Site com petição para libertar chinês Ai Weiwei sofre “ataque altamente sofisticado”
A petição lançada pela Fundação Solomon R. Guggenheim para a libertação do artista e activista chinês Ai Weiwei ultrapassou em pouco tempo os 90 mil signatários. A iniciativa está a ser considerada um sucesso, mas a atenção recolhida em todo o mundo tornou o site que aloja o documento alvo de um “ataque de negação de serviço”. (...)

Site com petição para libertar chinês Ai Weiwei sofre “ataque altamente sofisticado”
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 12 | Sentimento 0.075
DATA: 2011-04-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: A petição lançada pela Fundação Solomon R. Guggenheim para a libertação do artista e activista chinês Ai Weiwei ultrapassou em pouco tempo os 90 mil signatários. A iniciativa está a ser considerada um sucesso, mas a atenção recolhida em todo o mundo tornou o site que aloja o documento alvo de um “ataque de negação de serviço”.
TEXTO: O Change. org tem estado a funcionar de forma intermitente. “Não conhecemos a razão ou a origem exacta destes ataques”, frisa o fundador do site, Ben Rattray, em comunicado. “Tudo o que sabemos é que, após o sucesso sem precedentes da campanha realizada em museus de todo o mundo para pedir ao governo chinês a libertação de Ai Weiwei, nos tornámos vítimas de um ataque altamente sofisticado da China”, afirma. Uma nota publicada no site dá conta de um “ataque de negação de serviço”, vulgarmente conhecido como DoS (acrónimo do inglês “Denial of Service”). Este tipo de investidas não implica a invasão do sistema. O que faz é sobrecarregá-lo com pedidos de acesso até que o sistema não consiga dar resposta e o site-alvo fique indisponível para todos os internautas. Os sites do PayPal, da Mastercard e da Visa sofreram ataques deste género, em Dezembro do ano passado, depois de recusarem ligações à WikiLeaks. Na altura, Paulo Veríssimo, especialista em segurança informática da Universidade de Lisboa, explicou ao PÚBLICO que este é “um ataque de força bruta”, para o qual há poucas defesas. “Se o número de atacantes for suficientemente grande, torna-se muito complicado fazer uma defesa”, esclareceu o investigador. Os engenheiros informáticos do Change. org conseguiram manter online a plataforma com a ajuda do Departamento de Estado norte-americano para a Ásia-Pacífico e do FBI. Foram as entidades oficiais dos Estados Unidos – onde o site está alojado – que determinaram a origem chinesa do ataque. Ai Weiwei foi detido a 3 de Abril, no aeroporto de Pequim, em trânsito para Hong Kong. As autoridades chinesas informaram mais tarde que o artista é suspeito de “crimes económicos”. No entanto, os seus defensores consideram que se trata de uma detenção política, motivada pelo apoio ao Nobel da Paz Liu Xiaobo e, sobretudo, pelas acusações de corrupção na construção de escolas com materiais de fraca qualidade na província de Sichuan, onde muitas crianças morreram soterradas após o terramoto de 2008. A campanha alojada no Change. org, para a libertação de Weiwei está a ser também disseminada por alguns dos principais museus do mundo – como os Guggenheim de Nova Iorque e de Bilbau, e a Tate Modern, de Londres – e pela Associação de Directores de Museus de Arte. O destinatário da petição, já assinada por pessoas de 175 países, é o ministro chinês da Cultura, Cai Wu.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave cultura ataque ajuda género chinês
Google denuncia ataque informático chinês
Membros do governo norte-americano, activistas políticos chineses, altos funcionários de vários países asiáticos – em particular da Coreia do Sul –, militares e jornalistas. Estes foram os alvos enumerados pela Google, que denunciou publicamente um ataque vindo da China a centenas de contas do seu serviço de correio electrónico, o Gmail. Pequim já respondeu que a acusação é “inaceitável”. (...)

Google denuncia ataque informático chinês
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-06-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Membros do governo norte-americano, activistas políticos chineses, altos funcionários de vários países asiáticos – em particular da Coreia do Sul –, militares e jornalistas. Estes foram os alvos enumerados pela Google, que denunciou publicamente um ataque vindo da China a centenas de contas do seu serviço de correio electrónico, o Gmail. Pequim já respondeu que a acusação é “inaceitável”.
TEXTO: “Através do nosso sistema de segurança e detecção de abusos, descobrimos recentemente uma campanha de recolha de senhas de usuários, provavelmente através de phishing”, escreveu ontem Eric Grosse, responsável pela equipa de segurança do Google, no blogue oficial da empresa. Este método caracteriza-se pelo envio de e-mails falsos, que parecem ter sido endereçados por contactos confiáveis. Segundo a empresa de Internet, os ataques parecem vir de Jinan, capital da província de Shandong (Leste da China), onde está instalado um dos seis gabinetes de reconhecimento técnico que apoia os serviços de informação do Exército de Libertação Popular, e uma faculdade que no ano passado os EUA acusaram de estar relacionada com um outro ataque à Google, recorda a Reuters. “O objectivo deste esforço parece ter sido para monitorizar o conteúdo dos e-mails destes utilizadores, com os perpetradores, aparentemente, a utilizar as senhas roubadas para alterar as configurações para reencaminhar mensagens e de delegação”, continua Grosse. “A Google detectou e interrompeu esta campanha”. “Notificámos as vítimas e reforçamos a segurança das suas contas. E notificámos ainda as autoridades governamentais competentes”, acrescenta. Eric Grosse sublinha que os sistemas internos da Google não foram afectados, mas aproveita a oportunidade para indicar alguns passos que os cibernautas podem dar para melhorar a segurança das suas contas. Pequim nega responsabilidadeEsta tentativa de pirataria surge mais de um ano depois de a Google ter detectado ciber-ataques aos seus sistemas, que disse terem tido origem também na China. As relações agravaram-se ainda mais depois de um contencioso com o Governo de Pequim devido às suas tentativas de censurar conteúdos, e a empresa retirou-se parcialmente do país – o maior mercado de utilizadores de Internet. O comunicado emitido pela Google não aponta o dedo a uma intervenção directa do Governo chinês, referindo apenas que o ataque veio de Jinan. Mas as autoridades rejeitaram qualquer responsabilidade. “Atribuir as responsabilidades à China é inaceitável”, declarou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Hong Lei, citado pela AFP. “O suposto comunicado afirmando que o Governo chinês apoia os ataques informáticos é totalmente fabricado. Tem intenções por trás”, adiantou numa conferência de imprensa. O Governo norte-americano também reagiu, pouco depois de a notícia ter surgido. A Casa Branca fez saber que não tinha conhecimento de qualquer violação das suas contas oficiais de correio electrónico. É extremamente difícil saber se são governos ou indivíduos a lançar ataques deste género, explica o correspondente da BBC em Washington. Mas o facto de os alvos serem pessoas com acesso a informação sensível e até mesmo classificada aponta para a possibilidade de se tratar de um acto de espionagem e não apenas de pirataria informática. Na quarta-feira, o Pentágono anunciou que estava a estudar a possibilidade de considerar os ciber-ataques “actos de guerra”. Ou seja, que podem ter uma resposta do Presidente dos Estados Unidos em forma de sanções económicas, ciber-retaliação ou ataques militares. “Uma resposta a um ciber-acidente ou ataque aos EUA não terá necessariamente uma resposta cibernauta. Todas as opções apropriadas estão em cima da mesa”, afirmou o porta-voz do Pentágono, coronel Dave Lapan.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Artista chinês Ai Weiwei foi libertado sob caução
O artista chinês Ai Weiwei, que estava detido na China desde Abril, foi libertado sob caução, anunciou nesta quarta-feira a agência noticiosa oficial Nova China. (...)

Artista chinês Ai Weiwei foi libertado sob caução
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-06-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: O artista chinês Ai Weiwei, que estava detido na China desde Abril, foi libertado sob caução, anunciou nesta quarta-feira a agência noticiosa oficial Nova China.
TEXTO: A libertação deveu-se “à boa atitude” do artista e dissidente chinês que, segundo a Nova China, “confessou os crimes” de que estava acusado. As autoridades chinesas têm defendido que Ai Weiwei estava detido por evasão fiscal. Ai Weiwei foi detido quando procurava apanhar um avião para deixar a China, com destino a Hong Kong, e a sua localização foi depois mantida em segredo. “A polícia de Pequim adiantou nesta quarta-feira que foi libertado devido ao bom comportamento, uma vez que confessou os seus crimes, e também devido à doença crónica de que sofre”, adiantou a agência oficial chinesa, citada pela AFP. “Esta decisão tem em conta o facto de Ai ter dito e repetido que está disponível para pagar os seus impostos”, adiantou a Nova China. Ai Weiwei é um dos dissidentes chineses mais conhecidos em todo o mundo e a sua detenção gerou fortes protestos em várias cidades. Pouco após a detenção, por exemplo, foi nomeado membro honorário da Academia Real Britânica de Arte. Em Abril as autoridades chinesas não deram qualquer explicação para a detenção de Ai Weiwei e durante semanas o seu paradeiro não foi conhecido. A China garantiu mais tarde que o artista estava a ser investigado por evasão fiscal, mas a sua família, amigos e apoiantes garantiram que foi detido para ser silenciado.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave doença chinês
Dissidente e artista chinês Ai Weiwei não poderá dar entrevistas nem viajar
O dissidente e artista chinês Ai Weiwei, libertado sob caução na quarta-feira, não poderá dar entrevistas nem publicar mensagens via Twitter nem viajar durante um ano, segundo explicou à Reuters uma fonte próxima da família do artista. (...)

Dissidente e artista chinês Ai Weiwei não poderá dar entrevistas nem viajar
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 12 | Sentimento 0.25
DATA: 2011-06-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: O dissidente e artista chinês Ai Weiwei, libertado sob caução na quarta-feira, não poderá dar entrevistas nem publicar mensagens via Twitter nem viajar durante um ano, segundo explicou à Reuters uma fonte próxima da família do artista.
TEXTO: Estas são algumas das condições impostas pelas autoridades chinesas depois da libertação de Weiwei, que esteve três meses detido. “O caso de Ai Weiwei continua sob investigação, pelo que sem a autorização das instituições [. . . ] não está autorizado a sair do lugar onde vive, uma situação que poderá durar, segundo a lei, até 12 meses, e deverá responder às citações judiciais a tempo”, explicou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Hong Lei, em comunicado. Para além disso, o mesmo porta-voz advertiu que o artista - que enfrenta uma acusação por não pagamento de impostos e eliminação de provas - deverá abster-se de influenciar declarações de outras testemunhas e de “destruir provas”, indica o “El Mundo”. A detenção de Ai Weiwei, que durou mais de três meses, captou o interesse da comunidade internacional, tendo suscitado condenações de ONG’s pró-direitos humanos e dos governos da UE e dos EUA, que consideraram que Pequim usou a desculpa da fuga aos impostos para castigar o artista pelo seu activismo político e pelas suas críticas ao regime. Ai Weiwei é um dos dissidentes chineses mais conhecidos em todo o mundo e a sua detenção gerou fortes protestos em várias cidades. Pouco após a detenção, por exemplo, foi nomeado membro honorário da Academia Real Britânica de Arte. Logo após a sua detenção - quando procurava apanhar um avião para deixar a China, com destino a Hong Kong - o paradeiro de Weiwei não foi conhecido durante várias semanas.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA UE
Economia chinesa acumula crescimento de 11,1 este ano
O Produto Interno Bruto (PIB) chinês registou um crescimento de 11,1 por cento nos primeiros seis meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2009. (...)

Economia chinesa acumula crescimento de 11,1 este ano
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-08-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Produto Interno Bruto (PIB) chinês registou um crescimento de 11,1 por cento nos primeiros seis meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2009.
TEXTO: Contudo, a expansão da terceira maior economia do mundo, abrandou no último trimestre, sinalizando que as medidas tomadas para prevenir um sobreaquecimento económico começam a dar os seus frutos. De acordo com os dados divulgados hoje pelo departamento de estatística do país (o BNS), o crescimento do PIB foi de 10, 3 por cento entre Abril e Junho. Apesar de isto significar um aumento de dois dígitos pelo terceiro trimestre consecutivo, representa, contudo, um abrandamento em relação ao primeiro trimestre, em que a economia avançou 11, 9 por cento. Além de se estar a ajustas às medidas lançadas para combater a crise financeira global, a China está a sentir o impacto das estratégias tomadas para evitar um sobreaquecimento da economia. O índice dos preços ao consumo registou uma alta de 2, 9 por cento em Junho contra os 3, 1 por cento registados no mês anterior, mostrando que o Governo está a conseguir controlar a inflação no país. Do mesmo modo, os investimentos nas zonas urbanas, um dos motores da economia, aumentaram 25, 5 por cento no primeiro semestre. Em igual sentido seguiu a produção industrial, que disparou 17, 6 por cento entre Janeiro e Junho. No mês passado, o primeiro-ministro chinês Wen Jiaobao congratulou-se com a tendência da economia, dizendo que estava a seguir “na direcção prevista, sob o controlo macroeconómico do Governo”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave consumo chinês
Bruxelas alerta para o potencial perigo das aquisições chinesas
O comissário europeu para a Indústria alertou hoje a União Europeia para o perigo que constituem as aquisições de controlo realizadas por estrangeiros, sobretudo por chineses, considerando que essa prática se insere numa estratégia política. (...)

Bruxelas alerta para o potencial perigo das aquisições chinesas
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-12-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: O comissário europeu para a Indústria alertou hoje a União Europeia para o perigo que constituem as aquisições de controlo realizadas por estrangeiros, sobretudo por chineses, considerando que essa prática se insere numa estratégia política.
TEXTO: “As companhias chinesas que podem pagar compram mais e mais empresas europeias, nas quais as principais tecnologias ocupam sectores-chave. Trata-se de investimentos mas, por detrás disso, também é uma estratégia política, à qual a Europa deve responder politicamente”, declarou Antonio Tajani, numa entrevista ao diário alemão Handelsblatt. Considerando que a União Europeia (UE) deverá proteger os principais sectores estratégicos das aquisições de controlo realizadas por capitais estrangeiros, o comissário europeu propõe, para tal, “a criação de uma autoridade” para rever os investimentos estrangeiros na Europa, como acontece com o Comité de Investimentos Estrangeiros, nos Estados Unidos. Para Tajani, essa autoridade destinar-se-ia a “apurar com precisão se as compras a realizar por companhias estrangeiras privadas ou públicas são perigosas ou não”. As declarações de António Tajani ocorrem numa altura em que várias empresas chinesas aumentam o lote de aquisições na Europa, como a simbólica marca de automóveis Volvo. A isto acresce o facto de a China, na passada semana, se ter posicionado como um potencial salvador para a Europa sair da crise da dívida soberana, prometendo resgatar os títulos portugueses e gregos.
REFERÊNCIAS:
Entidades UE
Peugeot quer criar marca low cost com parceiro chinês
A Peugeot quer criar uma nova marca, distinta, de veículos de baixo custo, em parceria com a chinesa Changan. A ideia é exportar para o mercado chinês e, se as condições do mercado forem propícias, reexportar para a Europa a partir deste fabricante. (...)

Peugeot quer criar marca low cost com parceiro chinês
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 12 | Sentimento 0.066
DATA: 2011-02-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Peugeot quer criar uma nova marca, distinta, de veículos de baixo custo, em parceria com a chinesa Changan. A ideia é exportar para o mercado chinês e, se as condições do mercado forem propícias, reexportar para a Europa a partir deste fabricante.
TEXTO: O grupo francês está apostado em avançar em todos os segmentos de mercado e, à semelhança do que a concorrente Renault fez com a Logan Dacia, quer desenvolver uma marca distinta para competir a nível internacional no de veículos low cost. Uma gama de carros produzidos em parceria com a Changan vai ser vendida no mercado chinês entre finais do próximo ano e princípios de 2013. Ainda não é certo que a PSA, detentora da Peugeot-Citroën, avance com a criação do veículo de baixo custo, mas é uma hipótese em aberto e que está “em reflexão”, avançou o presidente executivo do grupo, Philippe Varin, citado pelo diário Le Figaro. Fora de questão está a hipótese de o grupo “vender um veículo low cost nas mesmas concessões” do que a Peugeot e a Citroën, garantiu Varin numa visita a Espanha, onde falou na intenção de reforçar a presença do grupo em todos os segmentos de mercado. Um factor contra o lançamento do veículo low cost nos mercados chinês e europeus é o custo de transporte. Enquanto avalia a viabilidade do negócio, a segunda fabricante automóvel na Europa continua a investir nos modelos de topo de gama, como são os casos do desportivo Peugeot RCZ e do novo Peugeot 508.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês
Agência chinesa baixa notação da dívida de Portugal para BBB+
A agência chinesa de notação financeira Dagong baixou hoje em um nível a nota atribuída à dívida de Portugal, para BBB+, referindo que o lento ritmo de crescimento económico vai dificultar as reformas na economia portuguesa. (...)

Agência chinesa baixa notação da dívida de Portugal para BBB+
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-03-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: A agência chinesa de notação financeira Dagong baixou hoje em um nível a nota atribuída à dívida de Portugal, para BBB+, referindo que o lento ritmo de crescimento económico vai dificultar as reformas na economia portuguesa.
TEXTO: “Para Portugal, será mais difícil do que o esperado realizar reformas estruturais e melhorar os défices da conta corrente”, considera a Dagong, em comunicado. “O país vai também enfrentar maiores pressões na liquidez e da qualidade dos activos do sistema bancário”, acrescentou a agência de notação. A Dagong, maior agência de rating chinesa, admitiu ainda no comunicado a possibilidade de contracção da economia portuguesa em 2011. O ‘rating’ que a Dagong dá a Portugal está, assim, abaixo do que é atribuído pelas três principais agências ocidentais, e que é considerado pelo BCE para a aceitação das obrigações soberanas como garantia do crédito que concede. A Moody’s, a Fitch e a Standard & Poor’s têm a nota da república ainda no nível A, em respectivamente A1, A+ e A-, mas as três têm também uma perspectiva negativa das notas concedidas, pelo que é natural que nas próximas semanas haja descidas para o nível que se segue, já na casa do BBB. Segundo disseram à Lusa fontes do mercado, a China já terá comprado cerca de quatro mil milhões de euros em dívida portuguesa, mas os valores exactos são difíceis de apurar, pois Pequim utiliza também intermediários para adquirir títulos de dívida pública. O Governo português tem vindo a apostar na China como comprador de títulos de dívida soberana nacional, um dos temas principais das deslocações oficiais ao país de responsáveis governamentais portugueses e de governantes chineses a Portugal.
REFERÊNCIAS:
Cidades Pequim
Moeda chinesa valorizou-se 11,2 por cento face ao euro em 2010
A moeda chinesa, o yuan, valorizou-se 11,2 por cento face ao euro em 2010, indicou na sexta-feira a Administração Estatal das Reservas Externas da China (SAFE). (...)

Moeda chinesa valorizou-se 11,2 por cento face ao euro em 2010
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 12 | Sentimento 0.1
DATA: 2011-04-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: A moeda chinesa, o yuan, valorizou-se 11,2 por cento face ao euro em 2010, indicou na sexta-feira a Administração Estatal das Reservas Externas da China (SAFE).
TEXTO: Desde que o Banco Central chinês anunciou a "flexibilização" da sua política cambial, em Junho passado, o yuan valorizou-se também face ao dólar norte-americano (cerca de 4 por cento) e à libra inglesa (7, 4 por cento), e caiu 9, 2 por cento em relação ao yen japonês, diz o relatório na anual da entidade reguladora do sector. "Isto mostra que a flexibilidade do yuan melhorou (. . . ) A cotação do yuan flutuou e não apenas numa direcção", realça o relatório. O yuan atingiu na sexta-feira o mais alto valor de sempre face ao dólar dos Estados Unidos: a moeda norte-americana valia então 6, 5527 yuan, menos 0, 0047 do que na quinta-feira e menos 0, 0108 do que há três dias. A moeda única europeia continuou a subir (1 euro valia 9, 2829 yuan, mais 0, 0701 do que no início da semana), mas já chegou a valer mais de 10 yuan. Durante cerca de dois anos, até ao verão passado, o yuan esteve praticamente indexado ao dólar. O banco central chinês anunciou “uma maior flexibilização” da sua política cambial, permitindo que a cotação do yuan possa variar diariamente 0, 5 por cento, e desde então, a moeda chinesa já se valorizou mais de 4 por cento face ao dólar. Mas a administração norte-americana e a União Europeia defendem uma valorização muito maior, alegando que o yuan está “artificialmente subavaliado” para favorecer as exportações chinesas. “Temos de nos encaminhar para um sistema de taxas de câmbio mais flexível, que permitirá ao mundo absorver choques”, disse o presidente francês, Nicolas Sarkozy, numa reunião sobre a reforma do sistema monetário internacional realizada na quinta-feira em Nanjing, leste da China, com ministros das Finanças e governadores dos bancos centrais do G-20. Numa referência implícita ao yuan, o secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, afirmou na mesma reunião que “a assimetria nas políticas cambiais cria muita tensão” e “aumenta o risco de inflação nas economias emergentes que têm taxas de câmbio subavaliadas”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês japonês
Primeiro-ministro chinês oferece apoio à Europa e ao euro
O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, ofereceu hoje o apoio da China à Europa e ao euro, durante uma visita à Hungria em que se propôs comprar títulos da dívida húngara e emprestar mil milhões de euros ao país. (...)

Primeiro-ministro chinês oferece apoio à Europa e ao euro
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 12 | Sentimento 0.05
DATA: 2011-06-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, ofereceu hoje o apoio da China à Europa e ao euro, durante uma visita à Hungria em que se propôs comprar títulos da dívida húngara e emprestar mil milhões de euros ao país.
TEXTO: Wen Jiabao afirmou à imprensa que a China é um investidor de longo prazo no mercado das dívidas soberanas europeias e que adquiriu uma quantidade “nada pequena” de dívida nos últimos anos. “A China dará um apoio consistente à Europa e ao euro”, disse. O chefe do Governo chinês, que iniciou hoje na Hungria uma viagem europeia que o vai levar nos próximos cinco dias também ao Reino Unido e à Alemanha, falou à imprensa após um encontro com o seu homólogo húngaro, Viktor Orban. Wen disse ainda que a China está disposta a comprar obrigações da Hungria e a conceder um empréstimo de mil milhões de euros ao país, através do Banco de Desenvolvimento chinês, para “fazer avançar projectos comuns”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês