Avarias nos comboios explicam supressões na linha de Sintra
Pelo menos 117 comboios foram suprimidos na linha de Sintra desde 8 de Maio. (...)

Avarias nos comboios explicam supressões na linha de Sintra
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2019-06-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: Pelo menos 117 comboios foram suprimidos na linha de Sintra desde 8 de Maio.
TEXTO: Os comboios da CP na linha de Sintra começam a ter os mesmos problemas que a envelhecida frota de material diesel. Sucedem-se as avarias e a empresa vê-se obrigada a suprimir circulações por não ter material de reserva. Desde o dia 8 de Maio já foram suprimidos, pelo menos, 117 comboios na linha de Sintra. A empresa diz que “estas supressões têm origem no excesso de imobilizações e avarias no parque de material circulante”. Excesso de imobilizações significa que há mais comboios em oficina do que deveriam. Neste momento a empresa tem três UQE (Unidades Quádruplas Eléctricas) paradas no Entroncamento para serem alvo de manutenção e qualquer avaria noutra composição provoca alterações ao serviço que levam às supressões. Como a EMEF não tem pessoal suficiente (apesar das contratações recentes de 102 trabalhadores), os comboios tardam em sair das oficinas e continuam e fazer falta para assegurar as rotações. A transportadora pública reconhece que não pode fazer muito mais. Fonte oficial da empresa diz que “as medidas possíveis, no momento actual, já foram tomadas” e que “a CP e a EMEF desenvolveram esforços para, no mais breve espaço de tempo possível, repor os níveis de disponibilidade deste material”. No entanto, após o envio desta resposta escrita, foram suprimidos nesta terça-feira mais quatro comboios na linha de Sintra. Ao contrário das oficinas de Oeiras, que trabalham durante a noite para assegurar a manutenção da frota da linha de Cascais, as oficinas de Campolide só estão abertas durante o dia. A CP diz que “o eventual reforço de actividade em Campolide não é viável neste momento, essencialmente pela insuficiência de recursos humanos”. Só as oficinas de Algueirão trabalham por turnos. A empresa diz ainda que aguarda autorização do governo para contratar mais trabalhadores para a EMEF. “Na linha de Sintra circulam diariamente mais de 400 comboios por dia útil”, recorda a mesma fonte oficial da CP. Em 2019, até finais de Abril, os níveis de regularidade no mais importante eixo ferroviário suburbano do país eram de 98, 3%, traduzindo até uma melhoria face a igual período em 2018, que tinha sido de 96%. Mas o mês de Maio veio diminuir esse índice. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. No resto do país, a CP debate-se também com “excesso de imobilizações” noutras linhas. A situação mais dramática tem-se vivido no Algarve onde as supressões têm sido praticamente diárias e os atrasos uma constante. Mas no Oeste também tem havido supressões (quatro comboios suprimidos entre Lisboa e Caldas da Rainha nos últimos dois dias) para além de atrasos que, por vezes, são superiores a uma hora. No Norte, entre Caíde e Marco de Canavezes foram suprimidos cinco comboios desde segunda-feira.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave humanos rainha
Optimismo e expectativa no arranque do Vinhos de Portugal em São Paulo
Foram oito mil os visitantes que durante três dias passaram pelo Vinhos de Portugal no Rio para provar vinho português. Agora, os mesmos produtores, aos quais se juntam outros vindos de Portugal, estão de malas feitas para São Paulo, o maior e mais promissor mercado do Brasil (...)

Optimismo e expectativa no arranque do Vinhos de Portugal em São Paulo
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2019-03-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: Foram oito mil os visitantes que durante três dias passaram pelo Vinhos de Portugal no Rio para provar vinho português. Agora, os mesmos produtores, aos quais se juntam outros vindos de Portugal, estão de malas feitas para São Paulo, o maior e mais promissor mercado do Brasil
TEXTO: Depois de terem passado três dias no Rio de Janeiro a apresentar os seus vinhos às oito mil pessoas que, entre 1 e 3 de Junho, passaram pelo CasaShopping, na Barra da Tijuca, dezenas de produtores portugueses fizeram as malas e voaram para São Paulo, onde o Vinhos de Portugal em São Paulo começa dia 8. O evento, que nesta sua quinta edição no Rio (segunda em São Paulo) é já a maior mostra de vinhos portugueses ao consumidor final realizada fora de Portugal, é organizado pelos jornais PÚBLICO, de Portugal, e, no Brasil, O Globo, Valor Económico e Revista Época, em parceria com a ViniPortugal. Em São Paulo, o evento vai ter lugar no shopping JK Iguatemi. Os produtores que participam nos dois eventos aproveitam os dias de intervalo para fazer contactos com importadores, restaurantes ou garrafeiras e para consolidar a sua presença no mercado brasileiro. Mas há outros que vêm agora de Portugal – em São Paulo serão 84 (no Rio foram 79), o que significa um aumento de 19 produtores em relação ao ano anterior. Um deles, que fará a sua estreia no evento (onde tinha os vinhos representados, mas não tinha ainda vindo pessoalmente), é Domingos Soares Franco, da José Maria da Fonseca. Outros que vêm propositadamente para São Paulo são, por exemplo, a Caminhos Cruzados (Dão), Adega Mãe (Lisboa), Quinta do Ameal (Vinhos Verdes), Rui Roboredo Madeira (multi-regional), entre outros. A programação é semelhante à do Rio, com sessões do mercado de vinhos todos os dias, organizadas por slots de duas horas, e muitas provas especiais, com críticos de vinhos de Portugal e do Brasil e com o Master of Wine brasileiro Dirceu Vianna Junior. E ainda, na área de convivência, as sessões Tomar um Copo, que terão em São Paulo duas novidades: a presença do chef português Vítor Sobral, que tem restaurantes nesta cidade, e da cantora e compositora Adriana Calcanhotto, embaixadora da Universidade de Coimbra, que fará quatro sessões com o arqueólogo e professor Pedro Carvalho, conversando sobre as origens da produção de vinho em Portugal e o papel dos romanos. Se o Rio é um mercado de certa forma mais fácil de trabalhar, onde a relação do público com Portugal tem raízes afectivas muito profundas, São Paulo é um desafio maior que promete um prémio maior: em causa estão consumidores com um poder de compra superior, mais informados e em maior número. O produtor Dirk Niepoort ficou surpreendido com o que encontrou no Rio e isso moldou a expectativa que tem relativamente a São Paulo. “Nota-se uma grande diferença do ano passado para este”, diz. “Há mesmo alguma coisa que está a acontecer e penso que este evento tem um peso muito grande nesta evolução quase impensável. Tornou-se um evento de referência e Portugal está a lucrar brutalmente com isso. ”“Portugal está hoje debaixo dos holofotes mundiais” no que diz respeito ao vinho, afirma Frederico Falcão, presidente do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV). “Houve uma evolução muitíssimo grande”, sublinha, “Demorámos algum tempo a obter reconhecimento, mas hoje não só o país é seguido pelos wine experts como o consumidor lá fora começa a estar atento também”. Com um aumento da divulgação do vinho português, “há menos risco para um consumidor americano ou japonês, para quem o nome Portugal já começa a soar a alguma coisa e que, por isso, já arrisca comprar”. E, neste contexto, “o Brasil é um mercado muito importante para nós, que disparou de 2016 para 2017”, explica. As boas notícias continuam no primeiro trimestre de 2018, com “um aumento de 44% de valor em vendas e de 25% em volume exportado”. Isto significa que “estamos a exportar vinho mais valorizado” – que é um dos grandes objectivos estratégicos. As dificuldades que muitos produtores portugueses sentiram no mercado angolano levaram-nos a voltar-se para o Brasil e a concentrar aí esforços, o que, somado a eventos como o Vinhos de Portugal no Brasil (Rio e São Paulo), está a dar resultados. Tanto no Rio como em São Paulo, considera Frederico Falcão, “há um potencial de crescimento muito grande” até porque “existe ainda uma faixa muito grande da população que não consome vinho regularmente”. Por isso, conclui, “este é um mercado que ainda tem muito para dar e que está aberto aos nossos vinhos”. Reconhece que, sobretudo no Rio, a instabilidade política e económica que se vive no Brasil tem efeitos no estado de espírito das pessoas. “A situação não está bonita e isso nota-se, mas diria até que o evento é um momento de descontracção e de esquecer um bocadinho os problemas. ” Com eleições marcadas para Outubro, ninguém prevê exactamente o que poderá acontecer. “Nota-se que as pessoas estão de saco cheio. Mas o facto de a situação estar tão desmotivante, leva-as a querer conhecer outras coisas, outras realidades, e Portugal, pela história, pela língua, é o país mais próximo e assim o primeiro passo que dão é ir a Portugal. ”Por outro lado, sublinha, há uma evolução muito grande no conhecimento que as pessoas demonstram: “Parecem-me muito mais interessadas, mas acima de tudo mais conhecedoras, fazem perguntas mais interessantes, mais profundas. O evento parece ter uma função didáctica e devo confessar que nunca tinha pensado nele nesse prisma. As pessoas não vêm só para beber, mas para conversar, ouvir, fazer perguntas”, refere o produtor que faz vinhos no Douro, na Bairrada e no Dão. E se as taxas aplicadas ao vinho português (que, apesar disso, este ano já ultrapassou a Argentina em volume nas exportações para o Brasil, ocupando o segundo lugar, depois do Chile) continuam a “criar um impasse muito grande”, obrigando a que os preços sejam altos, Dirk Niepoort considera que “as pessoas estão a comprar vinho barato mas não estão a comprar menos”, o que é encorajador. António Lopes Ribeiro, da Casa de Mouraz, no Dão, é outro produtor que esteve no Rio e que está a caminho de São Paulo. Regressou ao Vinhos de Portugal no Brasil este ano, depois de, por razões pessoais, ter estado ausente nos últimos dois anos. “Estar aqui pessoalmente é totalmente diferente. Vejo alguns stands onde estão pessoas que não são os produtores e não funciona da mesma maneira. O produtor estar aqui é dar a cara, sobretudo alguém que é viticultor como eu e trabalha toda a cadeia, da produção ao comércio. Eu tenho resposta para todas as perguntas que me fazem, não há nada neste processo a que eu não saiba responder. ” A isso soma-se a oportunidade de ouvir os consumidores e de “perceber como é o país e o mercado, que vinhos se adaptam melhor”. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Está aqui depois de um ano particularmente difícil, em que os incêndios de 15 de Outubro lhe destruíram grande parte da vinha – e praticamente o mataram. “Não morri por mero acaso. Houve uma laje de cimento que caiu em cima de mim e de outras pessoas. Saíamos de lá magoados mas vivos. ” Por causa disso, olha hoje para as videiras queimadas com outros olhos. “Aquelas plantas que sobreviveram, mesmo que sejam só algumas no meio da vinha, vou fazer tudo para as deixar, não vou ser eu a cortá-las. Se nós sobrevivemos e elas sobreviveram, estamos juntos no mesmo barco, elas dependem de mim de certa maneira, mas eu também dependo delas, e isto é uma espécie de agradecimento. ”No Brasil, alguns já o reconhecem como produtor orgânico e biodinâmico e esse é um nicho de mercado interessante, mais desenvolvido em São Paulo do que no Rio. Mas, conta António, o que mais surpreende as pessoas com quem tem conversado são pormenores como o facto de trabalhar com vinhas com muitas variedades de castas misturadas. “Tenho um vinho com 15 variedades, outro com 20 e outro com 30. É uma vinha velha, está tudo misturado, para eles é algo estranho e perguntam-me como é que consigo. Eu explico que não tem nada de estranho, sempre se fez assim, o equilíbrio já está feito na vinha, que não é uma construção minha, já o meu avô fazia os vinhos assim. ” Acredita que são histórias como esta que representam um verdadeiro “factor de diferenciação” para os vinhos portugueses e que é preciso contá-las – só assim as pessoas que provaram dezenas de vinhos diferentes vão levar na memória aquele em particular.
REFERÊNCIAS:
Grande reestruturação em Riad quase três meses depois do assassínio de Khashoggi
O rosto da defesa do príncipe herdeiro no mundo sai de cena e assume um papel mais recatado, como ministro do Estado para os Negócios Estrangeiros, cargo que não implica visitas a outros países. (...)

Grande reestruturação em Riad quase três meses depois do assassínio de Khashoggi
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.062
DATA: 2018-12-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: O rosto da defesa do príncipe herdeiro no mundo sai de cena e assume um papel mais recatado, como ministro do Estado para os Negócios Estrangeiros, cargo que não implica visitas a outros países.
TEXTO: A retirada da pasta dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita a Adel al-Jubeir, a mudança mais sonante numa reformulação governamental abrangente, pode ser lida de várias formas. É possível ver aqui uma despromoção, mas pequena: de chefe da diplomacia, Jubeir passa a ministro do Estado para os Negócios Estrangeiros. Também é certo que actual liderança herdou Jubeir neste cargo da era do rei Abdullah, que o nomeou em 2015, meses antes de morrer. A interpretação que faz mais sentido é ver em Jubeir um novo bode expiatório dos ecos do assassínio do jornalista Jamal Khashoggi, assassinado a 2 de Outubro por um “esquadrão da morte” enviado de Riad ao seu encontro, no consulado de Istambul. Muitos líderes mundiais apontaram directamente o dedo ao príncipe herdeiro (e rei de facto), Mohammed bin Salman (ou MBS, como gosta de ser tratado), e um relatório da CIA concluiu que Khashoggi, que vivia há um ano exilado nos Estados Unidos, não poderia ter sido morto sem que a ordem viesse de MBS, que controla de perto todas as áreas importantes da governação no reino. “Já esperávamos que Jubeir saísse, mesmo antes do caso Khashoggi. Mas agora acho que está a ser usado como mais um bode expiatório neste assunto”, diz Marwan Kabalan, director de análise política no think tank Centro Árabe para a Investigação e os Estudos de Política, ouvido pela Al-Jazira. “Penso que ele sai agora – talvez no melhor momento possível para o príncipe Mohammed bin Salman”, afirma Kabalan. “O príncipe herdeiro precisava de culpar alguém e como o cônsul geral de Istambul esteve muito envolvido na morte de Khashoggi, isso cai no pelouro de Jubeir. ”Khashoggi era especialmente respeitado pela sua moderação, e já tinha sido conselheiro de vários membros da família real e dirigido jornais no seu país. Com a chegada ao poder de MBS, filho do rei Salman, começou a temer pela vida e mudou-se para Virgínia. Assinava uma coluna regular no diário The Washington Post. Pela natureza do seu cargo, Jubeir teve de assumir publicamente a defesa de MBS – que o Senado americano responsabilizou pela morte do jornalista, numa provocação ao Presidente Donald Trump. Numa das suas reacções à vaga de críticas, que levaram países, muitas instituições e empresas a faltar a uma importante conferência de investimento na Arábia Saudita, Jubeir chegou a descrever como “histeria” a cobertura que os jornais ocidentais fizeram do assassínio. Para o lugar de Jubeir sobe Ibrahim al-Assaf, ex-ministro das Finanças e um dos membros da família real que MBS quis garantir que percebia quem mandava: Assaf fez parte do grupo de dezenas de príncipes, responsáveis do governo e empresários detidos numa suposta “purga anticorrupção”, em Novembro de 2017. Ordenada por MBS, esta operação visou tanto estabelecer o seu poder como extorquir milhões de milhões de euros aos detidos, corruptos ou não, que obtiveram a libertação depois de passarem fundos e bens para nome do Estado. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Entre as muitas outras alterações, o príncipe Abdullah bin Bandar bin Abdulaziz substitui o príncipe Miteb bin Abdullah à frente da Guarda Nacional. O general Khalid bin Qarir al-Harbi é nomeado Director da Segurança Pública e Musaeb al-Aiban conselheiro para a Segurança Nacional. Há duas semanas tinha sido anunciada uma reestruturação dos serviços secretos na sequência do assassínio de Khashoggi. Oficialmente, os procuradores sauditas acusam o ex-presidente dos serviços secretos gerais, Ahmed al-Asiri, de ter orquestrado a morte do jornalista em conjunto com o conselheiro real Saud al-Qahtani (um dos mais próximos colaboradores de MBS). Ambos foram presos e estão acusados de organizar o “esquadrão” de 15 homens enviados a Istambul. Uma comissão dirigida precisamente por MBS criou três novos departamentos governamentais – estratégia e desenvolvimento; assuntos legais; e avaliação e inquéritos internos. A ideia será “garantir que as operações dos serviços secretos estão em linha com a política de segurança nacional; a lei internacional e os tratados de direitos humanos” (que Riad não cumpre internamente, sendo um dos estados mais repressivos da região, com presos políticos e as mulheres sujeitas a um estatuto de cidadãos de segunda, assim como as minorias religiosas, principalmente os xiitas).
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos morte homens lei humanos filho mulheres morto assassínio
Centeno foi sondado para substituir Dijsselbloem
Governo prefere manter o ministro das Finanças em Lisboa a tempo inteiro. (...)

Centeno foi sondado para substituir Dijsselbloem
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2017-04-02 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20170402191129/https://www.publico.pt/n1767355
SUMÁRIO: Governo prefere manter o ministro das Finanças em Lisboa a tempo inteiro.
TEXTO: O ministro das Finanças, Mário Centeno, será um dos nomes apontados pelos socialistas europeus para suceder ao presidente do Eurogrupo, o holandês Jeroen Dijsselbloem, na sequência das polémicas declarações do actual líder do conselho dos ministros das Finanças da zona euro, que acusou os países do sul da Europa de terem gasto o seu dinheiro em “copos e mulheres”. A notícia é avançada pelo Expresso, este sábado, que afirma que Centeno foi contactado pessoalmente mas que rejeitou o convite. Também o Governo terá querido que o ministro continue em Lisboa, num momento em que o Executivo de António Costa gere vários dossiês delicados na área das Finanças. O semanário indica inda que o Governo temeria perder margem de manobra nas suas negociações com Bruxelas caso o seu ministro das Finanças fosse simultaneamente presidente do Eurogrupo. Dijsselbloem, socialista holandês, tem o lugar a prazo depois do Governo português, eurodeputados do Partido Socialista Europeu e o Partido Popular Europeu terem exigido a sua demissão.
REFERÊNCIAS:
Partidos Partido Popular Europeu
Pais, se tremem à primeira birra no Natal, “algo está mal”
Como dizer não no Natal? Faz sentido dar tudo o que as crianças pedem? Há estudos que dizem que “o grau de satisfação e de felicidade da criança começa a baixar a partir do terceiro presente que recebe” (...)

Pais, se tremem à primeira birra no Natal, “algo está mal”
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.12
DATA: 2018-12-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: Como dizer não no Natal? Faz sentido dar tudo o que as crianças pedem? Há estudos que dizem que “o grau de satisfação e de felicidade da criança começa a baixar a partir do terceiro presente que recebe”
TEXTO: O Natal está a chegar e muitas crianças têm uma lista sem fim para pedir ao Menino Jesus ou ao Pai Natal. Como dizer-lhes “não” sem que façam uma birra? Ou será melhor dar-lhes tudo para que não sofram uma desilusão? Mesmo no Natal, “os pais que dizem ‘sim’ a tudo, não estão a ser pais. Não estão a educar, mas a estragar”, alerta o psicólogo Eduardo Sá. “Se tremem à primeira birra dos filhos, algo está mal”, realça. É preciso uma “firmeza serena” para dizer não. Há que ser “assertivo”, sublinha também o pedagogo Renato Paiva. As crianças e os jovens têm de perceber que não podem ter tudo, que têm de fazer por merecer o que recebem e aprender a seleccionar. “A vida adulta é feita de escolhas”, sustenta o autor de livros como Queridos Pais, Odeio-vos. “Eles só puxam a corda se sentirem que os pais são todos tremeliques”, aponta Eduardo Sá. Na realidade, é uma questão de quase “tentativa e erro”, continua. “As crianças atiram o barro à parede a ver se cola”, para ver até onde conseguem ir. Mas, salvaguarda o autor do Livro de Reclamações das Crianças, “estão bem atentas ao que os pais podem ou não comprar”. É, de todo, uma “ideia errada pensar que são pequenos tiranos”, diz. “São, sim, negociadores. ” Por isso, faz parte da função dos pais saberem dar-lhes a volta quando começam com birras. E, se for preciso, zangarem-se e fazerem cara feia, aconselha. Os limites fazem parte da educação, mesmo no Natal. “Eles podem ser os príncipes e princesas lá de casa, mas quem manda são os reis e as rainhas. Importa deixar isso bem vincado”, defende Renato Paiva. “Se a criança ficar desiludida, paciência. A frustração faz parte da vida”, afirma, por seu lado, o pediatra Mário Cordeiro. Até porque, corrobora Renato Paiva, “aprender a frustrar nesta fase mais precoce da vida fará com que saibam lidar com adversidades e frustrações futuras de forma mais madura, equilibrada e com menor sofrimento”. Se a criança fizer uma birra, aconselha Mário Cordeiro, “há que mostrar que está desenquadrada do espírito de Natal, que é um espírito de humildade, solidariedade, afecto e alegria pela dádiva, e não um momento narcisista de ‘quero tudo, já’”. Na realidade, não se pode ter tudo. Ponto final. “Se a criança está a fazer birra porque não recebeu o brinquedo x, vamos propor que experimente o jogo y. Não nos devemos justificar muito com os presentes”, aconselha Renato Paiva. Para Eduardo Sá, “é óptimo que as crianças façam uma lista de Natal, porque é uma maneira de não arriscarem a ter as prendas que os pais gostariam de ter tido quando eram da idade deles”. Já Mário Cordeiro é “contra as listas de exigências e a escravidão de quem oferece — quem dá tem de ter o mesmo júbilo de quem recebe, e quem escolhe tem de pensar no outro e ‘estar presente’ — daí o nome ‘presente’”. “‘Prendas’ é quando se dá um prémio por algo que se fez de talentoso, ou quando [a criança] se transcendeu na escola, no que for. O presente é. . . estar presente na vida dos outros através desse objecto — é o que acontece no Natal”, distingue o pediatra e autor de Educar Com Amor. Se os pais optarem por deixar fazer a “carta ao Pai Natal”, devem explicar que esta “não é uma lista de compras, mas de sugestões”, aconselha Renato Paiva. É importante “deixar bem claro que não serão todos e até pode acontecer não ser nenhum. É uma lista de possibilidades!”Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. O melhor é não dar mais de três presentes, recomenda, por seu lado, Susana Albuquerque, coordenadora de educação financeira da Associação de Instituições de Crédito Especializado, sustentando-se em estudos franceses e norte-americanos. “O grau de satisfação e de felicidade da criança começa a baixar a partir do terceiro presente que recebe”, garante. “Depois, é muito importante dizer ‘não’, porque os filhos não podem ter tudo o que pedem. E estamos a ajudá-los a desenvolverem competências para saberem poupar e como gerir o orçamento”, continua. “A educação financeira faz-se desde sempre. Não necessitam de saber quanto dinheiro [os pais] têm ou podem gastar, mas podem ter uma ideia para melhor perceber as opções”, acrescenta Renato Paiva. Deve explicar-se que se o gastamos hoje não teremos amanhã. Susana Albuquerque aconselha a envolver as crianças no orçamento de Natal. Assim, tomam “consciência” do valor das coisas, do investimento que os pais fazem. “Um dos problemas em relação à gestão do dinheiro resulta de não se falar abertamente sobre o dinheiro na família e é preciso que as crianças conheçam as possibilidades financeiras dos pais. ” Eles devem perceber que deve haver uma “boa saúde financeira”, que se deve poupar e ter uma reserva para imprevistos. E deve-se ainda “ensiná-los a ‘esperar para ter’”. Pode não ser hoje nem amanhã, é quando houver dinheiro, ou no dia do aniversário, por exemplo. “O esperar para ter aumenta a satisfação”, realça. Certo é que as campanhas publicitárias, os descontos e as facilidades de pagamento são como sereias que cativam os pais a comprar por impulso. Se o fazem, com que cara dizem ‘não’ aos mais pequenos? “Se as crianças presenciam ou percebem que se comprou algo por impulso, na próxima visita ao centro comercial vão querer comprar algo de que nem se tinham lembrado”, refere Renato Paiva. Por isso, lembra: “Educamos mais pelo que fazemos do que pelo que dizemos”. “O exemplo é sempre mais significativo. ”
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Palavras-chave escola educação criança
Miguel Oliveira parte do sexto lugar para o GP da Alemanha
Em MotoGP, Marc Márquez voltou a impor-se na qualificação num circuito no qual costuma dominar. (...)

Miguel Oliveira parte do sexto lugar para o GP da Alemanha
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2017-07-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Em MotoGP, Marc Márquez voltou a impor-se na qualificação num circuito no qual costuma dominar.
TEXTO: Terminar o Grande Prémio (GP) da Alemanha de Moto2 (SPTV5, 11h20) entre os cinco primeiros é o objectivo de Miguel Oliveira no circuito de Sachsenring. O piloto português encerrou a qualificação deste sábado com o sexto melhor tempo e irá partir da segunda fila da grelha de partida. O italo-brasileiro Franco Morbidelli, que lidera o Mundial, garantiu a quinta pole position do ano. Na categoria rainha de MotoGP, o espanhol Marc Márquez bateu o pé à concorrência. “Um lugar na segunda linha não é mau e amanhã [hoje] vamos dar tudo para uma boa corrida, seja com a pista seca ou molhada de forma a garantir mais um top cinco”, assegurou Miguel Oliveira, no final da qualificação da categoria intermédia de MotoGP, querendo dar seguimento aos dois quintos lugares (GPs de Itália e da Holanda) e um quarto (Catalunha) obtidos nas últimas três corridas. O piloto de Almada - quarto na classificação geral, a 54 pontos do primeiro lugar-, que dominara a primeira sessão de treinos livres, na última sexta-feira, ocupou a pole provisória até aos derradeiros oito minutos sessão, mas acabou por não resistir aos ataques dos adversários na recta final, encerrando a prestação a 0, 642s de Morbidelli. Quem se dá muito bem com os ares alemães é Marc Márquez, que registou a oitava pole position consecutiva neste circuito (entre todas as categorias, sendo as últimas cinco em MotoGP), partindo em vantagem, este domingo (SPTV5, 13h), para o que poderá ser também o seu oitavo triunfo consecutivo em Sachsenring. O segundo melhor tempo foi alcançado pelo surpreendente Danillo Petrucci, com Dani Pedrosa a encerrar a primeira linha da grelha de partida. Infelizes foram os pilotos oficiais da Yamaha. O Valentino Rossi (segundo no Mundial) terminou a qualificação num modesto nono lugar, enquanto Maverick Viñales (terceiro no campeonato) ficou duas posições abaixo. Entre os dois ficou o italiano Andrea Dovizioso, que lidera a classificação geral.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave rainha
“Já tenho nome para a tua boneca, vai chamar-se Argentina”
A carta que Ruud Krol nunca escreveu à filha de três anos enquanto participava no Mundial de futebol de 1978. (...)

“Já tenho nome para a tua boneca, vai chamar-se Argentina”
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2017-07-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: A carta que Ruud Krol nunca escreveu à filha de três anos enquanto participava no Mundial de futebol de 1978.
TEXTO: Não são poucas as vezes que o desporto é instrumento para um regime autocrático se legitimar internamente e perante o mundo. Era o que Jorge Videla pretendia com o Mundial de futebol que se iria realizar na Argentina em 1978. A organização tinha sido atribuída em 1966, mais de uma década antes do golpe de estado que iria colocar uma junta militar no governo do país e o General Videla como seu líder. A melhor propaganda para o regime acabaria por ser o triunfo da Argentina sobre a Holanda na final que lhe valeria o seu primeiro título mundial, mas, entre tanques e soldados na rua e perseguição constante aos inimigos do regime, um episódio ficou famoso, a carta que Ruud Krol, capitão da selecção holandesa, nunca escreveu à sua filha Mabelle, mas que foi apresentada nas páginas de uma revista semanal sobre futebol como verdadeira. A ditadura de Videla não era um segredo para ninguém. Sentia-se lá dentro, discutia-se para lá das fronteiras do país. Era repressiva, como todas, tanques e soldados nas ruas, centros de tortura clandestinos, um deles a menos de um quilómetro do Estádio Monumental de Buenos Aires, casa do River Plate, onde os argentinos seriam campeões, com um triunfo por 3-1 no prolongamento – há relatos de prisioneiros que ouviram os festejos do título nas suas celas. Ainda assim, não houve boicote de nenhuma selecção - Johan Cruyff não foi à Argentina com a “Laranja Mecânica”, mas, explicaria mais tarde, que não teve nada a ver com política. O alemão Paul Breitner seria o único jogador a recusar-se a jogar no torneio por “razões morais”. A Holanda não tinha Cruyff, mas era uma legítima candidata ao título, quatro anos depois de ter perdido na final com a República Federal da Alemanha. E, por isso, mereceu amplo destaque na edição de 13 de Junho do El Gráfico, uma revista argentina sobre futebol. “A Holanda abriu-nos as suas portas”, era o título de uma extensa reportagem de seis páginas no caderno central da revista em que se mostrava o quotidiano dos holandeses no Gran Hotel Potrerillos, em Mendonza. Atenção especial era dedicada a Krol, o experiente capitão do Ajax e da selecção. Até aqui, nada de anormal. Depois, lá para o final da revista, que, à altura tinha uma tiragem semanal superior a 300 mil exemplares, aparecem duas páginas em que é reproduzida uma carta com a data de 11 de Junho de 1978 escrita à mão e em inglês, assinada por Krol e dirigida à sua filha de três anos, com a respectiva tradução em castelhano ao lado, e uma fotografia do holandês com uma caneta na mão. As primeiras linhas da carta fazem sentido para um homem que está longe da família. “Minha querida. A tua mãe vai ler-te esta carta. Quero dizer-te que tenho saudades tuas, mas a minha memória e a fotografia do teu sorriso estão sempre comigo”, diz este pai à sua filha, acrescentando que já lhe comprou uma prenda, uma boneca, loira como ela e com os olhos como os dela. Depois, entra por um elogio super-sentimental à Argentina para aplacar os receios da pequena quanto à segurança do papá. “A mamã contou-me que no outro dia choraste muito porque os teus coleguinhas te disseram que coisas muito feias se passam na Argentina. Mas não é assim. Foi uma mentirita deles. […] Aqui é tudo tranquilidade e beleza. Isto não é o Campeonato do Mundo. É o Campeonato da Paz. […] Não tenhas medo, o papá está bem e tem a tua boneca e um batalhão de soldaditos para o proteger, com espingardas que disparam flores. Diz aos teu amigos a verdade, a Argentina é a terra do amor”, prossegue a carta, que termina com este post scriptum: “Já tenho um nome para a tua boneca, vai chamar-se Argentina. ”Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Krol desmentiu a carta logo a seguir à sua publicação, renegando as considerações melosas que descreviam um paraíso, palavras óbvias de propaganda a um país que era tudo menos pacífico. Mais tarde, Krol, numa entrevista ao El País, referiu-se nestes termos à Argentina em 1978 e não falava de espingardas que disparavam flores: “Era um clima político terrível. Não se podia sair à rua e ir às compras. Se tivéssemos ganho a final, estava previsto evitar receber a Taça das mãos de Videla. ”A carta teve eco ao nível do governo holandês e do embaixador na Argentina e, depois do desmentido do jogador, Enrique Romero, correspondente do “El Gráfico” em Mendonza, assumiu a autoria da missiva, mas levou a mentira até ao fim. “A carta fui eu que escrevi, mas li-a a Krol e ele concordou com ela”, disse mais tarde o jornalista, já falecido, sem nunca ter apresentado qualquer justificação para a ter escrito ou, simplesmente, por que é que uma carta dirigida a uma menina holandesa de três anos estava escrita em inglês. * Planisférico é uma rubrica semanal sobre histórias de futebol e campeonatos periféricos. Ouça também o podcast
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Palavras-chave filha homem medo perseguição
Olivia de Havilland processa FX pela forma como foi retratada em Feud
A actriz de 101 anos, interpretada por Catherine Zeta-Jones na série, é a única testemunha viva da briga entre Bette Davis e Joan Crawford e não foi consultada para a criação da trama. (...)

Olivia de Havilland processa FX pela forma como foi retratada em Feud
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2017-07-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: A actriz de 101 anos, interpretada por Catherine Zeta-Jones na série, é a única testemunha viva da briga entre Bette Davis e Joan Crawford e não foi consultada para a criação da trama.
TEXTO: Ficou conhecida por dar vida a Melanie Wilkes no clássico E Tudo o Vento Levou (1939) e, além de ser hoje a última actriz viva do elenco, é dos últimos ícones da era dourada de Hollywood. Olivia de Havilland, que festeja este sábado 101 anos, anunciou esta sexta-feira que colocou uma acção em tribunal contra o canal FX e a Ryan Murphy Productions devido ao alegado uso sem autorização da sua identidade na série Feud: Bette and Joan, segundo noticiou o Los Angeles Times. A série estreou-se no início de Março e contava a história da turbulenta relação entre as actrizes Bette Davis e Joan Crawford nos bastidores de Que Teria Acontecido a Baby Jane (1962), o premiado filme em que as duas divas contracenavam. Olivia de Havilland, actualmente radicada em França, avançou com o processo judicial contra o canal norte-americano e a produtora de Ryan Murphy (American Horror Story, American Crime Story) pela forma como foi retratada na série onde é interpretada por Catherine Zeta-Jones. A queixa apresentada esta sexta-feira no Supremo Tribunal de Los Angeles afirma que a actriz construiu, ao longo de 80 anos de carreira, uma reputação pautada pela integridade e dignidade, afastando-se das fofocas e mexericos da indústria. Ora, Feud: Bette and Joan pinta uma imagem completamente oposta de Havilland, criando a impressão de que esta comentava tudo sobre as mulheres e as relações existentes em Hollywood – e que daria alento a mexericos em troca de dinheiro ou de oportunidades. O documento aponta a cena de abertura da série, que mostra uma suposta entrevista de Olivia de Havilland em que a actriz participa numa fofoquice sobre Bette Davis e Joan Crawford. “[Todas] as afirmações feitas por Zeta-Jones como Olivia de Havilland nesta entrevista falsa são completamente falsas, algumas inerentemente; outras porque nunca foram proferidas”, escrevem em comunicado os advogados Suzelle M. Smith e Don Howarth, assinalando que a FX “promoveu e publicitou Feud como uma série intencionalmente desenhada para reflectir a realidade”. Além disso, a acção judicial condena o modo como a série aborda a relação da actriz com a irmã. No quinto episódio, Zeta-Jones apelida Joan Fontaine de “cabra”, um “termo ofensivo que contrasta claramente com a reputação que Olivia de Havilland conquistou pela sua boa conduta, classe e bondade. ”A actriz britânico-americana é a única testemunha viva dos acontecimentos que envolveram a mais épica rivalidade de Hollywood (Bette Davis e Joan Crawford morreram em 1989 e 1977, respectivamente) e a única figura retratada na série de Ryan Murphy ainda viva. De acordo com a The Hollywood Reporter (THR), a actriz afirma que “os acusados conheciam ou ignoraram descuidadamente a informação publicamente disponível de que está viva, que nunca deu uma entrevista sobre a relação entre Davis e Crawford e que é conhecida por evitar os mexericos”. Em Abril, a actriz havia confessado à THR que não tinha visto a série. “Por princípio, oponho-me a qualquer representação de pessoas que já não estão cá para julgar a exactidão com que são retratados os incidentes em que estiveram envolvidas”. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. A acção judicial acusa, precisamente, a FX e a equipa de Ryan Murphy de pintar a actriz “através de um ângulo falso para tornar a série sensacionalista”. Em entrevista à THR, o criador e produtor da série disse que nunca contactou Olivia de Havilland porque não queria incomodar. “Não escrevi à Olivia porque não queria ser desrespeitoso e perguntar-lhe ‘Isto aconteceu? Aquilo aconteceu? O que é que achou daquilo?’”. Olivia de Havilland vai processar a FX e Murphy pelo uso da sua imagem, invasão de privacidade, enriquecimento ilícito e danos emocionais. A actriz exige que o tribunal reconheça os danos à sua imagem (e os lucros advindos do seu uso) e pede uma ordem de restrição para que a FX não volte a utilizar o seu nome e identidade. O canal norte-americano recusou tecer comentários sobre o processo e a equipa de Murphy ainda não respondeu ao pedido de esclarecimentos do Los Angeles Times. Os advogados de Havilland pretendem preencher uma petição para agilizar a data do julgamento devido à idade avançada da actriz. Além dos dois Óscares de Melhor Actriz pelo seu trabalho em To Each His Own (1946) e The Heiress (1949), Olivia de Havilland ficou conhecida pelo seu empenho na luta contra o domínio absoluto dos grandes estúdios de Hollywood sobre os actores. Em 1943, opôs-se publicamente aos tradicionais contratos que requeriam exclusividade dos actores com os estúdios e colocou a Warner Bros em tribunal. Acabou por ganhar a acção judicial, abrindo um precedente legal que deu maior liberdade aos artistas e restringiu o controlo da indústria sobre eles.
REFERÊNCIAS:
INE fixa em 9,5% a taxa de desemprego registada em Abril
Os valores registados em Abril são os mais baixos de sempre registados pelo instituto Nacional de Estatística (...)

INE fixa em 9,5% a taxa de desemprego registada em Abril
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2017-07-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os valores registados em Abril são os mais baixos de sempre registados pelo instituto Nacional de Estatística
TEXTO: A taxa de desemprego caiu 0, 3 pontos percentuais em Abril, face ao mês anterior, fixando -se nos 9, 5%, divulgou o Instituto Nacional Estatística (INE). Trata-se de um valor ainda mais baixo do que o próprio organismo de estatística havia previsto e representa ainda “o valor mais baixo observado desde Dezembro de 2008”, altura em que a percentagem de população activa não empregada era de 9, 3%. De acordo com os dados divulgados pelo INE, no mês de Abril o universo da população desempregada foi estimado em 490, 7 mil pessoas, ou seja, menos 12, 2 mil pessoas (2, 4%) que no mês precedente. Já o universo da população empregada está estimada em 4663, 5 mil pessoas, o que representa um aumento de 13, 4 mil pessoas (mais 0, 3%) face ao mês anterior. Este recuperação da economia, em termos da criação de postos de trabalho, está em linha com as estimativas que o INE avançou para Maio de 2017, altura para a qual aponta uma taxa de desemprego de 9, 4%, ou seja, 484, 8 mil pessoas desempregadas e 4658, 9 mil pessoas de população empregada. Para o mês de Maio, porém, as estimativas apontam para um decréscimo mensal na população empregada de jovens (15 a 24 anos), de 2, 8% (7, 8 mil) e de homens (0, 2%; 4, 3 mil). Em contraste, observou-se um acréscimo na população empregada de adultos (25 a 74 anos) (0, 1%; 3, 3 mil). Já a população empregada de mulheres manteve-se praticamente inalterada. A estimativa provisória para Maio aponta uma taxa de desemprego das mulheres (9, 7%) a exceder a dos homens (9, 1%) em 0, 6 pontos percentuais. A taxa de desemprego dos jovens situou-se em 24, 6% e aumentou 0, 8 pontos percentuais em relação ao mês anterior.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens mulheres desemprego
Turistas bêbados, nus e à bulha põem Albufeira a exigir medidas: "Destes não queremos"
Comerciantes pedem mais policiamento e autarquia pede ao Parlamento para legislar para limitar os comportamentos "de grupos que se sentem impunes por andarem a fazer distúrbios, mal-educados, a andarem com roupas impróprias". (...)

Turistas bêbados, nus e à bulha põem Albufeira a exigir medidas: "Destes não queremos"
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.25
DATA: 2017-07-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Comerciantes pedem mais policiamento e autarquia pede ao Parlamento para legislar para limitar os comportamentos "de grupos que se sentem impunes por andarem a fazer distúrbios, mal-educados, a andarem com roupas impróprias".
TEXTO: Comerciantes, hoteleiros e agentes turísticos do Algarve estão preocupados com os incidentes dos últimos dias em Albufeira. Os desacatos que envolveram os jovens britânicos levaram a autarquia a pedir a intervenção da Assembleia da República. No passado domingo à noite, numa zona de bares, a GNR foi chamada devido a desacatos entre jovens estrangeiros. Na terça-feira, segundo a PSP, registou-se uma rixa entre duas mulheres no aeroporto de Faro e três jovens não embarcaram por aparentemente estarem alcoolizados. Centenas de jovens britânicos estavam em Albufeira a participar no "Portugal Invasion", um festival que terminou na terça-feira que prometia "sete dias sem parar de sol, mar, álcool e festas". Incluídos num pacote que oferecia voos, alojamento e festas temáticas, algumas com bar aberto, o programa tinha o custo de 677 euros. As associações de comerciantes e hoteleiras algarvias pedem mais policiamento, mas a Câmara Municipal de Albufeira vai mais longe. À TSF, o presidente da autarquia, Carlos Silva e Sousa, considerou a hipótese de criar legislação que limite os comportamentos "de grupos que se sentem impunes por andarem a fazer distúrbios, mal-educados, a andarem com roupas impróprias" ou mesmo sem nenhuma. O autarca refere que se os turistas não têm qualquer sanção, "é um convite a que venham cá a Portugal". O autarca insta a Assembleia da República a legislar sobre estas matérias, admitindo que algumas medidas possam colocar em causa as liberdades e garantias. O presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas, considera que este tipo de ofertas de baixo custo levam a "comportamentos desviantes" e pede mais fiscalização aos estabelecimentos de diversão nocturna que muitas vezes não cumprem a lei do ruído, as regras da venda de álcool a menores e a ocupação do espaço público. "Este tipo de estabelecimentos funcionam de forma nitidamente desajustada e as entidades competentes não têm tido capacidade para os fiscalizar", criticou o presidente da maior associação hoteleira da região, sublinhando que os bares não deveriam funcionar "toda a noite", com horários de discoteca. "O que está errado" é o modelo de oferta, que "atrai este tipo de turista", acrescenta. De acordo com o empresário, em algumas zonas turísticas de Espanha já foram tomadas medidas para evitar este tipo de comportamentos, o que tem contribuído para desviar estes turistas para o Algarve. Em Albufeira, que é o maior destino turístico do Algarve, existem "balcões de venda de bebida na rua, sem qualquer controlo", e bares que funcionam "como autênticos guetos". Esta permissividade terá criado junto dos potenciais turistas "a sensação" de que no Algarve há margem para "comportamentos desviantes”. Para o presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), Desidério Silva, os episódios dos últimos dias "são casos pontuais", mas também alertou para a necessidade de repensar alguns tipos de oferta: "É preciso haver algum cuidado na venda das ofertas a baixo preço para um destino como o Algarve, que está em alta e com muita procura", e precisa, antes, "de um nível médio/alto de turistas". O Turismo do Algarve está a procurar encontrar soluções para minimizar estes impactos junto das entidades envolvidas, incluindo as forças de segurança. "Já falei com o comando da GNR a nível distrital, que deu todas as garantias de que estarão atentos para prevenir” e intervir “como força dissuasora para que isto não se repita e não coloque em causa a imagem do Algarve", frisou. O autarca de Albufeira quer, inclusivamente, que os operadores turísticos rejeitem grupos que possam provocar este tipo de distúrbio. “Este tipo de turismo que afasta famílias não nos interessa nada", sublinhou Carlos Silva e Sousa. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Já o presidente da Associação dos Comerciantes de Albufeira, Luís Alexandre, disse à Lusa que "as rixas entre turistas de férias na região acontecem todos os anos, verificando-se principalmente nas zonas junto aos bares", motivadas pelo consumo exagerado de bebidas alcoólicas. Segundo Luís Alexandre, "não há registo de comerciantes que tenham sido lesados por desacatos ou problemas graves, embora se registem pequenos distúrbios", normais em qualquer zona comercial. O representante dos comerciantes de Albufeira defende "um maior policiamento com visibilidade”.
REFERÊNCIAS:
Entidades GNR PSP