Passos Coelho considera que os políticos não são bem pagos
Na opinião do primeiro-ministro, os políticos portugueses não são bem pagos, mas Passos Coelho também considera “inoportuno” discutir o assunto quando “todo o país está a fazer sacrifícios grandes”. (...)

Passos Coelho considera que os políticos não são bem pagos
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-02-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: Na opinião do primeiro-ministro, os políticos portugueses não são bem pagos, mas Passos Coelho também considera “inoportuno” discutir o assunto quando “todo o país está a fazer sacrifícios grandes”.
TEXTO: Na segunda parte da grande entrevista que deu ao semanário Sol que será divulgada amanhã, o chefe do Governo é questionado sobre a temática dos salários dos políticos. “Não creio que em Portugal os políticos que desempenham funções sejam bem pagos, não considero”, começou por responder Pedro Passos Coelho, para acrescentar: “Mas consideraria absolutamente inoportuno que se abrisse essa discussão numa altura em que todo o país está a fazer sacrifícios grandes e vive de facto restrições muito grandes”. Na entrevista, Passos Coelho assegurou mais uma vez que “o Governo não interferiu” no processo de nomeações do conselho-geral da EDP, após a entrada de capitais chineses, através da Three Gorges Corporation. “Não tenho dúvida de que o investidor estrangeiro gostaria de decidir de forma que não parecesse hostil, mas antes amigável, perante o Governo. Mas o Governo não fez esse jogo. Eu tive oportunidade de dizer nesta sala ao senhor Cao, que é o presidente da Three Gorges Corporation, que - uma vez que nós tínhamos alienado a participação - competia aos novos accionistas definir as orientações, quer para a comissão executiva, quer para o conselho geral e de supervisão”, afirmou.
REFERÊNCIAS:
Berlinale: Miguel Gomes é candidato ao Urso de Ouro
"Tabu" na selecção oficial ao lado de Brillante Mendoza ou Zhang Yimou. Mas o "Tabu" do realizador de "Aquele Querido Mês de Agosto" pode ganhar o prémio supremo do festival. (...)

Berlinale: Miguel Gomes é candidato ao Urso de Ouro
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.3
DATA: 2012-02-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: "Tabu" na selecção oficial ao lado de Brillante Mendoza ou Zhang Yimou. Mas o "Tabu" do realizador de "Aquele Querido Mês de Agosto" pode ganhar o prémio supremo do festival.
TEXTO: Se outra razão não houvesse para prestar atenção à 62. ª edição do Festival de Cinema de Berlim, iniciada na quinta-feira com a habitual gala de inauguração (a cargo de "Les Adieux à la Reine" do francês Benoît Jacquot) e que hoje arranca "a sério", haveria esta: um filme português está na competição oficial de longas-metragens, pela primeira vez, desde 1999. E não é um filme qualquer: é "Tabu", a nova e sumptuosa longa-metragem de Miguel Gomes, o autor de "Aquele Querido Mês de Agosto", uma história a preto e branco que evoca e invoca ao mesmo tempo a presença portuguesa em África e o cinema clássico, navegando entre a Lisboa dos nossos dias e os anos de 1960 no sopé do Monte Tabu. A primeira de cinco exibições é na terça-feira, às 19h30 no palácio do festival. Não é a única produção portuguesa nas competições nobres do certame alemão: João Salaviza, depois da Palma de Ouro das Curtas em Cannes com "Arena", mostra a sua nova curta, "Rafa" (menos abstracta, mais distendida que Arena) na selecção competitiva de curtas-metragens do festival, com quatro passagens (a primeira das quais na tarde de sábado). ("Should the Wife Confess?", curta de Bernardo Camisão que esteve em Vila do Conde 2011, é mostrada na secção paralela Culinary Cinema). Mas as atenções viram-se forçosamente para "Tabu", por ser o sucessor do fenómeno "Aquele Querido Mês de Agosto", filme que viajou por todo o mundo com uma recepção entusiástica, e por ser a primeira vez que a competição de Berlim recebe uma longa portuguesa desde "Glória", de Manuela Viegas, em 1999. O filme de Miguel Gomes está assim em liça para o prémio máximo do festival, o Urso de Ouro (atribuído o ano passado ao iraniano Asghar Farhadi por "Uma Separação"). Outros candidatos são, por exemplo, o novo filme do filipino Brillante Mendoza: "Captive", que marca o encontro do cineasta de "Lola" e "Kinatay", que até aqui trabalhara apenas com a "prata da casa" do seu país, com uma actriz de primeira grandeza, Isabelle Huppert. Ou "Bel Ami", adaptação de Maupassant pelos encenadores ingleses Declan Donnellan e Nick Ormerod com Robert Pattinson, Uma Thurman, Kristin Scott Thomas e Christina Ricci. Ou os novos filmes de dois dos mais importantes cineastas alemães contemporâneos, Christian Petzold ("Barbara") e Hans-Christian Schmid ("Was bleibt"). Ou os veteranos irmãos Taviani (de regresso com "Cesare Deve Morire") e Zhang Yimou ("The Flowers of War", superprodução chinesa com o actor inglês Christian Bale no papel principal). E "Shadow Dancer", ficção sobre a Irlanda do Norte do documentarista James Marsh, vencedor do Óscar por "Homem no Arame", só não é porque está fora de concurso. O júri presidido pelo realizador britânico Mike Leigh ("Segredos e Mentiras", "Nu", "Um Ano Mais"), e do qual fazem igualmente parte Asghar Farhadi, o fotógrafo e realizador Anton Corbijn, a actriz Charlotte Gainsbourg ou o actor Jake Gyllenhaal, parece ter tido sorte com a selecção 2012. Passadeira vermelhaBerlim, claro, nunca é só a competição. Há também a "passadeira vermelha" hollywoodiana, com Angelina Jolie a vir mostrar, fora de concurso, a sua primeira realização, "In the Land of Milk and Honey"; Meryl Streep a ser homenageada pela sua carreira aproveitando a estreia de "A Dama de Ferro"; Steven Soderbergh a mostrar o seu exercício de estilo no cinema de acção "Haywire", interpretado pela atleta Gina Carano, ao lado de um elenco de convidados que inclui Michael Douglas, Ewan McGregor ou Antonio Banderas; Tom Hanks e Sandra Bullock a virem mostrar a adaptação do romance de Jonathan Safran Foer "Extremamente Perto, Incrivelmente Alto" por Stephen Daldry ("O Leitor", "Billy Elliot").
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Forças sírias atacam a cidade de Hama, oleoduto explodiu em Homs
As forces sírias lançaram nas últimas horas uma ofensiva contra a cidade de Hama, disparando contra bairros residenciais a partir de blindados, indicaram activistas da oposição. Em Homs, nesta manhã de quarta-feira explodiu um importante oleoduto. (...)

Forças sírias atacam a cidade de Hama, oleoduto explodiu em Homs
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DATA: 2012-02-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: As forces sírias lançaram nas últimas horas uma ofensiva contra a cidade de Hama, disparando contra bairros residenciais a partir de blindados, indicaram activistas da oposição. Em Homs, nesta manhã de quarta-feira explodiu um importante oleoduto.
TEXTO: Um activista chamado Amer – que falou à Reuters via telefone por satélite - disse que as linhas telefónicas terrestres e os telemóveis foram cortados em toda a cidade de Hama, uma cidade sunita que ficou tristemente famosa pelo massacre de cerca de 10 mil pessoas quando o pai do actual Presidente, Hafez, enviou para aí as suas tropas para esmagar uma contestação, em 1982. Precisamente por causa dos problemas de comunicação em Hama - a quarta maior cidade da Síria - os activistas afirmam ainda não haver informação sobre o número de mortos e feridos. As forças do Presidente Bashar al-Assad também voltaram ao ataque em Homs naquele que é o 13. º dia de bombardeamentos de uma cidade que tem estado na linha da frente da revolta contra o regime. Uma grande explosão destruiu um oleoduto junto à cidade de Homs, afirmam testemunhas oculares e activistas. Uma enorme coluna de fumo eleva-se do local. Os meios de comunicação estatais culpam “terroristas armados” por este ataque, ao passo que um grupo de activistas já culpou caças governamentais pelo ataque. Este oleoduto vai do deserto do leste do país até à refinaria de Homs, uma das duas existentes no país, que abastece a capital, Damasco, e o sul do país. Estados Unidos desiludidos com veto chinêsA França criou um fundo de emergência de um milhão de euros para as agências humanitárias poderem ajudar o povo sírio e irá propor a criação de outro fundo semelhante numa reunião marcada para a próxima semana na Tunísia. A determinação de Assad em esmagar a revolta - apesar das vozes de condenação por parte da comunidade internacional pela violência usada contra civis - fizeram com que os países árabes, liderados pela Arábia Saudita, apresentassem uma nova resolução junto das Nações Unidas para pôr fim ao conflito. Esta resolução insta os árabes a “fornecerem apoio político e material” à oposição e até armas. “Inicialmente iremos apoiar a oposição financeiramente e diplomaticamente, mas se o regime continuar os assassinatos, os civis têm de ser ajudados a protegerem-se. A resolução dá aos países árabes todas as opções para a protecção do povo sírio”, disse um embaixador árabe citado pela Reuters. Esta ameaça de apoio militar árabe tem como finalidade pressionar o Presidente sírio e os aliados russos e chineses, mas também poderá resvalar para um conflito semelhante ao que ocorreu na Líbia, originando uma guerra civil. A Rússia e a China vetaram no passado dia 4 de Fevereiro uma resolução apresentada no Conselho de Segurança da ONU e apoiada pelo mundo ocidental e pelo mundo árabe que exigia a demissão de Assad. O Presidente americano Barack Obama disse ontem ao vice-Presidente chinês Xi Jinping, num encontro na Casa Branca, que os EUA ficaram desapontados com este veto chinês. O vice-ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Cui Tiankai, disse aos jornalistas após esta conversa que a China apoia a Liga Árabe e que apoia o “diálogo inclusivo” para pôr fim à violência, acrescentando que o Conselho de Segurança precisa de ter uma atitude “muito cautelosa e muito responsável” face à Síria porque, se assim não for, a situação pode resvalar para “um banho de sangue”. Até ao momento já terão morrido muitos milhares de civis, segundo a ONU, ao passo que o regime diz que pelo menos 2000 membros das suas forças armadas e de segurança já terão perdido a vida no conflito. Notícia actualizada às 8h35 com informações sobre o ataque a um oleoduto perto de Homs
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Entidades ONU EUA
Vestígios de dois barcos do século XVIII descobertos ao largo de S. Julião da Barra
Arqueólogos apresentam nesta quinta-feira, em Cascais, os resultados da campanha levada a cabo para desvendar os segredos depositados no fundo do mar naquele que foi o principal acesso a Lisboa. (...)

Vestígios de dois barcos do século XVIII descobertos ao largo de S. Julião da Barra
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-02-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: Arqueólogos apresentam nesta quinta-feira, em Cascais, os resultados da campanha levada a cabo para desvendar os segredos depositados no fundo do mar naquele que foi o principal acesso a Lisboa.
TEXTO: Ainda não se sabe ao certo onde repousam os restos dos três barcos oriundos do Brasil que, em 1720, naufragaram à entrada do rio Tejo. Mas pelo menos de uma das embarcações foram recentemente descobertos vestígios nas proximidades do Forte de S. Julião da Barra, no âmbito da campanha de levantamento arqueológico subaquático, realizada no Outono. Os resultados serão hoje à tarde apresentados numa conferência no Museu do Mar Rei D. Carlos, em Cascais. Para além de elementos que se presumem pertencer ao barco da frota que vinha de terras de Vera Cruz, e que se afundou já à vista de Lisboa, foram também recolhidos vestígios que podem ser atribuídos a um navio de guerra inglês, também do século XVIII. Estes dois novos casos foram descobertos nas proximidades do local onde já se sabia ter naufragado, em 1606, a nau Nossa Senhora dos Mártires. Os novos achados "abrem um novo olhar para diversos contextos arqueológicos" presentes ao largo de S. Julião da Barra, salienta José António Bettencourt, do Centro de História de Além-Mar, da Universidade Nova de Lisboa. "Identificamos novas evidências relacionadas com outros naufrágios, desde o século XVI ao século XX, que tocam vários países e diversas realidades culturais", acrescenta o coordenador científico da campanha que, entre Outubro e Novembro, decorreu ao largo do forte de S. Julião, promovida pelas autarquias de Cascais e Oeiras e com o apoio do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar). Os trabalhos consistiram no registo gráfico e fotográfico e na georeferenciação dos vestígios mais relevantes, a incorporar na carta arqueológica subaquática de Cascais. "Há muito para fazer"Apesar da recolha de alguns materiais avulso, como porcelanas chinesas que se presumem pertencer à Nossa Senhora dos Mártires - a juntar ao espólio antes recolhido e exposto na Expo-98 -, a maioria dos canhões e âncoras registadas permanecem debaixo de água, à espera de uma eventual fase subsequente de escavação. "Ainda estamos muito no princípio. Há muito para fazer antes de se avançar para a escavação", afirma, por seu lado, António Fialho, arqueólogo subaquático da Câmara de Cascais. "Cada vez mais a arqueologia subaquática tende a ser o menos intrusiva possível, para evitar a destruição do sítio", nota o técnico que participou na campanha, apontando como principais obstáculos a vencer as condições de fraca visibilidade e das correntes marítimas. António Carvalho, director do departamento de Cultura em Cascais, sublinha que a campanha permitiu, pela primeira vez, fazer um levantamento preciso "na zona com mais naufrágios" do litoral do concelho, depois de trabalhos realizados no cabo Raso, na Guia e ao largo da baía da vila. A próxima fase será de avaliação científica dos vestígios, e a sua preservação no novo centro de reservas arqueológicas. Já a carta arqueológica subaquática será concluída "ao ritmo do processo de reformulação do Plano Director Municipal".
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Palavras-chave guerra cultura
Governo avança com privatizações da TAP e ANA
Secretária de Estado do Tesouro garantiu esta quarta-feira que o processo de alienação das participações do Estado nas duas empresas vai arrancar. (...)

Governo avança com privatizações da TAP e ANA
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-02-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: Secretária de Estado do Tesouro garantiu esta quarta-feira que o processo de alienação das participações do Estado nas duas empresas vai arrancar.
TEXTO: Com os processos de privatização da EDP e REN em curso, o Governo vai, agora, avançar com a alienação das participações públicas na TAP e na ANA, disse hoje Maria Luís Albuquerque, secretária de Estado do Tesouro e das Finanças. “Vamos avançar com a TAP e com a ANA. São as próximas duas [privatizações]. Vamos agora iniciar o processo”, afirmou hoje aos jornalistas Maria Luís Albuquerque, à margem da assinatura dos contratos de promessa de compra e venda de uma participação pública de 40% na gestora das redes energéticas à chinesa State Grid e ao fundo árabe Oman Oil Company, no Ministério das Finanças. Em declarações aos jornalistas, a secretária de Estado defendeu que a privatização da REN “voltou a receber o interesse de grandes empresas internacionais, que podem trazer muitas vantagens à empresa e à economia portuguesa”. Maria Luís Albuquerque considerou que “foi mais uma fase muito positiva do plano de privatizações” do Governo, previsto no memorando de entendimento com a troika. A governante disse que “dois meses serão suficientes” para concluir este processo de alienação de uma participação pública de 40% aos chineses da State Grid e aos árabes da Oman Oil Company, que adquirem 25 e 15% da gestora das redes energéticas, respectivamente, por um total de 592, 21 milhões de euros. Segundo Maria Luís Albuquerque, para a conclusão do processo falta “um conjunto de procedimentos de carácter mais administrativo”, nomeadamente a alteração aos limites dos direitos de voto para “naturalmente, pelo menos, 25%”, adiantando estar “em discussão com a Comissão Europeia”. De acordo com uma apresentação feita pelo ministro das Finanças, Vítor Gaspar, no início de Fevereiro, na London School of Economics, a privatização da TAP está prevista para o primeiro trimestre deste ano. O mesmo documento refere que a concessão da ANA - Aeroportos de Portugal terá lugar entre o final do primeiro trimestre e o início do segundo trimestre deste ano.
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Entidades TROIKA
Nokia já é líder no pequeno campeonato dos telemóveis com Windows
A Nokia tem um terço do mercado dos telemóveis com Windows Phone, apesar de só em Novembro ter lançado modelos com o sistema da Microsoft. (...)

Nokia já é líder no pequeno campeonato dos telemóveis com Windows
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento -0.25
DATA: 2012-02-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Nokia tem um terço do mercado dos telemóveis com Windows Phone, apesar de só em Novembro ter lançado modelos com o sistema da Microsoft.
TEXTO: Os números são uma estimativa da empresa de análises de mercado Strategic Analytics, segundo a qual o envio para os retalhistas de telemóveis com Windows Phone cresceu 36% no último trimestre de 2011, atingindo os 2, 7 milhões de unidades – destas, 33% são modelos da Nokia, que ultrapassa assim a HTC, que até aqui liderava. É uma boa notícia tanto para a Microsoft como para a Nokia, que lançou recentemente dois modelos bem recebidos pela crítica e acompanhados de um grande esforço de promoção, os Lumia 710 e 800. Porém, o iPhone e os múltiplos Android estão a uma enorme distância. Os sistemas da Microsoft têm uma diminuta quota de 1, 9% do mercado de smartphones global, segundo a Gartner (os números incluem também o abandonado Windows Mobile), o que torna a liderança da Nokia entre os Windows pouco significativa nas contas gerais dos sistemas operativos para smartphones. A finlandesa tem já em agenda novos lançamentos com esta plataforma. No mercado dos EUA, onde a empresa tem muito menos receptividade do que na Europa, está para breve o lançamento de um novo modelo topo de gama, o Lumia 900. De acordo com a Reuters, que cita duas fontes anónimas, a Nokia prepara-se ainda para mostrar para a semana, num congresso mundial do sector, em Barcelona, uma versão do Lumia 900 para o mercado mundial e um novo modelo, o Lumia 610, que será mais barato e ficará no fundo desta gama de aparelhos. Em Fevereiro, Microsoft e Nokia firmaram uma parceria que tornou o Windows Phone na plataforma da Nokia para smartphones. A fabricante finlandesa tem visto as vendas caírem, tanto nos telemóveis todo pode gama, como nas gamas baixas. Outras marcas também produzem telemóveis com o sistema operativo da Microsoft, incluindo a Samsung e a chinesa ZTE, esta conhecida por ser uma marca de preços reduzido. Estes fabricantes, porém, também têm modelos com o sistema Android e a oferta de Windows Phone é minoritária nos respectivos portefólios. Graças à parceria com a Nokia e ao lançamento dos Lumia, o Windows Phone conseguiu captar os holofotes mediáticos, bem como um maior interesse de retalhistas e operadores, apesar de o sistema estar longe de ser novo e já ter chegado ao mercado em Outubro de 2010.
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Entidades EUA
Directora do FMI avisa que G20 terá de fortalecer resistência aos choques económicos
Christine Lagarde, responsável máxima do Fundo Monetário Internacional (FMI), avisou que a economia mundial não está fora de perigo apesar do abrandamento de tensões na zona euro. (...)

Directora do FMI avisa que G20 terá de fortalecer resistência aos choques económicos
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.2
DATA: 2012-02-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: Christine Lagarde, responsável máxima do Fundo Monetário Internacional (FMI), avisou que a economia mundial não está fora de perigo apesar do abrandamento de tensões na zona euro.
TEXTO: Lagarde falava ontem no encontro do Grupo dos 20 (G20), na Cidade do México, que junta os ministros das finanças e os governadores dos bancos centrais das 19 maiores economias mundiais e da União Europeia. A directora do FMI defende que o G20 deverá continuar a “fortalecer” a sua resistência a choques que venham a ocorrer no futuro devido aos sistemas financeiros que se mantêm frágeis, à dívida pública e privada muito alta e ao encarecimento do petróleo a nível mundial. Já o presidente do Banco Central Europeu deu um tom mais optimista ao seu discurso, afirmando que a economia europeia começa agora a estabilizar. “Em alguns países vai registar-se uma recessão moderada, mas para a maioria da zona euro, a situação parece agora estabilizar”, disse Draghi, também na Cidade do México, ao salientar o regresso da confiança dos mercados financeiros em relação ao euro. Já a posição da China alinhou pela posição da directora do FMI. Em comunicado, o banco central chinês avisou que a recuperação económica e dos mercados financeiros deveria ser a prioridade para o G20, e apelou à tomada de medidas para lidar com a crise da dívida na zona euro, com os preços elevados do petróleo e a volatilidade dos movimentos de capitais. EUA insistem em “corta-fogo”Quanto ao secretário norte-americano do Tesouro, Timothy Geithner, defendeu que graças às iniciativas da Europa foi possível evitar uma potencial “catástrofe” financeira, mas insistiu que se deve criar um “corta-fogo” para evitar o contágio. Por outro lado, o responsável norte-americano aplaudiu os “importantes progressos” do G20, quanto ao estabelecimento de requisitos mais exigentes para as instituições financeiras, com o objectivo de evitar novas crises. Depois de explicar que os participantes na reunião analisaram os esforços globais para o reforço dos mecanismos de salvaguarda contra as crises financeiras, Geithner sublinhou que se está “a assistir a uma ampla convergência de estratégias de supervisão e transparência nos mercados de derivados”. A verdade é que, no final do encontro deste fim-de-semana, ficaram por fazer os progressos que se consideravam mais necessários, que dizem respeito à criação de um mecanismo de protecção mundial de quase 2 mil milhões de euros. O objectivo seria evitar que a crise da dívida se espalhasse para outros países. As economias mais ricas esclareceram que os meios à disposição do FMI só serão reforçados se a zona euro, por seu turno, aumentar o “poder de fogo” dos seus fundos de resgate – o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira e o Mecanismo Europeu de Estabilidade.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA FMI
Hell e Ave vencem principais prémios do Fantasporto
O filme alemão Hell, de Tim Fehlbaum, e o búlgaro Ave, de Konstantin Bojanov, foram os grandes vencedores do Fantasporto na secção de cinema fantástico e semana dos realizadores, respectivamente, anunciou a organização. (...)

Hell e Ave vencem principais prémios do Fantasporto
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.483
DATA: 2012-03-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: O filme alemão Hell, de Tim Fehlbaum, e o búlgaro Ave, de Konstantin Bojanov, foram os grandes vencedores do Fantasporto na secção de cinema fantástico e semana dos realizadores, respectivamente, anunciou a organização.
TEXTO: Produzido por Roland Emmerich, realizador de filmes como Dia da Independência e 2012, Hell conquistou o grande prémio de melhor filme na secção oficial de cinema fantástico, enquanto o prémio especial do júri na mesma categoria foi para o norte-americano Bellflower, de Evan Godell. Na Semana dos Realizadores, o búlgaro Konstantin Bojanov obteve o prémio para melhor filme, com a presença portuguesa nos galardões a fazer-se sentir através de A Moral Conjugal de Artur Serra Araújo, que recebeu o prémio especial do júri, filme que teve antestreia mundial na 32. ª edição do Fantasporto. A directora do festival, Beatriz Pacheco Pereira, declarou o evento deste ano como positivo, tendo sido “um ano excepcional quanto à perfeição da organização e da execução do programa”. Já Mário Dorminsky revelou que este ano o Fantasporto deverá ultrapassar os 42. 000 espectadores com bilhete pago de 2011, atingindo, até domingo, os 45. 000. Quanto aos apoios e a perspectivas futuras para o festival internacional de cinema do Porto, Dorminsky admitiu que para 2013 há a possibilidade de os aumentos estatais e da União Europeia até virem a aumentar, mas que “a nível dos privados a coisa está preta”. Este panorama significa que a organização do Fantasporto está a equacionar um modelo de festival que assente no Porto, mas que se ramifique para outras cidades, ou, até mesmo, na adopção de um modelo que introduza uma marca comercial no nome do evento, à semelhança de festivais musicais. Dorminsky disse que o “pré-Fantas” poderá deixar de o ser, para assumir em definitivo a denominação de Fórum do Futuro. Durante a conferência de imprensa de apresentação dos premiados e de balanço do festival deste ano, Beatriz Pacheco Pereira, por parte da organização, destacou, ainda, o prémio de melhor realizador para o argentino Chinese Take-away de Sebastián Borensztein. O prémio do cinema português para melhor filme foi atribuído a Nada Fazi de Filipa Reis e João Miller Guerra, enquanto a melhor escola foi a Universidade Católica do Porto. Outros dos premiados incluem Juan de los Muertos, The Holding, Lobos de Arga, Lena e o espanhol Eva, que recebeu o Inspiration Award. O Fantasporto termina no domingo com a exibição dos filmes premiados e vai acolher neste sábado, no Hard Club, o Baile dos Vampiros a partir das 16h00.
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Palavras-chave guerra escola
China revê em baixa crescimento deste ano e promete novo paradigma económico
A segunda maior economia mundial vai expandir-se 7,5% este ano. Crise europeia contribui para menor crescimento em mais de duas décadas e para reorientação do modelo económico. (...)

China revê em baixa crescimento deste ano e promete novo paradigma económico
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.112
DATA: 2012-03-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: A segunda maior economia mundial vai expandir-se 7,5% este ano. Crise europeia contribui para menor crescimento em mais de duas décadas e para reorientação do modelo económico.
TEXTO: O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, apresentou-se hoje perante os 3000 delegados da Assembleia Nacional Popular, o principal órgão do poder, com as previsões de crescimento mais baixas dos últimos 22 anos e com promessas de mudança económica. Em linha com o que era já antecipado pela maioria dos economias e analistas, o Governo chinês reviu em baixa as suas previsões de crescimento para este ano, antecipando um aumento de 7, 5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. A confirmarem-se as projecções, a segunda maior economia mundial irá registar o crescimento mais baixo desde 1990, ano em que o PIB se expandiu apenas 3, 8%. O novo objectivo do Governo fica, também, abaixo daquela que tem sido a meta oficial nos últimos oito anos – 8%, mas que tem sido sempre excedida, inclusive durante a crise financeira e económica de 2008-2009. Além disso, fica mais de dois pontos percentuais abaixo daquela que tem sido a média anual alcançada pelo país desde que adoptou a sua política de reforma económica e abertura ao exterior, no final da década de 70. No ano passado, a segunda maior economia mundial cresceu 9, 2%, mas o ritmo foi abrandando ao longo do ano, reflectindo a recuperação hesitante nos Estados Unidos e a crise da dívida na Europa – o principal mercado de exportações para a China. Um cenário que se deverá intensificar este ano e que, juntamente com a reorientação das políticas económicas, irá contribuir para um crescimento menos fulgurante na segunda maior potência mundial. Wen Jiabao prometeu hoje perante a Assembleia que irá “promover um desenvolvimento económico estável e robusto, manter os preços estáveis e proteger a economia de riscos financeiros”. O primeiro-ministro identificou como prioridade para este ano o aumento do consumo privado, que permitiria à China tirar partido do seu gigante mercado interno e reorientar o seu modelo económico, tornando-o menos dependente das exportações e, consequentemente, da crise europeia e mundial. “Vamos implementar políticas para encorajar o consumo”, prometeu Wen Jiabao, dando como exemplo a necessidade de ajustar a distribuição de rendimentos e subir os salários da classe baixa e média. “A chave para resolver os problemas do desenvolvimento desequilibrado, descoordenado e insustentável é acelerar a transformação do padrão de desenvolvimento e promover o ajustamento estratégico da estrutura económica”, defendeu. Além disso, o Governo chinês irá continuar a trabalhar para tentar refrear a bolha imobiliária e travar um novo aumento dos preços este ano. As metas oficiais de inflação mantêm-se, com o Governo a apostar numa subida dos preços de cerca de 4%, 1, 4 pontos percentuais abaixo do registado no ano passado.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave consumo chinês
Passos diz que a Lusoponte não arrecadou as portagens de Agosto
O primeiro-ministro afirma que o Estado vai ter de pagar à Lusoponte 4,4 milhões de euros equivalentes ao valor das portagens de Agosto da ponte 25 de Abril, porque quem arrecadou essa receita em 2011 não foi a empresa, mas sim a Estradas de Portugal. (...)

Passos diz que a Lusoponte não arrecadou as portagens de Agosto
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-03-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: O primeiro-ministro afirma que o Estado vai ter de pagar à Lusoponte 4,4 milhões de euros equivalentes ao valor das portagens de Agosto da ponte 25 de Abril, porque quem arrecadou essa receita em 2011 não foi a empresa, mas sim a Estradas de Portugal.
TEXTO: Questionado no debate quinzenal pelo líder do BE, Francisco Louçã, sobre o motivo pelo qual a Lusoponte iria receber um valor que a empresa efectivamente cobrou no ano passado, Passos Coelho não teve resposta num primeiro momento. Começou por dizer que aguardava que o secretário de Estado das Obras Públicas desse uma resposta ao ministro da Economia. Mas garantiu desde logo que, se alguma compensação tinha já sido atribuída, ela deveria ser reposta e a situação corrigida. Mas na segunda intervenção no debate com Louçã já tinha resposta. “Enquanto aqui estava o secretário de Estado informou que a Lusoponte não ficou com o resultado das portagens cobradas em Agosto porque foram retidas pela Estradas de Portugal”, afirmou então. Francisco Louçã tinha ainda outra pergunta concreta sobre pagamentos que considera ilegítimos. E questionou por que motivo iriam ser pagos “ao capital chinês e alemão que entraram na REN 146 milhões de euros a título de dividendos respeitantes ao ano de 2011”, quando a privatização daquela empresa só aconteceu este ano. Passos Coelho voltou a responder que tinha de aguardar resposta do respectivo secretário de Estado, e lembrou que o contrato da venda da parte da REN detida pela Parpública ainda não está assinado. Mas deixou a sua “palavra muito firme” garantindo que “não há seguramente lugar a qualquer participação financeira [em dividendos] a quem ainda não é accionista da REN e da EDP”.
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