Mais de 70 pescadores desaparecidos no Mar da China
Tufão que levou ao naufrágio de três navios deverá provocar chuvas torrenciais e inundações no Vietname e na Tailândia nos próximos dias. (...)

Mais de 70 pescadores desaparecidos no Mar da China
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 Animais Pontuação: 9 | Sentimento 0.15
DATA: 2013-09-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: Tufão que levou ao naufrágio de três navios deverá provocar chuvas torrenciais e inundações no Vietname e na Tailândia nos próximos dias.
TEXTO: Mais de 70 pescadores chineses estão desaparecidos no Mar da China, devido ao naufrágio de três navios, por causa da passagem do tufão Wutip. Equipas de socorro enviadas para a zona resgataram 14 pessoas. A televisão estatal CCTV noticiou que os desaparecidos são 74, a agência Nova China informa que são 75. Os navios, oriundos da província de Guangdong, no Sul, foram atingidos pelo tufão Wutip perto das ilhas Paracel, a cerca de 330 quilómetros da província de Hainan. As Paracel são motivo de um conflito de soberania entre a China e o Vietname. O tufão, com rajadas de vento de 140 quilómetros por hora, deverá provocar chuvas torrenciais e inundações no Vietname – onde já foi anunciada a evacuação de 70 mil pessoas –; e depois na Tailândia – onde este ano já morreram 22 pessoas devido a temporais. A passagem do Wutip acontece uma semana depois de o tufão Usagi ter provocada a morte de mais de três dezenas de pessoas, no Sul da China.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte
Os elefantes começam a sair da sala. Ou a entrar
A doutrina Obama é liderar com o apoio dos aliados e privilegiar a diplomacia. (...)

Os elefantes começam a sair da sala. Ou a entrar
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 Animais Pontuação: 7 | Sentimento 0.0
DATA: 2015-05-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: A doutrina Obama é liderar com o apoio dos aliados e privilegiar a diplomacia.
TEXTO: Os cubanos gostam mais de Obama ou dos irmãos Castro? A pergunta seria inconcebível num país em que o regime comunista sobreviveu (mal) ao fim da Guerra Fria, sem o apoio soviético e com o embargo americano. Já não é. Uma sondagem encomendada pelo Washington Post revela que os cubanos gostam mais de Obama e do Papa Francisco do que de Raúl Castro ou mesmo Fidel. Não havia sondagens antes do início do fim da inimizade entre Cuba e os EUA, conseguida pelo Presidente americano em finais do ano passado. É um gesto de enorme simbolismo, que vai permitir aos Estados Unidos encontrar um lugar muito mais confortável na cimeira das Américas que hoje começa no Panamá e na qual Cuba vai participar pela primeira vez. A reconciliação cubana não tem o alcance estratégico do acordo obtido em Lausanne sobre o programa nuclear iraniano. Mas vai mudar muitas coisas. O embargo dos EUA era um resíduo tóxico da Guerra Fria, que acabou por funcionar a favor do regime castrista e servir a retórica populista de vários governos latino-americanos. Agora, seja qual for o caminho para o restabelecimento de relações entre os dois países, os cubanos acreditam que vão chegar melhores tempos. O elefante estava na sala mesmo sem estar presente. O longo aperto de mão de Obama a Raúl Castro na cerimónia de despedida de Mandela, em Joanesburgo, causou a maior das perplexidades. A explicação acabou por surgir quando os dois Presidentes anunciaram publicamente que estavam dispostos a virar a página. Obama prometeu estender a mão aos inimigos. “Na base do interesse mútuo e do respeito mútuo”. O método utilizado para Havana ou para Teerão foi o mesmo. Garantir secretamente que a outra parte estava interessada num entendimento e aplicar a “diplomacia do telefonema”. Tomou a iniciativa de telefonar a Castro para uma longa conversa. Quando Hassan Rohani, o moderado Presidente iraniano, foi eleito no Verão de 2013, outro telefonema, igualmente inédito, abriu as portas à negociação. Depois dos anos de George W. Bush e do “momento unipolar da América”, o seu sucessor deu garantias suficientes aos seus inimigos de que o seu objectivo não era o “regime change”. As guerras no Iraque e no Afeganistão foram um exemplo de que o poderio militar está longe de resolver tudo. A doutrina Obama é liderar com o apoio dos aliados e privilegiar a diplomacia. Quando chegou à Casa Branca, Obama tinha duas guerras para acabar, mas tinha, em primeiro lugar, de fazer frente à crise económica brutal que sucedeu ao crash de Wall Street e levou à maior recessão desde a Grande Depressão dos anos 30. Hoje, a economia americana volta a aquecer os motores. De novo, a liderança científica e tecnológica consegue restituir algum brilho à maior economia do mundo. Foi um erro de cálculo de amigos e de inimigos acreditar que o declínio americano era inevitável. As grandes economias emergentes que acreditaram que tinha chegado a sua hora, voltam as fazer as contas. O Brasil descobriu que o crescimento económico assente no preço das “commodities” não é sustentável. O preço baixou e o modelo de desenvolvimento de Dilma, apoiado no intervencionismo do Estado e no consumo interno, fracassou. Há pouco mais de um ano a Presidente brasileira cancelou uma visita oficial a Washington em protesto contra as escutas da NSA. Percebeu depressa que não tinha sido uma boa ideia e passou os últimos meses a tentar remarcar a visita. Os tempos em que o Brasil de Lula se considerava no topo do mundo já passaram. Sem a presença de Cuba, cabia a Hugo Chávez o papel de acusador-mor dos Estados Unidos, tarefa que desempenhava na perfeição. O estado da economia venezuelana vai obrigar Nicolás Maduro a moderar o discurso e a perder protagonismo. Raul Castro estará presente para compartilhar a ribalta com Obama. Muitas das críticas feitas à falta de atenção do Presidente aos seus parceiros do hemisfério ocidentais são justas. A América Latina é um continente em paz, em forte contrastes com o resto do mundo, mas tem pela frente o enorme desafio de combater um nível de desigualdade sem paralelo, que só o crescimento permitirá. Hoje, em todos os continentes, as virtualidades do modelo americano são desafiadas pela crescente presença chinesa. A batalha económica é igualmente importante.
REFERÊNCIAS:
Quem diria que há mais de 245 milhões de anos um réptil já dava à luz
Encontrado na China em 2008, o fóssil de um Dinocephalosaurus trouxe uma grande novidade: um antepassado distante dos crocodilos já não chocava ovos. (...)

Quem diria que há mais de 245 milhões de anos um réptil já dava à luz
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 Animais Pontuação: 7 | Sentimento 0.5
DATA: 2017-02-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: Encontrado na China em 2008, o fóssil de um Dinocephalosaurus trouxe uma grande novidade: um antepassado distante dos crocodilos já não chocava ovos.
TEXTO: Afinal, já havia alguns répteis arcossauromorfos que davam à luz as crias há cerca de 245 milhões de anos. Enganaram-nos bem, estes répteis marinhos extintos que pertencem a um grupo que mais tarde deu origem aos dinossauros, às aves modernas e aos crocodilos. Até agora, pensava-se que chocavam os ovos, tal como as aves e os crocodilos. Mas um fóssil encontrado na China não deixou que esta questão ficasse em claro na história evolutiva. Tudo graças à posição da cabeça de um embrião “dentro” do fóssil. De pescoço bem longo e formados por um grande número de vértebras cervicais, um grupo de répteis arcossauromorfos do género Dinocephalosaurus nadava pelas águas superficiais do Sul da China há mais de 245 milhões de anos. Estávamos no Triásico, período geológico entre há 235 e 195 milhões de anos. Este animal marinho andava sempre em busca de presas em pleno mar. Aliás, a forma como as comia é uma pista importante para o que virá a seguir. O arcossauromorfo começava por comer a cabeça e depois o corpo das presas, para conseguir digeri-las melhor. Mas voltemos ao presente, ou à forma como este réptil, entre os antepassados distantes das aves, dos crocodilos e de dinossauros extintos, voltou ao presente. Em 2008, um fóssil do género Dinocephalosaurus foi encontrado em escavações no Geoparque Nacional de Luoping, na província de Yunnan, no Sudoeste da China. Cheio de calcário, o fóssil estava dividido em três blocos, devido ao desgaste provocado por solo. Feita a descoberta, foi levado para os Serviços Geológicos da China, em Chengdu, para ser preparado e estudado. É aqui que entra Jun Liu, paleontólogo da Universidade de Tecnologia de Hefei, na China, e dos Serviços Geológicos chineses. Foi ele que preparou o fóssil. A preparação terminou em 2011 e foi então que o paleontólogo teve uma grande surpresa: “Fiquei tão empolgado quando vi pela primeira vez que o fóssil tinha um embrião dentro de si. ” Mas com o entusiasmo vieram também as dúvidas: “Não tinha a certeza se este embrião era a última refeição do réptil ou uma cria ainda por nascer. ” Esta questão não foi resolvida de imediato. Jun Liu estava a preparar também a sua tese de doutoramento e foi para a Austrália durante um tempo. Apenas voltou à China e ao réptil em 2014 – e, até 2016, tentou perceber se o embrião estava por nascer ou se era uma presa. Olhou com atenção para o embrião e onde estava alojado. Reparou que estava na caixa torácica do réptil e tinha a cabeça para cima, virada para a garganta do arcossauromorfo. Ora, como vimos, as presas comidas por estes répteis estavam com a cabeça para baixo, porque comiam primeiro a cabeça e depois o resto do corpo. Portanto, o embrião dentro do arcossauromorfo ainda estava por nascer. Isto quer dizer que estes répteis já desenvolviam o embrião dentro se si, tal como acontece com as cobras e os lagartos. Juntamente com colegas que ajudaram a desvendar este fóssil, Jun Liu publicou este trabalho na revista Nature Communications. “É a primeira prova de sempre de que um grupo de animais, que antes só se pensava que chocava ovos, afinal dava à luz”, afirma ao PÚBLICO Jun Liu, acrescentando que, até agora, só se conheciam arcossauromorfos que punham ovos 50 milhões de anos mais novos do que o Dinocephalosaurus. Mais questões foram levantadas com este trabalho: como é que o sexo dos arcossauromorfos era determinado? Hoje em dia, sabe-se que répteis, como os crocodilos, determinam o sexo das crias através da temperatura do ninho, enquanto as aves e os mamíferos o determinam geneticamente. Para resolver este enigma, Chris Organ, biólogo da Universidade Estadual do Montana (EUA), especializado em paleontologia e genética, foi contactado para ajudar a desvendar esta questão. Assim, foi possível perceber que o arcossauromorfo definia o sexo das crias através da genética. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Já em estudos anteriores havia sido observado que a determinação do sexo tinha sido facilitada pela passagem da terra para a água dos animais amniotas (animais cujos embriões estão rodeados por uma membrana amniótica) e pela evolução do parto. A nova descoberta trouxe agora ao de cima uma peça essencial para perceber o processo evolutivo que os amniotas tiveram de fazer para “reinvadir” os habitats existentes em mar aberto. “No mar aberto, as temperaturas são relativamente estáveis. Este tipo de ambiente beneficia os amniotas, que dependem das temperaturas para determinarem o seu sexo. Portanto, os répteis que determinam o seu sexo geneticamente adaptam-se melhor ao mar aberto”, explica Jun Liu. “A nossa descoberta reforça a hipótese de que a determinação do sexo é facilitada pela transição da terra para a água dos amniotas e pela evolução do parto”, acrescenta o paleontólogo. Esta nova descoberta traz assim mais pistas sobre a reprodução deste grupo de arcossauromorfos e da própria evolução dos amniotas. Mais uma vez, algo que pensávamos tão certo, como um réptil antepassado das aves e dos crocodilos a chocar um ovo, foi quebrado. Quem diria…
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Entidades EUA
China registou aquele que será o primeiro caso de transmissão humana do vírus H7N9
Conclusão de estudo após análise de caso de pai e filha registado na China em Março deste ano. (...)

China registou aquele que será o primeiro caso de transmissão humana do vírus H7N9
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 Animais Pontuação: 7 | Sentimento 0.125
DATA: 2013-08-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Conclusão de estudo após análise de caso de pai e filha registado na China em Março deste ano.
TEXTO: Em Março passado, na China, um homem foi infectado com o vírus da gripe das aves H7N9 depois de ter visitado um mercado. A filha, que o acompanhou desde os primeiros sintomas e durante a sua hospitalização, contraiu o mesmo vírus. A diferença é que a mulher não teve contacto com estes animais. Ambos morreram. Seis meses depois, um estudo revela que este terá sido o primeiro caso de transmissão do vírus de pessoa para pessoa. Até então, tudo apontava que os seres humanos eram infectados após o contacto com aves de capoeira. Em Maio, uma investigação feita por cientistas chineses, divulgada pela revista Science, revelava que “o vírus emergente da gripe humana H7N9 é infeccioso e transmissível entre mamíferos”. Até então a possibilidade de ter ocorrido uma transmissão humana não tinha sido confirmada. Esta quarta-feira, o British Medical Journal avança que no caso registado em Março, na China, a transmissão do H7N9 terá sido feita do pai, que esteve em contacto com aves num mercado, para a filha, que apesar de não ter estado próximo destes animais contraiu o vírus. Isso só terá sido possível por ter estado exposta ao H7N9 que tinha infectado o pai, um homem com 60 anos e com um historial de hipertensão. O homem manifestou os primeiros sinais da doença – febre, tosse e dificuldades respiratórias – seis dias depois de ter estado em contacto com as aves. Durante todo esse período e enquanto esteve hospitalizado, desde o dia 11 de Março, a sua filha esteve sempre presente e sem qualquer protecção contra uma possível infecção. Seis dias após ter tido o último contacto com o pai, a mulher, de 32 anos, desenvolveu os mesmos sintomas atribuídos ao H7N9. Foi internada a 24 de Março. A doente morreu a 24 de Abril devido a uma falha múltipla de órgãos, a mesma explicação para a morte do pai, dez dias depois. Análises realizadas às duas vítimas revelaram duas estirpes do vírus geneticamente quase idênticas. Quarenta e três pessoas que tiveram contacto directo com ambos foram também analisadas. Apenas uma delas revelou sinais de uma infecção ligeira mas sem a presença do vírus H7N9. “Estas descobertas sugerem que o potencial da sustentabilidade genética pode ser um dos determinantes e que o vírus da gripe aviária, como o H5N1, são mais facilmente transmitidos entre indivíduos com uma ligação genética”, assume a investigação divulgada esta quarta-feira. A equipa de cientistas chineses conclui, assim, que “a infecção da filha resultou provavelmente do contacto com o pai durante uma exposição desprotegida, o que sugere que neste grupo o vírus conseguiu transmitir-se de pessoa para pessoa”. O relatório sublinha, no entanto, que a “transmissibilidade [do vírus] é limitada e não-sustentável”, já que não houve um surto após os primeiros casos reportados. “Ameaça do H7N9 ainda não passou”Num editorial que acompanha a investigação, James Rudge e Richard Coker, da London School of Hygiene and Tropical Medicine, consideram que esta descoberta não significa que o H7N9 esteja mais perto de se adaptar totalmente aos humanos. A dupla realça que o número de casos de infecção pelo vírus “caiu abruptamente desde Abril, sem casos registados durante várias semanas” apesar de existir a possibilidade de o vírus ressurgir no Outono. O estudo da equipa chinesa “pode não sugerir que o H7N9 não está perto de se tornar na próxima pandemia” mas alerta para a “necessidade de permanecermos extremamente vigilantes: a ameaça que o H7N9 apresenta não passou e todo”, acrescentam. O novo vírus da gripe das aves surgiu em Março, em Xangai. Em pouco mais de um mês, alastrou para outras regiões da China, infectando, segundo os dados da Organização Mundial da Saúde, mais de 130 pessoas, das quais 37 morreram. Desde Abril, não houve registo de novos casos.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte filha humanos mulher homem doença estudo aves
Bélgica francófona e flamenga em guerra pela posse de dois ursos panda
Não é uma anedota, é um problema político que o primeiro-ministro tem de resolver. (...)

Bélgica francófona e flamenga em guerra pela posse de dois ursos panda
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 Animais Pontuação: 7 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-09-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: Não é uma anedota, é um problema político que o primeiro-ministro tem de resolver.
TEXTO: A China ofereceu à Bélgica dois ursos panda, mas a escolha de um jardim zoológico de uma cidade francófona, Mons, para os acolher provocou a ira dos flamengos que também querem os bichos em Antuérpia. A disputa já envolveu o primeiro-ministro, Elio Di Rupo, acusado pela oposição de parcialidade na escolha do zoológico. Foi precisamente em Mons que Di Rupo começou a sua carreira política, onde foi presidente da câmara da cidade que fica junto à fronteira com a França, na zona francófona belga. O gabinete do primeiro-ministro reagiu às críticas: os pandas foram entregues ao jardim zoológico Pairi Daiza porque este se candidatara a acolhê-los. O de Antuérpia, não. "O Governo apoiou a candidatura de Pairi Daiza como teria apoiado a de Antuérpia, se tivesse existido uma candidatura", disse o porta-voz de Di Rupo que ainda explicou que as negociações para a chegada dos pandas foi feita entre a empresa que gere o jardim zoológico e o Governo chinês. O executivo belga foi apenas mediador. Por isso, sublinhou, não existe uma questão política. Os analistas escrevem que na Bélgica todas as decisões são entendidas como decisões políticas porque o país está habituado a ler quase tudo à luz dos nacionalismos – e esta divisão está mais viva do que nunca entre o norte flamengo e o sul francófono. Os nacionalistas flamengos têm criticado os governantes por transferirem demasiados recursos para o sul e sentem-se prejudicados. Por isso, os pandas, um animal associado à paz que os jardins zoológicos belgas queriam há vários anos conseguir de Pequim, tornaram-se rapidamente num argumento político no país que em Maio tem eleições legislativas e regionais. O conflito dos pandas, como que abriu a campanha eleitoral.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês animal
Uma lata de sardinhas é o cartão de visita que promove o Museu de Portimão no estrangeiro
Um industrial do sector conserveiro recuperou uma marca com 112 anos, que já deu a volta ao mundo, mas há 40 que estava desaparecida. Chama-se “La Rose”, a conserva que quer chegar à China. (...)

Uma lata de sardinhas é o cartão de visita que promove o Museu de Portimão no estrangeiro
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 Animais Pontuação: 7 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-06-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um industrial do sector conserveiro recuperou uma marca com 112 anos, que já deu a volta ao mundo, mas há 40 que estava desaparecida. Chama-se “La Rose”, a conserva que quer chegar à China.
TEXTO: A história do Museu de Portimão pode ser contada a partir de uma lata de sardinhas, mas o património em exposição não se esgota na indústria conserveira nascida no Algarve há século e meio. Em breve, vai estar à venda uma nova conserva, que recupera sabores e tradições com 112 anos. Chama-se “La Rose”, deu a volta ao mundo, mas há 40 anos que andava desaparecida. O sector conserveiro, que assistiu ao abate das traineiras, ganha novo fôlego com o regresso das latas de sardinhas e atum, apresentadas como produto gourmet. Na antiga fábrica de conservas, que pertencera à família Feu Hermanos, de origem espanhola, instalou-se há seis anos, junto ao rio Arade, o museu de Portimão. Em 2010, o novo espaço cultural - erguido a partir do cemitério da era industrial - recebeu o galardão “Museu do Ano”, atribuído pelo Conselho da Europa, e a partir daí foi sempre a somar no número de visitantes e prestígio internacional. A mostra o “Mediterrâneo aqui tão perto”, patente ao público, evoca o tempo em que o Algarve tinhas 80 fábricas de conservas em laboração. Mas, desse passado ainda não muito distante, pouco mais resta do que as memórias “enlatadas” pela política comunitária das pescas. A empresa Ramirez &Cª (Filhos) anunciou, por ocasião do 6º aniversário do Museu de Portimão, na semana passada, o relançamento da La Rose, apresentada numa embalagem retocada pelo moderno design. Esta lata de conservas, com 112 anos, nascida na antiga fábrica Feu Hermanos, levou o nome de Portugal para países como Inglaterra, Bélgica, França, Alemanha ou E. U. A. Os visitantes do museu já tiveram oportunidade de provar o produto da nova conserva. Porém, ainda não chegou às prateleiras dos supermercados. “Sempre se ouviu falar que, pelo São João, a sardinha pinga no pão”. O provérbio, citado pelo presidente do conselho de administração da empresa, Manuel Ramirez, é usado, em declarações ao PÚBLICO, para justificar o “tempo de espera” até que seja lançada a operação comercial. “Queremos apresentar um produto de qualidade, gourmet, e isso só é possível com peixe com um bom teor gordura”, enfatiza. O director do Museu de Portimão, José Gameiro, por seu lado, destaca a importância da parceria estratégica encetada com a firma conserveira, com sede em Matosinhos, embora tenha nascido em Vila Real de Santo António, expandindo-se depois para Olhão, Albufeira, Setúbal e Peniche. ”Visite o Museu de Portimão, onde a La Rose nasceu”, este é o apelo, escrito na embalagem, em português e inglês. Com um volume de negócios anual superior a 35 milhões de euros, dos quais 70% provenientes da exportação, a empresa prepara-se para se relançar na conquista de novos mercados. "Hong Kong é um dos destinos que está nos horizontes da Ramirez”, comenta Gameiro, a pensar na eventual captação de turistas chineses viajando nos cruzeiros que regularmente fazem escala em Portimão. A média actual do número de visitantes anda na casa dos 60 a 70 mil por ano, um valor alcançado, sublinha, com a política de promoção que o museu tem feito junto dos operadores turísticos. O abate das traineirasO Mediterrâneo, enquanto plataforma de vivências e aproximação dos povos, serve de pretexto para abrir caminho à exposição central “O Mediterrânio Aqui Tão Perto”. A trilogia - pão, vinho, azeite - entram no mundo das conservas mas a mensagem que se evidencia é aquela que narra a história dos povos e de uma região que não resistiu à voragem das gruas. “Assisti com tristeza ao lento desaparecimento da frota da pesca e da indústria de conserva algarvia, que chegou a contar com mais de 80 fábricas em laboração”, afirmou Manuel Ramirez, durante a cerimónia de relançamento da marca “La Rose”, no museu de Portimão. “Marcas que não se comercializam, tendem a desaparecer quando a memória dos consumidores as esquece”, disse o empresário, herdeiro de uma história de 160 anos no sector conserveiro. O sucesso alcançado, admitiu, deve-se, também, à ideia que teve em recuperar marcas históricas, tais como a The Queen of the Coast. A última novidade, La Rose, disse, surgiu de “uma conversa” com o seu amigo António Feu, antigo dono da fábrica onde hoje funciona o museu. O azul do mar, no olhar dos estrangeirosA gravura de um barco islâmico, descoberta em Silves, por Varela Gomes, é uma das peças expostas no museu, sugerindo a importância que já teve o rio Arade, na aproximação entre o litoral e o interior de uma região de costas viradas para a serra. O facto da Dieta Mediterrânica ter sido elevada à categoria de Património Imaterial da Humanidade redobrou o interesse por este museu, nascido a partir dos escombros da decadente industria conserveira. “Isto era só ruinas”, evoca José Gameiro, lembrando que o então presidente da Câmara, Martim Garcias, lhe deu “carta verde” para criar um grupo de trabalho para recuperar um património, a desaparecer, ao mesmo tempo que se erguiam as torres da praia da Rocha. “As pessoas sentem que esta é a casa delas”, sublinha, a lembrar o contributo que recebeu da comunidade na reconstituição da história da industria conserveira. Do mesmo modo, recentemente, recebeu o contributo de 19 artistas residentes no Algarve, a maioria estrangeiros, que foram desafiados a mostrar, nas artes plásticas, como é que o Mediterrâneo influencia as suas obras. “Os estrangeiros captam isto [ o azul do céu e do mar] de uma forma muito interessante”, comenta o director do museu, durante a visita à exposição “Da terra e do Mar”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave comunidade desaparecimento abate
Pombos: muda-se um gene, mudam-se os penteados
Pela primeira vez, o genoma do pombo foi totalmente sequenciado e a sua comparação genética com dezenas de outras raças de pombos domésticos revelou que o facto de estas aves terem ou não uma crista depende de mutações num único gene. Uma das quatro raças portuguesas foi utilizada no estudo. (...)

Pombos: muda-se um gene, mudam-se os penteados
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 Animais Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-02-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: Pela primeira vez, o genoma do pombo foi totalmente sequenciado e a sua comparação genética com dezenas de outras raças de pombos domésticos revelou que o facto de estas aves terem ou não uma crista depende de mutações num único gene. Uma das quatro raças portuguesas foi utilizada no estudo.
TEXTO: A sequenciação total do genoma do pombo-comum, juntamente com sequenciações parciais dos genes de mais 79 raças de pombos domésticos, é anunciada esta sexta-feira na revista Science por cientistas norte-americanos, chineses e dinamarqueses. O trabalho permite começar a desvendar a origem geográfica destas aves omnipresentes, bem como as bases genéticas dos seus "penteados", por vezes mirabolantes. Dir-se-á que o aspecto dos pombos urbanos não podia ser mais uniforme, mais monótono – mais desprovido de traços esteticamente apelativos. Mas eles são apenas os representantes mais difundidos da espécie Columba livia – e não são de todo originais. De facto, existem hoje no mundo, oficialmente registadas, mais de 350 raças de pombos desta espécie – também conhecidos como pombos domésticos ou pombos-das-rochas. E, entre essas raças todas, as diferenças de cor, de plumagem, de tamanho, de morfologia do corpo e do bico, de vocalização são, pelo contrário, estonteantes. Aliás, os criadores de pombos têm aproveitado essa diversidade para gerar as mais exóticas e fantasiosas variantes, algumas a roçar o monstruoso com o seus peitos desproporcionados, a sua magreza extrema - ou as enormes penas a saírem das suas patas. . . "Na Europa, há séculos que a criação de pombos se tornou um passatempo muito popular", disse ao PÚBLICO Michael Shapiro, da Universidade do Utah (EUA), que liderou o trabalho agora publicado. Mais de 80 das mais de 350 raças possuem uma crista, que também pode ser de variados tamanhos e feitios, ora parecendo um capuz, ora uma crineira, uma coroa ou até um daqueles penteados dos anos 1970, curtos em cima e compridos atrás. A natureza parece ter mais imaginação a inventar "cortes de cabelo" para os pombos do que o mais criativo cabeleireiro da moda. Mas por que será que algumas raças de pombos têm as penas da cabeça todas viradas na mesma direcção que as do resto do corpo e outras raças não? A resposta tem cinco caracteres: EphB2 – o nome de código de um gene, agora identificado pela equipa de Shapiro nos pombos, que funciona como um autêntico interruptor da formação da crista. Mais precisamente, os pombos com crista têm todos mutações no gene EphB2 e isso faz com que as hastes de uma parte das penas da cabeça se orientem para cima e não para baixo. Leia mais no PÚBLICO desta sexta-feira e na edição online exclusiva para assinantes.
REFERÊNCIAS:
Exportações agro-alimentares para fora da Europa aumentaram 11%
Depois do leite para a China e da carne de aves para os Emirados Árabes, Governo está a acelerar habilitação de produtos para o México, Japão e Coreia do Sul. (...)

Exportações agro-alimentares para fora da Europa aumentaram 11%
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 Animais Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-11-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: Depois do leite para a China e da carne de aves para os Emirados Árabes, Governo está a acelerar habilitação de produtos para o México, Japão e Coreia do Sul.
TEXTO: Com o maior cliente a perder poder de compra, os esforços das empresas para conseguirem vender os seus produtos agrícolas e alimentares estão todos focados no mesmo objectivo: exportar para fora do espaço europeu. Mais de 67% destes bens são comprados por países da União Europeia, mas a estratégia de diversificação está, lentamente, a dar frutos: as exportações extracomunitárias aumentaram 11% entre Janeiro e Agosto deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, somando mais de mil milhões de euros. E, desde 2008, as vendas para fora da UE cresceram 11, 3%, atingindo, o ano passado, o valor mais alto deste período: 1. 593. 618 euros, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística, compilados pela AICEP, a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal. Ainda assim, e apesar da crise interna, Espanha continua a ser, de longe, o principal cliente de Portugal, com um peso de 36% nas compras. Entre Janeiro e Agosto, os espanhóis compraram mais 6% de produtos. Na lista dos principais mercados seguem-se Angola, França, Brasil e Reino Unido (este, sim, com quebras de 1, 5% face ao ano passado). Vinho, azeite, conservas de peixe e cervejas de malte são os produtos mais exportados pelas empresas nacionais. Deste top 3, a cerveja disparou 28% entre Janeiro e Agosto, numa altura em que no mercado interno o consumo da bebida caiu para níveis de 1990. Também o azeite registou um aumento expressivo das vendas para o exterior (27, 6%), tal como as conservas de peixe (28%), indústria que tem conseguido manter a sua vocação exportadora. O crescimento das vendas internacionais no sector agro-alimentar está muito dependente da abertura de novos mercados. Por exemplo, conservas de peixe, azeite, vinho, leite e lacticínios são os únicos produtos que Portugal pode exportar para a China. E, no caso do leite, só em finais de Maio as fronteiras se abriram pela primeira vez, depois de o dossier ter sido, finalmente, aprovado, num processo que se arrastava desde 2004. Questionada pelo PÚBLICO sobre os dossiers de habilitação mais recentes de produtos, fonte oficial desta secretaria adianta que o processo de exportação de carne de aves e de ruminantes para os Emirados Árabes Unidos (EAU) ficou concluído em Setembro. Está em curso a "habilitação de certificação de exportação de carne de porco e suínos vivos" para a China e outros produtos para o México, China, Japão, Coreia do Sul. A China "aceitou o dossier técnico" apresentado por Portugal para a exportação de porco e suínos vivos e espera-se, agora, a vinda de uma missão chinesa para analisar o sistema de segurança alimentar e de certificação. A Secretaria de Estado da Alimentação acredita que este "será um passo decisivo para a conclusão do processo e consequente início de exportação". Fonte oficial acrescenta que este processo, que arrancou em 2001, foi retomado durante a visita à China, em 2012, de Paulo Portas e do secretário de Estado da Alimentação, Nuno Vieira e Brito. Mais no PÚBLICO desta segunda-feira e na edição online exclusiva para assinantes.
REFERÊNCIAS:
Venda de casas da Fidelidade faz acelerar lei sobre preferência de inquilinos
Partido Socialista aceitou repescar, com carácter de urgência, projecto de lei do Bloco que tinha sido adiado para Setembro. (...)

Venda de casas da Fidelidade faz acelerar lei sobre preferência de inquilinos
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 Animais Pontuação: 3 | Sentimento 0.0
DATA: 2018-06-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: Partido Socialista aceitou repescar, com carácter de urgência, projecto de lei do Bloco que tinha sido adiado para Setembro.
TEXTO: A notícia da venda de 2000 imóveis da Fidelidade sem que tenha sido dada preferência aos inquilinos, avançada esta sexta-feira pelo PÚBLICO, já teve consequências no Parlamento. É que o projecto de lei do Bloco de Esquerda sobre direitos de preferência de inquilinos, cuja votação tinha sida adiada para Setembro, vai ser acelerado, disse ao PÚBLICO o deputado Pedro Soares. O Partido Socialista aceitou esta aceleração, e o projecto já vai à próxima reunião do grupo de trabalho da habitação que tem em mãos um conjunto de alterações ao regime jurídico do arrendamento e do alojamento local. A reunião está marcada para a próxima quarta-feira, 4 de Julho. Nesse encontro, serão votados os prazos para conclusão do processo legislativo da proposta do BE, o Projecto de Lei nº 848/XIII, que pretende alterar o Código Civil, no qual está consagrado o direito de preferência dos inquilinos, mas que é praticamente impossível de ser exercido quando as vendas são feitas em lote. É precisamente isto o que está a acontecer na Fidelidade e acontece também no caso de bancos e fundos de investimento. Na venda em lote, a preferência tem de ser exercida sobre a totalidade do portfolio imobiliário, o que, no caso da Fidelidade, envolve um valor de 425 milhões de euros. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Entre outras garantias, a proposta do BE pretende assegurar ao inquilino o direito de preferência e alargar o prazo de exercício desse direito a 90 dias. São várias as propostas em discussão no Parlamento sobre habitação, arrendamento e alojamento local, e já foram ouvidas várias entidades. Mas dada a quantidade e a complexidade das matérias, PS, PSD e CDS decidiram, recentemente, adiar a votação das propostas para Setembro, e concordaram que apenas as decisões sobre Alojamento Local deverão ser tomadas ainda antes de 16 de Julho. Como o PÚBLICO noticia nesta sexta-feira, a Fidelidade, do grupo chinês Fosun, vendeu cerca de duas mil fracções de imóveis espalhados pelo país, continente e ilhas, sem ter dado aos inquilinos o direito de preferência sobre cada um dos fogos que ocupam. O comprador dos 277 imóveis foi o fundo Apollo (EUA), que se terá agora comprometido a dar aos arrendatários a hipótese de virem a adquirir as fracções ao valor negociado entre norte-americanos e a Fidelidade.
REFERÊNCIAS:
Partidos PS PSD BE
China inaugura painel solar em forma de panda para promover as energias renováveis
A iniciativa pretender atrair a atenção para as alternativas verdes de energia e é apenas o primeiro de vários painéis na forma do famoso animal. (...)

China inaugura painel solar em forma de panda para promover as energias renováveis
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 Animais Pontuação: 3 | Sentimento 0.0
DATA: 2017-07-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: A iniciativa pretender atrair a atenção para as alternativas verdes de energia e é apenas o primeiro de vários painéis na forma do famoso animal.
TEXTO: Uma empresa chinesa de energia solar construiu o primeiro painel solar na forma de um panda. O conjunto de painéis, com uma capacidade de 100 megawatts tem um objectivo simples: captar o interesse e o entusiasmo das gerações mais novas para as alternativas energéticas sustentáveis e renováveis. O projecto da empresa Panda Green Energy, que baptiza também o painel fotovoltaico, está integrado na iniciativa Belt and Road, um acordo assinado entre o Governo chinês e as Nações Unidas para promover o desenvolvimento económico do país. O projecto visa atrair a atenção de crianças em idade escolar, nas proximidades da cidade de Datong, onde o painel está instalado. As construções começaram em Novembro de 2016 e o painel foi oficialmente inaugurado no final de Junho. As imagens da representação do painel foram partilhadas nas redes sociais. Panda Green Energy completes first phase #panda solar power plant! Check out our partnership here! https://t. co/ugkdLbFqgn #renewables #SDGs pic. twitter. com/7xg4irAwIUNo entanto, o verdadeiro painel foi captado através de uma imagem satélite. #China’s ‘panda’ 100MW solar power plant aims to avert burning 1million tonnes of coal over 25yrs https://t. co/GLg8EtmtY8 via @VoxDotCom pic. twitter. com/ifFniZpOmYSubscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. A expectativa é de que, nos próximos 25 anos, o painel consiga produzir 3, 2 bilhões de kWh de energia renovável, poupando 1056 toneladas de carvão, o equivalente a 2, 74 milhões de toneladas de dióxido de carbono, detalha um comunicado da empresa. De acordo com o relatório global da Política de Energia Renovável para o Século XXI (REN21), a China é um dos países que mais tem apostado na energia renovável e tem sido um dos maiores líderes no investimento em energia renovável nos últimos oito anos. No último ano, por exemplo, a produção de energia solar aumentou cerca de 35% no país em relação a 2015, mostra o mesmo relatório. Este é um dos primeiros dos vários painéis solares que estão previstos pela empresa. Uma construção semelhante foi anunciada em Maio deste ano pelo primeiro-ministro das Ilhas Fiji.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês