As novidades já anunciadas para o Mobile World Congress
A feira anual em Barcelona é o grande evento mundial no sector dos telemóveis. As marcas têm vindo a dar pistas sobre os lançamentos para atrair a atenção de jornalistas e consumidores. (...)

As novidades já anunciadas para o Mobile World Congress
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2017-02-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: A feira anual em Barcelona é o grande evento mundial no sector dos telemóveis. As marcas têm vindo a dar pistas sobre os lançamentos para atrair a atenção de jornalistas e consumidores.
TEXTO: Falta menos de uma semana para o Mobile World Congress 2017. A feira anual em Barcelona, que decorre entre 27 de Fevereiro e 2 de Março, junta empresas de tecnologia de todo o mundo para apresentar as novidades no sector dos smartphones, tablets e do mundo digital. No ano passado, atraiu mais de 100 mil visitantes. Como habitual, na Internet alastra-se a especulação sobre os novos produtos que poderão ser apresentados. Eis uma lista do que já foi confirmado:It's time to change the way you see photography and create memorable moments that will last forever. #HuaweiP10 #standout #OO pic. twitter. com/30znRXdSUV“Está na altura de mudar a forma como vê fotografias e criar momentos memoráveis que durem para sempre, ” lê-se na conta oficial de Twitter da Huawei. A mensagem refere-se ao novo telemóvel Huawei P10 que vai ser desvendado pela multinacional no congresso em Barcelona. A empresa tem procurado aguçar a curiosidade dos fãs ao publicar uma série de pequenos anúncios sobre o evento. Barcelona. 26. 02. 17. Stay tuned… The #HuaweiP10 is coming! #standout #OO pic. twitter. com/dvoKj0bXzrTal como o modelo anterior da Huawei, o foco do P10 é a câmara fotográfica. O modelo antecessor, o Huawei P9, destaca-se pelo o sistema de lentes duais com 12 megapixeis, conseguido com uma parceria com a marca de camaras fotográficas Leica. O legado continua com o Huawei P10, cuja qualidade fotográfica a marca tem vindo a promover. Regra geral, a Samsung aproveita a Mobile World Congress para apresentar novos topos de gama. Este ano não será o caso. Depois da controvérsia do Galaxy Note 7 da Samsung – em que defeitos na bateria do telemóvel causavam os equipamentos a desligarem-se sozinhos e algumas baterias a arderem durante o carregamento –, o director do departamento de tecnologia móvel da Samsung, Kog Dong-jin, confirmou que o Galaxy S8 não será desvendado no evento deste ano. Big news is on its way. Don’t miss out. https://t. co/ChwhlkYISP pic. twitter. com/rblHI0BkPqPelas imagens divulgadas no Twitter oficial, espera-se que a Samsung anuncie o lançamento do tablet Galaxy Tab S3. A empresa, porém, não confirma a especulação. A multinacional, que é líder do mercado de smartphones, anunciou que irá mostrar projectos em que a existência de um ecrã é opcional. Segundo um comunicado recente, uma das soluções focadas pelo Samsung C-Lab, o laboratório de criatividade da empresa, é a solução monitorless (inglês para “sem monitor”) que “permite que os consumidores utilizem aparelhos como smartphones e computadores sem um monitor. ” A solução consiste num par de óculos com vidro electrocrómico (conhecido de “vidro inteligente”) que perde transparência quando se aplica uma corrente eléctrica e permite aos utilizadores visualizar e trabalhar com um ecrã virtual. Segundo a Samsung: “A tecnologia Monitorless quer responder ao facto de que ainda não existe conteúdo suficiente ao nível da realidade aumentada e virtual para que se possam jogar videojogos para computadores de alta-capacidade em aparelho móveis. "Depois de muita informação não-oficial avançada sobre o novo telemóvel da marca – o LG G6 – a empresa confirmou que o vai apresentar oficialmente:This is big. Get ready to meet the #LGG6, February 26 at #MWC2017. pic. twitter. com/WLmNEplk2rO novo produto dirige-se directamente a pessoas que querem fazer tudo ao mesmo tempo (os chamados “multitaskers” em inglês). A empresa explica que a interface gráfica do telemóvel permite abrir duas janelas em simultâneo no telemóvel. “Pode-se escrever uma nota num dos lados, enquanto se navega na Internet no outro. Ao navegar a aplicação de calendário com o G6 na horizontal, vê-se o calendário aberto numa janela do lado esquerdo e um programa detalhado do dia do lado esquerdo. As combinações são infinitas, ” lê-se na divulgação da empresa sul-coreana. Outra das promessas do G6 é um ecrã FullVision ( “visão total”). Ao invés de um formato tradicional de 16:9, o ecrã tem um formato 18:9. Segundo a LG, este novo formato permitirá que os utilizadores vejam mais informação enquanto navegam a Internet ou lêem livros digitais. Além disso, o novo formato foi concebido para uma experiência mais imersiva nos videojogos disponíveis no telemóvel. Depois de alguns anos ausente, a Nokia está de regresso ao mundo dos telemóveis. Em Maio do ano passado, a HMD (fundada por antigos quadros da Nokia e da Microsoft) passou a comercializar os telemóveis com esta marca. A presença da marca no Mobile World Congress 2017 já deu que falar depois de uma fonte anónima ter avançado ao site Venture Beat que uma nova versão do modelo icónico Nokia 3310 seria apresentado no congresso. Embora não se confirme nada sobre o “inquebrável 3310” poderão existir novidades sobre a expansão do Nokia 6, o novo telemóvel da marca que apenas está disponível na China. Numa publicação no Facebook, a Nokia anunciou que vai revelar uma série de novidades no dia 26 de Fevereiro. É um dia antes da abertura do Mobile World Congress. Até ao momento, a Nokia tem preferido falar de como poderá sair do congresso com um prémio. Vários dos produtos da empresa estão nomeados para os prémios Glomo. We're proud that our NetGuard Endpoint Security is shortlisted for GLOMO Awards at #MWC17 https://t. co/haDQUr5kvD #GMA17 #telcosecurity pic. twitter. com/bjT9WuFZJANo Twitter, a empresa destaca o Netguard Endpoint Security que está a concorrer para o título de “Melhor produto de segurança móvel”. O produto oferece uma protecção anti-vírus que trabalha em rede, conectando vários dispostos (móveis e fixos) em simultâneo. A fabricante chinesa ocupa a quarta posição no topo da lista de vendas de smartphones. De acordo com a empresa de análise IDC, a Oppo tinha uma quota de 7% do mercado no terceiro trimestre de 2016. A empresa vai revelar uma tecnologia que, diz, permitirá captar imagens mais detalhadas. Chama-se 5X e os detalhes são escassos. The clock’s ticking & the day is nearBrace yourselves for the MWC, 2017, taking place on 27th FebIt’ll be amazing!Go 5x Further#OPPOxMWC pic. twitter. com/h5vIaRzb0YSubscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Existem outras atracções no mundo do Mobile World Congress além dos telemóveis. O futuro dos chatbots (programa de computador capazes de conversar), da inteligência artificial e das compras na Internet também será discutido. Das várias atracções, destaca-se o Pokémon Go. O jogo movél da empresa de realidade aumentada Niantic chega ao congresso em Barcelona como um “quebra-gelo” que promove a interacção entre os vários visitantes. Vão existir várias paragens, chamadas pokéstops, ao longo da feira, que servirão aos visitantets para conhecer pessoas, jogar Pokémon e descobrir novas áreas e atracções. Artigo editado por João Pedro Pereira
REFERÊNCIAS:
Partidos BE
Compras mensais de dívida portuguesa pelo BCE vão cair mais de 40% em 2017
FMI avisa que Portugal continua a ser um país “vulnerável a uma série de choques que” podem conduzir a uma mudança de confiança nos mercados e a uma alta acentuada dos juros. (...)

Compras mensais de dívida portuguesa pelo BCE vão cair mais de 40% em 2017
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2017-02-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: FMI avisa que Portugal continua a ser um país “vulnerável a uma série de choques que” podem conduzir a uma mudança de confiança nos mercados e a uma alta acentuada dos juros.
TEXTO: Portugal não vai poder contar este ano com uma ajuda do BCE nos mercados tão grande como no ano anterior, alerta o Fundo Monetário Internacional (FMI), que continua a ver o país numa situação vulnerável face a choques que podem dificultar o acesso do país ao financiamento nos mercados. No relatório da quinta avaliação pós-programa da troika a Portugal publicado esta quarta-feira, os técnicos do Fundo assinalam a importância que as medidas tomadas pelo Banco Central Europeu (BCE) têm vindo a assumir na capacidade do país para se financiar. Em especial, destaca-se o facto de, neste momento, os títulos de dívida detidos pelo BCE representarem quase um terço do total da dívida portuguesa e de, em 2016, as compras do banco central terem sido o dobro das emissões líquidas realizadas pelo Tesouro. Face a esta dependência, ganha importância o facto de as regras do programa de compra de dívida do BCE limitarem fortemente o ritmo das aquisições que irão ser feitas em 2017, nomeadamente porque o banco central não pode passar a deter mais de um terço do total da dívida de um determinado país. De acordo com as contas do FMI, o que isto significa para Portugal é que se irá registar durante este ano “uma redução das compras mensais do BCE de cerca de 40% ou mais face a 2016”. O relatório do Fundo assinala que, quando se soube da manutenção destas regras, os mercados reagiram com uma subida das taxas de juro da dívida portuguesa a 10 anos para um nível acima de 4%, quando antes se encontravam próximo de 3, 5%. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Este efeito BCE é apenas um dos factores de risco que o FMI identifica em Portugal. Outro risco assinalado tem a ver com a ocorrência de mais más notícias na banca. “Uma surpresa negativa proveniente do sistema bancário pode ser particularmente prejudicial”, avisa o Fundo. A nível internacional, há outros factores que são vistos como uma ameaça a Portugal, como uma subida das taxas de juro nos EUA e no resto do globo ou uma travagem brusca na economia chinesa. Todos eles, diz o FMI, “podem fazer os spreads ficarem significativamente mais altos do que o previsto”. Portugal está preparado para fazer face a estes cenários? O FMI duvida. Diz que “a concretização de riscos negativos em qualquer destas áreas pode desencadear uma mudança súbita na confiança e num aperto potencial no acesso ao financiamento”, descrevendo Portugal como um país “vulnerável a uma série de choques”.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA TROIKA FMI
Fidelidade quer parceria com Novo Banco para projecto das Amoreiras
A seguradora já estava em negociações com o banco, mas o interesse da Lone Star no mesmo terreno deverá significar uma suspensão das conversações até ao fim do processo de venda. (...)

Fidelidade quer parceria com Novo Banco para projecto das Amoreiras
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.2
DATA: 2017-02-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: A seguradora já estava em negociações com o banco, mas o interesse da Lone Star no mesmo terreno deverá significar uma suspensão das conversações até ao fim do processo de venda.
TEXTO: Depois de a Lone Star ter demonstrado interesse em avançar com a exploração de um terreno na zona das Amoreiras, em Lisboa, a Fidelidade, companhia de seguros do grupo chinês Fosun que há meses estava interessada no mesmo terreno, disponibilizou-se para formar uma parceria. De acordo com a edição desta terça-feira do Jornal de Negócios, o interesse da Lone Star nos cerca de cinco hectares de terrenos do antigo Quartel de Campolide foi expresso na carta do candidato a investidor do Novo Banco, o que deverá significar uma suspensão das negociações entre a Fidelidade e o Novo Banco. O Novo Banco é o principal dono do terreno e do alvará de loteamento do projecto e nos últimos meses investiu 22 milhões de euros na capitalização do Fundo Amoreiras, para renovar as autorizações indispensáveis ao lançamento do projecto. A decisão de aceitar ou não a parceria caberá ao fundo de investimento norte-americano, que por estes dias já segue para uma próxima fase de negociações, em condições de exclusividade, com vista à finalização dos termos em que poderá realizar-se a venda da participação do Fundo de Resolução no Novo Banco.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês
Da nostalgia simples aos topo de gama, as novidades do Mobile World Congress
Acompanhe aqui ao longo da semana as principais apresentações da grande feira de telemóveis em Barcelona. (...)

Da nostalgia simples aos topo de gama, as novidades do Mobile World Congress
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.25
DATA: 2017-03-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Acompanhe aqui ao longo da semana as principais apresentações da grande feira de telemóveis em Barcelona.
TEXTO: A maior feira de aparelhos móveis do mundo, o Mobile World Congress 2017, arrancou esta segunda-feira em Barcelona e termina na quinta-feira. Eis algumas das novidades:Tal como várias marcas no Mobile World Congress deste ano, a fabricante francesa Wiko também está a apostar na qualidade audiovisual e no mercado das selfies. O novo topo de gama WIM tem uma câmara frontal com um sensor de 16 megapixeis, mas também se foca em oferecer filmagens de alta qualidade com um sistema de estabilização de vídeo que permite filmar em movimento com uma maior definição. Avec le WIM, vous bénéficierez d'une expérience audiovisuelle unique et exceptionnelle. #WikoProduct #MWC17 #MWLive #smartphone #hightech pic. twitter. com/7NgLyNmBfBComo outros telemóveis da marca, traz um leitor de impressões digitais que se pode personalizar para aceder ao telemóvel, fazer chamadas ou abrir determinadas aplicações. Tem uma memória interna de 64 GB e custa cerca de 400 euros. Foi apresentada também uma versão mais simples, e leve, o Wiko Like. A Lenovo anunciou vários portáteis, híbridos e telemóveis. Depois de anunciar o Miix 320 no início da semana – concebido para o trabalhador em tempo parcial que não pára num só sitio – a Lenovo lança a série Tab 4. Destina-se aos mais novos: com cores vibrantes, aplicações de jogos lúdico-didácticos pré-instalados, uma capa protectora anti-risco e anti-choque, e opções de controlo parental fáceis de personalizar. Todos os dispositivos estarão disponíveis este Maio, com preços entre os 169 euros e os 299 euros. Já o topo de gama Yoga 720 descrito como “mais fino e flexível”, destaca-se pela tecnologia de leitura de impressões digitais e utiliza a tecnologia Windows Hello que permite fazer compras na Internet com segurança através deste sistema. Está disponível com ecrãs de 13 e 15 polegadas, com preços a partir de 820 euros. O novo telemóvel da Alcatel tem sido descrito como “um dos produtos mais divertidos da feira” pelos visitantes. O Alcatel A5 LED é o primeiro smartphone com uma capa LED possível de personalizar. Foi criado para “jovens energéticos na procura do entretenimento”, segundo o comunicado da empresa. Permite que os utilizadores personalizem o padrão e cor da capa através das definições, recebam notificações luminosas, e utilizem o telemóvel como uma lanterna multicor que quando saem à noite ou assistem a concertos. Outra das funcionalidades em destaque é a camara frontal com cinco megapixeis e um flash mais intenso que permite uma melhor qualidade de selfies, mesmo em ambientes mais escuros. Estará disponível na europa a partir de Maio de 2017, com preços a partir dos 199 euros. A chinesa ZTE usou o evento para mostrar a sua visão para o 5G, a próxima geração de redes móveis, que vários fornecedores querem ter a funcionar até 2020. O Gigabit Phone é apenas um conceito. Permitirá criar vídeos de realidade virtual a 360º graus e guardar documentos e imagens online, em movimento. A outra novidade da ZTE no congresso de Barcelona foi o lançamento de telemóveis Blade V8 – O V8 Mini e a versão premium, o V8 Lite. Foram descritos como “o smartphone perfeito para os amantes de fotografia” no comunicado da empresa. O V8 Mini permite tirar fotografias em 3D ao combinar duas fotografias das suas câmaras duais (com 13 e dois megapixeis), e tirar selfies de alta qualidade devido à funcionalidade moonlight flash. A Sony anunicou o XZ Premium, um telemóvel com um ecrã de 5. 5 polegadas, que suporta gráficos de videojogos e consegue conectar-se à PlayStation 4. Ou seja, quando sair, os compradores poderão aceder aos videojogos da consola a partir do telemóvel. Our most groundbreaking smartphone yet, introducing #Xperia XZ Premium #SonyMWC https://t. co/5dIW2Bn2XX pic. twitter. com/nlUrg2bedsTem uma câmara traseira de 19 megapixeis, e tecnologia “motion eye” que permite captar vídeos directamente em câmara-lenta. Além disso, é resistente: o ecrã do telemóvel é feito com Corning Gorilla Glass 5, concebido para sobreviver quedas de um metro e meio em superfícies duras. Ainda é um protótipo, foi mostrado protegido por um vidro, e não pode ser testado pelos visitantes da feira em Barcelona. O lançamento está agendado para a Primavera de 2017Como anunciado antes do congresso, a Huawei aproveitou o Mobile World Congress 2017 para mostrar o Huawei P10 e o P10 Plus. São os modelo herdeiros do P9 e focam-se em tecnologia da Leica para a fotografia. "Com um sensor monocromático de 20 megapixeis, um sensor RGB de 12 megapixeis e algoritmos melhorados, a nova Série P proporciona características superiores de fotografia técnica e artística num smartphone, " lê-se no comunicado da multinacional chinesa. Ambos os aparelhos têm lentes duais na traseira (uma lente monocromática de 20 megapixeis e uma lente RGB de 12 megapixeis), que permitem efeitos de processamento fotográfico como o bokeh que dá um efeito enevoado ao fundo da fotografia. As câmaras permitem ainda a detecção facial 3D. O novo modelo tem nove opções de cores diferentes (do azul escuro profundo, ao cor de rosa, até ao verde pálido). Na Europa, o Huawei P10 está disponível a partir de 649 euros enquanto o P10 plus custará cerca de 699 euros. A apresentação da Nokia pode ter desiludido alguns: afinal, não houve nenhuma apresentação de um topo de gama. Além do regresso do Nokia 3310 – que irá custar cerca de 50 euros –, o aparelho mais caro apresentado foi o Nokia 6, que custa cerca de 229 euros. Já está disponível na China desde o início do ano. Contrariamente aos últimos aparelhos da Nokia, a nova gama utiliza um sistema operativo Android em vez do Windows Phone. A aposta em reviver a marca Nokia para telemóveis vem da HMD Global, que passou a fabricar e a comercializar os aparelhos em 2016, e não da Microsoft, que comprou o negócio de telemóveis da Nokia em 2013. Além do Nokia 6, também foram apresentados dois modelos mais baratos. O Nokia 5, descrito como um “smartphone elegante que cabe perfeitamente na palma da mão” e com um preço de 189 euros, e o Nokia 3, que custa 139 euros. As propostas simples e económicas da HMD são parte de uma estratégia para apostar no mercado de telemóveis de baixo a médio custo e chegar a mais clientes. “Acreditamos que toda a gente merce acesso à qualidade premium e atenção aos detalhes normalmente reservada para aparelhos topo de gama. Com a nossa nova série de smartphones da Nokia, queremos democratizar a tecnologia e trazer a experiência a todos, ” diz o director de serviços da HMD, Juho Sarvikas, em comunicado. A marca chinesa apresentou o Miix 320 no Mobile World Congress. Trata-se de mais um aparelho híbrido entre portátil e tablet, e destina-se, de acordo com a empresa, aos profissionais que passam pouco tempo à secretária e não precisam de sistemas topo de gama para trabalhar. Segundo o comunicado da Lenovo foi criado para trabalhadores a tempo parcial, “desde aos condutores em part-time da Uber, ao bloguer que trabalha em freelance” que não têm muito dinheiro para gastar. Está equipado com o Windows 10 e tem 4 GB de memória, mas destaca-se por ter uma bateria que pode durar até dez horas (adequando-se, segundo a marca, a pessoas que passam muito tempo sem acesso a uma tomada eléctrica) e por pesar pouco mais de um quilo com o teclado removível. Custa cerca de 185 euros. Tal como previsto, depois da controvérsia do Galaxy Note 7 da Samsung – em que defeitos na bateria do telemóvel levavam os equipamentos a desligarem-se sozinhos e algumas baterias a arderem durante o carregamento –, a empresa decidiu focar-se nos tablets durante o Mobile World Congress em 2017. Têm uma caneta stylus (que não tem um suporte no aparelho, um pormenor que já deu azo a críticas) e um teclado removível. Tanto o Galaxy Book 10 como o mais avançado Galaxy Book 12 têm até dez horas de bateria útil e prometem carregar rapidamente. A S Pen, que vem incluída, permite que o utilizador tire notas e edite conteúdo (como vídeos e gráficos) facilmente. Embora a dupla de tablets funcione com o sistema operativo do Windows 10, a Samsung não esquece o Android. Lançou também o Galaxy Tab S3, uma evolução directa da Samsung Tab S2, de 2015. Ainda não se sabe o preço ou a data de lançamento dos modelos, embora a empresa indique que o Tab S3 deverá estar pronto em Março. Além da reinvenção do “indestrutível” Nokia 3310 (uma ideia nostálgica que se preocupa mais com o design, e com o retorno do jogo Snake, do que com a protecção contra quedas), há mais novidades para as pessoas que precisam de aparelhos resistentes. A Panasonic aproveitou o Mobile World Congress para apresentar o seu novo portátil resistente a acidentes: o Toughbook CF-33. Não é uma área nova para a Panasonic que vende portáteis Toughbook desde 1996. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. O novo portátil da Panasonic tem um teclado removível e um ecrã com um formato de 3:2. Apesar de portas USB estarem a desaparecer em portáteis híbridos, o CF-33 tem entradas USB, para cabo de rede e cartão microSD. Segundo o comunicado da Panasonic, o novo portátil híbrido foi “criado para ser utilizado ao ar livre, em ambientes de sol ou de chuva intensa”. Pesa cerca de 2, 7 quilos e custará cerca de 3100 euros, com teclado incluido. Texto editado por João Pedro Pereira
REFERÊNCIAS:
Procurador-geral dos EUA omitiu encontros com embaixador russo
Democratas pedem a demissão de Jeff Sessions que respondeu, sob juramento, que não tinha contactado qualquer representante de Moscovo. (...)

Procurador-geral dos EUA omitiu encontros com embaixador russo
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.025
DATA: 2017-03-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Democratas pedem a demissão de Jeff Sessions que respondeu, sob juramento, que não tinha contactado qualquer representante de Moscovo.
TEXTO: A 10 de Janeiro, Jeff Sessions, actual Procurador-geral dos EUA e um dos primeiros apoiantes de Donald Trump na corrida à Casa Branca, foi questionado pelo Senado norte-americano sobre a existência de comunicações com os representantes de Moscovo durante a campanha eleitoral. Sob juramento, o então senador e “padrinho intelectual de Trump” garantiu que não tinha estabelecido contactos com a Rússia. No entanto, dados do Departamento de Justiça revelados pelo Washington Post provam que, na realidade, encontrou-se, pelo menos duas vezes, com Sergei Kisliak, o embaixador russo nos EUA. Questionado durante a sessão de confirmação para o cargo de Procurador-Geral, Sessions disse que “não tinha conhecimento” de qualquer encontro entre a equipa de Trump e representantes russos durante a campanha para as presidenciais. E vincou que não estabeleceu contacto com representantes russos e por isso não estava "em condições de comentar" o que faria se houvesse provas de que alguém da campanha tinha estado em contacto com o Governo de Moscovo. A pergunta sobre a sua proximidade com o Governo de Putin seria repetida pelo senador democrata Patrick Leahy, que se dirigiu directamente a Sessions através de um questionário escrito, em que lhe perguntou se esteve em contacto com algum membro do Governo russo durante o período de campanha. Novamente, a resposta de Sessions foi um categórico “não”. Os encontros já foram confirmados pelo Departamento de Justiça norte-americano através de Sarah Isgur Flores, porta-voz de Sessions. Flores defendeu o Procurador-Geral, argumentando que as conversas decorreram na qualidade de membro de um comité do Senado e que, por isso, "não havia nada de enganador na resposta" de Jeff Sessions. Mais, acrescenta que Sessions não considerou as conversas com o embaixador russo relevantes e que não se lembrava detalhadamente do que haviam discutido. No Twitter, a porta-voz partilhou uma declaração de Jeff Sessions, em que o Procurador-geral vinca que nunca se encontrou com representantes russos "para discutir assuntos relacionados com a campanha", garantindo que as acusações "são falsas". Here’s the money shot of Sessions lying to Franken (if you believe the WaPo report). pic. twitter. com/0vK12oMed1Em comunicado partilhado pela CNN, Flores justifica que “no último ano, o senador teve mais de 25 conversas com embaixadores estrangeiros como membro sénior da Comité das Forças Armadas, incluindo embaixadores britânicos, coreanos, japoneses, polacos, chineses, canadianos, australianos, alemães e russos”. Statement from Attorney General Sessions: pic. twitter. com/kZic12DW0R"Ele foi questionado durante a audiência sobre comunicações entre a Rússia e a campanha de Trump - não sobre os encontros que teve enquanto senador e membro da Comissão", vincou Flores. No entanto, o Washington Post contactou outros 25 membros do Comité das Forças Armadas. Dos 20 que responderam, incluindo o republicano John McCain, todos negaram qualquer contacto ou encontro com o diplomata russo durante o último ano. O senador democrata Al Fraken, que conduziu o questionário a Session a 10 de Janeiro, acredita que “é mais claro do que nunca que o Procurador-Geral não poderá, em boa fé, supervisionar uma investigação do Departamento de Justiça e do FBI sobre as ligações EUA-Rússia” e que deverá por isso afastar-se imediatamente. A mesma opinião partilha o principal democrata membro da Comissão de Informações da Câmara dos Representantes, Adam Schiff. “Se forem rigorosas as informações de que o procurador-geral Sessions - um proeminente substituto de Donald Trump - se encontrou com o embaixador Kisliak durante a campanha e não revelou este facto durante a confirmação da sua nomeação, é essencial que ele abstenha de desempenhar qualquer papel na investigação à ligação entre a campanha de Trump e os russos", cita o The Guardian. Também a congressista democrata Nancy Pelosi, líder do partido na Câmara dos Representantes, considera que Sessions quebrou o juramento e que não tem condições para se manter no cargo e deve, por isso, demitir-se. “[O Procurador-Geral, equivalente a ministro da Justiça] deverá ser independente, bipartidário e alguém exterior à comissão para que possa investigar as ligações politicas, pessoais e financeiras de Trump aos russos”, justificou. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. AG Sessions is not fit to serve as the top law enforcement officer of our country and must resign. https://t. co/5r8KpGQSRT pic. twitter. com/vKSVuvTIf3As revelações sobre os encontros de Sessions com o embaixador russo durante o período de campanha eleitoral surgem no mesmo dia em que se soube que a Administração Obama multiplicou esforços para que fossem conhecidos todos os contactos entre os EUA e Moscovo, nomeadamente na equipa de Trump, procurando facilitar o trabalho às agências de investigação norte-americanas e para garantir que não haveria interferência em futuras eleições, quer norte-americanas, quer europeias, como noticiou o New York Times. A Casa Branca já reagiu, desvalorizando as informações agora conhecidas, considerando-as “o mais recente ataque dos democratas” à Administração Trump, cita a CNN.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Filipa César no laboratório da militância
Mais do que apenas a sua primeira longa, Spell Reel é o corolário de um longo work in progress da artista multimedia à volta da memória do cinema militante e do modo como ressoa através do tempo. (...)

Filipa César no laboratório da militância
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2017-02-15 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20170215070109/http://publico.pt/1760706
SUMÁRIO: Mais do que apenas a sua primeira longa, Spell Reel é o corolário de um longo work in progress da artista multimedia à volta da memória do cinema militante e do modo como ressoa através do tempo.
TEXTO: Spell Reel marca, tecnicamente, a primeira longa-metragem de Filipa César, nome que tem navegado entre as artes plásticas e a imagem em movimento ao longo dos últimos anos. Mas, como convém a uma artista cujo percurso se tem recusado a encaixar em gavetas, este não é um filme convencional que existe isoladamente de tudo o que o rodeia. Mostrado à imprensa na manhã de domingo (12) e com estreia mundial na paralela não-competitiva Forum no próximo dia 15, Spell Reel é o mais recente elemento de Luta Ca Caba Inda, um work-in-progress em que a artista tem trabalhado ao longo dos últimos seis anos, espoletado pela vontade de olhar para o “cinema militante” rodado na Guiné-Bissau entre 1964 e 1980. É uma “memória viva” do percurso desse work-in-progress e especialmente dos momentos em que Filipa César e Sana na n’Hada, viajando pelo país com um “cinema ambulante”, foram mostrando em cada paragem os fragmentos sobreviventes dos filmes rodados durante esse período. Como um laboratório móvel confrontando os filmes recuperados do arquivo da Guiné-Bissau com o estado, hoje, da sociedade e dos locais onde foram feitos – e, ao telefone de Berlim, Filipa explica como “fazer um filme sobre as apresentações que fizemos do arquivo foi também quase uma necessidade para poder tornar o projecto realizável. ”Spell Reel, nas palavras da sua realizadora, seria então “um resultado, não um objectivo. ” Um resultado de seis anos de trabalho num projecto que foi sendo apoiado pelo Arsenal, a instituição dedicada ao cinema experimental e de vanguarda ligada à Cinemateca Alemã, pelo Jeu de Paume em Paris, o Showroom em Londres, a ZDB e a Fundação Gulbenkian em Lisboa, e que envolveu, para além do trabalho de pesquisa e recuperação de material in situ, uma série de apresentações, palestras, ciclos de cinema e instalações. Luta Ca Caba Inda - “A Luta Ainda Não Acabou” - partiu do material filmado primeiro durante a luta pela independência (1963-1974) e depois pelo período socialista da pós-independência (1974-1980), com o apoio de nomes como Chris Marker ou Santiago Alvarez. O material rodado por Josefina Lopes Crato, José Bolama Cobumba, Flora Gomes e Sana na n’Hada, pensado como “jornal em movimento” do progresso e evolução da sociedade guineense, acabou por nunca ser realmente montado ou retrabalhado; sobrevive apenas sob a forma de fragmentos ou materiais cuja própria estrutura não está fixada. Estou interessada numa cultura do cinema militante e no imaginário da libertaçãoContando com o apoio do Instituto Nacional do Cinema e Audiovisual guineense e a ajuda preciosa de Gomes e n’Hada, Filipa César mergulhou de cabeça nos arquivos de Bissau, que define como “uma arqueologia mais do que um arquivo”: “Tudo estava destruído, fragmentado. Muitos materiais sofriam daquilo a que chamam a «síndrome do vinagre», com a película em mau estado. Qualquer arquivista diz que aquilo vai para o lixo, ou então é tão precioso que vamos gastar milhões a salvá-lo. Não estávamos numa situação nem noutra, e acabámos por ter de inventar as nossas próprias regras. Acabámos por assumir a destruição do material como própria inscrição do tempo, da violência da história, na película. Ver como havia uma história ali em risco de se perder, e o que se poderia fazer naquele contexto, não havendo meios para salvar tudo. ”A artista fala de “arquivismo experimental”, mas sublinha que o objectivo “nunca foi reconstituir nada”: “Nunca quisemos voltar a sonorizar os filmes que estavam em processo de montagem. Aceitamos que as coisas foram encontradas assim. Criámos o cinema como um laboratório, entre uma sala de montagem e um visionamento de materiais não montados, e trouxemos para dentro do próprio cinema, como um processo de reflexão, os processos de produzir cinema: fazer um filme, pensar numa montagem ou num discurso para a imagem. ”É essa criação de um espaço de reflexão sobre a própria ideia de cinema militante, transcendendo as etiquetas fáceis, que Filipa César explora. “Estou interessada numa cultura do cinema militante e no imaginário da libertação, ” explica. “Tenho andado a pesquisar resistências, e essas resistências estão sempre ligadas à prática do cinema enquanto lugar privilegiado de ligações e possibilidades de reflectir sobre questões. Interessa-me imenso como é que o cinema se expande na realidade e se torna um agente e um carácter. Um filme como Le Passeur [2008], sobre as passagens clandestinas fronteiriças no tempo de Salazar, pega na ideia do Serge Daney do passador de imagens, do contrabando de imagens que não é controlado pelo sistema, para reflectir sobre aquilo que se passou nos anos 1970. ” É também isso que vemos nas múltiplas “tangentes” multi-mediáticas que Filipa foi fazendo à sua pesquisa guineense; como por exemplo em Mined Soil, curta de 2014 que faz a ponte entre a formação de geólogo de Amílcar Cabral e a exploração mineira no Alentejo, que esteve no centro da exposição Golden Visa, patente em Lisboa em 2015. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. O trabalho da artista constrói-se, aliás, como uma espécie de constante “fuga para a frente” no interior de uma “toca de coelho”, como prova, por exemplo, a palestra que dará com Sana na n’Hada na secção Forum Expanded, inspirada pelos filmes encontrados no arquivo da Guiné: The Solid Image, parte do evento multimedia de entrada livre Think Film No. 5: Archival Constellations (a decorrer durante todo o dia 16 no Silent Green Kulturquartier). “Naqueles arquivos havia filmes cubanos, soviéticos, suecos, russos, chineses. . . filmes muito politizados que, se calhar, não se encontram em nenhum outro arquivo europeu. Isso faz com que o arquivo apresente um tipo de relações internacionais, muito específicas do local, que desenham uma história do contexto e do imaginário geopolítico de solidariedade relacionado com a Guerra Fria”. É algo que vai de encontro ao verdadeiro interesse da artista neste trabalho de memória: “Interessa-me pensar os arquivos como dispositivos que produzem realidade e contemporaneidade, mais do que algo que tem de se conservar, manter, guardar. ”As resistências estão sempre ligadas à prática do cinema enquanto lugar privilegiado de ligações e possibilidades de reflectir sobre questõesA ideia é que este cinema não seja tanto uma experiência passiva de visão mas uma experiência activa de “ligar” tempos históricos distantes, como explica Filipa. “Foi muito importante a apresentação que fizemos, em Berlim, sobre os movimentos de libertação para tornar também presente e visível como é que, por exemplo, a Alemanha está muito ligada à questão colonial… Acho que estamos a viver um momento neo-colonial, onde as coisas mudaram de forma mas continuam no mesmo tipo de processos. Houve plataformas criadas em Berlim, pensando como é que se consegue fazer a ligação às questões políticas do passado para nos fazer pensar hoje sobre o que está a acontecer agora. ” E, no mundo de Filipa César, a arte é fulcral como actividade de intervenção cidadã. “A minha relação é sempre como usar o cinema e a sua prática para levantar questões e para criar imaginários. Às vezes acabam por ser formas de abordar temas mais difíceis. ”
REFERÊNCIAS:
Banco de Portugal paga 30 mil euros por mês a Sérgio Monteiro para vender Novo Banco
O ex-secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações assinou contrato com o Fundo de Resolução por 12 meses. (...)

Banco de Portugal paga 30 mil euros por mês a Sérgio Monteiro para vender Novo Banco
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2015-11-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: O ex-secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações assinou contrato com o Fundo de Resolução por 12 meses.
TEXTO: O Banco de Portugal vai pagar 30 mil euros brutos por mês (incluindo os encargos adicionais assumidos pelo supervisor) ao ex-secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações de Pedro Passos Coelho, a quem incumbiu de vender o Novo Banco, depois de o Fundo de Resolução ter falhado a primeira tentativa de o colocar no mercado. Algumas das responsabilidades a cargo do trabalhador, como a Segurança Social, vão ser suportadas pelo Fundo de Resolução, que detém a instituição desde Agosto de 2014, altura em que o BES foi intervencionado (dando origem ao Novo Banco). O PÚBLICO apurou que as condições do contrato de prestação de serviços assinado entre Sérgio Monteiro e o Fundo de Resolução, veículo público gerido pelo Banco de Portugal, foram aprovadas esta semana pelo conselho de administração liderado por Carlos Costa. O objecto da contratação do ex-governante é a venda do Novo Banco, que recebeu em Agosto de 2014 uma injecção de verbas do Fundo de Resolução de 4900 milhões, dos quais 3900 milhões provieram do Estado. De acordo com o contrato de trabalho, Sérgio Monteiro dispõe de 12 meses, a contar de 1 de Novembro de 2015, para concluir a alienação do banco liderado por Eduardo Stock da Cunha. Antes de integrar o executivo de Pedro Passos Coelho, Sérgio Monteiro (licenciado em Organização e Gestão de Empresas pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra), estava na Caixa-Banco de Investimento, do grupo Caixa Geral de Depósitos, onde era administrador executivo. A sua função base é de director da Caixa BI e foi nesta condição que foi dispensado para o Governo de Passos Coelho. Nas suas novas funções como consultor do BdP, Sérgio Monteiro vai levar para casa um total de 250 mil euros brutos por ano, isto sem os encargos adicionais que estão em regra a cargo do trabalhador, mas que neste caso serão pagos pelo supervisor. É este o valor que recebia na Caixa BI enquanto administrador executivo — incluindo o salário, os bónus e os prémios atribuídos — no momento em que assumiu as funções de secretário de Estado, a quantia que consta da declaração de rendimentos depositada no Tribunal Constitucional quando foi nomeado secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações. Dado que no grupo estatal alguns dos encargos habitualmente a cargo do trabalhador, como uma das parcelas do pagamento da Segurança Social, eram suportados pelo empregador, não será Monteiro a liquidar estas responsabilidades, mas sim o Banco de Portugal e o Fundo de Resolução. O contrato de trabalho não prevê o pagamento de comissões em caso de sucesso da operação de venda do Novo Banco. A escolha do ex-governante para tentar pela segunda vez vender o Novo Banco foi articulada entre o Banco de Portugal e a Associação Portuguesa de Bancos, liderada por Fernando Faria de Oliveira, que representa os interesses do sector a operar em Portugal. No final de 2014, o BdP abriu um concurso público para vender o Novo Banco por um valor aproximado ao que nele foi injectado (4900 milhões). Em Janeiro de 2015, foram levantar o caderno de encargos do concurso público 17 entidades (sem custos), mas nove meses depois apenas chegariam à final três grupos: a seguradora chinesa Anbang, o fundo chinês Fosun (que detém a Fidelidade e a Luz Saúde) e o fundo norte-americano de private equity Apollo (dono da Tranquilidade). E nenhum avançou com uma oferta firme, tendo ficado por manifestações de intenções de compra condicionadas a muitas interrogações sobre o futuro do Novo Banco – uma teve resposta este sábado com a divulgação pelo BCE de 1400 milhões de euros de necessidades adicionais de capital. O concurso acabou suspenso em Setembro. Ao anunciar a ida de Sérgio Monteiro (que liderou a polémica privatização da TAP) para o Fundo de Resolução, Carlos Costa justificou a decisão pela “complexidade” e pelos “desafios associados ao processo de venda do Novo Banco”. E lembrou que houve necessidade “de encontrar um responsável de reconhecido mérito e elevada experiência em operações desta natureza que pudesse assegurar a coordenação e gestão de toda a operação, incluindo o acompanhamento do programa de transformação a implementar pelo Novo Banco, que é condição essencial” de êxito.
REFERÊNCIAS:
Há mais dinheiro para o turismo residencial português
Seja pela via do financiamento, seja pelo aumento da procura, o balanço é claro: há mais dinheiro disponível para o mercado português de turismo residencial. (...)

Há mais dinheiro para o turismo residencial português
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.5
DATA: 2016-02-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Seja pela via do financiamento, seja pelo aumento da procura, o balanço é claro: há mais dinheiro disponível para o mercado português de turismo residencial.
TEXTO: Susana CorreiaOu pelo menos, esta foi uma das conclusões extraídas no final da Conferência Nacional do Turismo Residencial e de Golfe, que reuniu perto de 200 profissionais deste setor em Lisboa na passada quinta-feira, 11 de dezembro. Reconhecendo as melhorias significativas que se têm sentido ao longo do último ano, a fileira do turismo residencial português está confiante que será possível duplicar a atual quota de mercado no mercado europeu, desde que o poder político faça agora o seu papel e mantenha as reformas que têm sido desenvolvidas a nível fiscal e legal e “mude novamente as regras do jogo”. Um fator essencial “para que o capital de credibilidade que o nosso país conquistou nos últimos tempos lá fora possa ser ainda mais fortalecido”, como referiu a advogada Filipa Arantes Pedroso, partner na Morais Leitão Galvão Teles Soares da Silva. Lembrando que “é muito mais difícil e moroso conquistar credibilidade internacional do que a conquistar”, esta especialista contou que “existem muitos fundos e sociedade de equity interessadas em investir no mercado imobiliário turístico português, nomeadamente em resorts, mas que decidiram aguardar algum tempo para ver o que vai acontecer com o novo governo”. A questão das ARI – Autorização de Residência por Investimento, mais conhecidas por Golden Visa, também esteve em cima da mesa, nomeadamente o impasse que este mecanismo sofreu em 2015 e que levou a que o número de processos autorizado “caísse abruptamente, estando muito abaixo das estimativas traçadas no final do ano passado”, lembrou Hugo Santos Ferreira, diretor-executivo da Associação Portuguesa dos Promotores e Investidores Imobiliários (APPII). Uma preocupação partilhada por José Araújo, diretor da Direção de Negócio Imobiliário do Millennium bcp, que lembrou que “agilizar e tornar o processo mais rápido é essencial, pois nestes últimos meses já perdemos bastante quórum”, sobretudo entre o mercado chinês. Até porque, explicou, “quem comanda a ARI’s no mercado chinês são as agências de promoção e de investimento, cujo negócio assenta na comissão que recebem. Ora, estes atrasos na atribuição de Vistos Gold em Portugal, faz com que todo o processo transacional demore mais tempo a ser fechado e, consequentemente, essas agências irão demorar mais tempo até receber os seus honorários, pelo que inevitavelmente estas passam a procurar outros destinos concorrentes ao nosso país onde o processo de atribuição da ARI é mais ágil e, consequentemente, permite que recebam mais rápido”. “Temos de ser mais agressivos e inovadores na promoção”A nova secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho também esteve presente na conferência, deixando aos profissionais presentes uma mensagem de apoio ao setor: “contem comigo!”. Salientando que “estes são tempos de responsabilidade para todos e de mobilização”, a governante declarou que “temos de ser mais agressivos e inovadores na promoção do nosso destino e do produto”, quer se trate de turismo residencial ou de golfe. A crescente procura de segunda habitação e de produtos de investimento direcionados para os arrendamentos turísticos de curta duração em Lisboa e Porto também não foi esquecida, com Ana Mendes Godinho a salientar que “temos de garantir que não há cidades fantasma em Portugal e que as pessoas vão para onde as coisas acontecem”. O turismo residencial também pode ser urbano?A atual tendência de investimento de estrangeiros por uma segunda habitação nos centros das cidades portuguesas também foi alvo de um aceso debate, com os especialistas a debruçarem-se sobre se este tipo de produto pode ou não ser incluído na categoria de turismo residencial. Para Diogo Gaspar Ferreira, Presidente da Associação Portuguesa de Resorts, o não é a resposta a esta questão, pois “o turismo residencial tende a ser a uma última etapa do turismo dito tradicional: isto é, é feito por pessoas que visitam várias vezes um local em turismo, e que por isso decidem depois investir na compra de uma casa para ali passar um ou dois meses por ano”. Algo diferente do que hoje se verifica em Lisboa, “onde um conjunto de factos externos como o Golden Visa ou o Estatuto do Residente Não habitual, fez com que a cidade se transformasse num dos destinos mais vibrantes para o investimento imobiliário numa segunda habitação em ambiente urbano, muitas vezes com uma ótica de rendimento. Trata-se de um fenómeno muito interessante, só que não se trata de turismo residencial é, sim, investimento residencial”, defende, acrescentando ainda que “comprar uma casa em ambiente integrado de resort ou turismo residencial pressupõe uma oferta de serviços que dificilmente poderá ser encontrada em ambiente urbano”. E, pelas suas contas, “embora a atividade no turismo residencial esteja a correr melhor em 2015, não está ainda perto de atingir o nível de sucesso que se verifica na compra de imóveis nas cidades”. Esta não é contudo uma opinião unânime entre os diversos especialistas que participaram na sessão, dominando a ideia que “Lisboa é o único mercado de turismo residencial em Portugal”, como referiu Eduardo Abreu, consultor e sócio da Neoturis. Uma perspetiva partilhada por Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário, que deu o exemplo do Porto, “que está longe de poder ser considerado um destino de turismo residencial como é Lisboa, que numa fase inicial começou por se afirmar como um destino de investimento de refúgio”. De acordo com este responsável, “hoje já é possível encontrar transações por valores na ordem 10. 000 €/m² em Lisboa e já é algo comum o registo de transações por valores acima dos 6. 000 €/m². Obviamente que este não é o valor médio praticado no mercado, nem mesmo o valor de referência na gama alta, mas são valores que já se verificam num certo nicho de mercado e que vêm viabilizar diversas operações de investimento no centro da cidade”, conclui. A II Conferência Nacional do Turismo Residencial e do Golfe, foi uma iniciativa organizada pela Associação Portuguesa de Resorts (APR), pelo Conselho Nacional da Indústria do Golfe (CNIG) e pela revista Vida Imobiliária. O evento decorreu no Hotel Pestana Palace em Lisboa e debruçou-se também sobre o futuro da indústria do golfe em Portugal, tema que dominou a agenda da manhã. Contou com os patrocínios platina da Neoturis e da Morais Leitão, Galvão Teles Soares da Silva, bem como com os apoios da Broadway Malyan, CBRE, Gestluz, Millennium bcp, Modular System, Sanitana e Urbanos, como patrocinadores ouro.
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Palavras-chave chinês
Ecrã dos novos iPhones é sensível à pressão
Apple revelou o iPhone 6S e o 6S Plus. (...)

Ecrã dos novos iPhones é sensível à pressão
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.118
DATA: 2015-09-15 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20150915140025/http://www.publico.pt/1707355
SUMÁRIO: Apple revelou o iPhone 6S e o 6S Plus.
TEXTO: Como habitual nesta altura do ano, a Apple revelou novos modelos de iPhone, um telemóvel cujo ecrã já não é apenas sensível ao toque. O iPhone 6S e o 6S Plus dá aos utilizadores a possibilidade de premirem com mais força o ecrã para realizarem diferentes tipos de tarefa. Chamada 3D Touch, esta funcionalidade permite, por exemplo, ter uma pré-visualização de um email premindo o ecrã e, quando aplicada mais pressão, aceder à mensagem para escrever uma resposta. Este tipo de interacção tem vindo a ser integrada em vários aparelhos, desde os mais recentes Mac da Apple até telemóveis de outras marcas, como a Huawei. Em palco, o presidente executivo, Tim Cook, fez questão de frisar que a venda de iPhones na China está a correr bem. O crescimento do mercado chinês de telemóveis foi nos anos recentes um dos grandes motores do sector, mas está a abrandar, tal como acontece com o resto da economia do pais. Segundo Cook, a Apple está a vender mais 75% de iPhones naquele mercado do que no ano passado. De acordo com a analista Gartner, no trimestre passado as vendas na China recuaram 4%, naquela que foi a primeira descida registada em território chinês. Dados financeiros da Apple já tinham indicado que a facturação da empresa naquela região (o relatório financeiro da Apple agrupa China, Hong Kong e Taiwan) crescera 112% no segundo trimestre deste ano em relação a 2014. Mas, quando comparado com o primeiro trimestre, o volume de negócios desceu 21%. O recuo foi mais marcado na China, mas aconteceu em todas as regiões onde a Apple tem produtos à venda.
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Palavras-chave chinês
Maior central nuclear norte-coreana está "totalmente operacional"
Pyongyang diz que melhorou os níveis de produção e qualidade das suas armas nucleares e indica que pode repetir envio de satélite de 2012. (...)

Maior central nuclear norte-coreana está "totalmente operacional"
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2015-09-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: Pyongyang diz que melhorou os níveis de produção e qualidade das suas armas nucleares e indica que pode repetir envio de satélite de 2012.
TEXTO: A Coreia do Norte anunciou nesta terça-feira que a sua principal central nuclear está “totalmente operacional” e que tem vindo a melhorar as suas armas nucleares “em quantidade e em qualidade”. A notícia de que a central de Yongbyon está em funcionamento surge apenas um dia depois de a agência espacial norte-coreana ter indicado que pode estar a preparar o lançamento de um satélite espacial em Outubro. Pyongyang encerrou o seu reactor de Yongbyon em 2007, a troco de ajudas económicas, mas decidiu reabri-lo em 2013, no momento do seu terceiro ensaio nuclear e no mesmo ano em que o país se retirou do Tratado de Não-Proliferação. Esteve em obras desde então, operando abaixo das suas capacidades totais. A central tem capacidade para produzir seis quilos de plutónio em cada ano. O suficiente para uma bomba nuclear. Na segunda-feira, o regime liderado por Kim Jong-un disse que estava considerar o lançamento de satélites espaciais para celebrar o 70º aniversário do Partido dos Trabalhadores da Coreia, que se celebra em Outubro. Como escreve a AFP, Pyongyang parece ter coordenado esta declaração com a notícia do normal funcionamento de Yongbyon, possivelmente para marcar a agenda internacional antes do encontro entre os líderes norte-americano e chinês em Washington, agendado para o final deste mês. O anúncio desta terça-feira, aliás, veio acompanhado da já habitual ameaça aos Estados Unidos e Ocidente. “Se os Estados Unidos ou outras forças hostis persistirem nas suas políticas hostis, a [Coreia do Norte] está preparada para lidar com eles através das suas armas nucleares a qualquer momento”, disse o director do Instituto de Energia Atómica de Pyongyang, citado pela agência de notícias do Estado. As negociações sobre o nuclear norte-coreano estão num impasse desde 2009. Integram seis países, incluindo os Estados Unidos e a China, e têm como objectivo pôr um fim ao desenvolvimento de armas nucleares por Pyongyang. O lançamento de satélites é encarado no exterior como testes encobertos a mecanismos de foguetão. Em 2012, Pyongyang aceitou suspender o seu programa nuclear em troca de ajuda alimentar dos Estados Unidos. O país atravessava então uma grave crise agrícola, que se repete este ano. A decisão resultou de negociações entre representantes norte-coreanos e americanos em Pequim. De acordo com o comunicado oficial divulgado pela KCNA, o regime aceitava então “uma moratória sobre ensaios nucleares, lançamentos de mísseis de longo alcance e actividades de enriquecimento de urânio em Yongbyon”, para além da fiscalização externa aos seus programas de enriquecimento de urânio. Mas o acordo caiu por terra no final de 2012, quando o regime lançou para o espaço um satélite a bordo do foguetão Unha-3. Em Julho deste ano - e depois de a China ter alertado que o programa nuclear norte-coreano já poderia ter construído 20 ogivas e que armamento poderia duplicar no próximo ano -, o regime dirigido por Kim Jong-un fez saber que não participará em negociações como as que se realizaram com o Irão e considerou que as armas nucleares são um "instrumento essencial para proteger soberania" da Coreia do Norte. "Não é lógico comparar a nossa situação com o acordo sobre o programa nuclear iraniano porque estamos sempre sujeitos a hostilidades provocatórias por parte do Exército norte-americano, incluindo grandes exercícios militares conjuntos [com a Coreia do Sul] e uma grave ameaça nuclear", explicava na altura um comunicado do Ministério das Relações Exteriores norte-coreano.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave ajuda chinês