Um em cada cinco adolescentes não lava os dentes diariamente
Um em cada cinco adolescentes não lava os dentes todos os dias, sendo os rapazes os mais descuidados, revela um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e da Escola Superior de Saúde de Viseu. (...)

Um em cada cinco adolescentes não lava os dentes diariamente
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-07-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um em cada cinco adolescentes não lava os dentes todos os dias, sendo os rapazes os mais descuidados, revela um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e da Escola Superior de Saúde de Viseu.
TEXTO: O mesmo estudo indica que apenas um quarto dos jovens escova os dentes duas ou mais vezes diariamente e que o hábito está relacionado com as habilitações literárias dos pais. Pouco mais de um por cento cumpria todos os requisitos para uma saúde oral adequada - escovagem duas ou mais vezes por dia, utilização de fio dentário e visita ao dentista duas ou mais vezes por ano. A amostra da investigação foi de sete mil jovens, com idades entre os 12 e os 18 anos, de escolas públicas do distrito de Viseu, que foram questionados sobre hábitos de higiene oral e condições socio-económicas. O inquérito concluiu que as raparigas escovam mais vezes os dentes, usam mais frequentemente o fio dentário e vão mais a consultas de dentistas. Nélio Veiga, autor do trabalho, admitiu que a frequência da lavagem dos dentes está relacionada com as habilitações literárias dos pais. “Quanto mais escolarizados são os pais, maior é a probabilidade de o jovem escovar os dentes duas ou mais vezes por dia, seguindo as recomendações clínicas”, notou. A área de residência também influencia, uma vez que adolescentes de zonas urbanas indicaram maior prevalência de escovagem em relação aos que vivem em zonas rurais. Sobre o uso do fio dentário, apenas 4, 4 por cento disse usá-lo, enquanto mais de metade da amostra garantiu ter consultado um dentista no ano anterior. Mas 13 por cento dos jovens afirmaram nunca terem ido a uma consulta. Dos que foram consultados por um especialista em Medicina Dentária, metade procurou um dentista para consultas de rotina, 28 por cento devido a dores e 22 por cento por causa de outros problemas. O investigador manifestou a sua preocupação por uma “elevada proporção” de adolescentes irem ao médico apenas quando têm dores de dentes. Face aos resultados do inquérito, Nélio Veiga recomenda a criação de programas comunitários para melhorar os conhecimentos e os comportamentos. Nesses programas deveriam estar medidas de prevenção dirigidas em particular aos adolescentes do meio rural e com pior nível social e económico. “Em Portugal, as desigualdades registadas no acesso aos cuidados de saúde oral das populações são bem evidentes, resultando do facto de, na sua maioria, serem exercidos no sector privado, condicionando o acesso dos mais desfavorecidos por falta de recursos financeiros”, lembrou ainda o investigador.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave social estudo
Federação Portuguesa pela Vida exige revisão “urgente” da lei do aborto
A presidente da Federação Portuguesa pela Vida, Isilda Pegado, afirmou hoje que o Estado “não pode continuar a cortar no subsídio de desemprego”, enquanto tiver “dinheiro para gastar indiscriminadamente” com o aborto. À margem da acusação, a jurista defendeu que “é urgente fazer uma reavaliação da lei” que há três anos permite a interrupção voluntária da gravidez. (...)

Federação Portuguesa pela Vida exige revisão “urgente” da lei do aborto
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-07-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: A presidente da Federação Portuguesa pela Vida, Isilda Pegado, afirmou hoje que o Estado “não pode continuar a cortar no subsídio de desemprego”, enquanto tiver “dinheiro para gastar indiscriminadamente” com o aborto. À margem da acusação, a jurista defendeu que “é urgente fazer uma reavaliação da lei” que há três anos permite a interrupção voluntária da gravidez.
TEXTO: “O dinheiro que é gasto na destruição da maternidade, pois é isso que se trata quando se fala de aborto, deveria de ser usado para as mulheres com dificuldades. Hoje, as mulheres estão mais abandonadas do que nunca nas suas dificuldades e é preciso uma sociedade mais solidária”, disse Isilda Pegado. A responsável comentava os valores da Direcção Geral de Saúde (DGS) que apontam que os abortos legais tenham custado mais de 30 milhões de euros ao Estado. “Não podemos continuar a entregar às nossas mulheres uma guia de marcha para o aborto. Essa é uma maldade que está ser feita à mulher, famílias e àqueles que não têm oportunidade de nascer”, acrescentou. Os números divulgados pelo estudo sobre a “Liberalização do Aborto em Portugal, três anos depois”, revelam que as mulheres durante este período realizaram cerca de 53. 500 interrupções voluntárias da gravidez. E o que os valores não têm parado de aumentar visto que, em 2007, efectuaram-se 15. 370 abortos e em 2010 o número é já de 19. 456, ou seja, um acréscimo de 27 por cento. “Faltam 20 mil nascimentos em Portugal, mas fazem-se 20 mil abortos por ano. É um alerta de grande preocupação para o futuro do país”, registou Isilda Pegado, argumentando que “o apoio à maternidade neste momento é um deserto”. “Mais de 50 mil abortos foram feitos em Portugal desde a sua liberalização. Seriam mais 50 mil crianças nas escolas portuguesas, dentro de dois a três anos, crianças que teriam necessidade de professores, ou seja, haveria mais postos de trabalho. Há dinheiro para o aborto, não há para o apoio à maternidade e às dificuldades concretas de cada mãe e família”, acusou. Para tal, Isilda Pegado advoga que “é urgente que se faça uma reavaliação e alteração da lei que está em vigor”. “Há profissionais de saúde que se declararam objectores de consciência, mas que estão impedidos de aconselhar as mulheres a não optar por essa via”, criticou a presidente da Federação, dando como resposta que estes médicos poderiam ser úteis num acompanhamento de reflexão multidisciplinar “com equipas técnicas capazes de encontrar soluções para as dificuldades, e fazer uma ampla campanha de promoção do valor da maternidade e paternidade”. “A realidade do aborto não pode ser uma realidade escondida. O nosso primeiro objectivo é destapar a tampa do aborto que parece uma coisa tão marginal e que ninguém quer falar”, disse Isilda Pegado. Assim, a Federação Portuguesa pela Vida vai enviar estes dados à ministra da Saúde, Ana Jorge, como forma de alerta pois, segundo a jurista, “o aborto está a tornar-se um método contraceptivo”. “Não podemos continuar cortar no subsídio de desemprego e ter dinheiro gasto indiscriminadamente com a realidade do aborto” rematou.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave aborto lei mulher estudo mulheres desemprego
Governo está a reavaliar calendário para o começo do pagamento do cheque-bebé
O ministro da Presidência afirmou hoje que o Governo está a reavaliar o calendário para a concretização dos cheques-bebé, medida que já não será introduzida este ano em virtude das circunstâncias financeiras do país. (...)

Governo está a reavaliar calendário para o começo do pagamento do cheque-bebé
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-07-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: O ministro da Presidência afirmou hoje que o Governo está a reavaliar o calendário para a concretização dos cheques-bebé, medida que já não será introduzida este ano em virtude das circunstâncias financeiras do país.
TEXTO: Na Assembleia da República, deputados da oposição classificaram hoje como “vergonhosa” e “publicidade enganosa” a ausência de concretização do cheque-bebé, lamentando que as mães que têm procurado receber este apoio ainda não o tenham conseguido. “Acho vergonhoso”, disse à agência Lusa a deputada do PSD Clara Carneiro, que desconhecia que tal medida ainda não estava em vigor. Confrontando com estas críticas da oposição sobre a concretização dos chamados cheques-bebé – medida que consta do programa do Governo - , Pedro Silva Pereira referiu no final do Conselho de Ministros que as contas poupanças futuro tiveram desde sempre uma previsão de aplicação no final deste ano, não havendo como tal qualquer atraso na sua execução. “Mas é verdade que o Governo está a reavaliar o calendário da implementação dessa medida, que já não será introduzida este ano. O Governo oportunamente anunciará o calendário para a aplicação da medida ‘conta poupança futuro’”, declarou Pedro Silva Pereira. A recalendarização desta medida, segundo o membro do Governo, deve-se “às circunstâncias financeiras do país”. “Mas mantém-se a política social do Governo de apoio à maternidade, em particular expressa através do abono pré-natal. Desde que a medida do abono pré-natal foi implementada, já 270 mil mulheres grávidas receberam o apoio, que em média é de 112 euros por mês”, salientou o ministro da Presidência.
REFERÊNCIAS:
Um sonho chamado Grizzly Bear aterrou nas areias do Meco
O Super Bock Super Rock arrancou ontem com os Pet Shop Boys como cabeças de cartaz. Os veteranos do electro pop criaram uma nuvem de pó e trouxeram os êxitos todos, mas foi a soul de Mayer Hawthorne e as canções dos Grizzly Bear que deslumbraram. (...)

Um sonho chamado Grizzly Bear aterrou nas areias do Meco
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-07-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Super Bock Super Rock arrancou ontem com os Pet Shop Boys como cabeças de cartaz. Os veteranos do electro pop criaram uma nuvem de pó e trouxeram os êxitos todos, mas foi a soul de Mayer Hawthorne e as canções dos Grizzly Bear que deslumbraram.
TEXTO: Com Prince, o nome que todos parecem sussurrar, a dois dias de distância, Mayer Hawthorne e Jamie Lidell ofereceram pedaços de história viva a um festival que ainda começava a preencher-se de gente quando ambos actuaram, ontem à tarde. Noite dentro, os Grizzly Bear, os magníficos Grizzly Bear de “Vecklatimest”, aterraram no palco secundário para dar o melhor concerto do primeiro dia de Super Bock Super Rock, e os veteranos Pet Shop Boys encerraram a noite no Meco com um espectáculo de encenação pop que é, à uma, comentário social realista e festim synth-pop à Ibiza. No primeiro dia do mais mutante festival português – já o tivemos com o Tejo por perto, já o tivemos disperso por vários palcos lisboetas ou às portas de Sacavém -, o público vagueou pelos campos para encontrar um lugar aceitável para a tenda, à tarde, e deslocou-se em passo acelerado entre palcos quando a noite chegou. Duas raparigas equilibravam as cervejas enquanto corriam para o palco secundário: eram os Beach House, alvo de culto fervoroso, a chegar ao palco secundário, pouco passava das 20h30. Um latagão parava a marcha para, de pernas flectidas e braços erguidos aos céus como se acabasse de celebrar um golo no Mundial, libertar um refrão preparado para ser cantado a plenos pulmões: eram os Keane, últimos descendentes da pop FM britânica, apoiados por uma bandeira portuguesa na primeira fila, que tocavam no palco principal as indistintas baladas épicas, como “Is it any wonder” ou “Somewhere only we know”, que fazem a carreira de uma banda eternamente a “um bocadinho assim” de atingir o estatuto Coldplay. No primeiro dia de Super Bock Super Rock, o trânsito não correu lentíssimo como se temia e o público, que diríamos entre as 15 e as 20 mil pessoas quando a noite avançava, chegaram sem problemas de maior ao festival. Com três palcos, a habitual zona de restauração e as também habituais e sempre “publicitariamente” ruidosas zonas dos patrocinadores debitando mensagens sempre alegres, sempre eufóricas, milhares de pés levantaram poeira na areia deste Meco que ainda não é praia mas, apesar das árvores, já não é bosque. A noite baixava sobre o recinto quando se ergueu a primeira nuvem de pó. Não pelo vento e não em cenário de filme de Sergio Leone. Palco principal do Super Bock Super Rock, no Meco, dia 16 de Julho. Os australianos Cut Copy trouxeram synth-pop com arestas rock e o público, de braços no ar, saltou em aprovação. Foi o início da euforia e, no palco principal, o fim da excelência. Apesar dos Pet Shop Boys, que chegaram depois da meia-noite para encerrar oficialmente a noite com o aparato cenográfico de um palco feito de cubos brancos e projecções vídeo, um grupo de bailarinos entre a robótica Kraftwerk e o bailado de musical e um guarda-fatos recheado (Neil Tennant foi crooner de fato, Rei de coroa e manto e personagem Warholiana); apesar de todos os “hits” de uma longa e respeitável carreira, como “Go west”, “Suburbia”, “It’s a sin” ou, no final, “West End girls”, a verdade é que não deixou de se sentir neles um anacronismo que apenas o actual revivalismo 80s atenua. Os grandes concertos do primeiro dia de Super Bock Super Rock aconteceram antes do anoitecer, quando Jamie Lidell, virtuosíssima e transgressora enciclopédia soul que inaugurou o palco principal, e Mayer Hawthorne, misto de estrela Motown negra (pela voz e atitude) e galã de James Bond (pela classe do fato branco e laço colorido), ofereceram uma magnífica lição de soul a um público que, infelizmente, era em número reduzido e parecia estar ainda a ambientar-se ao festival.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave social negra
PJ acredita na tese dos homicídios e que as vítimas foram enterradas
A Polícia Judiciária (PJ) garante possuir provas materiais que demonstram que os três jovens desparecidos em Junho de 2008 e Março deste ano, no concelho da Lourinhã, foram assassinados pelo sucateiro de 42 anos que foi detido na madrugada de terça-feira, junto sua residência, no lugar de Carqueja. Apesar dos corpos ainda não terem sido encontrados, existe a convicção que as três pessoas terão sido mortas com recurso a armas brancas. As buscas para os encontrar estão a processar-se no triângulo compreendido entre Peniche, Lourinhã e Torres Vedras. (...)

PJ acredita na tese dos homicídios e que as vítimas foram enterradas
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-07-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Polícia Judiciária (PJ) garante possuir provas materiais que demonstram que os três jovens desparecidos em Junho de 2008 e Março deste ano, no concelho da Lourinhã, foram assassinados pelo sucateiro de 42 anos que foi detido na madrugada de terça-feira, junto sua residência, no lugar de Carqueja. Apesar dos corpos ainda não terem sido encontrados, existe a convicção que as três pessoas terão sido mortas com recurso a armas brancas. As buscas para os encontrar estão a processar-se no triângulo compreendido entre Peniche, Lourinhã e Torres Vedras.
TEXTO: Ontem à tarde, quando o homem conhecido como "Xico Avião" e "Ghob, o Rei dos Gnomos", deu entrada no Tribunal de Torres Vedras, uma multidão aguardava-o com impropérios, tendo algumas pessoas chegado a agredi-lo a murro e com sapatos arremessados à cabeça. A convicção da sua culpa é, de resto, a mesma que fontes policiais têm quando garantem que assassinou em 2008 Ivo Delgado, de 22 anos, Tânia Ramos, de 27 e, já este ano, Joana Correia, de 16. Foi o desaparecimento desta última jovem que levou os inspectores da Unidade Nacional de Combate ao Terrorismo (UNCT) da PJ às provas que agora se garante poderem incriminar o suspeito. Joana Correia estava dada como desaparecida, sendo o seu caso investigado por uma outra secção da PJ, quando, em Março, se reuniram indícios de que poderia ter sido sequestrada, entrando então a UNCT em acção. À medida que investigavam o desaparecimento de Joana surgiram no caminho dos inspectores indícios do eventual homicídio das duas outras vítimas. O sucateiro de Carqueja, que alegadamente terá atraído as vítimas para uma mata, ou que para aí as transportou de carro depois de as ter matado com golpes de armas brancas, cometeu o erro de, com o passar do tempo, utilizar alguns dos bens que lhes retirou, nomeadamente telemóveis. No caso de Tânia Ramos, que o suspeito terá feito constar ter ido para o estrangeiro à procura de trabalho, há mesmo um pormenor que nunca convenceu a PJ relativamente às causas do desaparecimento. É que a mulher tinha, a 5 de Junho de 2008, quando desapareceu, uma menina de quem nunca se afastava. Familiares, amigos e conhecidos nunca acreditaram que tivesse abandonado a criança e nunca mais comunicasse. O sucateiro terá matado esta mulher depois de, alegadamente, a outra vítima de 2008 ter iniciado com ela uma relação amorosa, terminando a que manteve com o suspeito. Foram os ciúmes que o terão levado ao primeiro crime e a necessidade de o ocultar que o levaram, três semanas mais tarde, a matar a segunda pessoa. Quanto a Joana, desaparecida em Março deste ano, terá cometido o erro de namorar com um rapaz de quem se dizia que seria pretendido pelo suspeito. Foi com estas versões, assim como outras colhidas pela PJ, que o detido começou ontem a ser confrontado por um juiz de Torres Vedras, num interrogatório que decorreu até às 20h30 e será retomado esta manhã, pelas 10h00.
REFERÊNCIAS:
Entidades PJ
Terminada audição de suspeito de triplo homicídio
O Juiz de Instrução do Tribunal de Torres Vedras, António Luciano Carvalho, deu por concluída a audição do suspeito do triplo homicídio minutos antes das 12h00 de hoje, informou fonte do Tribunal. (...)

Terminada audição de suspeito de triplo homicídio
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-07-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Juiz de Instrução do Tribunal de Torres Vedras, António Luciano Carvalho, deu por concluída a audição do suspeito do triplo homicídio minutos antes das 12h00 de hoje, informou fonte do Tribunal.
TEXTO: Segundo o Oficial de Justiça, as medidas de coação serão conhecidas às 15 horas de hoje. O alegado homicida, de 42 anos, foi detido na madrugada de terça-feira pela Polícia Judiciária, na sequência de uma investigação às circunstâncias do desaparecimento de três jovens - duas raparigas, de 16 anos e de 27 anos, e de um rapaz, de 22 anos -, cujos corpos ainda não foram encontrados.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave desaparecimento
Cenário de mais vítimas possível mas não há "elementos concretos", diz director da PJ
Os investigadores do triplo homicídio de Torres Vedras “não têm elementos concretos” sobre a eventual existência de mais vítimas, mas “não fecham a porta” a essa eventualidade, disse hoje o director nacional da Polícia Judiciária (PJ). (...)

Cenário de mais vítimas possível mas não há "elementos concretos", diz director da PJ
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.141
DATA: 2010-07-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os investigadores do triplo homicídio de Torres Vedras “não têm elementos concretos” sobre a eventual existência de mais vítimas, mas “não fecham a porta” a essa eventualidade, disse hoje o director nacional da Polícia Judiciária (PJ).
TEXTO: “Não temos nenhum elemento concreto que nos aponte nesse sentido. De qualquer modo, a experiência que temos leva-nos a dizer que não fechamos aporta a qualquer eventualidade”, afirmou Almeida Rodrigues, que falava aos jornalistas após visitar a sede da Directoria do Norte da PJ, no Porto. “Estamos a explorar todas as possibilidades no sentido de poderem existir outras vítimas. De qualquer modo e para que haja acalmia, digo que não temos qualquer elemento concreto que nos aponte nesse sentido”, acrescentou. O responsável pela PJ sublinhou o “excelente trabalho” dos seus inspectores neste caso, feito ao longo de quatro meses e “no mais absoluto sigilo”, que permitiu reunir prova que consta de dezena e meia de volumes. Almeida Rodrigues declarou que, apesar de os três corpos ainda não terem sido encontrados, os indícios provatórios “foram suficientemente sólidos para que o juiz de instrução criminal tenha decretado a prisão preventiva do suspeito”. Ainda assim, a PJ “procura sempre o reforço dos elementos provatórios e, nesse reforço, está também a busca dos cadáveres das vítimas”, afirmou, acrescentando que essa busca se está a realizar também por outra razão: “Entendemos que as famílias devem fazer o luto e esse luto é feito com a entrega dos corpos”. O suspeito do triplo homicídio, 42 anos, encontra-se no estabelecimento prisional anexo à PJ de Lisboa a cumprir prisão preventiva decretada quinta-feira por um juiz de instrução de Torres Vedras. O homem foi detido na madrugada de terça-feira pela PJ, na sequência de uma investigação às circunstâncias do desaparecimento de três jovens - duas raparigas, de 16 anos e de 27 anos, e de um rapaz, de 22 anos -, cujos corpos ainda não foram encontrados.
REFERÊNCIAS:
Entidades PJ
Ghob, o Rei dos Gnomos não confessa crimes mas fica preso
Ainda não se sabe onde estão os corpos das três vítimas. Polícia investiga chamadas efectuadas com os telemóveis dos desaparecidos. (...)

Ghob, o Rei dos Gnomos não confessa crimes mas fica preso
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-07-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: Ainda não se sabe onde estão os corpos das três vítimas. Polícia investiga chamadas efectuadas com os telemóveis dos desaparecidos.
TEXTO: Prisão preventiva foi a medida de coacção aplicada pelo juiz de instrução do Tribunal de Torres Vedras, ontem à tarde, ao homem que a polícia prendeu na madrugada de terça-feira sob suspeita de ter assassinado, por ciúmes, três jovens residentes no concelho da Lourinhã. A medida decretada é a mais gravosa de todas as que podem ser aplicadas a suspeitos. Após três horas de interrogatório na quarta-feira e outras tantas ontem de manhã, o juiz entendeu que as provas apresentadas pela Polícia Judiciária (PJ) são suficientes para mandar o suspeito, de 42 anos, aguardar julgamento em prisão. Numa primeira fase, deverá ficar na zona prisional da PJ de Lisboa. Ao contrário do que sucedeu na quarta-feira, ontem não houve possibilidade de populares agredirem o suspeito, uma vez que o juiz mandou colocar grades à volta de todo o edifício do tribunal. A localização das antenas retransmissoras que permitiram a realização de chamadas e o envio de mensagens, através dos telemóveis das vítimas, podem ser determinantes para localizar o local ou os locais onde o sucateiro de Carqueja, Lourinhã, poderá ter escondido os corpos das três pessoas que a PJ afirma terem sido assassinadas, provavelmente com recurso a armas brancas, e depois enterradas. A PJ tem em sua posse os telemóveis apreendidos ao suspeito e já concluiu que alguns deles são dos desaparecidos. Os investigadores também já averiguaram que, em pelo menos um dos casos, o aparelho serviu para enviar mensagens (falsas) à família alguns dias depois do suposto homicídio ter sido consumado. Ghob, o Rei dos Gnomos, Xico Avião ou Nirubu, algumas das alcunhas pelas quais o sucateiro atendia na zona onde morava, teima em não revelar aos inspectores da Unidade Nacional de Combate ao Terrorismo (UNCT) da PJ os locais onde poderá ter escondido os corpos. Mesmo após ter sido confrontado com indícios fortes recolhidos durante as investigações, recusou sempre a autoria dos crimes (ver perfil no caderno P2). Muitas contradiçõesAs contradições entre o que já afirmou e o que afirmam, por exemplo, familiares e amigos das vítimas são, no entanto, muitas e, até agora, inexplicáveis. À mãe da rapariga de 16 anos que terá sido assassinada a 3 de Março deste ano o suspeito terá feito crer que a jovem partira para França, para trabalhar num bar. Já em relação ao jovem que terá matado a 26 de Junho de 2008, fez constar que estava no Sul de Espanha, numa quinta que ele, o Rei Ghob, ali possuía. O desaparecido, disse ainda o sucateiro a algumas pessoas da zona, precisava de se esconder da justiça portuguesa devido a um crime nunca especificado. Para evitar ser procurado pela polícia, o suspeito chegou mesmo a inventar uma história que "vendeu" aos pais do jovem. Convenceu-os de que estava a trabalhar no seu ramo (a sucata) e, em algumas ocasiões, supostamente quando ia a Espanha ver como estava o negócio, chegou a levar-lhe comida e dinheiro enviados pelos pais. Em declarações à SIC, uma tia da alegada vítima contou que o suspeito chegou mesmo a levar de carro o pai do rapaz. Iam visitá-lo no seu local de trabalho, em Espanha. No entanto, já numa localidade do outro lado da fronteira, fez abortar a visita, dizendo ao pai que o jovem acabara de passar num carro que com eles se cruzara e que já não era possível alcançá-lo. Já sobre a primeira vítima, uma mulher de 27 anos que terá sido morta a 5 de Junho de 2008, o suspeito terá enviado mensagens, através do seu telemóvel, anunciando que estava bem, mas que não a procurassem.
REFERÊNCIAS:
Entidades PJ
Caetano: um objecto bem identificado
Mesmo quando os seus discos frustram de algum modo as expectativas, Caetano Veloso encontra sempre forma de os superar – e se superar. E é nisso que se revela o seu génio. (...)

Caetano: um objecto bem identificado
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-07-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: Mesmo quando os seus discos frustram de algum modo as expectativas, Caetano Veloso encontra sempre forma de os superar – e se superar. E é nisso que se revela o seu génio.
TEXTO: O seu mais recente trabalho, “Zii e Zie” (tios e tias, em italiano), de 2009, gravado com os três jovens músicos da Banda Cê (do notável disco “Cê”, de 2006) que o têm vindo a acompanhar na estrada, ganha com a transposição para palco, onde só ouvimos sete das suas 13 canções. Com uma asa delta como base de cenário, que se vai transfigurando com as luzes e projecções no enorme ecrã que cobre o fundo do palco (sugerindo quer uma lona de circo, uma tenda, uma vela de barco ou uma proa em navegação contínua), Caetano e os três músicos (Pedro Sá, Ricardo Dias Gomes e Marcelo Callado) abrem a noite na exacta sequência das apresentações no Canecão do Rio, em Maio de 2009: “A voz do morto”, primeiro, numa exuberante homenagem a Paulinho da Viola, depois “Sem cais” e “Perdeu”, duas das melhores canções do novo disco, com o antigo e belo “Trem das cores” (de 1982) pelo meio. Por fim, duas canções marcantes de um período muito anterior: “Maria Bethânia” (1971), escrita em inglês já no exílio em Londres, e Irene, gravada ainda no Brasil, em 1969, antes da partida. A primeira, Caetano dedicou-a (como fizera no Rio) “ao grande homem do teatro brasileiro Augusto Boal”. Depois, mudou o rumo. Cantou “Volver”, um tango de Gardel (que Almodóvar incluiu no filme homónimo, com Penélope Cruz a fingir que cantava sobre a voz de Estrella Morente, a talentosíssima filha do grande Enrique – que, excelente notícia, cantará em Setembro em Portugal, integrado na edição deste ano do Festival de Flamenco) e duas canções, por sinal das mais fracas, de “Zii e Zie”: “Tarado ni você” e “Menina da Ria”, esta escrita para responder a uma promessa feita a (e em) Aveiro. São, ambas, assentes em “riffs” vocais e, na prática, deixam-se absorver por eles, sem qualquer subtileza. Mas, como sempre sucede porque Caetano é Caetano, tudo muda de novo. “Não identificado” redime, com novas vestes, as canções anteriores, e “Odeio” (único tema de Cê a soar na noite) abre caminho ao statement que é “A base de Guantánamo” (com imagens de Cuba e da Casa Branca projectadas no ecrã e luzes a “ensanguentarem” os músicos) e a “Lapa”, outro dos melhores temas do disco. E como nele citava “Água”, de Kassin (um dos mais notáveis músicos da nova geração, que integra o trio +2 com Moreno, filho de Caetano, e Domenico Lancelotti), cantou-a, numa notável versão. Isso antes de voltar a “Zii e Zie”, com a menos interessante “A cor amarela” e a, pelo contrário, muitíssimo interessante “Eu sou neguinha?” (é uma das melhores canções que ele jamais escreveu), agora com a guitarra ácida, certeira e por vezes dilacerante de Pedro Sá a moldar-lhe os contornos. Caetano simulou com os dedos abertos na cabeça umas hastes de veado (que, como se sabe, quer dizer “gay” no Brasil) e houve quem lhe respondesse quando ele repetiu “Eu sou neguinha?”: “És!”. Um equívoco que o cantor deve alimentar, com algum gozo, mas não tolda o sentido de tão extraordinária canção. O encore foi efusivo, primeiro com “Força estranha”, onde Caetano fez questão de celebrar o autor, gritando “viva Roberto Carlos!” (para ele, que fará 68 anos a 7 Agosto e que como Roberto se mantém pelos palcos, a letra terá um significado especial: “por isso uma força me leva a cantar (…)/ por isso é que eu canto, não posso parar/ por isso essa voz tamanha”). E, por fim, com a irresistível “A luz de Tieta” (escrita para o filme adaptado de Jorge Amado), com a plateia a repetir o refrão enquanto o pano descia. Se não foi um espectáculo dos que nos marcam para sempre, dos muitos que Caetano já deu, pelo menos esteve, na criatividade e concepção (voz, música, roteiro, luzes), a um muito bom nível na escala que se espera de Caetano Veloso. E isso já quer dizer muito. Caetano VelosoLisboa, Coliseu dos Recreios. Segunda-feira, 26 de Junho, 22hSala quase cheia4 estrelas (em 5)(repete dia 27 na mesma sala e dia 29 no Coliseu do Porto, também às 22h)
REFERÊNCIAS:
Vantagem do PSD diminuiu no barómetro da TSF/DE
Os social-democratas continuam a liderar as intenções de voto no Barómetro TSF/Diário Económico de Julho, mas perderam 10,4 pontos percentuais. (...)

Vantagem do PSD diminuiu no barómetro da TSF/DE
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.4
DATA: 2010-07-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os social-democratas continuam a liderar as intenções de voto no Barómetro TSF/Diário Económico de Julho, mas perderam 10,4 pontos percentuais.
TEXTO: Em Junho, o PSD recebia 47, 7 por cento dos votos. Em Julho fica-se pelos 37, 3 por cento. Esta é a primeira descida do PSD desde que Pedro Passos Coelho chegou à liderança do partido. Em sentido contrário surge o PS: o partido do Governo tem agora 33, 3 por cento das intenções de voto, enquanto que há um mês ficava-se pelos 24, 1 por cento. A sondagem foi feita pouco depois de se conhecerem as propostas de Passos Coelho para rever a Constituição da República Portuguesa. Apesar da descida acentuada, o PSD continua a liderar as intenções de voto, com mais quatro pontos percentuais do que o PS. Nos outros partidos, o Bloco de Esquerda continua em terceiro lugar, com 8, 5 por cento, mas perde 0, 4 pontos percentuais. O CDS-PP sobe 0, 6 e tem agora 7, 5 por cento. A subir está também o PCP, com 6, 8 por cento das intenções de voto (mais 0, 8 do que em Junho). A amostra do barómetro da TSF/DE é formada por 802 pessoas, 380 homens e 422 mulheres, que foram inquiridas, por telefone, entre os passados dias 20 e 26, através de 35 entrevistadores da Marktest. O intervalo de confiança da sondagem é de 95 por cento.
REFERÊNCIAS: