Bank of China prepara entrada em Portugal
O Bank of China terá já pedido autorização ao Banco de Portugal e escolhida a localização para o seu primeiro escritório em Lisboa. (...)

Bank of China prepara entrada em Portugal
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DATA: 2012-09-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Bank of China terá já pedido autorização ao Banco de Portugal e escolhida a localização para o seu primeiro escritório em Lisboa.
TEXTO: De acordo com uma notícia divulgada hoje pela agência Lusa, o Bank of China (BoC) vai iniciar brevemente operações em Portugal, começando a abertura de uma sucursal. “O Bank of China já tem em Portugal a equipa de gestão, que já reuniu com o Banco de Portugal e já escolheu mesmo um local para a primeira dependência, que se deverá localizar no centro de Lisboa”, disseram fontes à Lusa. O BoC terá já pedido ao regulador autorização para operar em Portugal, estando só à espera da validação do Banco de Portugal. Uma subsidiária local, que reporta a Pequim, estará nos planos do BoC e, de acordo com fontes da agência Lusa, a localização já está escolhida e será no centro de Lisboa. O Banco de Portugal, segundo a Lusa, negou qualquer confirmação da operação, por se tratar de um processo sigiloso. Em relação à estratégia do BoC, numa primeira fase, passará pela aposta “no mercado da diáspora chinesa em Portugal e das pequenas e médias empresas exportadoras para o mercado chinês”, adianta a Lusa. Este interesse do BoC no mercado português começou a ser falado quando Paulo Portas, ministro dos Negócios Estrangeiros, visitou a China, entre 30 de Junho e 8 de Julho deste ano. O Expresso já havia noticiado, no passado dia 7 de Julho, o interesse do BoC em Portugal e que o banco já teria estudado o dossiê com a Associação para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP). O Bank of China é um dos quatro maiores bancos chineses e conta já com operações em diversos países na Europa, incluindo Reino Unido, França Itália, Alemanha e Bélgica.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês
Seis tripulantes dos barcos que chocaram em Hong Kong foram detidos
Seis membros da tripulação dos barcos de passageiros que colidiram na segundda-feira à noite em Hong Kong foram detidos. No desastre morreram 37 pessoas — 32 adultos e cinco crianças. Com vídeo (...)

Seis tripulantes dos barcos que chocaram em Hong Kong foram detidos
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DATA: 2012-10-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Seis membros da tripulação dos barcos de passageiros que colidiram na segundda-feira à noite em Hong Kong foram detidos. No desastre morreram 37 pessoas — 32 adultos e cinco crianças. Com vídeo
TEXTO: De acordo com a agência de notícias Reuters, o ferry pertencente à companhia Hong Kong Electric Company tinha partido com funcionários e familiares destes que iriam assistir a uma festival de fogo-de-artifício, para celebrar o dia nacional da China. A outra embarcação era semelhante e fazia a ligação entre Hong Kong e a ilha de Lama - após o choque, seguiu para o seu destino com a proa danificada. O barco da Electric Company, acabaria por se afundar parcialmente e rapidamente (dez minutos, disseram os sobreviventes) perto de Lamma, que se localiza a cerca de três quilómetros de Hong Kong. “Os seis detidos estão a ser investigados por terem posto a vida das pessoas em perigo”, disse o ministro da Segurança daquele território chinês, Lai Tung-kwok. O chefe da polícia de Hong Kong, Tsang Wai-hung, disse que os detidos são todos das equipas que operavam as embarcações e anunciou que serão feitas mais detenções. “Pelo que já apurámos, suspeitamos que as tripulações responsáveis pela pilotagem dos barcos não realizou as manobras exigidas por lei para garantirem a segurança das embarcações e das pessoas a bordo”, disse o chefe da polícia numa conferência de imprensa. Concluiu: “A investigação vai centrar-se na procura de responsabilidade criminal. ”A polícia falou em desaparecidos, mas não revelou um número preciso. As equipas de socorros continuavam esta terça-feira a tentar encontrar sobreviventes ou corpos. No desastre, cem pessoas ficaram feridas. Sobreviventes citados pela Reuters dizem que entre o momento da colisão e o afundamento quase não deu tempo para vestirem os coletes de salvação. "Tivemos de esperar 20 minutos para sermos salvos", declarou um homem, embrulhado num lençol. "Houve quem tivesse ficado preso no interior do barco enquanto este se afundava", acrescentou uma mulher. Este é pior acidente fluvial na zona de Hong Kong desde 1971, quando um tufão apanhou um ferry com destino a Macau; 88 pessoas morreram. Notícia modificada às 16h35: novo título e destaque à investigação
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Palavras-chave lei mulher homem chinês
PGR abre inquérito a violação do segredo de justiça no caso Monte Branco
A procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, anunciou nesta segunda-feira a abertura de um inquérito, "tendo em vista a investigação do crime de violação do segredo de justiça" no caso Monte Branco. Em causa está a divulgação de escutas que incluem uma conversa em que participa o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. (...)

PGR abre inquérito a violação do segredo de justiça no caso Monte Branco
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DATA: 2012-10-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: A procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, anunciou nesta segunda-feira a abertura de um inquérito, "tendo em vista a investigação do crime de violação do segredo de justiça" no caso Monte Branco. Em causa está a divulgação de escutas que incluem uma conversa em que participa o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
TEXTO: Num comunicado emitido nesta tarde, a PGR começa por esclarecer que "não existem nos autos quaisquer suspeitas da prática de ilícitos de natureza criminal" por parte do líder do Governo. Mais acrescenta que "o processo encontra-se em segredo de justiça (. . . ) pelo que não é possível prestar mais informações" sobre o caso. O processo Monte Branco envolve quatro banqueiros portugueses e suíços e um cambista, detidos em Maio por suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais. Passos Coelho terá participado numa conversa telefónica escutada durante a investigação. Como o PÚBLICO noticiou na semana passada, no quadro das averiguações ao caso, a Polícia Judiciária “tropeçou” em conversas telefónicas que envolveram José Maria Ricciardi, do Banco Espírito Santo Investimento (BESI), e o ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, e assessores financeiros nas privatizações da EDP e da REN. Um dos contactos versou sobre a decisão do Ministério das Finanças de entregar, por ajuste directo, à norte-americana Perella Weinberg, a consultoria financeira das duas operações, decisão que gerou polémica. Outro tema abordado prendeu-se com a proposta alemã que disputou a final com a chinesa. O Ministério Público tem na sua posse gravações de conversas entre Miguel Relvas e José Maria Ricciardi, escutado entre Setembro de 2011 e Fevereiro deste ano, no quadro da recolha de informações (e não de recolha de provas) para ajudar a "desmantelar" o caso Monte Branco. Trata-se da maior rede de sempre de fuga ao fisco e de branqueamento de capitais a operar em Portugal, com ligações ao banco suíço de investimento UBS. Desmantelada em Maio, pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), a operação levou a várias detenções, incluindo a do cabecilha Michel Canals. Ricciardi diz que não conhece Canals e garante que não foi constituído arguido nem chamado a prestar declarações. Fontes policiais asseguraram ao PÚBLICO que o nome de Relvas não aparece ligado ao caso Canals. O Ministério Público tem, ainda, em cima da mesa outra investigação, esta associada à conduta de assessores financeiros do Estado, nas privatizações da REN e EDP, o que deu origens a buscas policiais ao BESI, à Caixa BI e à Parpública SGPS. No último sábado, o semanário Expresso noticiou que também Pedro Passos Coelho foi escutado num telefonema com Ricciardi. Este admitiu a possibilidade de o Governo de Passos Coelho poder ceder a pressões políticas da União Europeia e acabar por vender a posição que o Estado detinha na EDP à proposta alemã, ainda que esta não apresentasse o melhor preço e as condições mais favoráveis. O primeiro-ministro foi abordado pela chanceler Angela Merkel para que vendesse 21, 35% da EDP à alemã E. ON. Numa carta ao PÚBLICO, em resposta a uma notícia deste jornal sobre conversas entre o presidente do BESI e Miguel Relvas, que foi enviada a outros órgãos de comunicação social, Ricciardi reconhece ter falado sobre o tema da privatização da EDP com vários membros do Governo, cujos nomes não especifica. O banqueiro defende que tal "não traduz ilicitude, irregularidade ou sequer censura que se questione eventualmente um membro do Governo sobre se há intenção de ceder a pressões políticas promovidas pelas lideranças europeias, amplamente divulgadas na imprensa de então". Entre os governantes, sabe o PÚBLICO, estão o primeiro-ministro e o ministro adjunto dos Assuntos Parlamentares. Passo Coelho, por seu lado, reagiu com críticas à violação do segredo de justiça em relação a essa escuta e com serenidade sobre o conteúdo da mesma. “É preciso saber o que se passou para essa ilegalidade ter acontecido, quem é responsável por esse segredo de justiça ter sido quebrado. O jornal parece ter mais informação do que eu”, afirmou aos jornalistas, à saída do Conselho Nacional do PSD, em Lisboa, no sábado.
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China empresta 800 milhões de euros à EDP
O Bank of China assegurou nesta segunda-feira um empréstimo sem garantias à EDP no valor de 800 milhões de euros. O objectivo, lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), é o de melhorar a posição de liquidez da empresa e financiar a actividade. (...)

China empresta 800 milhões de euros à EDP
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DATA: 2012-10-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Bank of China assegurou nesta segunda-feira um empréstimo sem garantias à EDP no valor de 800 milhões de euros. O objectivo, lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), é o de melhorar a posição de liquidez da empresa e financiar a actividade.
TEXTO: O empréstimo tem uma maturidade de três anos e será pago à taxa Euribor, à qual são acrescentados 3, 5 pontos percentuais para o Bank of China. De acordo com o comunicado, o empréstimo foi contraído num molde “sénior e sem garantias”, o que significa que a EDP não ofereceu garantias para a eventualidade de entrar em incumprimento da dívida. A dívida “sénior” representa o compromisso da companhia eléctrica em pagar primeiro aos credores que compraram as obrigações da companhia com esta graduação. O maior accionista da EDP é a empresa China Three Gorges, que comprou 21, 35% da companhia eléctrica portuguesa por 2690 milhões de euros no final de 2011. No momento da privatização, a Three Gorges – detida a 100% pelo Estado chinês – comprometeu-se com uma linha de financiamento de cerca de 4000 milhões de euros à EDP.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês
China censura notícia do NYT sobre fortuna do primeiro-ministro
Jornal norte-americano censurado por ter revelado a fortuna escondida do primeiro-ministro. Vídeo de Ai Weiwei no Youtube, a desafiar o regime, também foi bloqueado. (...)

China censura notícia do NYT sobre fortuna do primeiro-ministro
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DATA: 2012-10-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: Jornal norte-americano censurado por ter revelado a fortuna escondida do primeiro-ministro. Vídeo de Ai Weiwei no Youtube, a desafiar o regime, também foi bloqueado.
TEXTO: O primeiro-ministro chinês Wen Jiabao será um dos homens mais ricos do mundo. Fazendo fé no que conta o jornal The New York Times (NYT), a fortuna deste líder chinês ascende a 2700 milhões de dólares (2078 milhões de euros). O site daquele periódico norte-americano foi bloqueado na China horas depois de publicar a notícia. O mesmo tinha acontecido, aliás, à agência Bloomberg, em Junho, depois de um artigo semelhante sobre a fortuna do provável novo líder do partido comunista, Li Xinping, cujo congresso se realiza dentro de dias. Segundo o NYT, a mãe de Jiabao era professora no Norte do país. O pai cuidava de porcos. A família era “extremamente pobre”, descreveu o próprio governante, num discurso em 2011, recorda o jornal. As raízes pobres são passado. A mãe de Jiabao, agora com 90 anos, tinha em seu poder um investimento que valia, há cinco anos, 120 milhões de dólares. É o que dizem documentos empresariais e oficiais citados pelo NYT. Blogues também não escapamNão se sabe como é que a família chegou a tal fortuna. O que se sabe é que na China não gostaram destas revelações. As autoridades não perderam tempo, após a publicação desse trabalho, e bloquearam a edição online em inglês e em chinês do NYT. O site ficou inacessível no território continental chinês, de acordo com informação enviada pelo director da delegação do jornal em Hong Kong, Keith Bradsher. O braço da censura quis estender-se aos blogues, designadamente ao grande fórum de blogues Sina Weibo, uma das plataformas virtuais mais populares entre chineses, acrescenta Bradsher. Referências a Jiabao ou ao NYT naquela plataforma estavam a ser censuradas, descreve. E as pesquisas em motores de busca com o nome do jornal também foram bloqueadas. Num extenso artigo intitulado “Billions in Hidden Riches for Family of Chinese Leader” (“Milhares de milhões em riqueza escondida da família de líder chinês”), o NYT conta que a família começou a amealhar fortuna após a ascensão de Jiabao à elite chinesa. O autor do artigo David Barboza – responsável pela delegação do jornal em Xangai – refere dois momentos: o ano de 1998, quando Wen Jiabao chegou a vice-presidente do executivo e, cinco anos depois, quando assumiu o cargo de primeiro-ministro. Família pobre, família ricaA investigação do jornal, mostra que a partir daí outros familiares deste político começaram também a enriquecer, incluindo um filho e uma filha, um irmão mais novo e um cunhado. Ao todo, este grupo, ao qual se junta ainda a mulher de Jiabao, controla investimentos que valem 2700 milhões de dólares (2078 milhões de euros). Esta investigação é divulgada dias antes do início do congresso do Partido Comunista Chinês, que se reúne a partir de 8 de Novembro e que deverá definir o novo líder do partido – Xi Jinping é o nome na calha. E lança novas dúvidas sobre a credibilidade dos políticos, isto depois de o próprio Xi Jinping ter sido objecto de um trabalho jornalístico que punha a nu a fortuna que Jinping começou a amealhar depois de começar a sua ascensão dentro do partido. Esse trabalho da agência Bloomberg, publicado a 29 de Junho no site desta agência especializada em informação económica, também foi censurado na altura. Aliás, de acordo com a revista alemã Der Spiegel, o site da Bloomberg continua bloqueado na China desde então. Neste mesmo dia, soube-se também que Bo Xilai, figura proeminente do partido entretanto caído em desgraça devido a um escândalo de corrupção, foi expulso da Assembleia Nacional Popular, o parlamento em Pequim.
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Palavras-chave homens filha filho mulher chinês
Organização de combate ao analfabetismo indiana ganha "Nobel" da Educação
O fundador da organização não governamental Prantham, que ajuda a combater o analfabetismo na Índia, recebeu esta manhã o Prémio WISE 2012, considerado o Prémio Nobel da Educação. (...)

Organização de combate ao analfabetismo indiana ganha "Nobel" da Educação
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DATA: 2012-11-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: O fundador da organização não governamental Prantham, que ajuda a combater o analfabetismo na Índia, recebeu esta manhã o Prémio WISE 2012, considerado o Prémio Nobel da Educação.
TEXTO: O anúncio foi feito durante a cerimónia de abertura da quarta conferência internacional WISE (World Innovation Summit for Education), que decorre até quinta-feira em Doha, no Qatar. A conferência é organizada pela Fundação Qatar, estabelecida em 1995 pela familia real do Qatar. Madhav Chavan, de 58 anos, co-fundou a Prantham em 1994, no âmbito de uma parceria com a UNICEF, e hoje preside à organização. “Ouvi falar do Prémio Wise pela primeira vez no ano passado”, disse Madhav Chavan em conferência de imprensa. “Estou muito contente com o reconhecimento do meu trabalho e agrada-me o facto de o prémio contribuir para que se discuta mais os problemas da Ásia e do hemisfério Sul”. Segundo Madhav Chavan, a Prantham actua junto de crianças a partir dos três anos de idade e de jovens em idade escolar que abandonaram os estudos sem saberem ler e escrever. O projecto comecou em Bombaim e esta agora presente em 30 cidades indianas. “O nosso trabalho e muito orgânico e próximo da comunidade”, explicou. O Premio WISE, que vale meio milhão de dólares, mais de 395 mil euros, e vai na segunda edição, foi entregue a Madhav Chavan pelo emir do Qatar, xeque Hamad bin Khalifa al-Thani. A escolha pretence a um júri de sete pessoas, entre as quais a ministra da administração interna da África do Sul, Naledi Pandor; o director da biblioteca do congresso norte-americano, James Billington; e o deputado chinês e presidente da Universidade de Pequim Zhou Qifeng. Um dos objectivos da conferência e do prémio é o de mudar a imagem internacional do Qatar. “Queremos que o paradigma deixe de ser apenas a economia do petróleo e do gás natural para passar a ser também uma economia do conhecimento”, disse Abdulla Bin Ali al-Thani, administrador da Fundação Qatar, durante a conferência de imprensa.
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Palavras-chave comunidade chinês
Coreia do Norte prepara lançamento de mais um míssil
Seul defende que se trata de um teste para o lançamento de um míssil de longo alcance, o que considera uma provocação. (...)

Coreia do Norte prepara lançamento de mais um míssil
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-12-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Seul defende que se trata de um teste para o lançamento de um míssil de longo alcance, o que considera uma provocação.
TEXTO: Depois de uma primeira tentativa falhada, a Coreia do Norte prepara-se para lançar mais um míssil este ano. Segundo Pyongyang, o objectivo é lançar um satélite espacial. A Coreia do Sul diz que se trata de uma tentativa de mais um teste para o lançamento de mísseis de longo alcance. A decisão foi anunciada este sábado, um dia depois de Kim Jong-un – que há um ano lidera o país, depois da morte do seu pai, Kim Jong-il – ter recebido uma delegação do Partido Comunista Chinês. Segundo a agência estatal norte-coreana, o míssil deverá ser lançado algures entre 10 e 22 de Dezembro. É a segunda vez que a Coreia do Norte tenta fazê-lo este ano. A última tentativa, em Abril, redundou em fracasso. O anúncio está a aumentar a tensão política com a vizinha Coreia do Sul, com eleições marcadas para 19 de Dezembro, que já deixou um aviso à Coreia do Norte. Seul argumenta que tudo não passa de um teste para o lançamento de um míssil de longo alcance e que essa provocação viola a proibição das Nações Unidas. “A Coreia do Norte estar a tentar lançar novamente um míssil de longo alcance é uma grave provocação que ignora as preocupações e os avisos da comunidade internacional e um desafio directo”, declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros sul-coreano num comunicado.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte comunidade chinês
O presente mais desejado é um tablet, mas qual deles comprar?
A oferta é muita e as marcas estabelecidas têm todas bons produtos. Mas há alguns que valem mais o dinheiro gasto. (...)

O presente mais desejado é um tablet, mas qual deles comprar?
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.5
DATA: 2012-12-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: A oferta é muita e as marcas estabelecidas têm todas bons produtos. Mas há alguns que valem mais o dinheiro gasto.
TEXTO: No outro dia, estive na NPR [cadeia de rádios públicas norte-americanas], a participar numa rubrica acerca de prendas de Natal na área das tecnologias. Discorri sobre câmaras fotográficas, telemóveis, computadores portáteis, aparelhos de áudio e consolas de jogos. Estava preparado para falar acerca de limitar o tempo à frente de um ecrã, vícios digitais, ciberviolência. Sabia onde se conseguem os melhores negócios. Mas todos os seis ouvintes que telefonaram para o programa tinham a mesma pergunta: “Que tablet devo comprar?”Havia variações, claro. “… para o meu filho?”, “… para o meu pai idoso?”, “… apenas para ler?”, “… e que não seja muito caro?” Mas, em geral, era bastante claro: o dispositivo que tem mais probabilidades de encontrar debaixo da sua árvore de Natal este ano é fino, trabalha a bateria e é plano. Não admira que as pessoas andem confusas. Os locais de venda enlouqueceram com o tablet. Existe praticamente um modelo diferente para cada homem, mulher e criança. Existe o venerável iPad, claro. E agora o iPad Mini. Existem novos tablets da Google, também em tamanho pequeno e grande. Existem tablets Note da Samsung, numa grande variedade de tamanhos e estilos. Existem, por 200 dólares, leitores de vídeo e livros electrónicos coloridos, com ecrã sensível ao toque. Existe uma nova vaga de leitores de livros electrónicos a preto e branco. Existem modelos de plástico assombrosamente baratos de que nunca tínhamos ouvido falar. Existem tablets para crianças (e com isto não queremos dizer uma tablete de minichocolates). Assim, como é que você, o consumidor confuso, conseguirá manter o rasto a todos estes tablets? Seguindo-me nesta conveniente excursão pela selva dos tablets de 2012. Mantenham as mãos e os pés sempre dentro da carruagem. Cópias baratíssimasConsegue encontrar tablets de marca branca por 100 euros, ou até menos. Também encontra tablets chineses de marcas misteriosas em lojas de brinquedos, destinados às crianças. Não os compre. Não possuem as aplicações, as funcionalidades, os acabamentos ou a apresentação dos melhores. O balde do lixo já está a chamar por eles. Leitores de livros electrónicosOs tablets mais pequenos e leves, menos caros, mais fáceis de ler, são os leitores de livros electrónicos a preto e branco. Se a sua intenção é simplesmente ler – e não, digamos, ver filmes ou jogar –, estes meninos são uma delícia. Não se preocupe com as marcas menores; se vai ficar comprometido com um formato de livro com proprietário e protegido contra cópias ilegais, então reduza as suas hipóteses de ter uma biblioteca obsoleta ficando fiel à Amazon ou à Barnes&Noble. Cada companhia oferece uma grande gama de modelos. Mas nos modelos mais recentes, o fundo das páginas ilumina-se suavemente, para que possa ler no escuro sem ter que utilizar uma lanterna. (Estes modelos a preto e branco também ficam fantásticos à luz directa do sol – agora consegue o melhor das duas condições de iluminação. )O mais aconselhável para si é o Kindle PaperWhite (120 dólares), cuja iluminação é mais uniforme e agradável do que a do equivalente Nook. É verdade que Kindles simples, sem ecrã sensível ao toque, sem iluminação, e com anúncios no screen saver se vendem a partir de um míseros 70 dólares. Mas vale realmente a pena ter a iluminação e o ecrã sensível. Leitores de livros electrónicos a coresTanto a Amazon como a Barnes&Noble vendem um tablet com ecrã de sete polegadas que, a nível de funcionalidades, fica algures entre um leitor de livros electrónicos e um iPad. Têm ecrãs sensíveis ao toque, muito bonitos e de alta definição. Passam música, programas de televisão, filmes e livros electrónicos. Podem surfar na Internet. Até podem correr algumas aplicações Android escolhidas a dedo, como o Netflix e o Angry Birds. Não têm, nem nada que se pareça, capacidades como os tablets completos, tipo computador, do género do iPad/Nexus, essencialmente porque têm muito poucas aplicações, acessórios e add-ons. Mas custam 200 dólares, pelo que você está apenas a pagar uma fracção do preço. Aqui, os dois maiores são, mais uma vez, a Amazon e a Barnes & Noble. Se ainda não estiver comprometido com os livros e vídeos de uma destas companhias, por ter comprado um modelo anterior, o Nook HD é o que deve adquirir. É muito mais pequeno e leve do que o Kindle Fire HD. Tem um ecrã muito mais definido. E o preço de 200 dólares inclui um carregador (o Fire, não) e nada de anúncios (o Fire, sim). Ou compre o Google Nexus 7, cheio de classe, a 249 euros. Apesar de o seu catálogo de livros/música/filmes ser muito mais reduzido, o catálogo de aplicações Android é muito maior (mas veja “iPad contra Android”, mais em baixo neste texto). Grandes leitores a coresEste ano, tanto a Amazon como a Barnes & Noble apresentaram as versões de ecrã gigante (nove polegadas) dos seus tablets de alta definição. Aqui, e mais uma vez, a Barnes & Noble oferece um melhor valor do que o Kindle Fire HD de nove polegadas da sua rival. Por 270 dólares, o Nook HD+ oferece um ecrã mais definido, menos peso, nada de anúncios, uma entrada para cartão de memória e um carregador. O “nove-polegadas” da Amazon também não é nada mau, mas custa mais 30 dólares (ou mais 50 dólares, se se quiser livrar dos anúncios). Tem o dobro da memória, mas não entrada para cartão, e tem uma câmara na parte da frente para falar pelo Skype vídeo; os modelos Nook HD não têm câmaras. iPad contra AndroidA Google está mesmo a perseguir a Apple. Esta companhia vende agora dois tablets, o Nexus 7 (ecrã de sete polegadas) e o muito rápido e bem fornecido Nexus 10 (ecrã de dez polegadas), produzidos pela Asus e pela Samsung sob supervisão da Google. O modelo de dez polegadas tem um ecrã lindo. A nível técnico, contém ainda mais pontos por polegada do que a resolução Retina do iPad, apesar de não se conseguir realmente ver qualquer diferença. Os tablets do Google também têm mais elementos de hardware do que os iPads, como seja uma saída de vídeo e altifalantes estereofónicos – e custam menos. O Nexus 10 custa 400 dólares, o que é menos 100 dólares do que o iPad equivalente (de 16GB de memória). A Samsung também está a colocar tablets Android em campo. Os seus tablets Galaxy Note vêm com uma caneta e um punhado de aplicações destinadas à caneta que lhe permitem desenhar ou tirar apontamentos, por exemplo. Mas as partes de trás dos tablets Android são de plástico, e parecem rascas quando comparadas com o metal do iPad. As câmaras não são tão boas como as do iPad. As baterias geralmente também não duram tanto. E, acima de tudo, o catálogo de aplicações do tablet Android continua a desapontar, e muito. As aplicações que existem são, muitas vezes, versões alteradas à pressa de aplicações Android para telemóveis, e não tanto aplicações pensadas especificamente para um ecrã maior. Por exemplo, as aplicações Android para Twitter, Yelp, Pandora, Vimeo, eBay, Spotify, Rdio, Dropbox, LinkedIn e TripAdvisor são recuperadas de aplicações Android para telemóveis – basicamente, são apenas listas. No iPad, o ecrã está recheado de informações visuais úteis acerca do que quer que esteja seleccionado. Por muitos progressos que façam os tablets Android a nível de hardware e de preço, aquelas 275 mil aplicações pensadas para tablets não podem deixar de tornar o iPad mais atraente. (A Google não diz quantas aplicações existem para os tablets Android, e não existe uma zona para tablets na loja de aplicações Android. )E isso aplica-se ainda mais ao novo tablet Surface, da Microsoft. É um aparelho com estilo, mas exige aplicações totalmente novas – e ainda não existem muitas. iPad contra iPad MiniO iPad Mini corre as mesmas aplicações que o iPad grande, sem modificações. Mostra os mesmos conteúdos no ecrã, apenas em mais pequeno. O ecrã do iPad grande é muito mais definido. Aposto que a resolução Retina apenas aparecerá no Mini no modelo do próximo ano. Mas, tirando isto, o Mini faz todo o sentido. Pode levá-lo numa carteira de mão ou no bolso de um casaco. Pode manipulá-lo durante muito mais tempo sem cansar os dedos (é muito leve e fino). E pode pagar apenas 339 euros, em vez de 509 euros. Lembra-se do velho ditado dos fotógrafos “A melhor câmara é aquela que temos connosco?”. A mesma coisa pode ser dita em relação ao seu tablet. Agora, ouça: se não encontrar debaixo da sua árvore de Natal um dos tablets que recomendei neste texto, não se ponha a chorar em cima das filhoses. Nos dias que correm, a competição é intensa e a qualidade é elevada. Não existem "porcarias" entre os tablets das marcas estabelecidas. Mas se desembrulhar um Kindle PaperWhite, um Nook HD ou um iPad Mini – ou se embrulhar um destes para dar a outra pessoa – terá à sua volta uma aura extra de satisfação. Saberá que, pelo menos neste exacto momento do tempo de compras, você ou a pessoa de que gosta acabou por receber o melhor que o dinheiro pode comprar, na mais desejada categoria de presentes na Terra. No próximo ano, o presente mais na moda poderá ser uma câmara fotográfica, um telemóvel, um computador portátil, um leitor de música ou uma consola de jogos. Mas neste ano o mercado de vendas já se pronunciou: pelo menos no que toca à tecnologia, o mundo é plano. Alguns dos aparelhos referidos no artigo não estão à venda em Portugal. Os aparelhos à venda em Portugal têm o preço indicado em euros. Tradução: Eurico Monchique©2012 The New York Times. Distributed by The New York Times Syndicate.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave campo filho mulher homem criança género
Aguiar Branco: "Quem representa os militares são as chefias não as associações"
Ministro da Defesa desvaloriza as tensões nas FA e diz que as associações não representam todos os militares. (...)

Aguiar Branco: "Quem representa os militares são as chefias não as associações"
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento -0.17
DATA: 2012-12-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: Ministro da Defesa desvaloriza as tensões nas FA e diz que as associações não representam todos os militares.
TEXTO: José Pedro Aguiar-Branco recebe o PÚBLICO no seu amplo gabinete com vista para o Mosteiro dos Jerónimos e o rio Tejo, onde se destaca uma única fotografia: o seu aperto de mão com Leon Panetta, o secretário da Defesa norte-americano. Na estante à esquerda, estão as ofertas feitas pela Força Aérea Chinesa, na da direita muitas edições da sua proposta para revisão do programa do PSD, preterida pelo presidente do partido, Pedro Passos Coelho. Por todo o lado, há canetas Mont Blanc, parte da sua colecção, mas que raramente usa para fazer os "rabiscos" com que preenche páginas e páginas, sobretudo durante as reuniões do Conselho de Ministros. Uma conversa com vista para as Lajes, os negócios da Defesa e o Governo. Considera que conseguiu conter as manifestações de descontentamento entre os militares com algumas medidas que foram tomadas? A pergunta parte de um pressuposto que eu não acompanho, de que as medidas foram tomadas para conter o descontentamento. Nós tomámos as medidas que considerámos correctas em relação à condição militar. Desde o início, referi que a questão das promoções nas Forças Armadas (FA) teria que ter um tratamento diferenciado, porque é importante na lógica do comando. Não podemos defender que queremos ter FA com regras que não são militares. Não é aceitável, na lógica da condição militar, que as promoções não aconteçam. Foi difícil convencer Vítor Gaspar da importância do descongelamento das promoções?O ministro das Finanças não tem particular interesse em incomodar os seus colegas de Governo. Deixe-me também dizer que convém não confundir as associações profissionais com os militares. As associações, que eu respeito, representam os seus associados. Os militares são um universo incomensuravelmente maior. Só de efectivos, estamos a falar de uma razão entre os três mil - que são o número nas associações - para 37 mil. As associações não falam em nome dos militares?Quem fala em nome dos militares são as chefias. Daí que haja uma lógica disciplinar diferente nas FA. Leia a entrevista completa na edição impressa deste domingo
REFERÊNCIAS:
Portugal divergiu desde a criação do euro e a tendência deverá acentuar-se
Dados de 2011 mostram a maior queda do PIB per capita português face à média europeia desde pelo menos 1995. (...)

Portugal divergiu desde a criação do euro e a tendência deverá acentuar-se
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento -0.1
DATA: 2012-12-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: Dados de 2011 mostram a maior queda do PIB per capita português face à média europeia desde pelo menos 1995.
TEXTO: Ao fim de 14 anos com o euro como divisa, Portugal não conseguiu concretizar a desejada convergência com os seus parceiros da União Europeia. No final do ano passado, o seu nível de bem-estar económico em comparação com a média da UE era já mais baixo do que no ano da criação da moeda única e a tendência, neste ano e nos próximos, é, segundo as últimas previsões, de ainda mais divergência. Na quinta-feira, o Eurostat e os diversos institutos de estatística nacionais da UE, incluindo o INE, apresentaram os dados referentes ao PIB por pessoa, em paridade dos poderes de compra, dos 27 países da União Europeia em 2011. Este indicador - que mede o que se produz por pessoa, levando em conta as diferenças de preços registadas em cada economia - é um dos mais usados para medir e comparar os níveis de bem-estar económico em diferentes países. Evolução decepcionanteNo ano passado, Portugal registou um valor equivalente a 77, 4% da média dos 27 países da UE, uma descida de 2, 9 pontos percentuais face a 2010. De acordo com a série publicada pelo Eurostat desde 1995, este é o valor mais baixo alguma vez registado (idêntico ao de 2004, 1995 e 1996) e fica cerca de dois pontos percentuais abaixo do que acontecia em 1998, o último ano desde a entrada no euro. Esta divergência no nível de vida dos portugueses é o resultado de uma evolução bastante decepcionante da economia portuguesa durante a última década, período em que as taxas de crescimento do PIB foram sistematicamente inferiores às da média europeia, com o país limitado pelos elevados níveis de endividamento no sector privado e público e incapaz de fazer face à concorrência de economias como a chinesa. A descida registada em 2011 foi, de longe, a mais forte que se registou desde pelo menos 1995 e revela o efeito de afastamento da média europeia que a actual crise da dívida soberana está a ter sobre o país e, provavelmente, continuará a ter. É que, tanto para este ano como para os próximos, as previsões para o PIB per capita feitas pela Comissão Europeia no seu relatório de Outono apontam para novas descidas acentuadas do PIB per capita português face à média da UE. Os números da Comissão Europeia não podem ser comparados directamente com aqueles que foram agora divulgados pelo Eurostat, mas mostram bem a tendência que é esperada: uma descida de mais dois pontos percentuais em 2012, seguida de mais quebras de 0, 9 pontos em 2013 e de 0, 5 pontos em 2014. No final deste período, o PIB per capita português, comparado com o europeu deverá assim ficar abaixo da barreira dos 75%. 15. º entre 17 países do euroEntre os 17 países da zona euro, Portugal manteve, no ano passado, a mesma 15. ª posição que tinha em 2010, apenas acima da Eslováquia e da Estónia, segundo os dados divulgados na quinta-feira. Portugal está em 21. º lugar no conjunto de 37 países europeus para que este indicador foi calculado pelo Eurostat, sendo 19. º entre os 27 da União Europeia. Avaliado em euros, o PIB por habitante de Malta ou da República Checa é inferior ao de Portugal, mas, quando avaliado em paridades de poder de compra (PPC), o PIB por habitante daqueles países é superior ao português, devido a terem um menor nível de preços. Os gabinetes estatísticos europeus medem ainda a despesa em consumo individual per capita em paridade do poder de compra. Também neste caso, Portugal registou uma descida do seu valor em percentagem da média da UE, passando de 84, 1% para 81, 4%. O valor é superior ao do PIB per capita, o que mostra o peso relativamente superior que o consumo tem na economia portuguesa. No entanto, com a descida verificada no ano passado, este indicador já está também abaixo daquilo que se verificava no momento da entrada de Portugal no euro. Embora não haja previsões disponíveis neste caso, a tendência de descida deverá ser também inevitável, tendo em conta aquilo que está a ser a evolução do consumo nos actuais momentos de austeridade.
REFERÊNCIAS:
Entidades UE