Conselho Superior analisa este mês proposta de Pinto Monteiro sobre poderes do PGR
O Conselho Superior do Ministério Público vai discutir ainda este mês as propostas para alterar os poderes do procurador-geral da República elaboradas por Pinto Monteiro, para depois serem enviadas ao ministro da Justiça. (...)

Conselho Superior analisa este mês proposta de Pinto Monteiro sobre poderes do PGR
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.7
DATA: 2010-08-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Conselho Superior do Ministério Público vai discutir ainda este mês as propostas para alterar os poderes do procurador-geral da República elaboradas por Pinto Monteiro, para depois serem enviadas ao ministro da Justiça.
TEXTO: Numa resposta escrita enviada à Lusa, a Procuradoria-Geral da República refere que o procurador elaborou as propostas "há já algum tempo", mas que, a pedido do Conselho Superior do Ministério Público, serão primeiro discutidas por este órgão antes de serem entregues ao Governo. "As propostas estão elaboradas pelo procurador-geral da República há já algum tempo, mas, em conformidade com a opinião do Conselho Superior do Ministério Público, não foram enviadas, indo ser discutidas em reunião agendada para este mês”, indica a resposta da PGR. Depois desta discussão no seio do Conselho Superior do Ministério Público, as propostas de alteração ao estatuto do MP serão apreciadas pelo ministro da Justiça. Os poderes do PGR, ou a falta deles, voltaram a ser notícia depois de Pinto Monteiro considerar, ironicamente, que tem tanto poder como a rainha de Inglaterra. "É absolutamente necessário que o poder político decida se pretende um Ministério Público autónomo, mas com uma hierarquia a funcionar, ou se prefere o actual simulacro de hierarquia em que o procurador-geral da República, como já vem sendo dito, tem os poderes da rainha de Inglaterra", afirmou Pinto Monteiro ao Diário de Notícias no início do mês. A área de competência do PGR está definida na secção II, artigo 12 do Estatuto do Ministério Público.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave rainha
Organizador dos atentados de Moscovo morto no Daguestão
O suspeito organizador dos atentados de Moscovo, em Março, foi morto numa operação das forças de segurança russas no Daguestão, instável república do Cáucaso Norte, foi confirmado hoje pelo Comité Antiterrorismo do país. (...)

Organizador dos atentados de Moscovo morto no Daguestão
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.2
DATA: 2010-08-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: O suspeito organizador dos atentados de Moscovo, em Março, foi morto numa operação das forças de segurança russas no Daguestão, instável república do Cáucaso Norte, foi confirmado hoje pelo Comité Antiterrorismo do país.
TEXTO: Em comunicado, aquele organismo identifica o alegado chefe rebelde como Magomed ali Vagabov, que alguns media russos sustentam ter sido marido de uma das duas mulheres kamikazes – Mariam Charipova, professora de 28 anos – que se fizeram explodir na rede de metropolitano da capital russa, causando a morte a 40 pessoas. “Vagabov foi o organizador dos ataques suicidas. Ele esteve activamente envolvido no recrutamento das jovens para a clandestinidade e organizou o treino das kamikazes”, é indicado pelo Comité Antiterrorismo, que identifica o chefe rebelde como sendo o número dois do grupo islamista que mantém o Cáucaso Norte em permanente ebulição desde à vários anos. A operação das forças de segurança decorreu esta manhã na zona montanhosa de Gunib, tendo sido mortos outros quatro rebeldes além de Vagabov – o qual terá sido treinado num campo terrorista no Paquistão e mantinha contacto com vários grupos terroristas internacionais, de acordo com o comité antiterrorismo russo.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte campo mulheres
As abelhas estão a desaparecer do país e ninguém sabe porquê
Comunidade científica internacional continua a estudar o fenómeno e ainda não tem conclusões. Em Arouca, os apicultores estão apreensivos com o abandono inexplicável das colmeias. (...)

As abelhas estão a desaparecer do país e ninguém sabe porquê
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-08-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: Comunidade científica internacional continua a estudar o fenómeno e ainda não tem conclusões. Em Arouca, os apicultores estão apreensivos com o abandono inexplicável das colmeias.
TEXTO: No alto de um monte de Arouca, Alberto Aguiar, apicultor há 20 anos, mostra as 30 colmeias com um ar desolado. "O movimento está fraco, está quase tudo morto, devo ter duas ou três colónias vivas", desabafa. O fato de protecção não chega a ser necessário para dar uma volta pelas colónias. Está tudo calmo. Há quatro anos que as abelhas teimam em desaparecer das suas colmeias sem deixar rasto. Situação que o deixa apreensivo ao ponto de questionar a continuidade na arte. Tem agora pouco mais de 20 colmeias habitadas, chegou a ter 170. "Tem sido uma calamidade, morrem, morrem e ninguém sabe porquê. " Alberto Aguiar mostra o que resta das provas, ou seja, o interior de colmeias com aspecto queimado, colónias que estranhamente deixaram de ter habitantes. "A partir do ano passado, comecei a desistir de povoar as colmeias", revela. Ainda foi ao Alentejo comprar abelhas, mas no último ano garante que 90 por cento das suas colónias morreram. Feitas as contas, a diminuição dos ganhos financeiros ronda a mesma drástica percentagem. "Não vale a pena investir, é perder dinheiro. " Sempre que abre uma colmeia e encontra o inesperado, que agora que se tornou habitual, a vontade de desistir da apicultura aumenta. "As rainhas continuam a pôr ovos, mas o problema é que não têm abelhas suficientes para o aquecimento e para alimentar as larvas. " Alberto Aguiar, com vários prémios nacionais conquistados pela qualidade do seu mel, acompanha o assunto e sabe que a ciência ainda não conseguiu encontrar uma explicação para tão estranho desaparecimento. Chegou a colocar um plástico preto à entrada de várias colmeias para tentar apanhar uma abelha morta para enviar para um laboratório. Sem resultados. "Elas desorientam-se, desaparecem e não voltam às colmeias. . . há alguma coisa que interfere com elas. " A hipótese que os pesticidas usados nas produções intensivas estão a afastar as abelhas não o convence. "Tenho apiários de montanha, longe de culturas onde se usam pesticidas, e também lá as abelhas estão a desaparecer", explica. As radiações dos aparelhos electrónicos são, na sua opinião, um factor que deve ser analisado com mais atenção. "Sempre que atendo o telemóvel, as abelhas rodeiam a minha mão e não me largam. É curioso. " Luís Tomé mostra um lote de mais de 20 colmeias empilhadas a um canto da sua garagem. "Está tudo morto, vai tudo para queimar. Há um mês, trouxe 10 colmeias para casa cheias de traças", conta. Há 20 anos que se dedica à apicultura e, neste momento, tem cerca de 100 colmeias em Arouca. "Todos os anos, morrem abelhas, mas neste momento esta mortandade é anormal. Este ano, não temos quase mel nenhum", lamenta. Não se lembra de nada assim, mas, por enquanto, Luís Tomé não pensa abandonar a apicultura, que partilha com outra actividade profissional. "Alguém tem de investigar e indicar um medicamento. Há cada vez menos abelhas, cada vez menos. . . e isto vai acabar. " Alberto Santos, apicultor de Arouca há 15 anos, perdeu todas as colmeias, 18 no total, e não sabe porquê. O que se passa? "Boa pergunta. As abelhas perdem-se. . . não sei o que acontece. Se fosse uma doença, elas estariam perto das colmeias, mas a questão é que desaparecem sem deixar rasto e sabemos que não morrem à fome", comenta. Há dois anos que os seus apiários vinham a perder habitantes. "Desde o ano passado que esta mortandade tem sido mais acentuada. " Alberto Santos, apicultor por hobby, garante que não vai baixar os braços e tentará repovoar as suas colmeias em Fevereiro do próximo ano. "Não se pode desistir", conclui. Fenómeno globalO desaparecimento das abelhas é um fenómeno global. Nos Estados Unidos a situação é bastante preocupante, pelas repercussões ambientais, humanas e até económicas. Espanha, França e Alemanha também dão conta de uma anormal diminuição de abelhas. Em Portugal, as associações do sector garantem que, por enquanto, não há razões para alarme.
REFERÊNCIAS:
Lobo Antunes assegura que nunca faltaria a encontro por "medo do confronto físico"
António Lobo Antunes garante que só quem não o conhece pode acreditar que tenha faltado a um encontro literário, no sábado, em Tomar, por "medo do confronto físico" com um grupo de militares reformados que tinham ameaçado agredi-lo. "A cobardia não é decerto um dos meus defeitos", explicou ao PÚBLICO o escritor, lembrando que correu "várias vezes risco de vida" durante a guerra colonial. (...)

Lobo Antunes assegura que nunca faltaria a encontro por "medo do confronto físico"
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.06
DATA: 2010-08-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: António Lobo Antunes garante que só quem não o conhece pode acreditar que tenha faltado a um encontro literário, no sábado, em Tomar, por "medo do confronto físico" com um grupo de militares reformados que tinham ameaçado agredi-lo. "A cobardia não é decerto um dos meus defeitos", explicou ao PÚBLICO o escritor, lembrando que correu "várias vezes risco de vida" durante a guerra colonial.
TEXTO: Lobo Antunes está, por isso, "chocado e ao mesmo tempo com vontade de rir" com as "razões de segurança" invocadas em seu nome pela Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo, uma das promotoras da iniciativa, depois de o escritor ter cancelado a sua ida a Tomar. Lobo Antunes contou que estava a caminho daquela cidade quando soube que a Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo tinha feito um "aproveitamento político" da sua visita, ao citá-lo como exemplo de que "os portugueses famosos valorizam as férias cá dentro" e como sendo uma resposta ao apelo do Presidente da República para que os portugueses passem férias no país. Por essa razão, o escritor regressou de imediato a casa, mas o vice-presidente daquela entidade, Manuel Faria, disse que o autor tinha alegado "razões de segurança", já que um grupo de militares reformados tinha prometido agredi-lo pelas suas afirmações sobre a guerra colonial. António Lobo Antunes admite que o tema da guerra é sempre "quente e sensível" e, por isso, percebe algumas das reacções às declarações que fez durante uma entrevista publicada no livro Uma Longa Conversa com António Lobo Antunes, do jornalista João Céu e Silva, publicado em 2009. Apesar disso, "reitera a responsabilidade" do que disse e sublinha: "É muito perigoso escrever porque nem sempre se faz uma leitura mais profunda do que é dito e há coisas que estão mal interpretadas. Não se pode confundir a linguagem simbólica com a literal. " Lobo Antunes faz também questão de expressar o seu "respeito" pelos militares - "o meu avô, que era o meu maior orgulho, foi militar até à ponta das unhas" -, mas esclareceu que "não faltaria a nada por cobardia". "Nunca tive medo do confronto físico e não é agora que vou ter. "Num dos parágrafos mais polémicos do livro, Lobo Antunes afirma: "Eu estava numa zona onde havia muitos combates e para poder mudar para uma região mais calma tinha de acumular pontos. Uma arma apreendida ao inimigo valia pontos, um prisioneiro ou um inimigo morto outros tantos pontos. E para podermos mudar, fazíamos de tudo, matar crianças, mulheres, homens. Tudo contava e, como quando estavam mortos valiam mais pontos, então não fazíamos prisioneiros. "O parágrafo tem valido várias acusações em blogues na Internet e, em Julho, chegou uma queixa-crime ao chefe do Estado-Maior do Exército onde se alega que Lobo Antunes descreve "um chorrilho de infames mentiras", segundo a edição de sábado do Expresso. O Estado-Maior do Exército respondeu que se trata de uma "obra de ficção". Entre os militares estará o coronel Morais da Silva, ex-chefe do Estado Maior da Força Aérea. O escritor diz "concordar" com a resposta do Estado-Maior à queixa e defende que "quanto mais simbólica é a linguagem mais verdadeira se torna". E assevera que o tema acarreta "reacções emocionais fortes", até porque "a guerra colonial foi profundamente injusta". "Pode esquecer-se a guerra mas ela não nos esquece. Deu cabo da nossa juventude e há-de dar cabo da nossa velhice. A negação de nada serve e a guerra continua a ser uma experiência muito dolorosa para mim. Quando venho de um almoço com os meus camaradas essa noite é muito difícil. Todos nós morremos um bocadinho na guerra. "
REFERÊNCIAS:
Ex-polícia armado com espingarda mantém 16 reféns num autocarro em Manila
Um antigo agente da polícia filipina mantém há várias horas 16 pessoas reféns num autocarro em Manila, armado com uma espingarda automática e pistolas e ameaçando fazer uma “coisa em grande” depois das 15h00 locais (08h00 em Portugal). (...)

Ex-polícia armado com espingarda mantém 16 reféns num autocarro em Manila
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-08-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um antigo agente da polícia filipina mantém há várias horas 16 pessoas reféns num autocarro em Manila, armado com uma espingarda automática e pistolas e ameaçando fazer uma “coisa em grande” depois das 15h00 locais (08h00 em Portugal).
TEXTO: O prazo indicado já passou entretanto sem que tenha sido registado qualquer incidente nem um desfecho da crise, afastando as expectativas da polícia de que os reféns ainda mantidos sob sequestro fossem todos libertados. A polícia filipina confirmou que um nono refém foi libertado na última hora, um fotógrafo filipino, ao fim de mais de oito horas de negociações com o sequestrador. Antes, o atacante – que a polícia identificou como sendo Rolando Mendoza – tinha libertado oito das 25 pessoas inicialmente apanhadas no autocarro, quase todas turistas oriundos de Hong Kong. Os reféns anteriormente libertados foram dois homens, três mulheres e três crianças. O irmão de Rolando Mendoza, Gergorio, oficial da polícia de Manila, instou o atacante a protelar o prazo por mais meia hora, de acordo com os jornalistas no local. Em declarações a um canal de televisão, Gregório explicou que o irmão estava zangado com a forma como “foi tratado e despedido” da polícia. “O problema dele é que foi injustamente afastado. Não houve um processo como deve ser, nem audições, nem queixas”, precisou. Antigo inspector da polícia, Rolando Mendoza foi despedido em 2008, alegadamente envolvido em roubos, extorsão e negócios de drogas. O vice-presidente da câmara de Manila, Isko Moreno, afirmou entretanto ter na sua posse uma carta do gabinete de mediação - agência governamental de último recurso para resolução de conflitos envolvendo funcionários públicos - que pode conduzir ao fim desta crise de reféns. A polícia, avançando que o sequestrador tem “cooperado”, indicou que o uso da força para libertar os reféns seria o último recurso, prosseguindo os esforços de negociação. Num papel afixado na porta do autocarro, o sequestrador escrevera “um grande erro para corrigir uma grande má decisão” e noutra o aviso “uma coisa em grande vai começar depois das 15h00”. O autocarro encontra-se parado numa enorme avenida do Parque Luneta, no centro da capital Filipina, tendo sido cortado o trânsito e estabelecido um perímetro de segurança para manter afastada a multidão. A pedido do sequestrador foram entregues alimentos para os reféns e combustível para manter o ar condicionado do autocarro em funcionamento. A polícia instalou uma linha telefónica para comunicar com Rolando Mendoza. Notícia actualizada às 11h00
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens mulheres alimentos
A25: dois corpos carbonizados estão por identificar
Meios de socorro demoraram 15 minutos a chegar ao local do primeiro acidente. Envolvidos saúdam a rapidez e coordenação entre bombeiros, GNR e INEM. (...)

A25: dois corpos carbonizados estão por identificar
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-08-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: Meios de socorro demoraram 15 minutos a chegar ao local do primeiro acidente. Envolvidos saúdam a rapidez e coordenação entre bombeiros, GNR e INEM.
TEXTO: Duas vítimas que morreram carbonizadas nos acidentes de anteontem na A25, junto ao nó de Talhadas, em Sever do Vouga, continuam por identificar. Devido ao estado dos corpos, só as autópsias realizadas ontem em Aveiro permitiram perceber que se tratava de duas mulheres, o que contraria a informação inicial, que apontava para um homem e uma criança. O presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal, Duarte Nuno Vieira, explicou ao PÚBLICO que foram feitas as autópsias das cinco vítimas mortais dos dois choques em cadeia e que duas delas continuam por identificar. Estas duas vítimas circulavam num carro a gás, onde seguia ainda outra mulher, um dos feridos graves dos acidentes que está agora no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, com 25 por cento do corpo queimado. A mulher, na casa dos 30 anos, está ventilada e sem documentação, o que dificultou o trabalho da GNR, que está a tentar identificar as vítimas. "Já foi recolhido material biológico, para determinar o perfil de ADN das vítimas, que depois poderá ser comparado com o perfil dos familiares", adiantou Vieira. Ontem, erradamente foram contabilizados seis mortos devido a uma informação de que um ferido teria falecido no Hospital de Aveiro. Na realidade o doente foi transferido para Coimbra. Além das duas vítimas que estão por identificar, morreu uma jovem de 21 anos, uma criança e uma mulher na casa dos 70 anos. O primeiro acidente, no sentido Aveiro-Viseu, ocorreu por volta das 16h00 e envolveu 30 viaturas ligeiras e duas pesadas. Deu origem a três mortos, 11 feridos graves e 46 ligeiros. Uns minutos depois e, 600 metros à frente, o nevoeiro voltou a trair os automobilistas. Neste segundo acidente, já no sentido Viseu-Aveiro, estiveram envolvidas 19 viaturas ligeiras, dois pesados e um motociclista. Morreram duas pessoas, uma das quais a jovem de 21 anos que foi atropelada quando abandonava a sua viatura, e uma criança. Outras 13 pessoas ficaram gravemente feridas. Acidentes sem ligaçãoTudo indica que os dois acidentes não tiveram relação. Os bombeiros de Sever do Vouga foram chamados para um acidente em cadeia na A25, no sentido Aveiro-Viseu. Fernando Lourenço, adjunto de comando, foi o primeiro elemento do comando a chegar ao local, cerca de 15 minutos depois do alerta. "Quando chegámos, não sabíamos do outro acidente. O nevoeiro era muito denso, não se via nada", relatou ao PÚBLICO. Foi apenas quando os meios que tinham sido activados a partir de Viseu demoravam a chegar ao local que Fernando Lourenço foi informado do segundo acidente. Da mesma maneira que o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Aveiro, que coordenou as operações. Apesar da complexidade do cenário, os intervenientes aplaudem a rapidez e a coordenação dos meios. "Os primeiros bombeiros chegaram em 15 minutos e passados 35 minutos tínhamos no terreno quase todo o dispositivo, ou seja, cerca de 200 pessoas entre bombeiros, GNR e INEM", resume o comandante distrital, António Machado. O segredo? "O teatro de operações estava bem organizado, foi montado um posto de comando conjunto, as comunicações funcionaram bem e a retaguarda no CDOS foi eficaz", diz. O major Couto, da GNR de Aveiro, também realça a rapidez dos meios. Quanto ao local, diz que ao longo deste quilómetro da A25 o ano passado se registaram três acidentes, todos apenas com danos materiais. A Ascendi, concessionária da via, considera que a sinalização é "adequada" e não vê necessidade de tomar medidas.
REFERÊNCIAS:
Entidades GNR
Oito dos feridos dos acidentes na A25 continuam internados
Oito dos feridos que resultaram dos dois choques em cadeia ocorridos na A25 na última segunda-feira continuam internados em vários hospitais do país. Algumas das vítimas deverão ter alta hospitalar ainda hoje. (...)

Oito dos feridos dos acidentes na A25 continuam internados
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-08-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: Oito dos feridos que resultaram dos dois choques em cadeia ocorridos na A25 na última segunda-feira continuam internados em vários hospitais do país. Algumas das vítimas deverão ter alta hospitalar ainda hoje.
TEXTO: Num balanço feito esta manhã, os HUC confirmam que continuam ali internadas quatro pessoas: um homem na Medicina Intensiva, com “prognóstico reservado”; duas doentes no Serviço de Neurocirurgia; e uma mulher no Serviço de Ortopedia, que deverá ter “alta ainda hoje”. Uma das mulheres internadas na Neurocirurgia “está a evoluir favoravelmente”, a outra foi operada ontem a uma “fixação da coluna cervical e encontra-se em recuperação”. No Hospital Pediátrico de Coimbra mantém-se nos cuidados intensivos uma criança, de cinco anos, mas a “recuperar bem”, de acordo com fonte da unidade. A criança deu entrada no hospital com “traumatismo facial e uma fractura de membro, não apresentava traumatismo craniano ou outras lesões graves”. Em Viseu, no Hospital de São Teotónio, permanecem internados dois doentes. Luís Viegas, do gabinete de Relações Públicas do hospital, disse à Lusa que ambos “estão internados no serviço de Cirurgia, em observação”. “A senhora deverá ter alta ao longo do dia de hoje e o senhor irá aguardar mais um ou dois dias, por precaução”, referiu, dizendo apenas que têm “lesões diversas”. No Hospital de Santa Maria, em Lisboa, continua uma mulher, com cerca de 30 anos, que tem 25 por cento do corpo queimado. “A senhora está estável, não há alteração do estado de saúde, o que é positivo”, afirmou fonte oficial do Ministério da Saúde à Lusa. A mulher, cuja identidade era ontem ainda desconhecida, já foi entretanto identificada. Dos acidentes ocorridos na A25 resultaram 72 feridos e cinco mortos. O número de vítimas mortais foi revisto em baixa depois do Instituto Nacional de Medicina Legal ter indicado ontem que recebeu apenas cinco corpos e não seis como avançado até então.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave mulher homem criança mulheres corpo
Uma carta por dia para salvar Sakineh
"Uma mulher simples" - como é descrita pelo advogado -, Sakineh era até há pouco tempo uma mulher desconhecida. Viúva de 43 anos, mãe de dois filhos, esquecida na prisão de Tabriz. É nesta cadeia do Oeste do Irão que espera, há quase cinco anos, uma decisão definitiva depois de ter sido levada a tribunal, em 2006 (...)

Uma carta por dia para salvar Sakineh
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-08-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: "Uma mulher simples" - como é descrita pelo advogado -, Sakineh era até há pouco tempo uma mulher desconhecida. Viúva de 43 anos, mãe de dois filhos, esquecida na prisão de Tabriz. É nesta cadeia do Oeste do Irão que espera, há quase cinco anos, uma decisão definitiva depois de ter sido levada a tribunal, em 2006
TEXTO: Três dos cinco juízes no caso condenaram-na por ter tido uma relação amorosa com dois homens já depois da morte do marido. Numa primeira sentença, foi condenada a 99 chicoteadas infligidas à frente de um dos filhos. Numa segunda, há uns meses, foi acusada de ter traído o marido, quando ele ainda era vivo. Nova condenação: morte por apedrejamento. O julgamento, à porta fechada, não foi justo, denunciou o advogado Mohammad Mostafaei, que a defendeu até ser obrigado a sair do Irão para garantir a segurança da sua família. Mostafaei atravessou a pé a fronteira do Irão com a Turquia. De lá, pediu asilo à Noruega, onde está agora e de onde falou ao jornal francês Libération. No julgamento, explica Mostafaei, não houve testemunhas e Sakineh não teve aconselhamento legal. As confissões foram arrancadas sob tortura, acusa. Malek Ajdar Sharifi, um alto responsável judicial no Noroeste do Irão, onde foi pronunciada a sentença, disse que a pena não era apenas por adultério, mas por vários crimes "muito sérios", lembra a revista Time. O caso chegou aos jornais em todo o mundo no início de Julho. E a justiça iraniana anunciou a suspensão da pena por apedrejamento. Mas não a condenação à morte. A recente aparição na televisão estatal iraniana de Sakineh (ou de uma mulher coberta por um niqab, só com um olho e o nariz a descoberto, fazendo-se passar pela condenada), a ler uma confissão dos crimes de que foi acusada, reforçou a convicção dos activistas de que a pena de morte - mesmo sem ser por apedrejamento - estará a ser preparada. As várias campanhas em defesa de Sakineh entretanto lançadas não perderam fôlego: Canadá, Grã-Bretanha (na primeira página do jornal The Times de Londres), Estados Unidos, e Brasil, onde o Presidente, Lula da Silva, ofereceu asilo a Sakineh e lançou um apelo directo ao Presidente Ahmadinejad. E o apelo global de intelectuais cuja lista de signatários tem vindo a crescer de dia para dia: Bob Geldof, Ayaan Hirsi Ali, Milan Kundera, Jorge Semprún, Wole Soyinka, Simone Veil, Juliette Binoche, entre outros. . . E agora França, com Uma carta por dia dirigida a Sakineh, escrita por figuras públicas, a partir desta semana, numa iniciativa do filósofo francês Bernard Henri-Lévy. As cartas são publicadas na sua revista La Règle du Jeu, na Elle e o jornal Libération. O próprio Presidente francês, Nicolas Sarkozy, já garantiu a Bernard Henri-Lévy, segundo a AFP, que se vai ocupar do caso, como se de "um assunto pessoal" se tratasse. Ontem, na sua "carta por dia" escreveu Carla Bruni-Sarkozy: "Em França, as crianças aprendem na escola que a clemência é a principal virtude dos governantes. Do fundo da sua cela, saiba que o meu marido [Nicolas Sarkozy] não desistirá de defender a sua causa e que a França não a abandonará. " Um símboloPara o advogado Mostafaei, "ela é um símbolo" para milhares de mulheres. Um símbolo cuja única fotografia conhecida e divulgada pela Amnistia Internacional em Julho passado circula pelo mundo. Nesta imagem não datada, Sakineh aparece de olhos grandes negros, numa face a descoberto sob um véu preto, quase esboçando um sorriso. Sakineh tornou-se num ícone de uma causa, com uma voz que ecoa outras mil. "[Acusaram-me], porque sou mulher, porque pensam que podem fazer tudo às mulheres neste país. Porque, para eles [os responsáveis], adultério é pior do que homicídio. Estou num país onde as mulheres não têm o direito de se divorciarem dos seus maridos e estão privadas dos direitos mais básicos", escreveu através de um intermediário anónimo no jornal britânico The Guardian.
REFERÊNCIAS:
México: encontrada uma vala comum com 72 corpos
O Exército mexicano anunciou ter descoberto 72 corpos num rancho do estado de Tamaulipas, no Norte do país. (...)

México: encontrada uma vala comum com 72 corpos
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-08-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Exército mexicano anunciou ter descoberto 72 corpos num rancho do estado de Tamaulipas, no Norte do país.
TEXTO: Os cadáveres foram descobertos depois de um tiroteio com indivíduos suspeitos de pertencerem a um cartel de narcotraficantes, tendo sido mortos na ocasião três desses elementos e ficado ferido um fuzileiro, disseram os militares. Encontrados nas proximidades da localidade de San Fernando, os corpos pertenceriam a 58 homens e 14 mulheres. Mais de 28 mil pessoas já morreram durante os últimos quatro anos, em violência verificada no México e relacionada com o narcotráfico. Este tiroteio hoje anunciado nas proximidades de San Fernando, no estado de Tamaulipas, aconteceu depois de um homem ferido se ter apresentado num posto militar a dizer que fora atacado por narcotraficantes, noticiou a comunicação social mexicana. As tropas encaminharam-se para o rancho e lançaram mesmo um assalto aéreo, tendo detido um suspeito ainda menor. Surgiram então os cadáveres, durante uma rusga ao local, e da qual resultou também a descoberta de um esconderijo de armas, de munições e de uniformes. Parece tratar-se de uma das maiores valas comuns até agora encontradas no país e relacionadas com a violência que sempre acompanha este tipo de tráfico. Mas não se soube de imediato há quanto tempo é que os corpos ali estariam. Tamaulipas é um dos estados mexicanos mais afectados pela violência, sendo cenário de profundas rixas entre os cartéis Zeta e Golfo.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens violência homem social mulheres assalto
Cancro: Certos sintomas devem ser valorizados na despistagem da doença
O presidente do Colégio de Oncologia da Ordem dos Médicos, Jorge Espírito Santo, considera que há sintomas que devem ser valorizados na despistagem de um cancro e levar uma pessoa ao médico. (...)

Cancro: Certos sintomas devem ser valorizados na despistagem da doença
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.214
DATA: 2010-08-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: O presidente do Colégio de Oncologia da Ordem dos Médicos, Jorge Espírito Santo, considera que há sintomas que devem ser valorizados na despistagem de um cancro e levar uma pessoa ao médico.
TEXTO: Ontem, a revista britânica British Journal of General Practice publicou um estudo que identifica os oito sintomas mais frequentemente associados ao cancro: sangue na urina e no recto, anemia, nódulos nas mamas, tosse acompanhada de sangue, dificuldade em engolir, sangue vaginal após a menopausa e resultados anómalos nos exames da próstata. Segundo a investigação, em certos grupos etários estes sintomas ajudam a prever, de forma certeira, a presença de um tumor, pelo que o paciente deverá ser encaminhado para um especialista. Num comentário à agência Lusa, o presidente do Colégio de Oncologia da Ordem dos Médicos, Jorge Espírito Santo, disse que se trata de “sinais de alerta” que os clínicos “valorizam muito”, sem que isso signifique que, na presença deles, uma pessoa tenha necessariamente cancro. “A leitura desses sintomas não pode ser directa porque nem todos os doentes que têm hemorragias pelo recto têm um cancro no intestino, nem todos os doentes com perda de sangue na expectoração têm que ter cancro do pulmão, nem todos os doentes que têm uma perda de sangue vaginal têm tumores no colo do útero”, exemplificou. “São sinais de alerta que valorizamos muito”, insistiu, acrescentando que “as pessoas que têm esses sintomas devem ir rapidamente ao médico avaliá-los”. Jorge Espírito Santo ressalvou que, no caso do cancro da próstata, é rastreado especificamente através de uma análise ao sangue em que se avalia o marcador Antígeno Prostático Específico (substância produzida pela próstata). Os cientistas britânicos procuravam sintomas que indicassem a presença de um cancro em pelo menos um em cada 20 casos. Para elaborarem a lista dos oito sintomas, os investigadores cruzaram os dados de 25 estudos anteriores que lhes permitiram concluir que em caso de pessoas menores de 55 anos apenas dois deles - resultados anómalos de exames da próstata e nódulos mamários - indicavam um risco de cinco por cento de cancro. Depois dos 55 anos, ainda que só relativamente aos homens, a dificuldade em engolir seria significativa para um cancro no esófago, enquanto a presença de sangue na urina se torna num sintoma especial de preocupação entre homens e mulheres a partir dos 60 anos.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens estudo mulheres