oportunidade para pedir às autoridades chinesas que revejam as suas políticas no que toca aos “direitos humanos universais”. Coreia do NorteSobre a Coreia do Norte, Obama referiu que a transferência de materiais perigosos por Pyongyang “em direcção a Estados ou outras entidades serão consideradas uma ameaça muito séria por parte dos EUA” e seus aliados. “Consideramos a Coreia do Norte plenamente responsável por tais acções”, disse o Presidente americano, garantindo que o apoio de Washington a Seul não irá perder força nunca.
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Entidades EUA
Polémica proposta de lei americana agita os defensores da liberdade de expressão
Nos EUA está em marcha uma proposta que dá pelo nome Stopping Online Piracy Act (SOPA) - também conhecido por Protect IP Act o E-Parasite Act - e que, basicamente, permitirá o bloqueio de sites que alberguem e disponibilizem conteúdos protegidos por direitos de autor. A medida é polémica e está a agitar os internautas. (...)

Polémica proposta de lei americana agita os defensores da liberdade de expressão
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.316
DATA: 2011-11-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: Nos EUA está em marcha uma proposta que dá pelo nome Stopping Online Piracy Act (SOPA) - também conhecido por Protect IP Act o E-Parasite Act - e que, basicamente, permitirá o bloqueio de sites que alberguem e disponibilizem conteúdos protegidos por direitos de autor. A medida é polémica e está a agitar os internautas.
TEXTO: Grupos civis, activistas, especialistas em Direito, internautas e grandes empresas tecnológicas têm escrito cartas e comunicados contra esta medida e têm agitado a opinião pública contra esta proposta que defende os interesses da indústria musical e cinematográfica norte-americana - uma defesa legítima - mas que, pelo caminho, ameaça travar muito mais coisas, incluindo a liberdade de expressão. De acordo com um vídeo produzido para a organização Fight for the Future (que luta pela defesa da liberdade online), caso esta lei venha a ser aprovada isso poderia supor o bloqueio de sites - quer nos EUA quer fora dos EUA - que difundam música, filmes ou programas de televisão sem que tenham pagos direitos de autor. Esta medida daria ao "attorney general" norte-americano (procurador-geral, cargo equivalente ao do ministro da Justiça português) o poder de criar uma “lista negra” de sites a serem bloqueados pelos ISP’s (os fornecedores de Internet), motores de busca e até serviços como a PayPal, tudo isto sem haver audiências nem julgamentos. A medida vai ainda mais longe e passaria a permitir que empresas privadas pudessem processar ISP’s que alberguem - ainda que não o saibam ou que o façam apenas durante um tempo mínimo - conteúdos que violem copyright. Isto suporia uma mudança no actual estado de coisas, que protege os ISP’s de qualquer responsabilidade se removerem os conteúdos problemáticos depois de terem sido notificados para o fazerem. O problema é que uma medida deste género é potencialmente repressiva e poderá servir para mitigar a liberdade de expressão, especialmente em países com fraca tradição democrática e com sistemas de justiça ineficazes. Uma lei como esta poderia, por exemplo, afectar serviços que são utilizados por dissidentes em países que censuram a Internet e cujos regimes impedem a liberdade de expressão. Paralelamente, estas empresas deveriam manter filtros activos para impedir as referidas violações aos direitos de autor. Num artigo de opinião no “The New York Times” chamado “Parem a Grande Muralha da América”, Rebecca MacKinnon - fundadora da rede internacional de bloggers e de jornalismo cidadão Global Voices Online e membro do instituto público New America Foundation - diz que, caso esta lei chegue a bom porto, ferramentas como o Twitter poderão acabar como o “primo” chinês deste site de microblogging, o Weibo, “que alegadamente emprega cerca de mil pessoas para monitorizarem e censurarem os conteúdos lá colocados pelos utilizadores e manter assim a empresa de boas relações com as autoridades”. “O alinhamento com o Stop Online Piracy Act implicaria gastos enormes por parte das empresas de Internet em mão-de-obra e tecnologias dedicadas à monitorização dos utilizadores e à censura de qualquer material que pudesse quebrar as regras”, acrescenta Rebecca MacKinnon. “O potencial para abusos através de redes digitais é uma das ameaças mais insidiosas para a democracia na era da Internet”, conclui MacKinnon, acrescentando que “apesar de a propriedade intelectual americana merecer protecção”, essa protecção tem de ser “defendida de forma a não sufocar a inovação, a não erodir os devidos processos no estrito cumprimento da lei e a não enfraquecer a protecção dos direitos políticos e civis da Internet”. Os defensores desta proposta - que incluem gigantes como a Câmara do Comércio dos EUA, a Associação de Cinema da América (MPAA), a Federação Americana de Músicos, a Guilda dos Realizadores da América e a Guilda dos Actores - alegam, porém, que se trata aqui apenas de aplicar a lei e proteger a criação de emprego na indústria audiovisual e informática.
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Entidades EUA ISP
Advogado de Lima confirma recurso e desmente hipótese de fuga
O advogado de Duarte Lima, cuja prisão preventiva por burla qualificada, fraude fiscal e branqueamento de capitais, foi confirmada na noite de sexta-feira, anunciou este sábado que vai recorrer da decisão. O mesmo se aplica para o filho do ex-deputado do PSD, Pedro Lima, que foi autorizado a aguardar julgamento em liberdade mediante o pagamento de uma caução de 500 mil euros. (...)

Advogado de Lima confirma recurso e desmente hipótese de fuga
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-11-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: O advogado de Duarte Lima, cuja prisão preventiva por burla qualificada, fraude fiscal e branqueamento de capitais, foi confirmada na noite de sexta-feira, anunciou este sábado que vai recorrer da decisão. O mesmo se aplica para o filho do ex-deputado do PSD, Pedro Lima, que foi autorizado a aguardar julgamento em liberdade mediante o pagamento de uma caução de 500 mil euros.
TEXTO: Ontem, após uma visita a Duarte Lima, que se encontra detido na zona prisional anexa à Polícia Judiciária, em Lisboa, o advogado Raul Soares da Veiga acrescentou ainda que o seu cliente não estava, ao contrário do que foi o entendimento dos investigadores policiais e do juiz Carlos Alexandre, a preparar-se para fugir do país, apesar de ter colocado à venda, muito recentemente, a mansão que possui na Quinta do Lago, no Algarve, (está avaliada em dez milhões de euros e pedem por ela um pouco mais de oito milhões) e algumas obras de arte (já terão viajado e sido vendidos em Paris alguns quadros e também algumas peças de porcelana chinesa). Raul Soares da Veiga acrescentou que o produto das vendas do património de Duarte Lima serviria para pagar as dívidas ao BPN e não para ser utilizado numa eventual fuga para um país que não tenha acordo de extradição com Portugal ou o Brasil (no caso deste país é suspeito de ter assassinado uma portuguesa de quem se terá apoderado de mais de cinco milhões de euros). O advogado lembrou ainda que os 500 mil euros de caução exigidos a Pedro Lima para aguardar julgamento em liberdade são exagerados e constituem uma importância que o arguido não possui. “Para pagar essa caução terá de recorrer ao pai e este, eventualmente, terá de vender património”, adiantou. Entretanto, e tal como o PÚBLICO já anunciou ontem, o Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, vai continuar a tentar recolher elementos que levem à eventual abertura de um inquérito acerca de alegadas fugas de informação. Em causa está a presença, logo pelas 7h, de inúmeros jornalistas junto às casas dos arguidos no dia em que os mesmos foram detidos. Notícia com o título "Defesa de Duarte Lima vai interpor recurso da prisão preventiva" substituída pela notícia com o título
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Palavras-chave prisão
Sonda russa perdida no espaço volta a dar sinal de vida
Depois de duas semanas de silêncio, a sonda russa Fobos-Grunt - que tinha como destino uma lua de Marte e falhou a trajectória - finalmente deu os primeiros sinais, captados pela estação da Agência Espacial Europeia (ESA) na Austrália. (...)

Sonda russa perdida no espaço volta a dar sinal de vida
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-11-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: Depois de duas semanas de silêncio, a sonda russa Fobos-Grunt - que tinha como destino uma lua de Marte e falhou a trajectória - finalmente deu os primeiros sinais, captados pela estação da Agência Espacial Europeia (ESA) na Austrália.
TEXTO: “Às 20h25 de 22 de Novembro, a estação da ESA em Perth, Austrália, estabeleceu contacto com a sonda russa Fobos-Grunt. Este foi o primeiro sinal recebido na Terra desde que a missão foi lançada a 8 de Novembro”, escreve a agência europeia em comunicado. A sonda foi lançada acoplada a um foguetão Zenit a partir do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, e alcançou a órbita terrestre, de onde depois deveria seguir uma trajectória em direcção ao planeta vermelho. Mas, por razões ainda desconhecidas, os motores da sonda não foram accionados e a Fobos-Grunt não saiu da órbita da Terra, onde permanece até hoje. Todas as tentativas de estabelecer contacto têm falhado, até agora. As equipas da ESA estão a “trabalhar com os engenheiros da Rússia para determinar qual a melhor forma de manter a comunicação com a sonda”, acrescenta o comunicado da agência. A sonda “parece ter vida própria, ignorando os comandos a partir da Terra”, disse um especialista espacial russo à agência Itar-tass. “Por incrível que pareça, a sonda está a manter a sua órbita. ”Ontem, o porta-voz da agência federal russa espacial, Vitali Davidov, admitiu que não há dados que permitam compreender o comportamento da sonda, que não é errático. “Simplesmente não sabemos o que se está a passar lá em cima. ” Davidov acredita que os fragmentos da sonda poderão cair na Terra algures entre o final de Dezembro e Fevereiro, avança a Itar-tass. Recolher amostras de soloA missão da Fobos-Grunt era recolher amostras de solo de Fobos, lua de Marte, e regressar à Terra em 2014. Os cientistas queriam determinar se Fobos é efectivamente uma lua do planeta vermelho ou se se trata de um pequeno asteróide (18 quilómetros de diâmetro) que ficou bloqueado em torno do Planeta Vermelho. Conhecer a origem de Fobos - o maior dos dois satélites marcianos - permitirá compreender os mecanismos da formação do sistema solar, indicou o cosmódromo de Baikonur. Esta missão também era importante na medida em que a sonda transportava o primeiro satélite marciano chinês, o Yinghuo-1, que deveria ser colocado na órbita de Marte. A sonda Fobos-Grunt foi a primeira tentativa da Rússia de proceder a uma missão de exploração interplanetária desde o falhanço de Novembro de 1996 aquando do lançamento da sonda Mars 96, que caiu no Oceano Pacífico. O último sucesso de uma missão interplanetária para Moscovo data da época da URSS, com o envio das sondas Vega que exploraram Vénus e o cometa Halley. Notícia alterada às 11h43 relativamente à ortografia do nome da sonda russa
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês