Afegãos reconquistam centro de Kunduz aos taliban mas embaraço não foi apagado
Forças especiais americanas entraram em combate. Taliban retiram de parte da cidade, depois de um avanço que lhes rendeu armas e alento estratégico. (...)

Afegãos reconquistam centro de Kunduz aos taliban mas embaraço não foi apagado
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento -0.1
DATA: 2015-10-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Forças especiais americanas entraram em combate. Taliban retiram de parte da cidade, depois de um avanço que lhes rendeu armas e alento estratégico.
TEXTO: Três dias depois da humilhação, o Exército afegão anunciou ter reconquistado grande parte Kunduz, apesar de os habitantes assegurarem que há ainda combates próximos do centro da cidade, a primeira capital provincial que os taliban conseguiram tomar desde a invasão americana, em 2001. Mas mesmo que a retirada se confirme, este desaire – que tem tanto de simbólico como de estratégico – ameaça ter consequências duradouras para o Governo afegão, os seus aliados e os países vizinhos. A contra-ofensiva foi lançada a coberto da noite pelo Exército afegão, com o apoio das forças especiais norte-americanas, parte dos quase dez mil efectivos que os EUA mantêm no país. Um porta-voz confirmou que os militares americanos estiveram sobretudo a aconselhar os soldados afegãos, mas entraram em combate quando confrontados com fogo inimigo. Ao nascer do dia os combates perderam intensidade, para algumas horas depois darem lugar a acesas trocas de tiros em várias zonas. “As pessoas estão de novo dentro de casa e sentir-se muito preocupadas com a situação”, contou à BBC um comerciante da zona de Baba Hisar, uma colina que se ergue sobre a cidade e que, tal como o aeroporto, serviu de abrigo às forças afegãs quando na segunda-feira os taliban entraram em Kunduz. Ao final do dia, o vice-chefe das Forças Armadas afegãs assegurou que a maioria dos rebeldes tinha abandonado a cidade, mas outros continuavam entrincheirados. “O nosso plano é expulsá-los. Vamos retirá-los de todos os distritos e depois de toda a província”, disse Murad Ali Murad à Reuters, admitindo que os combates ainda prosseguiam, depois de durante a manhã a situação ter sido dada como controlada. Um representante dos rebeldes garantiu à BBC que a “bandeira dos taliban continuava hasteada” em parte da cidade, mas um comandante no terreno ouvido pela AFP admitiu que o objectivo da ofensiva tinha sido cumprido e a retirada estava em curso. “Queríamos mostrar a nossa força e conseguimos. Provámos que podemos capturar qualquer cidade que quisermos. ”Kunduz não é uma cidade qualquer. É a quinta maior do Afeganistão, com estradas que a ligam a Cabul, a Mazar i-Sharif, a maior cidade do Norte do país, mas também ao vizinho Tajiquistão, através de uma fronteira porosa pela qual o ópio afegão é encaminhado para a Ásia Central e daí para a Europa. Controlar a cidade é controlar os vários tráficos de que se faz a economia local e uma fatia de território estratégico. E os taliban são já senhores de 70% da província, calcula Ahmed Rashid, jornalista paquistanês especialista na rebelião. Mas a rápida ofensiva teve propósitos mais imediatos que a retirada não apagará: permitiu à rebelião apoderar-se de armas e equipamento dos militares, carimbou a autoridade até agora contestada do novo líder, mullah Akhtar Mansour, escolhido depois de conhecida a morte do carismático mullah Omar; e provou que os taliban continuam capazes de lançar ataques contra forças que são superiores em número mas não em combatividade – em Kunduz uma guarnição de sete mil homens recuou contra pouco mais de mil rebeldes. Rashid diz que o desaire “é desastroso” para o Presidente Ashraf Ghani, que a acaba de cumprir o primeiro ano de mandato. Um período marcado por lutas internas que impediram o Governo de combater a estagnação da economia ou travar a violência crescente – na primeira época de combates sem a presença das tropas da NATO, as baixas militares aumentaram 50% face a 2014, ao passo que a rebelião redobrou a sua pegada no Norte e controla já a quase totalidade da província de Helmand, no Sul. O revés não é menor para a Administração norte-americana e a sua narrativa de que os 350 mil soldados treinados pela NATO estão aptos para enfrentar sozinhos a ameaça taliban. Saem reforçados os que pedem ao Presidente Barack Obama que adie os planos de retirada – o grosso do contingente deveria sair do Afeganistão até ao final de 2016, deixando apenas uma força de mil homens na embaixada norte-americana. “Espero que o Presidente perceba que não podemos continuar com este plano ou veremos a repetição do que aconteceu no Iraque”, disse ao Wall Street Journal o senador John McCain, um dos republicanos que vê na retirada americana uma das razões para a emergência dos jihadistas no Iraque e na Síria. Ao contrário de Bagdad, o Governo em Cabul quer os soldados dos EUA no país e uma das razões que invoca é o Estado Islâmico, depois de grupos afegãos dissidentes terem anunciado a sua filiação no movimento jihadista. Apesar de serem ainda uma força residual, tomaram alguns distritos na província de Nangahar (Leste) e há receios que possam atrair novos recrutas entre os rebeldes. Um risco que alarma norte-americanos, mas também a Rússia, a China ou o Paquistão, diz Ahmed Rashid, atentos já às informações de que há combatentes uzebeques, tchetchenos e até uigures chineses ao lado dos afegãos que tomaram Kunduz.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA NATO
Habitação: interesse dos estrangeiros por Lisboa “não é circunstancial”
Mais turistas, projeção externa, expetativas de retorno e preços atrativos são fatores de atração para os estrangeiros comprarem casa em Lisboa. (...)

Habitação: interesse dos estrangeiros por Lisboa “não é circunstancial”
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2016-02-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Mais turistas, projeção externa, expetativas de retorno e preços atrativos são fatores de atração para os estrangeiros comprarem casa em Lisboa.
TEXTO: Ana Tavares“É uma coisa de futuro e não algo circunstancial”, afirma Frederico Mendoça, diretor da área residencial da consultora imobiliária CBRE, a propósito do interesse dos estrangeiros pelo mercado residencial lisboeta. Por isso mesmo acredita que, apesar do abrandamento do investimento através dos Golden Visa, o mercado continua “dinâmico como há muito não estava”, esperando que em “2016 deva manter-se este cenário”. São “muitos fatores a convergir para um resultado positivo”, explica, acrescentando que, apesar da quebra registada em 2015 nos Golden Visa, os números gerais de transações ter-se-ão mantido ou mesmo aumentado face a 2014, quando a atividade foi muito influenciada por esta via. Quanto a este instrumento, Frederico Mendoça realça que “fomos exímios a criar o regime e a agilizar a sua processualização”, mas a recente estagnação administrativa na atribuição dos vistos veio causar um problema de imagem do país, que se relaciona mais com o fator incerteza do que propriamente com toda a polémica de corrupção revelada em 2014. Com este impasse, “empurrámos os nosso potenciais investidores para Espanha”, diz, defendendo, contudo, que nem tudo está perdido: “ainda estamos numa curva ascendente, ou seja, ainda há procura interessada no programa”. “Se o regime voltar à normalidade em Portugal, ainda vamos ter capacidade de atração”, defende, acreditando que este ano pode haver lugar a uma recuperação. “Não deveremos ter níveis de 2014, mas acima de 2015, seguramente”. Mas nem só de Golden Visa vive o mercado e “noutras vertentes as coisas foram muito bem feitas”. Por exemplo, o regime de Residente Não Habitual é “um motor atrativo enorme para Portugal” e tem permitido colmatar muitas das perdas do Golden Visa. “O volume de cidadãos que estão pedir este regime é muito maior do que quem pede Golden Visa”, diz. Estes incentivos fiscais, apesar de impulsionadores do mercado, não são os únicos fatores de atração de estrangeiros, defende Frederico Mendoça, para quem os bons resultados de um mercado lisboeta dinâmico se deve à conjugação de diversas condições. O facto do país “estar no radar internacional” e de “Lisboa e Porto estarem na moda” foram , na sua perspectiva, os principais fatores de atração de pessoas e investimento. “Primeiro vêm os turistas visitar o país e depois vêm as pessoas interessadas em investir”, explica, acrescentando que a par desta projeção internacional, há uma confiança dos estrangeiros na cidade. “Acham que Lisboa vai continuar dinâmica”, considerado uma boa garantia para que “os seus ativos sejam depois arrendados”. Além disso, face a outras cidades europeias, os preços continuam atrativos, o que promove “boas rentabilidades sobre os investimentos”, defende. Oferta concluída está a terminarUma das questões que o mercado residencial em Lisboa enfrentará a breve prazo será a da limitação da oferta com disponibilidade imediata. “Começa a haver alguma escassez de produto acabado”, refere, acrescentando que “estão a vir para o mercado muitos projetos, mas para vender em planta”. Por isso, acredita que, face a um ritmo de vendas que deverá manter-se, “alguns dos produtos que estejam concluídos vão acabar de escoar e muitos em planta vão vingar”. A reabilitação desempenha um papel importante nesta nova oferta, mas Frederico Mendoça considera também que nova construção virá para o mercado, especialmente tendo em conta os grandes projetos que estão por avançar em Lisboa, com o é o caso dos antigos terrenos da Feira Popular, que “tem muitos metros quadrados de vários segmentos”. Estrangeiros são que mais compra no segmento médio-alto e alto De acordo com Frederico Mendoça, os estrangeiros são os principais compradores nos segmentos médio-alto e alto/luxo de habitação em Lisboa, com especial destaque para os franceses, ingleses, nórdicos, brasileiros e chineses O responsável da área de habitação da CBRE explica que nesta primeira franja de mercado estamos a falar de imóveis entre €400. 000 e €1. 000. 000, enquanto que no mercado de luxo, menos vasto, falamos de imóveis de 3 a 6 milhões de euros. Lisboa continuara liderar as preferências, mas Cascais e Linha de Cascais, e Porto, na oferta urbana, também são já destinos interessantes para estes compradores, que também não são alheios aos produtos de turismo residencial em destinos mais sólidos como o Algarve ou menos consolidados como Tróia ou a Comporta. Balanço positivo para os primeiros meses de atividadeO departamento residencial da CBRE arrancou em outubro mas já é possível fazer um balanço, que Frederico Mendoça classifica de “claramente positivo”. Sem quantificar, o responsável refere que até final do ano, objetivo de angariar “um bom portefólio de produtos para podermos ir para o mercado” foi cumprido e “estamos neste momento em processo de assinatura de vários contratos”, adianta. Atingir uma posição de referência entre os principais players deste área em Lisboa e no segmento médio-alto e alto é um dos objetivos desta área de negócio da CBRE, estando também nos planos alargar a sua capacidade à área de turismo residencial. “Já temos bastante instruções na área de resorts”, diz o diretor deste departamento, incluindo no Onyria Plamares, Quinta do Lago ou a nova fase de investimento de Vilamoura. Na habitação, “temos também algumas instruções muito emblemáticas”, revela, incluindo o Ouro Grand, investimento da Level Constellation, adiantando ainda que estão a ser negociadas mais instruções de projetos “prontos a ir para o mercado rapidamente”.
REFERÊNCIAS:
Tempo Outubro
Sam The Kid e Mundo Segundo: hip hop ao Coliseu
O site de divulgação Hip Hop Sou Eu leva esta sexta-feira ao Coliseu dos Recreios, em Lisboa, concertos de Sam The Kid, Mundo Segundo, MGDRV ou Jimmy P. (...)

Sam The Kid e Mundo Segundo: hip hop ao Coliseu
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2015-05-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: O site de divulgação Hip Hop Sou Eu leva esta sexta-feira ao Coliseu dos Recreios, em Lisboa, concertos de Sam The Kid, Mundo Segundo, MGDRV ou Jimmy P.
TEXTO: Esta sexta-feira, a Internet salta para a vida cá fora. Hip Hop Sou Eu, site há 14 anos dedicado ao hip hop português, celebra a comunidade no Coliseu dos Recreios em Lisboa. Será uma noite preenchida, com nomes históricos como cabeças de cartaz e novos e novíssimos valores a antecedê-los. Sam The Kid e Mundo Segundo, um dos MCs do Dealema, apresentarão o trabalho conjunto que será editado este ano e do qual já conhecemos Tu não sabes. Será um concerto a apontar ao novo álbum que aí vem, mas sem esquecer a música com que o rapper de Chelas e o seu congénere de Gaia construíram o seu passado. Acompanham-nos em cartaz Jimmy P, o rapper portuense com um pé bem metido no R&B que se destacou recentemente com Fvmily F1rst, o seu segundo álbum. E entre Grognation a apresentar em estreia o seu novo EP ou Dillaz amparado em Homem da sirene, ouviremos um homem de carreira já longa, Tekilla, surgir em palco como verdadeiro mestre-de-cerimónias, e ouviremos os concertos dos MGDRV, descendentes dos Macacos do Chinês, e dos Bispo, Plutónio, Profjam. Os pratos estão a cargo de DJ Madruga. O Hip Hop Sou Eu? O hip hop português é tudo isto. Os concertos têm início marcado para as 20h. Os bilhetes custam 20€.
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Palavras-chave homem comunidade chinês
Equipamentos confiscados à Uber na China
Os escritórios da empresa alternativa aos táxis em Guangzhou, Cantão, foram invadidos pelas autoridades na quinta-feira. (...)

Equipamentos confiscados à Uber na China
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DATA: 2015-05-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os escritórios da empresa alternativa aos táxis em Guangzhou, Cantão, foram invadidos pelas autoridades na quinta-feira.
TEXTO: As instalações foram invadidas e equipamentos como um grande número de smartphones foram apreendidos pelas autoridades na quinta-feira nos escritórios da Uber em Guangzhou, Cantão, uma província do sul da China. A notícia é avançada pelo jornal local Metropolis Daily e citada pela AFP. Autoriadades da administração dos transportes, segurança, comércio e indústria entraram nas instalações da empresa norte-americana de carpooling, uma alternativa aos táxis, e apreenderam vários equipamentos. Contudo, não houve qualquer comunicado ou relatório sobre esta operação. A empresa norte-americana já declarou que está disponível para cooperar com as autoridades. No entanto, não adiantou qual foi o motivo para esta operação. Na China, além da Uber, funcionavam desde o segundo semestre de 2014, mais duas aplicações para smartphones, a Kuaidi Dache e a Didi Dache, apoiadas pelos gigantes da Internet Alibaba e Tencent, respectivamente. Mas, em Janeiro, o Ministério dos Trasnposes proibiu o uso destas aplicações por "razões de segurança". A Uber está presente em nove cidades chinesas, incluindo Pequim e Xangai. O motor de busca Baidu, que detém uma posição dominante na China, anunciou em Dezembro que entrara no capital daquela empresa. De recordar que em vários países da Europa, América e Ásia estão a decorrer processos judiciais contra Uber depois dos protestos das empresas de táxi. Portugal não é excepção e esta semana a empresa foi proibida de operar no país.
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Tempo Dezembro Janeiro
Salão do Imobiliário e do Turismo Português profissionaliza-se
O certame decorreu no passado fim-de-semana em Paris com volume de negócios estimado entre 300 e 400 milhões de euros (...)

Salão do Imobiliário e do Turismo Português profissionaliza-se
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DATA: 2016-06-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: O certame decorreu no passado fim-de-semana em Paris com volume de negócios estimado entre 300 e 400 milhões de euros
TEXTO: O volume de negócios estimado da quinta edição do Salão do Imobiliário e do Turismo Português de Paris ronda os 300 a 400 milhões de euros. De acordo com Carlos Vinhas Pereira, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa e organizador do evento, o salão recebeu 17. 255 visitantes durante os três dias, que contou com cerca de 200 expositores presentes. Estes “levaram as suas agendas repletas de contactos de potenciais clientes, que irão certamente receber em Portugal para dar sequência ao interesse nos respetivos imóveis”. Os franceses são “atualmente os estrangeiros que mais investem no imobiliário português, tendo já ultrapassado os ingleses e os chineses neste primeiro trimestre de 2016, e isso refletiu-se na qualidade dos visitantes deste salão”, sustenta Luís Lima, presidente da APEMIP. Por outro lado, os visitantes que se deslocaram ao certame “são agora muito mais objetivos e demonstram interesse em comprar em Portugal”, mesmo que o seu número pareça “ter decrescido ligeiramente em relação à edição anterior”. Aliás, “realizaram-se inclusive alguns negócios e muitas empresas marcaram visitas a imóveis, o que é revelador do enorme interesse que os franceses têm no nosso imobiliário”, concluiu Luís Lima. Público vasto e emocionalTambém José Araújo, diretor da Direção de Negócio Imobiliário do Millennium BCP, referiu que a feira “está cada vez mais profissional, séria e produtiva”. Na sua opinião, a maioria dos visitantes “são contactos qualificados, dirigidos e muito bem informados”. Estes pretendem “saber se há imóveis para venda nas zonas que desejam e como podem aceder ao crédito, como ter contas em França e em Portugal”, explicou. Aliás, “o número de contactos foi o maior de sempre”, disse. A “grande maioria está muito bem identificada com o regime de residentes não habituais” e “só ao nível dos preços dos imóveis a informação ainda não lhes é muito familiar, pois muitas vezes pedem espaços a preços já difíceis de encontrar no mercado nacional”, acrescentou. “Os portugueses e luso-descendentes, residentes em França, não pararam de investir em Portugal”, reforçou Carlos Vinhas Pereira. “A ligação às origens é forte e o investimento imobiliário que realizam é de cariz emocional”. O produto tipo de maior atratividade “é a moradia no Norte”, afirma. “A novidade é que começaram fruto do interesse provocado juntos dos franceses, a considerar e adquirir também produto para rentabilizar”. Por sua vez, os franceses “são na sua grande maioria séniores, acima dos 50 anos, que procuram essencialmente apartamentos em Lisboa e moradias no Algarve”, mas “alguns até descobriram outras regiões portuguesas”. Das visitas realizadas, foi possível constatar que os aspetos mais valorizados na hora do investimento são o “preço, poder de compra quotidiano, regime de residentes não habituais, clima, proximidade cultural, proximidade geográfica” e, “o grande fator deste ano, segurança”, sublinha aquele responsável. Do lado inverso, subsiste “a perceção que o sistema de cuidados de saúde português não é o melhor. Carece de uma melhor promoção internacional das suas valias”, resume. Lyon, Nantes e Lille no radar do investimentoO imobiliário e turismo português vão conhecer nova ronda de apresentações em território gaulês nas cidades de Lyon, Nantes e Lille. “É uma evolução e uma abordagem a regiões francesas que consideramos interessantes para promover Portugal e a sua oferta turística e imobiliária”, disse Carlos Vinhas Pereira. A experiência retirada do evento de 2015 em Lyon “permitiu-nos comprovar que o potencial que existe, e que a procura é extremamente qualificada”. No segundo semestre terá lugar um roadshow de um dia em cada uma destas cidades, “com cerca de 25 empresas expositoras, e esperamos encontrar mais de 4000 visitantes”.
REFERÊNCIAS:
Cidades Lisboa Paris Lima
Procura nacional por casas de luxo conhece dinâmica de crescimento
Para além da expansão da procura nacional, também a procura de mercados como o francês atravessa fase positiva. Reabilitação urbana dinamiza oferta, que encontra novos perfis de comprador (...)

Procura nacional por casas de luxo conhece dinâmica de crescimento
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2016-06-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Para além da expansão da procura nacional, também a procura de mercados como o francês atravessa fase positiva. Reabilitação urbana dinamiza oferta, que encontra novos perfis de comprador
TEXTO: A habitação de luxo conhece um período de crescimento, em que a procura por projetos de qualidade, mas igualmente por imóveis reabilitados, está em alta. Em consequência, também os preços de venda registam subidas sustentadas. O gabinete de estudos da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) mostra que foram franceses os estrangeiros que mais investiram no imobiliário português entre janeiro e março, ultrapassando britânicos e chineses. Assim, os franceses representaram 27% do investimento externo, um aumento de 11 pontos percentuais face a 2014. Seguem-se os ingleses, com 18%, chineses (13%), brasileiros (8%), e belgas (com 5%, reflexo igualmente da dinâmica do mercado gaulês). O investimento estrangeiro representa 20% do total das transações imobiliárias no primeiro trimestre de 2016, tendo-se registado um decréscimo de 3% face a 2014. Este decréscimo justifica-se “não pela quebra de investimento estrangeiro”, mas “pelo aumento considerável da representatividade do mercado interno”. Lisboa, Porto e a região do Algarve continuam a ser as zonas mais procuradas pelos investidores. “O investimento dos ingleses continua muito concentrado na região algarvia e o dos chineses na região de Lisboa”, explica a APEMIP. “O investimento francês tem uma distribuição territorial mais heterogénea, ainda que se concentre sobretudo em Lisboa, no Porto e no Algarve”. Os reflexos desta dinâmica podem ainda ser explicados pelo crescimento do Programa de Vistos Gold que, em abril, registou um volume de investimento externo em Portugal que se situou nos 82 milhões de euros, totalizando 313 milhões ao longo dos quatro primeiros meses de 2016, ou seja, mais 45% que o apurado em igual período do ano anterior, segundo dados da CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário. Investimento português regressaNa perspetiva dos diversos operadores consultados pelo PÚBLICO Imobiliário, a procura estrangeira representa “sempre, neste segmento, cerca de 50%” do total das transações, podendo “ser ainda maior quando falamos de propriedades acima do milhão de euros”, afirmou Gustavo Soares, da Portugal Sotheby´s International Realty. Porém, este ano conhece “uma procura muito significativa por parte dos compradores nacionais, nomeadamente no intervalo entre os 500 e 800 mil euros”. Também a Quintela e Penalva reconhece que “em Portugal o mercado também já voltou a dar sinais de recuperação. Os investidores portugueses são os nossos clientes que mais têm investido”, afirmam Francisco Quintela e Carlos Penalva. Por sua vez, Assunção Ravara, da Re/Max Siimgroup, afirma que Lisboa continua a ser ”uma das cidades mais procuradas”, tendência essa “que se prevê manter nas zonas históricas, com níveis de qualidade de vida e sofisticação crescentes”, afirmou. Entre os fatores que considera relevantes para o crescimento registado, Assunção Ravara refere que “muito se deve à reconquista de confiança dos investidores nacionais e estrangeiros no mercado português e, isto nota-se muito nas principais feiras de imobiliário e turismo onde estivemos presentes”, tanto nacionais como internacionais, nota. De igual modo, a participação da Quintela e Penalva em várias feiras internacionais e roadshows de promoção imobiliária, “em geografias muito distintas”, mostra “o interesse que existe entre investidores de todo o mundo no imobiliário português, nomeadamente em Lisboa, no Porto e no Algarve”. Ânimo para a promoçãoNo primeiro trimestre deste ano, a Quintela e Penalva “verificou um aumento de 65% na faturação em relação ao ano transato, com um volume de incremento nas vendas de prédios para reabilitar e de imóveis para reabilitar”. A consultora imobiliária tem em pipeline, “e com propostas aceites, quase trinta milhões de euros, o que denota uma aposta no mercado português de investidores e de clientes finais”. Para responder a esta procura, estão a ser construídos ou reabilitados no centro de Lisboa muitos novos empreendimentos de luxo. “Existem muitas zonas de Lisboa, por exemplo, que estão a ser reabilitadas. Na zona da Duque de Loulé, por exemplo, vão nascer mais de 300 apartamentos, para uma única rua”, resumem. Outras zonas que “antes eram desvalorizadas estão a ser redefinidas de modo a maximizar todo o seu potencial inerente. Zonas como Xabregas, junto ao rio, irão ser redesenhadas e desse modo irão surgir novos focos para imobiliário deste segmento”, concluem. Também Gustavo Soares considera que existe ânimo para a retoma da promoção no segmento de luxo, adiantando que “a Sotheby's tem apoiado diversos promotores imobiliários, previamente selecionados, na definição estratégica dos seus projetos”, permitindo-lhes “chegar a um mercado muito mais alargado, através da gestão conjunta da consistência dos três vetores fundamentais de qualquer projeto imobiliário: preço, projeto e localização”, conclui. Sustentabilidade dos preços é desejávelDinâmico em locais como o centro histórico de Lisboa e Porto, o segmento de luxo conheceu uma subida considerável dos preços, sustenta José Araújo, diretor da Direção de Negócio Imobiliário do Millennium bcp. Aquele operador adverte: “Há que ter alguma atenção para que os mesmos sejam sustentados e não provoquem alguma instabilidade no mercado”, o que considera “indesejável”. O mercado de luxo em Portugal é o grande motor do relançamento do mercado imobiliário em Portugal de há “um ano e meio a dois anos a esta parte”, assistindo-se neste período à mudança da origem do investimento, disse. Os compradores de origem chinesa foram dando lugar a investidores “brasileiros e do Médio Oriente sobretudo”. Os investidores de origem francesa e inglesa “neste segmento já são muito selecionados e assertivos”, afirma José Araújo. A oferta para este segmento é um nicho de mercado “localizado sobretudo de Lisboa para sul”, apesar de existirem ainda “alguns imóveis a Norte com muito interesse como é o caso de V. N. Gaia, Moreira de Cónegos e V. N. Famalicão”. Na capital, estão disponíveis apartamentos T4 nas Amoreiras com valores desde 1, 3 a 1, 4 milhões de euros e uma moradia em Sintra por 1, 2 milhões. Mais a sul, dois apartamentos em Tróia, uma quinta em Azeitão no valor de 1, 4 milhões, e algumas moradias no Algarve. Na Madeira, uma vivenda de superluxo no valor de dois milhões de euros, situada em São Gonçalo, com vista panorâmica sobre a cidade do Funchal.
REFERÊNCIAS:
Tempo Janeiro Abril Março
A dança do varão é um desporto ou só erotismo? Os mundiais são em Pequim
Treinam oito horas por dia, precisam de tanta técnica como a ginástica e de se manter em forma como noutro desporto. Por isso, os atletas que fazem da dança do varão a sua modalidade de eleição gostariam de a ver reconhecida e incluída nos Jogos Olímpicos. (...)

A dança do varão é um desporto ou só erotismo? Os mundiais são em Pequim
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2015-05-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Treinam oito horas por dia, precisam de tanta técnica como a ginástica e de se manter em forma como noutro desporto. Por isso, os atletas que fazem da dança do varão a sua modalidade de eleição gostariam de a ver reconhecida e incluída nos Jogos Olímpicos.
TEXTO: Espectáculo erótico ou desporto a sério? As dançarinas, vestidas com sensuais roupas coladas ao corpo, calções e botas de pele de cano alto e saltos vertiginosos, reunidas este domingo para as finais dos campeonatos mundiais de dança do varão, na China, não têm dúvidas de que a sua modalidade merece o reconhecimento olímpico. As candidatas para os mundiais deste ano vêm de uma dezena de países e de quatro continentes. Com a mesma flexibilidade e agilidade com que se mexem no varão, esperam livrar-se da imagem degradante dos bares de striptease sórdidos que toda a gente associa à actividade e serem respeitadas como verdadeiras atletas de talento. “A dança do varão precisa tanto de técnica como a ginástica e a acrobacia, e o nível de dificuldade é ainda maior”, defende Ke Hong, membro da equipa chinesa, uma das mais fortes da competição, antes do início das provas. Mais de 50 atletas, incluindo uma dezena de homens, participam nos campeonatos. Tal como muitos dançarinos, Ke Hong passa perto de oito horas por dia na barra vertical para aperfeiçoar os movimentos que desafiam a lei da gravidade. “Todos os dias… isto dói”, queixa-se. “Na primeira semana perguntava-me se não seria melhor desistir. ”Nestes últimos dez anos, a dança do varão ganhou popularidade um pouco por todo o lado, tornando-se, tal como o zumba ou a dança do ventre, uma forma de os seus adeptos se manterem em forma. Milhares de clubes abriram portas por todo o mundo – mais de 500 só nos EUA. Entre os dançarinos presentes este ano encontram-se campeões do mundo, como os britânicos Kate Czepulkowski (que usa o nome artístico de Bendy) e Sam Willis, anunciou a organização. Uma das grandes favoritas para esta edição é a russa Polina Volchek, conhecida no meio como “Puma Rosa”. Os dançarinos chineses consideram que depois de terem lutado tanto contra o ambiente conservador do país, o seu combate pelo reconhecimento desta modalidade começa a dar resultados. “Os meus pais são agricultores e vivem numa aldeia. Não sabem que estou aqui. Eu aprendi dança do varão durante quatro anos e nos três primeiros eles não sabiam. Treinava em segredo num ginásio onde trabalhava”, conta Fang Yi, campeã chinesa em 2013. Mas, felizmente, “muita gente já considera esta actividade como um desporto. Nós trabalhamos muito e esperamos que um dia a modalidade seja admitida nos Jogos Olímpicos”, acrescenta a jovem de 29 anos. Alguns dos participantes nas provas deste fim-de-semana em Pequim gostariam que este desporto se chamasse simplesmente “poste” (ou varão) ou “fitness vertical” em vez de dança do varão. Praticantes e adeptos já chegaram a lançar diversas campanhas para que este fosse admitido como disciplina olímpica, mas até agora em vão. Têm argumentado que a modalidade tem raízes antigas na acrobacia chinesa e indiana. “Há uns anos, era algo sexual, mas agora o trabalho nas barras requerem que as dançarinas sejam muito mais atléticas. Já perdeu a conotação sexual que chegou a ter; agora é mais um desporto”, defende a dançarina chinesa Sun Wenzhu enquanto pinta a máscara de lobo que usará daí a poucas horas durante a sua apresentação perante o público e o júri.
REFERÊNCIAS:
Passos acusa PS de “dizer o que não vai fazer”
Fez duas referências elogiosas a Durão Barroso e destacou o papel de Cavaco Silva em Belém. "O lugar de Presidente da República não é um lugar qualquer", sentenciou o líder do PSD (...)

Passos acusa PS de “dizer o que não vai fazer”
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2015-05-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Fez duas referências elogiosas a Durão Barroso e destacou o papel de Cavaco Silva em Belém. "O lugar de Presidente da República não é um lugar qualquer", sentenciou o líder do PSD
TEXTO: Na sessão encerramento do 41º aniversário do PSD na noite desta quarta-feira, o presidente do partido e primeiro-ministro Pedro Passos Coelho lançou um duro ataque às propostas do PS. “Dizem o que não vão fazer”, acusou no anfiteatro da Aula Magna de Lisboa. “Dizem o que não vão fazer, não vão respeitar as regras e os compromissos que temos com a União Europeia”, disse Passos Coelho. “O PS apresentou um conjunto de economistas disponíveis para explicarem tudo”, ironizou, desvalorizando as propostas apresentadas. Retomou, mesmo, a proposta de Marco António Costa, de submeter o conteúdo programático dos 12 economistas convidados pelos socialistas à UTAO [Unidade Técnica de Acompanhamento Orçamental] para ser aquilatada a sua viabilidade técnica. Apesar das críticas generalizadas que tal iniciativa suscitou. “O PS propôs-se fazer o que sempre faz, dar dinheiro às pessoas para a economia crescer”, sintetizou. “Quem acredita nisto?”, perguntou à plateia. “Nós preferimos ver de outra maneira, queremos investimento e emprego para a economia crescer”, afirmou. Para testar a solidez dos seus argumentos, Passos Coelho recordou a campanha eleitoral de Manuela Ferreira Leite, em 2009, e o aumento de salários da Função Pública decretado pelo Governo socialista. Ou seja, colou a actual oposição de António Costa à governação de José Sócrates. “Manda a prudência que o futuro que se possa antecipar venha com boas notícias, o ritmo que nos propomos é o que nos protege dos solavancos, não queremos passar pelo mesmo”, disse. A crítica aos socialistas foi intensa mas não crispada. Pedro Passos Coelho ensaiou um discurso com tons de comicidade e recurso à ironia, despertando risos e gargalhadas da plateia. “Temos uma perspectiva de futuro mais confiante, mas o PS diz que está mais optimista que nós”, atirou. “Eles dizem que a baixa da TSU é neutra, e dizem isto sem se rirem”, disparou. Para, de seguida, em voz pausada, assegurar: “não conseguimos remover a austeridade mais depressa. ”Numa intervenção de sucessivos contrapontos, enalteceu a validade da sua política. “Estamos a apostar no crescimento porque fizemos o que era preciso, a austeridade está a ser removida porque o Governo foi bem-sucedido na sua missão”, garantiu. “Propomos recuperação gradual mas segura, reformas estruturais, mais coerência e mais democracia”, equacionou. Assim posta a questão, o PSD apresenta-se como garante contra as aventuras. Em mais de uma hora de intervenção apoiada em pequenas notas que tirou do bolso de dentro do casaco, Passos Coelho desenhou um futuro tranquilizador. “O pior já passou, não queremos repetir o exercício de cortar salários ou pensões. , mas tivemos essa necessidade”, recordou. O flashback prosseguiu. “Ter mais dinheiro no bolso e viver pior pela inflação”, lembrou. Nas palavras da Aula Magna houve espaço para outro leitmotiv. “Estamos a libertar Portugal dos seus antigos donos, o país só pode ter um dono que é o povo”, destacou. A militância laranja rejubilou com a sugestão. “Os negócios podem-se fazer em nome colectivo para que tudo fique na mesma, mas com o PSD nada fica como dantes”, continuou o primeiro-ministro. “O poder político não é usado para proteger certas classes, certos sectores, mas ainda há forças políticas que estão erradas, que insistem que o Estado deve intervir”, lamentou. Para concluir: “o poder económico tem de estar submetido às regras democráticas”. Exemplo prático desta via foram, para Passos, as privatizações levadas a cabo pelo seu Governo. “Privatizações sem favores políticos, as condições estão nos cadernos de encargos”, garantiu. E ilustrou com a privatização da EDP. “Diziam que ia para uma empresa europeia, para os alemães, mas foram os chineses”, recordou. “Privatização após privatização, desmontámos o que foi dito, não há favoritos, só decidimos em função dos projectos, não vendemos as empresas públicas ao desbarato e conseguimos mais do que o dobro do que o PS tinha dito”, referiu. Contas feitas ao seu mandato, o primeiro-ministro está tranquilo. “Devolvemos um país que não está sob assistência externa e que reganhou a sua autonomia”, precisou. “Estamos a libertar-nos da ditadura da dívida e as gerações futuras dos erros do passado”, congratulou-se. “Estamos em bom andamento para termos em 2019 um excedente orçamental”, anteviu.
REFERÊNCIAS:
China suspende importação de carvão da Coreia do Norte até ao fim do ano
Medida é um grande revés para Pyongyang, que tem grande dependência das exportações para a China. (...)

China suspende importação de carvão da Coreia do Norte até ao fim do ano
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DATA: 2017-02-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: Medida é um grande revés para Pyongyang, que tem grande dependência das exportações para a China.
TEXTO: A China decidiu suspender todas as importações de carvão da Coreia do Norte até ao fim do ano, disse o Ministério do Comércio num aviso divulgado este sábado. Esta é uma medida surpreendente que pode cortar uma das principais fontes de rendimento do regime de Pyongyang e aumentar significativamente a eficácia das sanções aprovadas pela ONU. O carvão é o produto mais exportado pela Coreia do Norte. A China não referiu as razões para a suspensão, mas Pequim terá ficado profundamente frustrado com a Coreia do Norte por causa do teste balístico recente e o homicídio do meio-irmão de Kim Jong-un na Malásia. Pequim tem sido igualmente objecto de pressão internacional crescente para adoptar medidas para controlar os programas nuclear e balístico do seu aliado. Apesar de ter garantido em Abril que iria proibir importações de carvão da Coreia do Norte – o seu quarto maior fornecedor – a China continuava a abrir excepções para algumas entregas, com o objectivo de preservar o “bem-estar do povo”, que não estivessem relacionadas com programa de armamento do país. Na prática, essas excepções eram uma cobertura para a continuação de um fluxo fronteiriço de grandes quantidades de carvão, com a subida de 14, 5% na importação de carvão não-linhito para 22, 5 milhões de toneladas métricas, de acordo com a Reuters. Num sinal de que a paciência de Pequim estava próxima de se esgotar, foi rejeitado um envio da Coreia do Norte no valor de um milhão de dólares na segunda-feira, um dia depois do teste do míssil de alcance médio, segundo a agência sul-coreana Yonhap. O Presidente norte-americano, Donald Trump, pediu à China para exercer mais pressão sobre a Coreia do Norte para travar o seu programa de armamento nuclear, e o assunto terá sido abordado durante uma conversa telefónica que manteve com o Presidente chinês, Xi Jinping, no início do mês. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. O Conselho de Segurança da ONU condenou o mais recente teste balístico da Coreia do Norte e apelou aos seus membros para um “redobrar de esforços” para aplicar as sanções. Esse apelo surgiu após uma reunião de urgência em Nova Iorque, pedida pelos EUA, Japão e Coreia do Sul. A China também terá ficado frustrada pela morte de Kim Jong-nam na Malásia esta semana. Se a Coreia do Norte foi responsável, isso seria encarado como uma afronta por Pequim, que acolheu e protegeu o meio-irmão do líder norte-coreano durante vários anos. PÚBLICO/The Washington Post
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU EUA
Presidente do Gil Vicente diz que a Liga "devia fechar"
António Fiúza, dirigente do clube de Barcelos, diz que os custos da Liga de Futebol são muito elevados: o presidente da Liga "ganha mais de 20 mil euros por mês". (...)

Presidente do Gil Vicente diz que a Liga "devia fechar"
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2017-02-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: António Fiúza, dirigente do clube de Barcelos, diz que os custos da Liga de Futebol são muito elevados: o presidente da Liga "ganha mais de 20 mil euros por mês".
TEXTO: O presidente do Gil Vicente, António Fiúza, afirmou em entrevista à TSF, esta terça-feira, que não vê razões para a existência de uma Liga com custos tão elevados, se servir apenas para “organizar os campeonatos profissionais”, sendo, por isso, necessário o seu encerramento. Ao longo da entrevista, Fiúza teceu ainda algumas considerações sobre o apoio da Caixa Geral de Depósitos aos grandes clubes. “Para mim a Liga, nos moldes em que está, devia fechar o mais rapidamente possível”, afirma Fiúza. Em causa, estão os custos demasiado elevados, que, na opinião do dirigente, podiam servir para apoiar “os pequenos e médios clubes, alguns deles, a lutar com bastante dificuldade”. António Fiúza critica a gestão dos custos: “Sabe quanto ganha o presidente da Liga [Pedro Proença] com cartão de crédito, com carro, com todas as despesas? Mais de 20 mil euros por mês”, acrescentando que é um vencimento superior ao de “um Presidente da República”. “A Federação [Portuguesa de Futebol] em Lisboa tem boas condições para haver lá um departamento para organizar os campeonatos profissionais” até agora, responsabilidade da Liga. Fiúza considera que, nos moldes em que se encontra, a Liga “é um peso pesado para os clubes” e que só serve para “engordar e pavonear alguns senhores que estão lá”. Acrescenta ainda que não é o único dirigente que pensa assim, apontando declarações recentes de Carlos Pereira, líder do Marítimo. O dirigente do Gil Vicente deixa ainda algumas críticas à actuação da Caixa Geral de Depósitos, acusando o banco de apoiar apenas grandes clubes “com dinheiros públicos”. Falou dos pavilhões com o apoio do banco estatal, como é o caso do pavilhão Caixa Dragão, nas Antas, assim como centros de estágio como o Caixa Futebol Campus do Benfica. “Porque não o fazem com todos?”, atira, propondo, com ironia, um “campeonato a três ou a quatro". Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. "Os outros que se amanhem”, diz. Fiúza refere o Euro 2004 como um dos eventos que mais beneficiou os clubes grandes em detrimento dos mais pequenos, falando que estes ficaram com “estádios novos, pavilhões novos, academias novas, acessibilidades novas”, mas que o mesmo não aconteceu com os clubes de menor dimensão: “O fosso alargou-se e ficou enorme”. No Gil Vicente há 14 anos, o líder do clube afirma que não é um “dirigente camaleão” e que não irá perder “a coluna vertebral”. Considera injusta a descida de divisão do clube de Barcelos mas promete que, na próxima época, o Gil Vicente irá voltar à Primeira Liga. Conta ainda, à TSF, que vai criar uma SAD e vender 60% do capital do clube a uma empresa com capital inglês e chinês e outro investidor em negociação – mas adverte que o “Gil Vicente não está a venda por qualquer preço”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês